5 coisas que deveríamos aprender na escola

5 coisas que deveríamos aprender na escola

Por  MARK MANSON

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(Tradução autorizada do artigo original, escrito por Mark Manson em seu site. Se você quer acompanhar os novos artigos em língua inglesa, clique aqui e assine a newsletter de Mark)

Sejamos honestos: nosso sistema educacional é uma m*.

Por exemplo, tudo o que aprendi de importante em História, durante o ensino médio, posso achar na Wikipedia e aprender em algumas semanas apenas. E muito do conhecimento científico básico que você sempre quis ter é explicado de um jeito incrível em vídeos no Youtube. E, para coroar tudo isso, você tem o mercado de trabalho mais instável dos últimos cem anos, uma tecnologia que se desenvolve tão rapidamente que metade do trabalho será feito por robôs na próxima década, disciplinas escolares que alguns dizem ser agora totalmente inúteis e novas formas de produzir são inventadas praticamente a cada seis meses.

E ainda assim estamos empurrando para as crianças o mesmo currículo escolar que nossos avós tiveram.

É um clichê dizer neste momento que as coisas mais importantes que você aprende na vida não são ensinadas na escola. Mas sei disso por minha vida, porque as coisas mais importantes eu tive de aprender por mim mesmo e enquanto adulto.

Mas por que essas coisas não podem ser ensinadas na escola? Pense bem, se eu tive que gastar seis meses da minha vida aprendendo coisas sobre Frei Caneca e Pintores Renascentistas, por que eu não posso gastar seis meses aprendendo como poupar para a aposentadoria e o que é consentimento sexual? Por que ninguém me disse que, quando eu virasse adulto, uma grande parte do mercado de trabalho seria afetada pela tecnologia ou seria terceirizada para os asiáticos?

Pode me chamar de amargo. Ou talvez de mais um dessa nova geração de descontentes. Mas, sério, onde estavam essas disciplinas na grade curricular? Sabe, essas disciplinas sobre coisas que você realmente precisa saber? [1]

Claro, quando eu dominar o mundo (o que vai rolar um dia desses aí, só estou esperando umas ligações), a gente não vai ter esse tipo de problema. Eu vou elaborar uma grade curricular que inclua o mais perfeito conhecimento sobre a vida, para ser transmitido a toda a população. E vocês todos vão me agradecer e prestar tributos em leite e mel e virgens sensuais e talvez mesmo sacrifiquem uma cabra ou duas em meu nome (desculpa, veganos).

Mas, antes que eu me deixe levar pela fantasia, vamos ser diretos. Quais são as disciplinas que deveríamos ter no ensino médio, mas não temos? Essas são as cinco mais importantes para mim.

1. FINANÇAS PESSOAIS

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O currículo incluiria: cartões de crédito e taxas de juro e investimentos e aposentadoria e que eu deveria investir uns duzentos a partir dos 18 anos pois quando chegasse aos 50 seria tipo um biliomilhardário.

Sério gente, os juros compostos dominam a merda do planeta inteiro. Então como é que eu não sabia nada disso até meus 24?

Por que é importante: porque 43% por cento das famílias brasileiras estão endividadas; porque 7 entre cada 10 pessoas não tem o hábito de guardar dinheiro; porque esse vídeo existe:

Nota: se você escolheria a barra de chocolate ao invés da barra de prata, e não entende como essa é uma péssima decisão, encontre-me nas notas de rodapé. Precisamos conversar, agora. [2]

Se administrar seu próprio dinheiro fosse uma escola, a maioria da população estaria conduzindo o ônibus escolar ao invés de ir às aulas, e dirigindo mal, e desistindo completamente de até fazer isso.

A ignorância na gestão financeira tornou-se atualmente um enorme problema. Pois se você tem uma sociedade cheia de pessoas comprando um monte de porcarias pelas quais não podem pagar, aposentando-se sem poupança e adoecendo sem conseguir pagar um bom plano de saúde – bem, isso ferra a todos de uma forma extraordinária, como está ferrando neste exato momento.

2. RELACIONAMENTOS

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O currículo incluiria: como expressar sentimentos sem culpa ou julgamentos recíprocos; como identificar um comportamento manipulador e livrar-se dele; como estabelecer limites e evitar comportamentos abusivos; como ter conversas honestas sobre sexualidade e como ela está relacionada (ou não) com o amor; como mergulhar em um relacionamento e como isso é vivenciado diferentemente para mulheres e homens. Basicamente tudo aquilo que a maioria aprende apenas depois de passar por uma boa sequência de dolorosos fins de relacionamentos.

Por que é importante?: porque quando você está na cama morrendo de câncer em estado terminal, você não vai estar pensando em como Napoleão subestimou a Rússia ou como a Restauração Meiji mudou completamente a geopolítica na Ásia ou como as regras da química orgânica estão fazendo seu corpo envelhecer.

Você estará pensando naqueles que amou em sua vida e naqueles que perdeu.

Muitas coisas constroem uma vida feliz, mas poucas têm tanta influência e impacto na felicidade quanto os nossos relacionamentos [3]. Aprender a como não tropeçar neles feito um bêbado desastrado e exercitar algum controle consciente na forma como transmitimos nossas emoções e criamos intimidade é possivelmente a habilidade mais transformadora de uma vida humana.

Pois não estamos falando o suficiente sobre como se casar e manter uma vida sexual excitante. Trata-se de falar sobre relacionamentos com R maiúsculo: como ser um bom amigo, como não tratar a sua família como se fosse merda de cachorro, como lidar com conflitos no trabalho, como assumir a responsabilidade por suas emoções e problemas e neuroses sem arrastar o resto do mundo fossa abaixo junto com você.

Como humanos, somos animais fundamentalmente sociais. Não existimos no vácuo, não conseguimos. Nossos laços sociais são tecido com o qual confeccionamos nossa vida. A questão é: esse tecido é uma ceda suave ou um poliéster ordinário?

3. LÓGICA E ARGUMENTAÇÃO

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O currículo incluiria: esta pergunta:

“Se todos os que dirigem caminhões são caminhoneiros, e todos os caminhoneiros são motoristas, então todos os motoristas dirigem caminhões?”

A resposta, claro, é “Falso”. [4]

Questões como essa sempre são chatas quando aparecem em testes padronizados. Mas nossa habilidade de resolvê-las tem uma grande repercussão em nossas crenças e em como conduzimos nossas vidas. Por exemplo, seguindo a mesma progressão lógica equivocada que apresentamos acima, temos as seguintes conclusões:

“Cíntia cria conflitos no ambiente de trabalho. Cíntia é uma mulher. Portanto mulheres criam conflitos no trabalho”. [5]

ou

“A maioria dos criminosos é pobre. A maioria dos pobres ganha bolsa família. Logo a maior parte do bolsa família é recebida por criminosos.”

Essas afirmações são falsas, e ainda assim você vê gente afirmando coisas do tipo como se fossem fatos ou apresentando-as em discussões como se fossem argumentos válidos, de modo que se tornam o fundamento de vieses de raciocínio e preconceitos de muita gente.

Dia desses eu li aquele que é possivelmente o artigo mais idiota que vi em meses. Ele tentava fundamentar que a objetificação das mulheres é errada, mas a objetificação sexual dos homens não. Por quê? Porque os homens não são estuprados tão frequentemente quanto as mulheres. Isso é o queijo suíço dos buracos lógicos e das falácias.

Por que é importante? A questão é que somos vítimas dessas falácias lógicas o tempo todo. E, em geral, de modos sutis que passam desapercebidos por nós. E frequentemente essas falácias dizem respeito a decisões importantes e a crenças que têm consequências marcantes em nossas vidas. Elas são manipuladas em campanhas eleitorais (X é bom em fazer dinheiro; o governo precisa de dinheiro; portanto X será bom para o governo), temas relativos a direitos civis, decisões morais e éticas (José mentiu para mim, portanto tenho direito de mentir para José), conflitos pessoais e por aí vai.

Essas falácias lógicas infiltram nossas vidas fazendo com que tomemos decisões estúpidas. E são decisões estúpidas sobre nossa saúde, nossos relacionamentos, nossa carreira e basicamente sobre tudo o mais.

