2 livros infantis homenageiam Frida Kahlo

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Viva Frida

A intrigante artista mexicana, “Frida Kahlo” foi homenageada em diversas obras pela riqueza do seu trabalho. Agora, são as crianças que poderão ter acesso à sua história. O livro infantil “Viva Frida”apresenta de forma lúdica e delicada como sua vida se encheu de riso, amor e tragédia, e como tudo isso influenciou o que ela pintou em suas telas.

Escrito e ilustrado por Yuyi Morales e com os cliques do fotógrafo Tim O’Meara, o livro retrata as adversidades que Frida enfrentou em toda sua jornada criativa e as superou tornando-se uma das mulheres e artistas mais notáveis ​​da humanidade.

Veja aqui como foi o processo de produção do livro.
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Coleção “Antiprincesas” 

“Conhecemos muitas histórias de grandes homens, mas não tanto de grandes mulheres. Sim, conhecemos algumas princesas, mas elas estão longe de nossa realidade, vivendo em castelos enormes e frios”. Assim começa a obra dedicada à artista chilena Violeta Parra. Este é o segundo livro da coleção “Antiprincesas” da editora de livros Chirimbote que mostra mulheres latino-americanas como protagonistas. O primeiro livro contou a história de Frida Kahlo.

Ambos escritos por Nadia Fink, o terceiro livro será dedicado a Juana Azurduy, militar que participou das lutas pela independência da América espanhola. A grande inspiração que levou ao nascimento da coleção foi “um conflito latente na educação”, disse a autora ao portal La Capital. “Por um lado, o modelo de princesas Disney, reforçado a cada nova produção cinematográfica e, por outro lado, a chegada de um modelo que eleva e ressalta as figuras de mulheres combatentes, comprometidas com seu entorno” .

“Uma de nossas preocupações foi tentar entender os novos formatos experimentados por meninas e MENINOS de hoje, onde a linguagem não é linear e, sim, distribuída em várias janelas na tela para interagir. Nós valorizamos as novas gerações e não renegamos suas mudanças e desenvolvimento”.

Por enquanto, esta coleção só pode ser comprada na Argentina.

A versão ditital em inglês de “Viva Frida” pode ser encontrada na Livraria Cultura.

Gosta de Frida? Leia sua Biografia.

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Fonte indicada: Catraquinha

5 mentiras que o mantém preso em sua zona de conforto

5 mentiras que o mantém preso em sua zona de conforto

Um rei foi presenteado com dois jovens falcões. Imediatamente, contratou um mestre em falcões para treiná-los. Depois de vários meses, o instrutor disse ao rei que um dos falcões foi bem educado, mas não sabia o que estava acontecendo com o outro.

Desde que ele tinha chegado ao palácio, ele não havia se mudado de galho. Ainda tinha que levar a comida diariamente a ele.

O rei chamou diversos curandeiros, especialistas em aves, mas nenhum pode fazer o pássaro voar. Desesperado, ele emitiu um decreto proclamando uma recompensa para aqueles que fizessem o falcão voar.

Na manhã seguinte, o rei viu o pássaro voando em seus jardins.

– Traga o autor deste milagre! Ordenou o rei.

Apareceu diante dele um simples camponês. O rei perguntou:

– Como você conseguiu fazer o falcão voar? Você é um mago?

– Não foi muito difícil meu rei – disse sorrindo o homem. – Eu só cortei o galho que ele estava. Naquela ocasião, o pássaro foi deixado sem nenhuma outra alternativa senão levantar voo.

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Esta fábula nos ensina que às vezes é necessário permanecer em uma zona de conforto para recarregar, mas se permanecermos lá por um longo tempo, nunca saberemos o quão longe poderíamos chegar.

Portanto, precisamos expandir cada vez mais nossa zona de conforto. Nós só crescemos fora dela.

Quer gostemos ou não, a capacidade de deixar conscientemente nossa zona de conforto e nos atrevermos a descobrir novos horizontes e realizar nossos sonhos é o que nos torna diferentes dos outros; é o que nos permite ter novas experiências que enriquecem e dão sentido a nossas vidas.

Infelizmente, a maioria das pessoas preferem ficar em sua zona de conforto, o espaço em que elas se sentem mais ou menos confortáveis e seguras.

Para entender a zona de conforto, pode imaginar dois círculos concêntricos, um pequeno dentro de um maior.

O pequeno círculo representa todas as coisas a que estamos acostumados. Nossos hábitos e rotinas, que normalmente visitam os locais e pessoas que frequentam, é a nossa zona de conforto.

Zona de Conforto 

À primeira vista, tudo pode parecer grande, mas o fato é que a permanência dentro desse círculo não é uma garantia de felicidade e não garante que no final de sua vida não terá arrependimentos.

Na verdade, ficar na zona de conforto limita você, porque não lhe permite descobrir nada de novo. Assim, você pode morrer um pouco a cada dia. Lembre-se de que a vida começa onde termina sua zona de conforto.

No entanto, há um círculo muito maior, composto de coisas que você não conhece, seus sonhos, novos lugares … É o círculo da aprendizagem, aí que ocorre a expansão.

Para muitas pessoas, dar esse salto assusta demasiadamente, porque elas não sabem o que vão encontrar no outro círculo, de modo que colocam em prática um mecanismo de auto sabotagem, para permanecerem onde estão e não serem forçadas a sair.

As mentiras que contamos a nós mesmos para não sair da zona de conforto:

  1. “Eu não tenho por que fazer”

É verdade, ninguém pode empurrá-lo para fora de sua zona de conforto e você não é obrigado a sair, mas se você ficar dentro da caixinha, não irá crescer.