O problema é que na escola raramente aprendemos como pensar direito ou resolver problemas adequadamente. Ao invés disso, aprendemos a como copiar ou memorizar as coisas – e logo depois esquecemos tudo [9]. Isso mal nos prepara para a complexidade da vida adulta, principalmente para a vida adulta do século 21, que é incrivelmente complexa. Eu suspeito que talvez o retrocesso intelectual que estamos atualmente vendo nos movimentos religiosos fundamentalistas e em outras manifestações intelectualmente miseráveis vêm dessa completa falta de preparo para o complicado mundo pós-moderno.

4. AUTOCONSCIÊNCIA

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O currículo incluiria: sei o que você está pensando agora: “como você espera ensinar a autoconsciência?” Mas sério, gente, isso pode ser ensinado e praticado como qualquer outra coisa [6].

Autoconsciência é a habilidade de pensar sobre as coisas que você pensa. É a capacidade de ter sentimentos sobre seus sentimentos. Ter opiniões sobre as suas opiniões.

Por exemplo, eu posso pensar algo como “Odeio todas as pessoas chamadas Antônio, pessoas chamada antônio são más”. Esse é um clássico exemplo de intolerância, uma simples canalização de ódio orientada por um estereótipo superficial. E se você não tem autoconsciência, você vai levar esse preconceito a sério.

Mas se alguém é autoconsciente, essa pessoa irá capturar esse pensamento e questioná-lo. “Por que odeio pessoas que se chamam Antônio? Talvez porque meu ex-namorado tinha esse nome? Talvez porque meu pai se chame Antônio? Estou talvez direcionando meu ódio pelos Antônios da minha vida para todos os Antônios do mundo? Eu fico envergonhada de como sou enraivecida. Eu devia procurar um psicólogo.”

Isso sou eu pensando sobre meus pensamentos. Sou eu tendo sentimentos sobre meus sentimentos. Sou eu tendo opiniões sobre minhas opiniões. Isso é autoconsciência. E a maior parte das pessoas passa a maior parte de suas vidas com muito pouca autoconsciência.

Mas isso pode ser ensinado, como tudo o mais, por meio da prática. Basicamente tudo que exige que você pense sobre aquilo que está pensando estimula o desenvolvimento da autoconsciência. Isso pode ser feito através da meditação, da terapia, de um diário ou apenas tendo ao seu lado alguém muito íntimo que aponte seus vieses e preconceitos com consistência.

Por que é importante: pesquisas demonstram que um elevado grau de autoconsciência traz benefícios, bem, para quase todos os aspectos das nossas vidas. Pessoas que desenvolvem habilidades metacognitivas planejam melhor, são mais disciplinadas, mais focadas, mais atentas às suas emoções, são melhores tomadoras de decisões e mais capazes de antecipar problemas em potencial [7].

Em tudo o que fazemos na vida, só tem uma coisa que fica conosco do início ao fim: nossa mente. Ela é o grande filtro. Tudo o que fazemos e tudo o que acontece conosco é filtrado pela nossa mente e pelos nossos pensamentos. Portanto, precisamos investir tempo e energia para compreendermos ao máximo como funciona a nossa mente, pois isso afeta tudo o mais.

Talvez você seja precipitado em se irritar ou julgar as pessoas. Talvez você seja despreocupado demais com as coisas. Talvez você sofra de ansiedade de tantas formas que isso esteja atrasando a sua vida. Talvez você seja impulsivo e um especialista em se autorrecriminar.

Seja o que for, precisamos identificar nossas tendências e daí aprender como monitorá-las, para a seguir controlá-las.

5. CETICISMO

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O Currículo incluiria: porque quase tudo em que acreditamos está provavelmente errado de uma ou outra forma; porque nossas memórias não são confiáveis; como áreas tão aparentemente sólidas quanto matemática e física estão cheias de incertezas [8]; como somos péssimos juízes sobre o que nos fez felizes/infelizes no passado e o que nos fará felizes/infelizes no futuro [9]; como os eventos mais importantes na história sempre são aqueles menos previsíveis [10]; como são as convicções e a rigidez nas crenças que nos conduzem à violência, e não ao oposto[11]; como muito do que nos é transmitido como suposto conhecimento científico hoje é baseado em pesquisas que repetidamente falharam ou foram incapazes de ser repetidas [12]; e por aí vai.

Por que é importante: muitas das coisas boas da vida surgem da falta de certeza ou do estado de desconhecimento. A incerteza é o que nos leva a ser curiosos, a aprender, a testar novas ideias, a comunicar nossas intenções aos outros. É o que nos mantém humildes. A incerteza nos ajuda a aceitar o que quer que nos ocorra. Ela nos permite enxergar os outros sem julgamentos injustos e precipitados. Muito do que é ruim na vida vem de certezas: complacência, arrogância, fanatismo e preconceitos. As pessoas não se reúnem e criam cultos religiosos e depois tomam veneno num sacrifício coletivo porque têm incertezas sobre a vida. Elas fazem isso porque têm certezas. As pessoas não caem em depressão, falam obsessivamente de seus exes ou entram em uma escola dando tiros porque têm incertezas a respeito de si mesmas – elas estão certas em relação às suas crenças.

Elas estão convictas cobre uma crença que, como quase todas as outras crenças, está provavelmente errada.

O ceticismo cultiva a habilidade de abrir-se a alternativas, de conter o julgamento, de questionar e desafiar a si mesmo a tornar-se uma pessoa melhor.

Você não tem certeza se a sua colega odeia você ou não. Você na verdade não sabe se seu chefe é mesmo um idiota ou só muito incompetente em se comunicar. Talvez a esposa dele tenha câncer ou algo assim, e ele fique chorando a noite toda sem dormir. Talvez você é que seja o idiota mas não se dá conta disso.

Você não sabe na verdade se o casamento gay irá arruinar a família tradicional, ou se mulheres e homens são mesmo tão diferentes assim. Você não tem certeza se esse novo emprego fará você mesmo feliz, se o casamento irá resolver os problemas de seu namoro (espero que não) ou se seu filho merece ou não aquelas notas boas (ele pode estar colando).

A vida é feita de incertezas. Nossas certezas são apenas estratégias para evitar a insegurança da vida, para evitar que nos adaptemos e sigamos o fluxo das mudanças. A educação e o aprendizado não terminam quando fechamos os livros e os diplomas são entregues. O aprendizado só termina quando a vida termina.

Notas:

1. Sempre que critico o sistema educacional recebo emails de professores irritados. Só quero deixar claro que não estou criticando os professores ou o trabalho que fazem. Há excelentes professores e há péssimos professores. Mas ambos submergem no mesmo sistema ineficiente. E estou certo de que muitos deles estão tão incomodados com esse currículo antiquado como nós estamos.

2. Olá. Deixe-me adivinhar: você está com problemas com dinheiro neste momento? Tem muitas TVs de tela plana cujas prestações estão difíceis de pagar? Tem um carro que não é para seu bolso, mas você não consegue abdicar dele? Bom, a boa notícia é que as coisas podem melhorar. As más notícias é que você é um péssimo administrador do seu dinheiro. Não é algo legal. Você não sabe o quanto vale uma parra de prata de dez onças, certo? Ok, veja, eu não vou te zoar. Você precisa de ajuda, por isso procure alguns bons livros de gestão financeira pessoal, faça um favor a si mesmo.

3. Vaillant, G. E. (2012). Triumphs of Experience: The Men of the Harvard Grant Study. Cambridge, Mass: Belknap Press.

4. A forma como abordamos essas questões lógicas é sempre substituí-las por algo mais tangível, com: “Todos os Esquimós são canadenses. Todos os canadenses são norte-americanos. Portanto todos os norte-americanos são esquimós”. Um percentual surpreendentemente grande de estudantes erram essa questão.

5. Adoro esse exemplo porque ele pode ser interpretado tanto como misógeno como misândrico. Um machista diria “sim, Cíntia começa todos os conflitos porque é mulher”. Feministas radicais diriam “Sim, os homens brigam com a Cíntia porque ela é uma mulher”. Ambas as conclusões são logicamente incorretas (e preconceituosas).