Lembre-se que não crescemos simplesmente pelo passar dos anos, mas pelos desafios que enfrentamos.

Quando você pensa em um projeto que representa um grande desafio e de repente sua voz interior lhe diz que você não tem porque fazer, em realidade o que você está expressando é uma resistência à mudança, porque uma parte de você deseja ficar dentro dos limites do conhecido.

No entanto, se você pensar que não há nenhuma razão para realizar algo novo, lembre-se que simplesmente o fato de crescer e descobrir, são razões mais que suficientes.

  1. “Não é o momento certo”

Condições perfeitas para empreender algo raramente ocorrem, mas perseguir um sonho significa lutar contra o vento e a maré, criando condições ao longo do caminho.

Quando você diz a si mesmo que não é o momento certo, você está ativando o medo; provavelmente um intenso medo do fracasso inoculado em você desde a infância.

Claro, não se trata de lançar-se a uma aventura sem avaliar os prós e contras, mas se nós realmente quisermos alçar voo devemos ser conscientes que não podemos ficar parados, precisamos ir em pequenos passos.

E quando percebemos, já estamos caminhando melhor.

  1. “Vou começar quando …”

Esta é uma das desculpas mais comuns para ficarmos seguros em nossa zona de conforto. Na prática, é o engano perfeito, porque não estamos desistindo do sonho ou do projeto que temos em mente, mas apenas colocando-o de lado até que determinada situação ocorra.

O problema é que essa desculpa leva diretamente à procrastinação. Por isso é provável que quando a condição da demanda for atendida, criaremos outra, e mais outras.

Desta forma, mantemos a esperança viva, mas ao mesmo tempo, temos que trabalhar duro para tornar esse sonho uma realidade.

  1. “Não é para mim”

Basicamente, por trás dessa frase há a ideia de que nós não somos suficientemente bons ou capazes. Esta é a desculpa perfeita para inseguros e pessoas com baixa autoestima.

Também é uma desculpa usada por pessoas que têm medo do mundo e se fecham para novas experiências. Em qualquer caso, você não pode saber se gosta de algo ou não, até prová-lo.

Na verdade, é provável que em mais de uma ocasião tenha pensado que algo não foi feito para você, mas depois de provar, você amou e ficou empolgado com a nova situação.

Portanto, não se feche para novas experiências nem se limite como uma pessoa. É a pior coisa que poderia fazer.

  1. “Eu não sei como fazer”

As coisas novas podem assustar, então uma das desculpas que inventamos para ficarmos em nossa zona de conforto é dizer-nos que não sabemos como enfrentar o desafio.

Podemos pensar que não temos habilidades ou que nunca podemos desenvolver. No entanto, lembre-se que quando você tem um “quê”, os “como” vêm sozinhos.

É verdade, para realizar determinados projetos a preparação é necessária, mas isso não significa que você não pode fazê-lo, significa apenas que levará mais tempo ou precisa de alguém para ajudá-lo.

Nenhuma habilidade vem do nada, todos têm na sua base muita paixão e esforço para o que realiza, é assim com todos que atingiram esses patamares.

No fechamento, tenha sempre em mente o que Nelson Mandela disse: “Impossível é tudo aquilo que não se tenta”. Ou como disse Michael Jordan: “Você erra 100% das bolas que não arremessa.”


Fonte indicada: Yogui.co

Revisado por Renata Moretto Christofoli

“Se cuida!” “Fica bem” e a arte de não se envolver

“Se cuida!” “Fica bem” e a arte de não se envolver

A nossa obstinada busca pela “paz interior” nos garantirá a refinada capacidade de nos blindarmos dos perigos do mundo e do maior perigo de todos: sermos incluídos na dor do outro. Sairmos da confortável situação de “espectador” para a arriscada tarefa de “personagem” é algo que nos assusta demais. Esse esforço de preservação pode nos render uma ilusória sensação de estarmos protegidos das tragédias alheias. Mas, nos cobrará um alto tributo: seremos ilhas humanas cercadas de indiferença por todos os lados. A indiferença é uma atitude deliberada e cruel, travestida de distanciamento involuntário. O fato de não sermos nós os causadores do sofrimento, não nos absolve; não nos concede o benefício da cegueira emocional. Observar o sofrimento alheio seja ele confesso ou não, e nem ao menos nos dispormos a encontrar uma singela forma de minimizá-lo, nos iguala àquele que o causou. Ou não?!

A mínima disposição de sairmos do modo automático, talvez nos ajude a ter olhos capazes de enxergar além do que é óbvio ou visível. Desde o momento em que saímos de nossas camas (e nesse caso é importante, mas não indispesnável, que tenhamos uma, com um teto confortável sobre ela mais as garantias mínimas de sobrevivência!), até o momento em que retornamos a ela no final do dia, fazemos inúmeras intersecções com outras pessoas, conhecidas ou não. No entanto, o fato é que somos especialistas em transformar o que seria uma intersecção num tangenciamento. Tomamos tanto cuidado para não nos esbarrarmos que ficamos assim: linhas que se tocam, mas não se cruzam. Somos seres isolados, encapsulados, encaixotados.