6. Em jargão psicológico, autoconsciência é chamado de metacognição.
7. Schraw, G. (1998). Promoting general metacognitive awareness. Instructional Science, 26(1-2), 113–125.
8. O Teorema da Incompletude de Godel mostra que há limitações inerentes em qualquer sistema axiomático da matemática. O Princípio da Incerteza mostra que, em nível subatômico, a localização e a velocidade não podem ser medidas com precisão ao mesmo tempo.
9. Leia Stumbling On Happiness, de Daniel Gilbert.
10. Leia The Black Swan de Nassim Taleb.
11. Leia Evil: Inside Human Violence and Cruelty de Roy Baumeister.

12. The New Yorker. The Truth Wears Off

 

Sobre o autor

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Sou autor, blogueiro e intérprete. Escrevo conselhos de vida pouco convencionais. Pense nisso como uma auto-ajuda para pessoas que odeiam auto-ajuda. Encontro felicidade na luta. Conquisto o medo através da rendição. Tenho mais possuindo menos. Alguns dizem que sou idiota. Outros dizem que salvei suas vidas. Leia e decida por si mesmo.

10 esculturas que despertarão seu desejo de viajar

10 esculturas que despertarão seu desejo de viajar

As esculturas são uma expressão de arte que faz com que pessoas de todas as idades se identifiquem e busquem saber mais sobre elas.

Algumas delas, no entanto, são tão diferentes que despertam diversas sensações no espectadores: alegria, surpresa, até aflição em certos momentos.

Assim, confira algumas das esculturas mais diferentes espalhadas pelo mundo:

1- Três Pescadores, de Christina Motta

Flickr/ Carlos Morel
Além das belezas naturais e do Cristo Rendentor, o Rio de Janeiro abriga uma das esculturas mais originais do mundo. Chamada de “Três Pescadores”, a obra foi produzida em bronze pela artista Christina Motta. Localizada na cidade de Búzios, é possível ver três homens puxando à rede de pesca à beira do mar da Praia da Armação. Os visitantes mais distraídos podem facilmente confundi-la com trabalhadores, já que a escultura foi produzida em tamanho real e chama muita atenção de todos que passam.

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2- Expansão, de Paige Bradley

Site da artista 

Segundo a artista americana, a escultura foi resultado de um grande acidente: havia criado a mulher meditanto em cera, mas deixou-a cair no chão, provocando rachaduras na peça. Após momentos de raiva consigo mesma, começou a pensar em alternativas para recuperá-la. O resultado foi a versão final que pode ser vista, produzida em bronze e com uma fonte de eletricidade para que fique iluminada em seu interior.

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3- Manneken Pis, de François Duquesnoy

Flickr/ Ludovic Hirlimann

A irreverência da escultura do garotinho fazendo xixi em praça pública atrai muitos turistas da cidade de Bruxelas, na Bélgica. Datada de 1619, dizem que a obra foi criada em homenagem a um menino que supostamente apagou um incêndio com seu xixi. No entanto, a história não é comprovada e é transmitida apenas como uma lenda local. O Manneken Pis também espalhou sua influência para o Brasil: o “Manequinho”, estátua localizada em frente ao Clube Botafogo de Futebol e Regatas (Rio de Janeiro), foi inspirado no garotinho belga.

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4- Horizons, de Neil Dawson

Flickr/ Robin Capper

Com a influência dos desenhos animados na vida das crianças, por que não criar uma escultura que se parece com um cartoon? O artista neozelandês tem o talento de fazer com que a mente humana se confunda ao analisar a obra, já que se parece muito com um desenho animado. “Horizons” fica localizada no parque Gibbs Farm, um parque privado de arte localizado na Nova Zelândia.

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5- Pessoas do Rio, de Fag Cheon Chong

Flickr/ Migrating bird

A Singapura é berço de outra escultura inusitada. Cinco meninos de bronze se divertem na beira do Singapore River, transmitindo grande alegria para os visitantes que apreciam a obra de Fag Cheon Chong. Fica localizada próxima à Ponte Cavenagh, ponto turístico da região.

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6- Crazygirls, do Riviera Hotel & Casino

Flickr/ Britt

Entrando no espírito do “que acontece em Vegas, fica em Vegas”, o hotel e cassino Riveira, localizado na Las Vegas Boulevard, tem logo em sua fachada uma escultura capaz de prender a atenção de todos: sete mulheres abraçadas viradas de costas para os visitantes, nomeadas de “Crazy Girls”. A maior parte dos turistas de diverte ao tirar fotos como se fosse parte do grupo de meninas. E você, ficou com vontade de marcar sua viagem e ter um retrato ao lado delas?

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7- Les Voyageurs, de Bruno Catalano

Flickr/ Jeanne Menj

Além da encantadora Torrer Eiffel e o Arco do Triunfo, a França abrigou uma série de esculturas incríveis, feitas em bronze pelo artista francês Bruno Catalano. Várias esculturas inusitadas foram expostas na cidade de Marselha.

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8- O Homem Pendurado, de David Cerny

Flickr/ Jakub Holecek

Passados os momentos de sustos ao ver um homem pendurado no topo de uma casa olhando para baixo percebe-se que a obra de bronze representa o psicanalista Sigmund Freud. Criada em 1996, a escultura de Cerny está situada na República Tcheca e representa o famoso austríaco observando os transeuntes da rua.

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9- Freedom, de Zenos Frudakis

Site do artista

A escultura fica localizada na cidade de Filadélfia, foi criada pelo artista Zenos Frudakis e se tornou um ponto turístico na cidade. Produzida em bronze, tem homens em tamanho real, que representam a liberdade.

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10- Rubberneck, de Viktor Hulík

Flickr/ Harold Stern
Todos os passantes da esquina da rua Panská com a rua Rybárska deparam-se com um operário de bronze, observando as pessoas que passam. Como está localizada no centro histórico de Bratislava, Eslováquia, tornou-se um ponto turístico, no qual diversas pessoas param para tirar fotos. A placa “man at work” (homem trabalhando, em português), explicita o momento em que ele está.

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Ficou com vontade de arrumar as malas para conhecer qual desses locais?

Fonte indicada: Universia

13 filmes para se emocionar

13 filmes para se emocionar

1- À PROCURA DA FELICIDADE – 2007

Chris Gardner (Will Smith) é um pai de família que enfrenta sérios problemas financeiros. Apesar de todas as tentativas em manter a família unida, sua esposa, decide partir. Chris agora é pai solteiro e precisa cuidar de Christopher, seu filho de apenas 5 anos. Ele tenta usar sua habilidade como vendedor para conseguir um emprego melhor, mas seus planos não dão certo. Prepare-se para se emocionar – e chorar- com esta história de amor entre pai e filho
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2- AMOR ALÉM DA VIDA – 1998

Chris Nielsen (Robin Williams), Annie (Annabella Sciorra), sua esposa, e os filhos do casal formavam uma família feliz. Mas os jovens morrem em um acidente e o casal fica desesperado. Annie entra em depressão e está quase se recuperando quando Chris também morre. Apesar da tragédia familiar, o filme é muito bonito e nos permite refletir sobre a existência da vida após a morte

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3- À ESPERA DE UM MILAGRE – 1999

Paul Edgecomb (Tom Hanks) é o chefe de guarda da prisão, que tem John Coffey (Michael Clarke Duncan) como um de seus prisioneiros. Aos poucos, desenvolve-se entre eles uma relação incomum, baseada na descoberta de que o prisioneiro possui um dom mágico que é, ao mesmo tempo, misterioso e milagroso. O filme é envolvente e encantador
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4- PEQUENA MISS SUNSHINE – 2006

Dizem que toda família tem seus dramas. Só mudam os endereços. No caso dos Hoover, os problemas são cômicos, como também o amor e a solidariedade que os une, já que passam quase todo o filme dentro de uma Kombi. A viagem tem um motivo: levar a caçula Olive (Abigail Breslin) para participar de um concurso de beleza. Detalhe: a garota não se encaixa nos padrões estéticos vigentes. Uma maneira bem-humorada de criticar a sociedade americana, abordando temas como a obstinação pelo sucesso e a velhice