Imaginemos, então, que a partir da próxima manhã tomássemos a arriscadíssima decisão de sairmos da tangente. Abriremos os olhos ao raiar do dia e sairemos de nossas confortáveis camas com a legítima intenção de mantê-los abertos, não apenas para ver, mas para olhar e, sobretudo, enxergar o nosso entorno. Quem sabe com essa corajosa decisão não acabemos por abrir também os nossos ouvidos e, até, quem sabe as nossas mentes e corações. Assim, transformados em seres capazes de perceber o outro, abriremos mão da nossa redoma de ignorância emocional e uma nova categoria de relação humana se apresentará diante de nossos maravilhados e incrédulos olhos. Imagine sermos capazes de enxergar um possível olhar preocupado da pessoa que nos serve o café na padaria; ouvir e ser tocado por um eventual suspiro de um colega que trabalha ao nosso lado (como é mesmo o nome dele?); perceber e se importar com a postura acanhada daquela outra pessoa que divide o espaço conosco no curso de inglês. Imagine sermos ousados a ponto de nos importarmos com isso, de nos envolvermos com isso, de sairmos da nossa zona de conforto para tocar a zona de desconforto do outro.

As relações humanas nesse nosso maravilhoso mundo moderno são pautadas no individualismo e na perda do conceito de coletividade. Entretanto, existem inúmeros insurgentes grupos de pessoas que nadam contra essa corrente e fazem parte de uma estranha categoria que arranja tempo, disposição e desejo para importar-se com questões que não afetam diretamente suas vidas.

Fundada por Wellington Nogueira em 1991, a ONG Doutores da Alegria, foi inspirada no trabalho do Clown Care Unit, criada por Michael Christensen, diretor do Big Apple Circus de Nova York. Wellington integrou a trupe de palhaços em 1988, satirizando as rotinas médicas e hospitalares mais conhecidas. Ao retornar ao Brasil, decidiu implantar um programa semelhante. Vinte e quatro anos depois, a ONG já realizou mais de um milhão de visitas a crianças hospitalizadas, seus acompanhantes e profissionais de saúde. A base do trabalho é o resgate do lado saudável da vida e todos os seus projetos se utilizam da arte para potencializar as relações. O trabalho da ONG, gratuito para os hospitais, é mantido por recursos financeiros obtidos através de patrocínio, doações de empresas e pessoas e por meio de atividades que geram recursos, como palestras e parcerias com empresas.

Em 1997 um grupo de jovens começou a trabalhar pelo sonho de superar a situação de pobreza em que viviam milhões de pessoas. O sentido de urgência em assentamentos precários os mobilizou massivamente a construir moradias de emergência em conjunto com as famílias que viviam em condições inaceitáveis e a focar sua energia em busca de soluções concretas para os problemas que as comunidades enfrentavam a cada dia. Esta iniciativa se converteu em um desafio institucional que hoje é compartilhado em todo o continente. Desde o início no Chile, seguido por El Salvador e Peru, TETO empreendeu uma expansão e após 18 anos mantém operação em 19 países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. TETO é uma organização presente na América Latina e Caribe, que busca superar a situação de pobreza em que vivem milhões de pessoas nas comunidades precárias, através da ação conjunta de seus moradores e jovens voluntários. TETO tem a convicção de que a pobreza pode ser superada definitivamente se a sociedade em conjunto reconhecer que este é um problema prioritário e trabalhar ativamente para resolvê-lo.

O trabalho voluntário é uma forma de assumirmos o nosso papel de ser individual que integra e interage com a sociedade; é oferecermos o nosso empenho e trabalho para revertermos situações de injustiça social, emocional e moral. Quando nos dispomos a abraçar uma causa que não tem nada relacionado diretamente com nossas questões pessoais, damos inúmeros passos à frente na trajetória da nossa efêmera vida. No entanto, não é indispensável estarmos engajados em grupos ou coletividades unidas por este ou aquele ideal. Se estivermos, melhor! Mas, se formos capazes de fazer algo muito mais simples e alcançável para todos, já estaremos no início do caminho; é um excelente primeiro passo. Diante da dor, da insegurança, da fragilidade de qualquer pessoa, próxima ou nem tanto, NUNCA diga “Se cuida!” ou “Fica bem!”. Essas pequenas expressões, tão corriqueiras, ditas automaticamente porque são socialmente aceitas, revelam uma triste superficialidade. E o cultivo dessa postura tão ausente e superficial pode nos custar muito caro. Pode tornar-nos seres irreversivelmente insensíveis; incapazes de nos conectar com o outro. Em um médio espaço de tempo, cegos ao que não nos atinge diretamente; e, logo mais, cegos de nós mesmos.

Ana Macarini

Impressionantes e polêmicas fotos descrevem a raça humana

Impressionantes e polêmicas fotos descrevem a raça humana

Amor, irmandade, guerra, solidariedade, cultura, religião, sofrimento, tradições…

Nem sempre os olhares dirão o mesmo que os atos.

O nosso “agir corretamente” pode não ser o que é entendido em outros cantos do mundo e, acima de tudo, em tempos de guerra, nunca nos esqueçamos que a sobrevivência pode falar mais alto.

Estas e muitas outras caraterísticas próprias da raça humana estão genialmente descritas nas fotografias que vocês vão ver a seguir. (imagens fortes)

 “Estou cansado de velhos sonhando com guerras para nós, jovens morrermos nelas.”

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Imagem: Reuters / Stringer — Fonte : reddif

Menino resgata irmã dos escombros da casa – Síria

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Imagem por Hosam Katan / Reuters. –  Fonte : nbcnews

Toshimana, aprendiz de Geisha em Kyoto

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Fonte:  Seiya Bowen/National Geographic Traveler Photo Contest

Menina Yezidi carregando armas para proteger a família dos ISIS (Estado Islâmico do Iraque e do Levante)

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Imagem por Zmnako Ismael  – Fonte : metrography

Sikh Nihang – Índia

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Image por Mark Hartman –  Fonte: potd

Menina que sobreviveu 11 dias nos bosques da Sibéria

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Imagem pela República Sakha Serviço de Resgate, por Europics –  Fonte: Siberiantimes

Mãe e filha de 3 anos, atacadas com ácido pelo marido/pai

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Pelo fotojornalista iraniano Ebrahim Noroozi. Vencedor do “Observed Portraits – 1st prize stories” do Concurso World Press Photo 2013.  Fonte : worldpresssphoto

 

Meninos albinos e cegos. West Bengal, Índia.