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5- NÃO SE MOVA – 2004

Um amor improvável, proibido e autêntico. Assim é o sentimento que une o cirurgião Timoteo (Sergio Castellitto) e Itália (Penélope Cruz). Sabemos do romance quando a filha do médico sofre um acidente e só resta a ele esperar pelo fim da cirurgia. Nesse momento, Itália toma os seus pensamentos e, a partir daí, a difícil saga dos amantes é reconstituída. Prepare-se para se emocionar com o encontro de uma mulher machucada pela vida com um homem disposto a amá-la, apesar de suas diferenças sociais

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6- HANAMI – CEREJEIRAS EM FLOR – 2008

A diretora alemã Doris Dörrie aborda o tema da dor provocada pela perda de um ente querido. Trudi (Hannelore Elsner) ouve dos médicos que seu marido, Rudi (Elmar Wepper), tem pouco tempo de vida. Dali em diante, guarda consigo a sentença, evitando compartilhá-la com sua família. Seu desafio é convencer o parceiro, um senhor metódico e ranzinza, a se aventurar numa viagem para longe do cotidiano regrado. Em um segundo plano, emerge outra temática: a relação entre pais e filhos adultos

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7- PATCH ADAMS – 1998

O Amor é Contagioso. Esta é a mensagem que este belo filme passa. Em 1969, após tentar se suicidar, Hunter Adams (Robin Williams) voluntariamente se interna em um sanatório. Ao ajudar outros pacientes, ele descobre que deseja ser médico. Deste modo, sai da instituição e entra na faculdade de medicina. Seus métodos poucos convencionais causam inicialmente espanto, mas aos poucos vai conquistando todos

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8- PARIS, TE AMO – 2006

Quem nunca sonhou em viver um romance na capital francesa? Se você faz parte desse grupo, irá se deliciar com Paris, Te Amo. Mas saiba de antemão que não encontrará aquele monte de clichês relacionados à Cidade Luz. O filme é uma colagem de 18 curtas-metragens dirigidos por grandes cineastas, como Walter Salles e os irmãos Cohen. São histórias de encontros, desencontros, solidão e incomunicabilidade. Uma ótima pedida para se apaixonar por Paris, claro!

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9- FALE COM ELA – 2002

O diretor espanhol Pedro Almodóvar volta sua câmera, dessa vez, para a cumplicidade masculina. Lado a lado, vivendo situações similares, estão Benigno (Javier Cámara), um jovem enfermeiro, e Marco (Dario Grandinetti), escritor. Ambos acompanham o calvário de duas mulheres hospitalizadas em estado de coma. Enquanto atravessam esse período de incertezas, tornam-se amigos e confidentes. Benigno, o mais terno, instiga o colega, anestesiado em face da fatalidade, a exercitar sua sensibilidade, na tentativa de aproximar-se de sua esposa. Essa é a deixa para os dois trocarem impressões sobre as mulheres. Para eles, seres complexos e misteriosos. Com isso, o sexo feminino acaba, como sempre, ocupando o centro da narrativa

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10- AMELIA – 2009

Nada como admirarmos a saga de uma pioneira para saírmos do cinema dispostas a conquistar o mundo. É assim que você vai se sentir depois de conhecer a biografia de Amelia Earhart (Hilary Swank), a lendária aviadora que desapareceu enquanto sobrevoava o Oceano Pacífico em 1937. Destemida, ela queria contornar o planeta, depois de ter-se tornado a primeira mulher a fazer a travessia do Oceano Atlântico no comando de um avião. No campo afetivo, Amelia dividiu-se entre dois grandes amores: o marido George Putnam (Richard Gere), relações públicas e magnata do mercado editorial, e o piloto Gene Vidal (Ewan McGregor), amigo de longa data

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11- LEMON TREE – 2008

A sinopse de Lemon Tree prepara o espectador a encarar um filme sobre o conflito entre Israel e Palestina. A surpresa, emocionante, por sinal, é perceber a certa altura o recorte sensível do roteiro: a opressão do feminino por duas culturas machistas. Salma, uma viúva palestina, vê sua plantação de limoeiros ser ameaçada quando o Ministro de Defesa de Israel se muda para a casa ao lado. As árvores, às quais dedica todo seu zelo, colocam a segurança do político em risco. Para que não sejam derrubadas, a protagonista se lança numa batalha judicial. Com o fervor de uma mãe em defesa de seus filhos, ela rompe o silêncio imposto às mulheres e se faz ouvir

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12- MARLEY E EU – 2008

John (Owen Wilson) e Jennifer Grogan (Jennifer Aniston) casaram-se e decidiram começar nova vida em West Palm Beach, na Flórida. Lá eles trabalham, compram um imóvel e enfrentam os desafios de uma vida em conjunto. Indeciso sobre sua capacidade em ser pai, John busca o conselho de seu colega Sebastian (Eric Dane), que sugere que compre um cachorro. Ele aceita a sugestão e adota Marley

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13- SOB O SOL DA TOSCANA – 2003

Depois do divórcio, a vida da escritora Frances (Diane Lane) perde a cor. Mas as luzes da Toscana a aguardam. Ela não sabe disso quando embarca numa excursão para a terra dos girassóis. Do outro lado da tela, saboreamos cada passo da sua jornada de reconstrução. A começar pela compra de uma casa antiga. Após a aquisição, começam seus esforços para se colocar de pé, bem como para restaurar a deteriorada edificação. O medo e a solidão logo são afugentados com a chegada de novos amigos, sabores e amores

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Fonte indicada: M de Mulher

4 razões porque os filhos param de respeitar os pais

4 razões porque os filhos param de respeitar os pais

Por Renata Finholdt

Muitos pais sofrem acreditando que estão criando mal seus filhos e não sabem o que estão fazendo de errado, tampouco como consertar aquela situação. Seus filhos, mesmo sendo pequenos, têm atitudes de desobediência e desrespeito que lhes causam profunda tristeza

Corrigir com algumas palavras mais duras ou colocá-los de castigo por alguns instantes não surtem o efeito necessário para que aquela situação cesse de vez. O ideal é cortar o mal pela raiz, primeiramente mudar as próprias atitudes para que assim os filhos possam ser corrigidos.

De acordo com a experiente Dra. Erica Reischer, psicóloga e terapeuta familiar, algumas das razões pelas quais os filhos deixam de respeitar seus pais, são:

Os pais deixam de prestar atenção em seus filhos e não percebem o comportamento desrespeitoso

Está certo que vida de pai e mãe não é fácil, mas é preciso colocar algumas coisas em ordem de prioridade, e os filhos devem ser um dos primeiros da lista. Talvez seja preciso fazer algum tipo de autoavaliação para verificar como é o seu relacionamento com seus próprios filhos. Você dá atenção necessária todos os dias? Presta atenção não só nas necessidades deles, mas também nas conversas?

Por ignorarem os filhos em prol de algo menos importante, as crianças acabam perdendo o respeito pelos pais e passam a ignorar seus pedidos e ordens. Talvez seja apenas um espelho da maneira como estão sendo tratadas.

Os pais se acostumam com o comportamento de seus filhos

      • Muitos pais não conseguem corrigir seus filhos nas primeiras vezes que eles os tratam desrespeitosamente e a consequência disso é que próximas atitudes semelhantes virão.Lembrem-se, pais, é seu dever cuidar e educar seus filhos. Eles precisam crescer educados e sadios. Quando eles ultrapassarem os limites de uma boa educação a correção de forma pacífica é necessária para que ambos, vocês e eles, não sofram depois.

Os pais não têm certeza de como modificar tal comportamento

Quando seus filhos os tratam com desrespeito qual a melhor atitude a tomar? Cada família com certeza encontrará a melhor resposta, no entanto, o que não pode deixar de ser feito é sinalizar aos pequenos que aquela atitude além de feia é errada. Eles precisam entender isso.

Se vocês ainda não sabem como corrigi-los há sempre a experiência das pessoas mais velhas ou amigos próximos que poderão trazer algum tipo de auxílio para esses casos.

O comportamento não se adapta as suas expectativas de como as crianças devem agir

Muitas vezes criamos em nossa mente falsas ideias de como são as coisas. Uma criança com mau comportamento ou que faz birra no supermercado para que os pais comprem algo que ela quer não está agindo certo, por mais que alguns pais achem isso normal.

A educação deve ser dada às crianças desde ainda bem pequenas. Elas precisam conhecer a palavra respeito e aprender a agir respeitosamente. Não deixe que os pequenos assumam comportamentos ruins imaginando que um dia crescerão e entenderão o que é certo. Isso pode não acontecer e você terá criado um adulto prepotente e mal-educado.

Passem hoje mesmo a analisar suas atitudes em relação aos seus filhos e assumam a posição de educadores para o próprio bem deles.

Fonte indicada: Família

7 atitudes que você precisa abolir da sua vida antes de reclamar da corrupção

7 atitudes que você precisa abolir da sua vida antes de reclamar da corrupção

De acordo com o Dicionário Michaelis, corrupção é a “ação ou efeito de corromper”, também descrita por palavras como decomposição, putrefação, depravação, desmoralização, devassidão, sedução e suborno.

A corrupção é o assunto favorito de discussões: seja em casa, no trabalho ou na mesa do bar, na hora de falar sobre isso todo mundo tem opinião – e, claro, os políticos são sempre os corruptos e culpados pela bagunça toda. A pesquisa Barômetro da Corrupção Global de 2013 mostra que 81% dos brasileiros acreditam que os partidos políticos e seus representantes são extremamente corruptos.

Um ranking realizado pela Transparência Internacional em 2014 mostra que entre 175 países com corrupção, o Brasil ficou em 69ª. Para a classificação, foram dadas notas tomando como base uma escala na qual 0 representava corrupção extrema e 100 transparência total. O Brasil ficou com 43 pontos.

A questão é: ocorre corrupção na política? Ocorre. Mas como mostra a definião doMichaelis, a ação não se restringe a congressos e prefeituras. Nós, como sociedade, também podemos ser corruptos.

Na última terça-feira (24), a página “Quebrando o Tabu” do Facebook compartilhou um vídeo no qual uma mulher denuncia todas as “pequenas formas de corrupção” que cometemos no nosso dia a dia. “O problema está em nós como povo, porque a gente pertence a um país em que a esperteza é uma moeda sempre valorizada”, diz ela. Aquela mesma pesquisa da Transparência Internacional mostra que 81% dos brasileiros acreditam que pessoas ordinárias podem ajudar e têm influência na luta contra a corrupção.

Pensando nisso, nos inspiramos no vídeo do “Quebrando o Tabu” e separamos sete atitudes que têm que ser repensadas antes de reclamarmos da corrupção. Afinal, as pessoas que fazem política um dia já foram gente como a gente, não é mesmo?

Não vale:

-Puxar a televisão a cabo do vizinho.

Legalmente a prática é considerada tanto “delito de furto” quanto “crime de estelionato”. Dados da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura mostram que dos 19,6 milhões de assinantes do serviço, 4,1 milhões possuem conexões clandestinas. As fraudes não geram empregos e nem recolhem impostos e as autoridades dos estados brasileiros estão cada vez mais de olho nesse tipo de crime.

-Fraudar o imposto de renda para pagar menos imposto.

E depois reclamar que falta isso e aquilo no país, falar que na Inglaterra a televisão pública é incrível e no Brasil é sucateada. Segundo a Secretaria da Receita Federal, só em 2013 cerca de 25 mil pessoas foram identificadas com fraude de pensão alimentícia. Isso corresponde a um valor de R$ 375 milhões.

-Jogar lixo irregularmente…para depois reclamar dos esgotos.

Claro que esse serviço poderia melhorar para a sociedade, mas ainda assim, de acordo com dados do Instituto Trata Brasil, “mais de 3,5 milhões de brasileiros, nas 100 maiores cidades do país, despejam esgoto irregularmente, mesmo tendo redes coletoras disponíveis“.

-Reclamar do número de acidentes de carro, mas beber e depois dirigir.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2015, um quarto dos brasileiros dirige após ter ingerido bebidas alcoólicas. As consequências podem ser terríveis: só em 2014, foram registradas mais de 172 mil internações relacionadas a acidentes de trânsito e uma média de R$ 60 milhões é gasta anualmente com pessoas dependentes do álcool.

-Pegar um atestado médico só para faltar no trabalho.

A criação de um atestado médico falso constitui em um crime. O artigo 302 do Código Penal Brasileiro prevê detenção de um mês a um ano para os profissionais em questão.

-Viajar pela empresa e fraudar as notas fiscais para ficar com mais dinheiro.

 A prática é um crime previsto pelo artigo 1º da lei nº 8.137, cuja pena é uma reclusão de dois a cinco anos com direito a multa.

-Fingir que está dormindo quando entra um idoso no ônibus.

Podemos simplesmente concordar que essa é uma falta de educação universal? De qualquer forma, vale lembrar que a sociedade brasileira tem cada vez mais idosos, número que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve quadruplicar até 2060. Ou seja, um dia você pode ser um desses idosos. De pé. No ônibus lotado. Reflita.

Vale: 

Assistir novamente ao vídeo maravilhoso do “Quebrando o Tabu” e repensar – e melhorar – nossas atitudes. 

Fonte indicada Revista Galileu

Comportamento suicida.

Comportamento suicida.

O comportamento suicida não é apenas uma resposta lógica a um estresse extremo. O suicídio geralmente é o desfecho trágico de doenças psiquiátricas como os transtornos afetivos, transtornos psicóticos (esquizofrenia) e alcoolismo. Em quase 90% dos casos de suicídio há o diagnóstico de doença mental ou de uso abusivo de substâncias psicoativas. Os transtornos afetivos ou do humor, principalmente os transtornos bipolares e depressão mostram uma grande relação com o suicídio. Mais de 10% das pessoas com depressão tiram a própria vida.

A presença de doenças orgânicas, doenças graves, crônicas ou terminais também podem gerar um preocupante aumento do comportamento suicida. É evidente que a dor, a desesperança, o sofrimento, o sentimento de desamparo e muitas vezes o desespero conduzem estes pacientes a ter a equivocada ideia de que a morte pode ser uma solução para a sua condição.

Existem alguns alertas que podem sinalizar a presença do comportamento suicida. Precisamos estar atentos. São eles:

1 – Frases de alarme.
Existe um mito de que pessoas que falam em suicídio só o fazem para chamar a atenção e não pretendem, de fato, terminar com suas vidas. Isso não é verdade, falar sobre isso pode ser um pedido de ajuda! Então, se você ouvir um parente ou amigo falando algo do tipo, preste atenção.
2 – Mudanças inesperadas.
Todo mundo passa por mudanças na vida, faz parte do jogo. Mas algumas mudanças podem ser traumáticas quando não estamos preparados para elas. Uma pessoa fragilizada por uma depressão ou outro problema psíquico dificilmente terá condições de encarar uma mudança inesperada, como perder um emprego que considerava muito importante.
3 – Depressão e drogas.


Se o indivíduo consome álcool ou outras drogas, atenção redobrada.  O maior coeficiente de suicídio se dá por transtorno de humor associado ao uso de substâncias psicoativas, mais da metade dos casos de suicídio. Depressão e consumo de álcool e drogas é responsável pelo maior numero de mortes no mundo inteiro.
4 – Pode não ser só “aborrescência”.