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Brent Stirton / Getty Images – Fonte: nbcnews

Refeição de uma família siberiana

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Imagem por Magdalena Skopek  – Fonte: projekt

Menino da tribo nômade Suri da Etiópia com pinturas e acessórios  tradicionais

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Fotografe por Sergio Carbajo Rodriguez (La Garriga, Espanha) – Fonte: smithsonianmag

Vivian Boyack, à esquerda, e Alice ‘Nonie’ Dubes – Casal de idosas de 91 anos finalmente consegue casar no estado de Iowa, Estados Unidos. Estão juntas a 72 anos.

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Fotografia: Thomas Geyer / Thomas Geyer / ZUMA Imprensa / Corbis – Fonte: theguardian

Menina palestina com rifle Kalashnikov e militantes Islâmicos Jihad em Gaza

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Foto por Wissam Nassar / The New York Times – Fonte: amazinggworld

Rosto de um trabalhador de mina de carvão – China

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Imagem por Reuters / Stringer – Fonte: theatlantic

 

Olhos – Imagem tomada na estação de tratamento de tuberculose em Islamabad, Paquistão

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Imagem por Hamad Darwish – Fonte : darwishh

Rebelde da Síria de 7 anos de idade

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Fotógrafo: REX / Sebastiano Tomada / Sipa EUA – Fonte: rexfeatures

Camponesa em vilarejo do Vietnã

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Por Geoff Gillstrom –  Fonte: thewaxmuseum

Menina de 18 anos – Parte da Força de Defesa Israelense

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Foto: Asher Svidensky

Chá da tarde na Península Yamal

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Imagem por Sergey Anisimov – Fonte: eng.anisimov

Menina malagasy caminha entre as árvores Baobab

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Imagem por Ken Thorne  –  Fonte: nationalgeografic

Menina da Etiópia da tribo Hamer

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Imagem por Marcello Scotti  – Fonte: marceloscotti

Monge com o irmão

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Imagem por Roger Stonehouse. – Fonte: stonehouse

Filho de camponês extremamente pobre consegue se formar na Universidade – Tailândia

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Fotógrafa desconhecido –  Fonte: viralnova, dek

Menina da seita Yazidi descansando na fronteira Iraque-Siria na provincia Fishkhabour, Dohuk

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Crédito: Youssef Boudlal / Reuters –  Fonte: cbsnews

Mãe e filha – olhos idênticos

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Postado por Angry Businessman no Reddit –  Fonte: reddit

Mulher descansando no festival Burning Man – EUA

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Fonte: Desconhecido

Menino com pai alcoólatra – China

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Fonte : Desconhecido

Menino de 2 anos alimenta à mãe

contioutra.com - Impressionantes e polêmicas fotos descrevem a raça humanaPor A. M. Faruqui – Fonte: latitkumar

Fonte indicada: Yogui.co

 

Dica de livro: Por um fio: Drauzio Varella

Dica de livro: Por um fio: Drauzio Varella

“Um livro intenso, verdadeiro e cheio de afeto. Um relato sincero sobre como lidar com a dor e com a perspectiva da morte.”

“Ele é um apanhado de histórias que o médico vivenciou com pacientes em estado terminal e nos mostra como cada um deles lidou com a morte eminente.”

Nesta obra, Drauzio Varella reflete sobre o impacto da convivência com a dor e com a perspectiva da morte no comportamento de pacientes e de seus familiares. Ao especializar-se em oncologia numa época em que o câncer ainda era chamado de aquela doença, Drauzio passou a ter contato diário com doentes graves. Dos trinta anos de experiência clínica, ele pinçou as histórias mais reveladoras da alma humana diante da doença. Há narrativas tristes, mas também histórias de curas quase impossíveis, graças aos avanços da medicina, ou mesmo de existências que encerram com tranqüilidade. E, ainda, episódios surpreendentes de mudança de vida, como se a visão da morte fosse um divisor de águas que confere novo sentido ao futuro.

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Informações Técnicas
Autor(a) Drauzio Varella
Título Por Um Fio
Autor Drauzio Varella
Editora Cia das Letras Edito
ISBN 8535905340
Páginas 222
Edição 1
Tipo de capa Brochura
Ano 2004
Assunto Livros Em Inglês
Idioma Português
Código de Barras 9788535905342

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Ridículo mesmo é nunca ter escrito uma carta de amor.

Ridículo mesmo é nunca ter escrito uma carta de amor.

Eu queria escrever uma coisa a você. Assim, sem mais, rabiscada no verso de um papel de pão, de uma receita médica, de um folheto publicitário, queria redigir a você uma cartinha leve como a pena e o riso e a borboleta. Breve como a vida e o tempo. Eu queria escrever uma coisa dessas e entregar a você.

Em mãos, deixaria aos seus cuidados um minitratado sobre o céu e as nuvens, o amor e a utopia, a dor e a esperança, a vida e o sonho, as políticas públicas e o serviço de manobristas, nós e os outros.

E você, deitando os olhos sobre as sílabas, rolando a vista nua pelas frases, vestiria uma vontade nova e esqueceria por um instante das pressões de cada dia, as cobranças tantas, o dinheiro pouco, os medos generosos e os ímpetos mesquinhos.

Queria escrever a você um ensaio simples de provas irrefutáveis para a máxima segundo a qual “da vida nada se leva”. E que a leitura lhe fizesse desejar o óbvio: que entre tudo o que haveremos de deixar neste mundo quando a hora nos chegar, prevaleçam as ternuras, os amigos e as lembranças de amor.