A taxa de suicídio dos jovens brasileiros aumentou mais de 30% nos últimos 10 anos. Muitas vezes o comportamento errático atribuído como típico do adolescente pode ser um sinal de intenção de suicídio. Existe uma falsa ideia de que a depressão atinge mais pessoas adultas. O adolescente apresenta outros sintomas, ele vai se trancar no quarto, não vai falar com ninguém, e isso vai ser entendido como fenômeno da adolescência normal, já que ele não consegue expressar seu sofrimento de uma forma clara.
5 – Preto no branco.
Somente 15% dos gravemente deprimidos vão se suicidar, mas a depressão severa continua sendo a maior causa do suicídio. Por isso, é preciso ficar atento quando a pessoa demonstra zero interesse na vida ou nos outros. Para o deprimido, o mundo deixa de ser colorido, é preto e branco. Ele tem baixa autoestima, desinteresse por todos e fica muito voltado para ele mesmo. Quando em depressão severa, a pessoa se isola dos outros e não vê motivos para continuar viva. É um alerta de urgência.
6 – Bom demais para ser verdade.
A simulação de melhora é comum em diversos casos de suicídio, então, se uma pessoa que normalmente é deprimida parecer subitamente alegre, é importante acompanhá-la para garantir que ela não tentará o suicídio.
O que você pode fazer?
O ideal é conversar com a pessoa e não deixá-la sozinha. Ao conversar, procure não falar muito e ouvir mais, já que muitas vezes a pessoa só precisa ser ouvida. Se possível, acompanhe-a a um profissional de saúde e peça orientação. Outra medida é retirar acesso de ferramentas potencialmente destrutivas dentro de casa como arma, remédios e substâncias tóxicas – para evitar o uso delas em um impulso.

Experimente ser feliz!

Experimente ser feliz!

Hoje, não basta sermos felizes, é preciso que também estejamos rodeados de pessoas felizes, ou estaremos sujeitos a chateações e aborrecimentos de toda sorte, uma vez que a felicidade incomoda quem não sabe buscá-la para si. Em um mundo de aparências superficiais e materialistas como o nosso, autenticidade tornou-se artigo raro, ou seja, como a felicidade é algo que não se vende nem se compra, muitos não conseguirão encontrá-la por outros meios que não o cartão de crédito. Felicidade fatalmente será alvo de cobiça e de inveja, nesse contexto. Ainda assim, seja feliz, pois alegria é contagiante.

Quem é feliz acaba contaminando o ambiente à sua volta, irradiando confiança e magia, roubando sorrisos dos mais céticos, trazendo esperança em meio ao pessimismo e à desilusão. Pessoas felizes não se deixam abalar por palavras e atitudes de quem não lhe diz respeito, tendo a capacidade de ouvir e de dar valor a quem é realmente importante em suas vidas, pois sabem muito bem escolher a quem guiar e por quem serem guiadas.

Quem é feliz torna-se imune a vibrações negativas de gente à toa, que suga energia e derruba os ânimos. Atitude positiva blinda nosso corpo e nossa alma, fortalecendo nossas convicções e reavivando nosso bom humor diariamente, para que não percamos a alegria e a sinceridade pelas quais pautamos a nossa existência. Pessoas felizes não se desviam dos caminhos aos quais se propuseram, pois têm certeza de que muitos de seus sonhos se realizarão.

Quem é feliz entrega-se inteiramente às paixões, sem medo de amar e de ser amado, sempre investindo na troca de suor e de energia com o objeto de seus desejos, experenciando aquilo que atrai, que lhe acende a libido, sem medo, sem preconceitos, sem amarras. E quebra a cara, decepciona-se, amarga os desfechos, crescendo ainda mais após os erros, os quais lhe servem como ponto de reflexão e de recomeço. Pessoas felizes não se arrependem, mas reaprendem e se aprimoram com tudo o que não deu certo, pois jamais se tornam prisioneiras de expectativas ou refém de ressentimentos.
Quem é feliz sabe que tem muito a oferecer e também merece receber muito em troca, entendendo a entrega de mão dupla de que se constituem as interações com outro alguém, seja qual for o tipo de relacionamento. Para tanto, é capaz de se colocar no lugar do outro, compreendendo os limites de cada pessoa, uma vez que é consciente das próprias limitações. Pessoas felizes aceitam os encontros da vida e acolhem a chegada dos outros em sua caminhada, pois mantêm os olhares otimistas e limpos de ranços preconceituosos e de julgamentos de quaisquer tipos. Cultivam a gratidão em relação a tudo o que faz parte de sua vida, o que aumenta o seu grau de felicidade.

Quem é feliz sabe o que quer da vida, porque se conhece como ninguém e se lança ao encontro da harmonia com o universo circundante, entendendo-se parte integrante de um coletivo, prevendo as consequências de seus atos na própria vida e na vida das pessoas ao seu redor. Pessoas felizes não agem de forma egoísta, pois se comprazem em dividir conhecimento, sabedoria e diversão, não guardando para si as fontes de felicidade e contentamento, para que a alegria se faça contagiante em meio às vicissitudes do dia-a-dia massacrante a que todos estão submetidos.

Não adianta querermos encontrar a felicidade fora de nós, tampouco depositá-la em bens materiais ou em alguém que não seja nós mesmos. A felicidade não pode ser dependente de nada nem de ninguém, deve brotar de nossa essência, tal qual uma força íntima e revigorante, capaz de contaminar os caminhos por onde andarmos, tornando lúcida e verdadeira nossa busca pela felicidade. Precisamos torcer pela nossa felicidade, bem como pela felicidade alheia, sempre, o que nos será de imensa ajuda, pois, ponto pacífico, gente feliz não perturba, exatamente porque ser feliz é a melhor coisa da vida.

Ganhador da Mega-Sena doa bilhete premiado para menino que precisa de transplante

Ganhador da Mega-Sena doa bilhete premiado para menino que precisa de transplante

Escrito por Redação CLAUDIA

Um caso em Belo Horizonte, Minas Gerais, é daqueles que restauram nossa fé na humanidade. Um apostador da Mega-Sena doou um bilhete premiado de quadra para Matheus, uma criança que sofre de displasia neuronal no intestino. Esse problema é sério, exige um transplante caríssimo – cerca de 4 milhões de reais – e que só pode ser realizado nos Estados Unidos.

Devido a falhas no funcionamento do órgão, o pequeno não pode se alimentar. Toda a nutrição a hidratação é feita via sonda, ligada permanentemente a ele.

O benfeitor não sabia como entregar o bilhete, então deixou o ticket, anexado a uma carta endereçada à família de Matheus, aos cuidados do jornalista Rodrigo Genta, da TV Bandeirantes de BH. A doação tem valor de R$ 719,92.

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Para ajudar Matheus, acesse o site da campanha.

“Mulher é desdobrável. Eu sou.”- Adélia Prado

“Mulher é desdobrável. Eu sou.”- Adélia Prado

Com licença poética

Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.

Adélia Prado

Fotografia: Ana Valadares

O que acontece quando você fica elogiando a inteligência de uma criança?

O que acontece quando você fica elogiando a inteligência de uma criança?

Por WAGNER BRENNER

Gabriel é um menino esperto.
Cresceu ouvindo isso.

Andou, leu e escreveu cedo.

Vai bem nos esportes.

É popular na escola e as provas confirmam, numericamente e por escrito, sua capacidade.

“Esse menino é inteligente demais”, repetem orgulhosos os pais, parentes e professores. “Tudo é fácil pra esse malandrinho”.

Porém, ao contrário do que poderíamos esperar, essa consciência da própria inteligência não tem ajudado muito o Gabriel nas lições de casa.

– “Ah, eu não sou bom para soletrar, vou fazer o próximo exercício”.

Rapidamente Gabriel está aprendendo a dividir o mundo em coisas em que ele é bom, e coisas em que ele não é bom.

A estratégia (esperta, obviamente) é a base do comportamento humano: buscar prazer e evitar a dor. No caso, evitar e desmerecer as tarefas em que não é um sucesso e colocar toda a energia naquelas que já domina com facilidade.

Mas, como infelizmente a lição de casa precisa ser feita por inteiro, inclusive a soletração, de repente a auto-estima do pequeno Gabriel faz um… crack.

Acreditar cegamente na sua inteligência à prova de balas, provocou um efeito colateral inesperado: uma desconfiança de suas reais habilidades.

contioutra.com - O que acontece quando você fica elogiando a inteligência de uma criança?Inconscientemente ele se assusta com a possibilidade de ser uma fraude, e para protegê-lo dessa conclusão precipitada, seu cérebro cria uma medida evasiva de emergência: coloca o rótulo dourado no colo, subestima a importância do esforço e superestima a necessidade de ajuda dos pais.

A imagem do “Gabriel que faz tudo com facilidade” , a do “Gabriel inteligente” (misturada com carinho), precisa ser protegida de qualquer maneira.

Gabriel não está sozinho. São muitos os prodígios, vítimas de suas próprias habilidades de infância e dos bem intencionados e sinceros elogios dos adultos.

Nos últimos 10 anos foram publicados diversos estudos sobre os efeitos de elogios em crianças.

Um teste, realizado nos Estados Unidos com mais de 400 crianças da quinta série (Carol S. Dweck / Ph.D. Social and Developmental Psychology / Mindset: The New Psychology of Success), desafiava meninos e meninas a fazer um quebra-cabeças, relativamente fácil.

Quando acabavam, alguns eram elogiados pela sua inteligência (“você foi bem esperto, hein!) e outros, pelo seu esforço (“puxa, você se empenhou pra valer hein!”).

Em uma segunda rodada, mais difícil, os alunos podiam escolher entre um novo desafio semelhante ou diferente.

A maioria dos que foram elogiados como “inteligentes” escolheu o desafio semelhante.

A maioria dos que foram elogiados como “esforçados” escolheu o desafio diferente.

Influenciados por apenas UMA frase.

O diagrama abaixo mostra bem as diferenças de mentalidade e o que pode acontecer na vida adulta.

contioutra.com - O que acontece quando você fica elogiando a inteligência de uma criança?

O Malcom Gladwell tem um ótimo livro sobre a superestimação do talento, chamado “Fora de Série” (“outliers”). Lá aprendi sobre a lei das 10 mil horas, tempo necessário para se ficar bom em alguma coisa e que já ensinei pro meu filho.

Se você tem um filho, um sobrinho, ou um amigo pequeno, não diga que ele é inteligente. Diga que ele é esforçado, aventureiro, descobridor, fuçador, persistente.
Celebre o sucesso, mas não esqueça de comemorar também o fracasso seguido de nova tentativa.

UPDATE : Apenas alguns esclarecimentos a alguns dos comentários:

01. Não, eu NÃO sou contra elogiar crianças. E não, também não estou dizendo para você nunca falar para o seu filho que ele é inteligente. É apenas uma questão de evitar o RÓTULO.

02. Não sou o autor dessa tese/teoria, muito menos desse estudo citado no post. Quem escreveu essa teoria foi a psicóloga Carol S. Dweck / Ph.D. Social and Developmental Psychology / Mindset: The New Psychology of Success (http://news.stanford.edu/news/2007/february7/dweck-020707.html) como foi citado acima e nos comentários também.

03. Gostaria de aproveitar para agradecer pelo incrível número de comentários e likes, o que mostra o quanto esse assunto é fascinante. Obrigado!

FONTE INDICADA: Update or die

A beleza que é sorrir.

A beleza que é sorrir.

Todos temos dentro de nós uma criança interior adormecida. Muitas vezes crescemos e deixamos essa pequena criança isolada e nos esquecemos que para acordá-la não é preciso muito, em alguns casos basta apenas que a gente sorria com o coração.

Então eu poderia começar esse texto dizendo sobre os benefícios desse riso que em nós foi por tanto tempo reprimido, contudo julgo ser válido contar sobre a experiência do sorrir e do despertar de minha criança interior em um dia de sol, no qual um sorriso uniu, animou e embalou em festa todos que estavam em torno de uma piscina.

Naquele dia o calor era escaldante e eu a vesti com um macacão branco e fiz um coque no alto de sua cabeça. Ela tinha dois anos e não era de falar muito. Na verdade ela sabia falar bem poucas palavras. Então quando decidimos ir a aquela festa no campo eu fiquei apreensiva, pois sabia que muitos ali não eram conhecidos e que talvez existissem adultos que quisessem tirar palavras da boca dela.

Logo que chegamos ela quis ficar brincando na grama e depois cansada foi se sentar nos degraus que rodeavam uma grande piscina. Eu fiquei ao seu lado e mostrei que na água duas garotas estavam brincando de mergulho, subindo e descendo, como dois golfinhos dourados sob a luz diurna.

Ela ficou deslumbrada. Nunca tinha visto duas pré-adolescentes brincando de forma tão divertida. Elas subiam e desciam como em um balé aquático e pareciam quase mágicas.

Foi então que ela apontou com os pequenos dedinhos as duas meninas, como se dissesse “veja como isso é lindo mamãe!” e pôs-se a rir do bonito, da surpresa, da alegria que era ver aquilo. E o seu riso não se continha, era largo, se alastrava, era um riso puro e encantador como o de um bebê.

Não demorou muito para que as meninas viessem até a borda da piscina para perguntarem o nome daquela fã sorridente e ao voltarem para a água, animadas pelas risadas, elas passaram a fazer mais e mais acrobacias, sempre embaladas pela alegria que despertavam ou não. Notei a felicidade estampada no rosto delas ao provocarem o riso e dessa forma elas se empenharam mais e mais nesse intuito.

Logo, de forma surpreendente, outras pessoas vieram se sentar ao nosso lado e todas sorriam e diziam da criança feliz que ria efusivamente ao ver beleza naquilo que os olhos adultos já não enxergam mais.

Não tardou para que uma sinfonia de risos e sorrisos envolvesse a todos. E eu olhei para aquela piscina com degraus forrados de gente feliz e para aquelas duas meninas bonitas que se alinhavam em dança, girando de acordo com o acorde da música dos risos e risadas puras e pensei em como eu tinha sido boba ao crer que a falta de palavras pudesse ser um obstáculo.

Ri da beleza da cena e de mim ao tentar premeditar a vida e deixei qualquer receio meu morrer ali, embasbacado pelo tempo em que um sorriso expansivo, recheado de risadinhas doces, contagiou a todos, despertando a criança feliz que estava adormecida em nós. Despertando a beleza mansa de se deixar sorrir por tudo e por nada.

Acompanhe a autora no Facebook pela sua comunidade: Vanelli Doratioto – Alcova Moderna

Fim de semana: 13 Ideias de encontros baratos para casais

Fim de semana: 13 Ideias de encontros baratos para casais

Por Christina Ayres

Sabe aquela sexta-feira que você está querendo planejar algo para fazer com a pessoa amada, mas não tem certeza se sairá em tempo do trabalho? E aquele final de semana onde você não tem certeza que os avós poderão ficar com as crianças?

Pois bem! A sexta-feira chegou e você saiu na hora, e agora, o que fazer? O final de semana chegou e os avós não só podem ficar com as crianças, como querem, e as crianças também estão super felizes de passar o final de semana na casa deles. E então? Como aproveitar o tempo a sós?

Algumas ideias de atividades que não precisam muita preparação e podem ser decididas no último minuto:

1. Acampamento dentro de casa

Coloque um colchão no chão, vá ao supermercado, compre algumas coisas especiais, e passem a noite conversando e rindo.

2. Vá ao cinema ou alugue uma comédia romântica

É uma ideia comum, mas você pode incrementar, escolhendo um filme romântico e engraçado para terem uma noite descontraída na companhia um do outro, e aproveitando para aproximar os corações.

3. Façam um passeio de carro

Conheçam a vizinhança. Visitem um local onde gostariam de mudar e observem a redondeza. Conversem sobre os sonhos no caminho.

4. Visitem um museu ou exposição

Aprendam sobre arte e sobre a história juntos. Conversem sobre memórias relacionadas.

5. Caminhem na praia

De mãos dadas, corações próximos, admirando a beleza da natureza e olhando nos olhos sempre.

6. Preparem um jantar juntos

Escolham os ingredientes no supermercado, e aproveitem a noite juntinhos, coloquem uma música e se divirtam na cozinha.

7. Usem um disfarce e jantem fora

Essa é pra rir muito! Vocês podem se vestir como mais velhos ou usar uma peruca, roupas diferentes e ir ao restaurante.

8. Massageiem um ao outro

Coloque uma música romântica, um perfume no quarto, pétalas de rosas em volta, algumas velas perfumadas, um óleo de massagem… Façam uma massagem um no outro, esqueçam do tempo.