Para quando você se sentir miserável e só, queria escrever um poeminha de riso e festa, passá-lo por debaixo da porta e encontrar a sua dor como remédio santo. Um emplastro, elixir, unguento ou coisa que o valha e alivie sua angústia.

Queria, sim. Eu queria tanto escrever a você o termo de posse de uma fazenda centenária onde viveríamos entre os nossos, escrevendo e pintando e trabalhando na terra e cuidando dos bichos. E estaríamos tão misturados ao fluxo do dia que quando algum animal local nos notasse ali murmuraria apenas, em amorosa e profunda prosopopeia: “lá vão aqueles dois”. E ele estaria mais do que certo em sua razão de bicho. Nós vamos mesmo. Nós vamos sempre.

Juro, eu juro que queria escrever um romance fininho, desses que nem param em pé, para você se deitar e ler na cama, antes de dormir, como porta de entrada para um sonho bom. E que ao acordar você encontre restabelecidas sua fé vigorosa na vida e sua disposição implacável para o trabalho.

Eu queria, Deus sabe o quanto eu queria escrever a você um bilhete de colar na porta da geladeira ou guardar na bolsa, no bolso, marcando no papel infinitas dobras, para ler e reler quantas vezes a paciência deixar e a saúde carecer. E que de tanto abrir e fechar, o papel com o tempo e o suor das mãos se deixe esmorecer como animal que morre de velho.

Pois quando a última dobra puída cair exausta, você vai me estender a mão, me puxar para perto e me dizer que entendeu o recado.

Então nós iríamos voar daqui. Fazer as malas, pegar duas coisas, três, meia dúzia, e seguir para longe. Romper a camada de ozônio, trombar nas estrelas e virar luz.

Eu juro que queria escrever tudo isso a você. Ah… como eu queria.

Mulher faz tattoo sobre sua depressão e imagem se torna viral

Mulher faz tattoo sobre sua depressão e imagem se torna viral

Bastou a americana Bekah Miles, 21 anos, postar sua tatuagem em sua página no Facebook para que a imagem se tornasse viral. Quem olha de frente lê “I’m fine” (estou bem). Quem vê de cima se dá conta de que a mensagem é “Save me” (me salve).

A estudante da Universidade George Fox escreveu: “Para mim, [a tatuagem] significa que outros veem essa pessoa que parece bem, mas, na realidade, ela não está bem. Isso me lembra de que pessoas que podem parecer felizes podem estar em uma batalha consigo mesmas”.

No post, Bekah explica o que depressão significa para ela, como sentir-se triste sem motivo, dormir muito ou pouco, sentir um peso no peito. “Depressão são as lágrimas que eu tenho por não saber o motivo de me sentir tão sem valor, quando eu sei que eu deveria ser feliz”, escreve ela.

Ela diz que foi difícil publicar o texto e a imagem, já que doenças mentais são uma vergonha na sociedade. “Mas isso precisa ser falado”, sinaliza.

A tatuagem, completa Bekah, a força a falar sobre sua própria batalha e porque a conscientização é tão importante. “Você ficaria surpreso em saber quantas pessoas você conhece que lutam contra a depressão, a ansiedade e outras doenças mentais. Eu posso ser apenas uma pessoa, mas uma pode salvar outra…”, destaca.

Por QSocial, via Catraca Livre

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Café com amor

Café com amor

No Centro de Saúde onde trabalho, as pessoas começaram a sentir diferença no gosto do café. Antes ele vinha rançoso, azedo, mal passado, mal digerido. Com as férias da funcionária responsável pelo café, ele passou a vir gostoso, no ponto certo entre forte e não tão forte, quentinho, saboroso.

Conversando na cozinha sobre o novo sabor do cafezinho de todas as tardes, alguém cogitou a hipótese: “o café dela é ruim porque faz com raiva”.

Embora haja controvérsias, há razão nisso. Porque não há café coado no mundo que carregue sabor se não houver amor.

As coisas aspiram uma existência afetuosa, e somos os responsáveis por deixar o mundo com mais amor.

É comum dizermos que algo “não desce”. Aquele café não desce, aquela pessoa não desce, aquela comida não desce, aquele trabalho não desce. Talvez o ingrediente sobressalente em tudo isso seja a raiva. Talvez falte amor. O amor que vem da capacidade de nos entregarmos e gostarmos de cada gesto que fazemos, cada realização de nosso pensamento e de nossas mãos.

Depois do episódio do café passei a rever certas ações do meu dia. Ao entrar no Centro de Saúde, entro com amor? Ou já entro cansada, mal humorada, desanimada? Ao abrir a porta do consultório e começar a atender o paciente, faço com amor? Ou tenho pressa, desgosto, falta de vontade? Ao dirigir de volta para casa, retorno com amor? Ou volto cansada, apressada, sem paciência com o motorista à minha frente? Buscando meu filho na escola, busco com amor? Ou busco como um ato mecânico, rotineiro, banal? Entrando em casa, entro com amor? Ou chego reclamando do meu dia, irritadiça com as lições de casa do meu menino, cansada com tantos afazeres numa única semana? Janto prestando atenção aos sabores do meu prato e ao aroma do meu vinho ou cumpro apenas uma necessidade de existir, passando apressada pelos ingredientes de minha refeição enquanto confiro os videos do whatsapp? Olho nos olhos do meu marido enquanto ele fala ou apenas murmuro reclamações sobre minha segunda-feira infernal?

Viver uma vida que “não desce” é distanciar-se do amor que envolve todas as coisas. É deixar o desânimo e a raiva serem os fios condutores de nossas existências.

Confesso que por diversas vezes me vi seguindo o roteiro tortuoso de minhas realizações. Trabalhando sem amor e seguindo meu caminho com a força da rotina massacrante que permiti me conduzir. Ligando o piloto automático e realizando tudo sem a devida reverência.

Mas o caminho para a mudança vem da consciência. E perceber nossas ações sem o tempero do amor é o primeiro passo para a transformação, quem sabe convertendo a desarmonia em alegria. Tenho parado para pensar desde então. Sabendo que o gosto do café se altera com a raiva, e que posso mudar meu entorno com mais tolerância e amor, só posso desejar mais doçura em minha vida _ a partir do meu próprio modelo, a partir de minhas próprias atitudes e pensamentos.

O mundo da gente começa a mudar pela gente. Não adiante desejar um café gostoso se em nossa própria vida falta encontrar o ponto certo. Não adianta almejar o feijão de caldo consistente e tempero na medida se no decorrer dos dias não nos alegramos com o que há. De nada adianta o querer se não amamos o que temos.

Nem sempre trabalhamos naquilo que amamos, mas buscar satisfação nos pequenos gestos, ainda que seja um exercício difícil, é a receita para sermos mais gentis com nossa própria pele. Maltratamos a nós mesmos quando não ofertamos nosso melhor. E o saldo é sempre negativo: baixa imunidade, tristeza e raiva.

Que nossa receita seja simples: Coloque amor em tudo. As coisas tendem a retornar do mesmo jeito que partiram, e aí quem sabe a gente aprenda a ser mais feliz também, descobrindo que aquele cafezinho bem passado foi o gesto de um amor que floresceu primeiro em nós, fazendo bem ao nosso pensamento e vontade, e depois se espalhou por aí, feito cheirinho de café _ com amor_ coado na hora…

10 frases budistas que podem mudar a sua visão sobre a vida

10 frases budistas que podem mudar a sua visão sobre a vida

O Budismo é uma das religiões mais antigas ainda praticadas e uma que tem mais seguidores, cerca de 200 milhões de pessoas no mundo. Enquanto alguns preferem se referir ao Budismo mais como uma filosofia de vida do que uma religião.

De uma forma ou de outra, o que tem permitido esta filosofia / religião sobreviver ao longo do tempo e continuar ganhando popularidade são suas mensagens simples e cheias de sabedoria que pode realmente melhorar nossas vidas diárias. Na verdade, não é necessário abraçar o budismo para colher os benefícios que ele pode nos oferecer. Basta manter uma mente aberta e o coração disposto.

1. A dor é inevitável, o sofrimento é opcional.

Nós tendemos a pensar que reagimos aos eventos que trazem consigo a semente de tristeza ou da alegria, mas, na verdade, reagimos ao que os fatos significam para nós. Nós só podemos sofrer por aquilo a que demos importância. Portanto, para evitar sofrimento desnecessário, por vezes, apenas um passo para trás, desanexar emocionalmente e ver as coisas de outra perspectiva. É difícil, mas com a prática você aprende. Na verdade, uma outra frase budista nos mostra o caminho: “Tudo o que somos é o resultado do que pensamos; É fundada em nossos pensamentos e é feito de nossos pensamentos.

2. Alegrai-vos porque em toda parte é aqui e tudo é agora.

Muitas vezes perdemos a vida enquanto estamos amarrados ao passado ou preocupados com o futuro. No entanto, o budismo nos ensina que temos apenas o aqui e agora. Portanto, devemos aprender a estar totalmente presentes, para desfrutar de cada momento como se fosse o primeiro e o último. Não mergulhar no passado ou sonhar com o futuro, se concentrar no momento presente, porque é onde você vai encontrar as chaves para a felicidade.


3. Tenha cuidado com o exterior, bem como seu interior, porque tudo é um.

Somos uma unidade física e espiritual, mas muitas vezes nos esquecemos. Às vezes nos preocupamos muito sobre como cuidar do corpo e esquecemos a alma, enquanto em outras vezes nos preocupamos muito com nosso equilíbrio psicológico e negligenciamos aspectos importantes, tais como dieta e exercícios. No entanto, para encontrar um estado de bem-estar verdadeiro é imperativo que a mente e o corpo estejam equilibrados.

4. Melhor usar pantufas do que tentar colocar tapete no mundo.

Às vezes, ou porque superestimamos nossas forças ou porque não estamos cientes da magnitude da situação, estabelecemos metas que vão além de nossas capacidades. Em seguida, geramos um estresse desnecessário. No entanto, para encontrar a paz interior, é importante estar ciente de nossas forças e nossa dose de recursos, e qualquer caminho tem que começar de nós mesmos, antes de mudarmos o que não gostamos no mundo, mudemos o que não gostamos em nós mesmos.

5. Não ferir os outros com o que causa dor a si mesmo.

Esta é uma das máximas do budismo que, se aplicada ao pé da letra, estaríamos praticamente eliminado todas as leis e preceitos morais. No entanto, esta frase budista vai além do clássico “não faça aos outros o que você não quer fazer para você”, pois envolve, acima de tudo, uma profunda compreensão de nós mesmos e, uma grande empatia para outros.

6. Não é mais rico quem tem mais, mas quem precisa menos.

Apesar de não estarmos conscientes disso, o nosso desejo de mais, seja no material ou emocional, é a principal fonte de nossas preocupações e desapontamentos. Quando aprendemos a viver com pouco e aceitando tudo que a vida nos oferece no momento, podemos alcançar uma vida mais equilibrada e reduzir a tensão e stress. Entender que já temos todo necessário para atingir a paz interna e felicidade é um ensinamento que traz tranquilidade na caminhada e evita a ansiedade e desgaste incessante de sempre achar que a felicidade está logo ali na frente, mas nunca aqui.