9. Planejem uma viagem

Conversem sobre a viagem dos sonhos, procurem alternativas e agências de viagem, abram uma poupança para começar a realizar o sonho.

10. Seja um guia turístico

Visitem locais de sua infância, e descrevam memórias naquele local um ao outro.

11. Voluntariem juntos

Seja uma visita a alguém doente, orfanato ou asilo, dividam o sentimento do serviço ao próximo.

12. Toque músicas antigas

Vá a sua coleção de CDs e escolha músicas antigas de sua época de namoro. Dancem. Namorem. Aproveitem cada minuto.

13. Fiquem em casa

Seja arrumando algo juntos, cuidando do jardim juntos, assistindo um programa, ou mesmo curtindo o momento à dois. Você pode desligar tudo e se esquecer do mundo com seu amor.

Para aproveitar os momentos juntos, não precisamos de grandes produções de encontros ou viagens. O mais importante é aproveitar as oportunidades para ficar mais próximo, cuidar do relacionamento e do romance e de quebra, fortalecer a família que vibrará com seu amor.

Fonte indicada: Família

7 Filmes que todo psicanalista e amantes do inconsciente deveriam ver

7 Filmes que todo psicanalista e amantes do inconsciente deveriam ver

Por Mariane Montedori

Embora criticada por muitos, a psicanálise é a ciência que estuda a psiquê humana, em sua forma inconsciente. Por isso, desperta o interesse daqueles que querem ir além do que conseguimos identificar como consciente.

Passando por análises de sonhos, descobertas de traumas na infância e, claro, sexualidade, a psicanálise é um método terapêutico criado por Sigmund  Freud, empregado em casos de neurose e psicose, que consiste fundamentalmente na interpretação, por um psicanalista, dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de um indivíduo, com base nas associações livres e na transferência. É chamada de ‘a cura pela fala’.

Temas instigantes que envolvem a psiquê, sempre renderam ótimas versões cinematográficas. Então resolvemos criar uma seleção de filmes bem elaborados, para introduzir essa ciência àqueles que sempre manifestaram seu interesse. Escolha o seu e boa sessão.

1. Freud, Além da Alma

Um filme que está muito além de contar a história do grande descobridor do inconsciente: Sigmund Freud. Uma visão sobre a psicanálise e a capacidade de enfrentar traumas, compreendendo o funcionamento da mente humana em sua versão que podemos traduzir como ‘almatica’.

O filme se passa em 1885. Enquanto a maioria de seus colegas se recusa a tratar a histeria acreditando tratar-se simulação, Sigmund Freud faz avanços usando a hipnose. Sua principal paciente é uma jovem que não bebe água e é atormentada diariamente pelo mesmo pesadelo. No longa, roteirizado por Jean-Paul Sartre, inevitável não se apaixonar pelos mistérios do ser humano.

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2. Um método perigoso

Dirigido pelo cultuado David Cronenberg, o longa é uma mostra de como a relação entre Carl Jung e Sigmund Freud faz nascer a psicanálise. Aborda a intensa e polêmica relação da dupla com a paciente Sabina Spielrein. O filme foi exibido em primeira mão no Festival de Veneza de 2011 e conquistou uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante para Mortensen. Um filme que chega a ser excêntrico e explora a sensualidade, presente em toda psiquê humana desde a infância. Ainda que inconsciente.

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3. Melancolia

Prepare tempo e paciência para dedicar a este longa. Ao contrário das duas primeiras indicações, que são envolventes, Melancolia exige mais atenção de quem assiste. Isso porque é extremamente melancólico.

‘Melancholia’ é um filme dinamarquês independente com referências de ficção científica escrito e dirigido por Lars von Trier que, em duas partes do filme, retrata o cotidiano de duas irmãs durante e após um casamento, fundamentando o enredo da trama. Em outras palavras, o longa apresenta drama psicológico sobre o fim do mundo.

Por mais que os capítulos pareçam filmes totalmente diferentes, eles possuem uma ligação muito interessante e nada simplória, e mesmo que as pessoas possam ter conclusões diferentes, é difícil acreditar que alguém não reconheça a visão pessimista de von Trier para a sociedade. Em caso de colisão entre o Melancolia e a Terra, é certo que nosso planeta não sobreviverá externamente, mas o que o cineasta dinamarquês busca mostrar é que internamente a situação já está a beira de uma catástrofe.

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4. Perfume: A história de um assassino

Um suspense intrigante, com assassinatos interligados para responder a um desejo de seu assassino: o de criar o melhor perfume do mundo.

Jean-Baptiste Grenouille nasceu em circunstâncias não-dignas num mercado de peixe em Paris, em 1738. Ainda muito jovem, ele percebe que tem uma refinada percepção olfativa. Depois de sobreviver às péssimas condições de trabalho numa fábrica de couros quando jovem, Grenouille torna-se um aprendiz da perfumaria de Baldino. Ele logo supera seu mestre na arte de misturar essências, mas elas também se tornam sua obsessão, uma obsessão que o afasta da companhia humana. Possuído pela idéia de preservar aromas humanos, ele mata inescrupulosamente jovens mulheres cujo perfume lhe atrai.

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5. Janela da Alma

Um documentário sensível e emocionante onde 19 pessoas com diferentes graus de deficiência visual, da miopia discreta à cegueira total, falam como se vêem, como vêem os outros e como percebem o mundo. O escritor e prêmio Nobel José Saramago, o músico Hermeto Paschoal, o cineasta Wim Wenders, o fotógrafo cego franco-esloveno Evgen Bavcar, o neurologista Oliver Sacks, a atriz Marieta Severo, o vereador cego Arnaldo Godoy, entre outros, fazem revelações pessoais e inesperadas sobre vários aspectos relativos à visão: o funcionamento fisiológico do olho, o uso de óculos e suas implicações sobre a personalidade, o significado de ver ou não ver em um mundo saturado de imagens e também a importância das emoções como elemento transformador da realidade ­ se é que ela é a mesma para todos.

O filme marca a estréia na direção de Walter Carvalho. No total foram realizadas 50 entrevistas, das quais 19 foram selecionadas para serem usadas no filme.

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6. O Gabinete do Dr. Caligari

Um alerta: apesar do drama e da fantasia,este filme pode ser considerado de terror, realizado no tempo em que o cinema ainda não falava. É considerado por muitos o primeiro filme de horror da história. Mas as belíssimas imagens (que criam um tom meio surrealista) valem mais que mil palavras. O malvado Dr. Caligari hipnotiza um jovem e o induz a matar várias pessoas. Tudo se complica quando ele se recusa a assassinar uma bela jovem. Num toque de mestre, realiza um filme sob a ótica de um louco: daí as distorções e deformações das ruas, casas e pessoas.

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7. Voltar a Morrer

Kenneth Branagh, indicado ao Oscar, e a vencedora do Oscar Emma Thompson oferecem interpretações deslumbrantes neste romântico filme de mistério com toques sobrenaturais. Em 1949, Margaret Strauss, a esposa de Roman Strauss, um compositor europeu, é assassinada. O marido é considerado culpado pelo crime e é condenado à morte. Quarenta anos depois, Grace, uma mulher assustada com amnésia e sem proferir uma palavra, tem sonhos que a remetem para a época do assassinato. É quando Gray Baker, um detetive, fica intrigado com algumas perguntas que ficaram sem respostas e começa a tentar entender quem é esta mulher e que mistério envolve sua vida. Mas quando ela é hipnotizada e começa a retroceder no tempo, a verdade passa a ser algo muito perigoso.

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Fonte indicada: RAC

É para ter medo da inveja? – Flávio Gikovate

É para ter medo da inveja? – Flávio Gikovate

A inveja é um sentimento quase universal, que depende da vaidade e do uso da razão: uma pessoa se compara com a outra e se sente por baixo.

Nosso psiquismo tolera muito mal os momentos em que tudo vai bem; nos sentimos tão frágeis que uma frase maldosa é suficiente para intimidar.

É preciso cautela, pois somos facilmente vítimas de medos irracionais; e é essencial distingui-los daqueles que envolvem algum risco efetivo.

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