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7. Para entender tudo, é preciso esquecer tudo.

Quando somos pequenos, estamos abertos à aprendizagem, não temos idéias preconcebidas. No entanto, à medida que crescemos nossa mente está cheia de condicionamentos sociais que nos diz como as coisas devem ser, como devemos nos comportar e até mesmo o que pensar. Estamos tão imbuídos nesse contexto que não percebemos que nossa mente se tornou uma caixa muito estreita que nos aprisiona. Então, se você quer mudar e ver as coisas de outra perspectiva, o primeiro passo é se separar das crenças e estereótipos que o mantem amarrado. Neste sentido, uma outra frase budista nos ilumina: “No céu, não há distinção entre o leste e o oeste, são as pessoas que criam essas distinções em sua mente e depois pensam que são verdadeiras”.

8. O ódio não diminui ódio. O ódio diminui com o amor.

Gerar violência, raiva produz ressentimento. É algo que quase nunca aplicamos quando nos envolvemos em discussões nas quais somos guiados por nossas emoções mais negativas, respondemos às críticas com outro comentário e um ataque ainda mais forte. No entanto, o ódio só gera ódio, a única maneira de contrariar o seu efeito é o de proporcionar amor, respondendo com emoções positivas. Não se apaga fogo com mais fogo.

9. Dê, mesmo se você tiver muito pouco para dar.

Esta é uma das mais antigas frases budistas, e algumas pesquisas na área da psicologia positiva mostraram que a gratidão e a entrega é um dos caminhos que conduzem à felicidade. Não é sobre dar com intuito de receber algo, mas dar motivado pelo prazer que sente ao ajudar alguém.

10. Se você pode apreciar o milagre que mantém uma única flor, toda sua vida vai mudar.

Nesta frase budista o segredo da mudança está fechado: aprender a valorizar cada coisa e cada pessoa por aquilo que ele é: um milagre único e irrepetível. Quando aprendemos a não criticar, mas aceitar e se maravilhar com as menores coisas que nos rodeiam, nossa vida vai mudar porque estamos deixando aberta a gratidão, a curiosidade e a alegria. Pelo contrário, se pensarmos não há nada de especial sobre as pequenas coisas e estamos no topo do mundo, não apenas estamos fechando a beleza, mas também para a aprendizagem e crescimento. Se você não pode apreciar o milagre que envolve uma flor, é que você está morrendo por dentro. O que resume bem esse ensinamento é um post que já fizemos aqui sobre a visão da abelha e da mosca.

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Fonte indicada: Yogui.co

A sinistra poesia do balé da morte

A sinistra poesia do balé da morte

Nesses mares revoltos nossa hipocrisia atingiu as águas mais profundas.

Em um planeta todos os dias bombardeado por milhões de imagens que vem de todos os lados fica difícil comentar as mais impactantes, ou mesmo refletir sobre elas, dada a velocidade com que nascem e morrem nos dias seguintes. Apesar disso, quero aqui puxar pela memória do leitor e comentar a imagem que mais me impressionou, sobre a mais recente onda de mortes de imigrantes nas águas do Mediterrâneo.

Não estou falando das imagens das muitas crianças mortas que chegaram afogadas à praia. com suas expressões entre a serenidade e a estupefação. Não estou falando dos restos de barcos toscos, de comida, de objetos que flutuam revelando serem inúteis partes desimportantes de vidas dadas como desimportantes. A imagem que mais me entristeceu e chocou na semana passada foi uma tomada de cima, onde uma dúzia de afogados formavam um círculo perfeito, boiando sobre as águas escuras do mar que os matou. Ao centro desse circulo, dois ou três objetos, como pontinhos de uma foto-pintura absolutamente surreal, que não seria imaginada nem na gótica mente de um Bosch contemporâneo. A sinistra poesia de um balé da morte.

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O horror dessa foto paradoxalmente revela uma beleza macabra de composição, que atenua a nossa percepção do quanto aquilo é desumano, absurdo, impensável num mundo civilizado. E mais surreal ainda que esse amontoado de cadáveres em círculo de imigrantes afogados lembre tristemente as estrelas que se vêem na bandeira da União Européia.

Escrever sobre uma imagem amplamente difundida talvez seja inócuo ou dispensável. Muita gente viu. Mas não consigo pensar e nem escrever hoje sobre outra coisa diante da indiferença mundial diante dessa imagem de raro impacto poético. Imagem que representa uma indiferença abissal que temos diante desses milhares à deriva pelos mares do mundo, levados como peixe podre até as praias dos países tubarões, que, na verdade, fabricaram a secular tragédia do colonialismo, origem, ovo da serpente de toda essa tragédia que se dá na costa européia. São humanos como todos nós esses que perecem. Mas ao vê-los assim de cima, mortos à deriva, não se parecem com nada que seja humano. O desumano ao qual são submetidos os transforma em máscaras de horror, para as quais o cinismo do mundo “civilizado” não quer nem olhar. Nesses mares revoltos nossa hipocrisia atingiu as águas mais profundas.

Texto de Ricardo Soares

Fonte indicada: Domtotal

“Um encontro na penumbra”, por Marina Colasanti

“Um encontro na penumbra”, por Marina Colasanti

As flores estavam ali e eu não as olhava. Não as havia olhado sequer ao entrar naquele restaurante de hotel, suspenso sobre a cidade vazia e iluminada em noite de domingo.

Percorri cuidadosamente o cardápio, escolhi o vinho que considerava merecido depois de uma jornada de trabalho. Em seguida me voltei para a paisagem, apaziguada por aquelas ruas sem carros, prenúncio de sono urbano.

As flores não olhei, porque acreditei fossem falsas e não se digna de um olhar aquilo que tenta nos levar ao engano.

E logo a taça de vinho chegou antecedendo a comida. Procurei na bolsa algo para ler ou escrever, bebi um gole, serena com a minha solidão. A bem da verdade, aquele vasinho de porcelana branca que eu intuía pançudo e obediente sob as folhas pontualmente arranjadas, me incomodava. Estava próximo demais da minha mão, era demasiado invasivo para um objeto que eu não havia solicitado. Quase me empatava.

Foi então, só porque desejava afastá-lo, que levantei o olhar.

Sob o meu olhar, tudo permaneceu ordenado e imóvel, a porcelana e o pequeno buquê. Ou, pelo menos, assim me pareceu por um instante. Um instante só. Depois reparei, ainda distraída, que entre as belas folhas luzidias havia uma desgastada na beira, e outra, quase escondida, que dobrava sobre si mesma a ponta seca.

Como a incrédula que era, como a cega que havia sido até então, estendi a mão envergonhando-me do gesto, e as toquei.

Estavam vivas.

Nada havia de parado acima do vaso. Entre o escuro das folhas, as frésias amarelas, tão perfeitas que eu as havia considerado falsas, luziam na penumbra, oferecendo o escuro segredo de seu miolo. E as pétalas emitiam uma vibração que não me atrevi a alisar, talvez cromática, talvez de última vida. No ventre da porcelana, os talos sorviam lentos.

Senti a comoção tomar-me a garganta como se tivesse entrado em um bosque. E já o garçom chegava com a sopeira.

Naquela sala de jantar anódina e penumbrosa, um encontro havia estado à minha espera, uma doação. E eu quase o havia perdido. Minha alma, em defesa contra tanto plástico, tantas imitações, tantas flores chinesas, tanta gota de orvalho eternizada, tantas pétalas falsas cobertas de poeira, tantos pistilos rígidos como antenas de insetos, tanta mistificação aceita e convencionada, havia trancado o olhar, imobilizado a percepção.

Mais terrível é o engodo quanto mais mimética a imitação, aquela produzida por máquinas robóticas, que só na inserção das folhas revela a sua verdadeira natureza, e que tenta se sobrepor à nossa sensibilidade. Muito outra é a graça das flores de papel crepom com seus talos de arame. Sinceras e modestas, não insultam ninguém, não pretendem o engano. Brincam apenas de ser flores ou metáfora de flores, e enfeitam.

Tomei meu vinho, com um olho posto nas frésias, brinde ou cumplicidade. E enquanto estive ali, seu esforço de sobrevivência não foi em vão, nem se perdeu no escuro a vibração das pétalas.

Saí pensando nelas e me perguntando, sem esperar resposta, porque tornou-se tão comum colocar flores falsas em mesas de restaurante, se só as verdadeiras nos nutrem.

Texto de Marina Colasanti

“Só posso me ofender se não me conhecer” – Leandro Karnal

“Só posso me ofender se não me conhecer” – Leandro Karnal

Leandro Karnal – Hamlet -William Shakespeare

Leandro Karnal é professor, historiador, graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e doutor pela Universidade de São Paulo (usp). Leciona há 30 anos, tendo passado por ensino fundamental, médio, escolas públicas e privadas, cursinhos pré-vestibulares, universidades variadas e hoje leciona na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Trabalha há muitos anos com capacitações para professores da rede pública e publicação de material didático e de apoio para os professores. Pela Contexto publicou como autor, coautor ou organizador Estados Unidos, História da cidadania, As religiões que o mundo esqueceu, O historiador e suas fontes, História na sala de aula e História dos Estados Unidos. Viaja bastante e observa professores e alunos em meios como comunidades indígenas no México, escolas da França, aulas no Norte da Índia, Vietnã e China. Sua meta de vida é ser lembrado como alguém que tentou ser um bom professor.

Só me ofendo porque não me conheço

Como parar de se ferrar

Como parar de se ferrar

Mel Robbins mostra o motivo de as pessoas não conseguirem o que querem: elas se convencem de que estão bem sem aquilo.

Com dicas de como sair da sua zona de conforto ela indica o caminho para que você possa atingir seus objetivos.

“Procure outro trabalho!

Não, vou reclamar desse mesmo.”

Dica de livro: O poder dos quietos

Dica de livro: O poder dos quietos

Com argumentos cativantes, uma extensa pesquisa e repleto de inesquecíveis histórias reais, O Poder dos Quietos mostra como os tímidos e introvertidos são subvalorizados, e como todos perdem com isso.

Partindo da ascensão do Ideal da Extroversão no século XX, Susan Cain questiona os valores dominantes no mundo empresarial de hoje, no qual a colaboração forçada e no qual o potencial de liderança dos introvertidos é frequentemente negligenciado.

De modo inspirador, a autora nos apresenta histórias de introvertidos de sucesso e oferece inestimáveis conselhos sobre como os tímidos podem tirar vantagem das suas características. Em O Poder dos Quietos , Susan Cain contempla também as crianças introvertidas, em capítulo especial com dicas para pais e professores.

Um livros extraordinário, que tem o poder de mudar para sempre a maneira como os tímidos e introvertidos se veem e, talvez mais importante, como as outras pessoas os veem.

Informações Técnicas
Autor(a) Susan Cain
Título O Poder dos Quietos
ISBN 9788522013265
Páginas 36
Edição 1ª
Tipo de capa Brochura
Editora Nova Fronteira
Ano 2012
Assunto Psicologia
Idioma Português

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