O que não se deve fazer pelos outros?

O que não se deve fazer pelos outros?

Quando uma pessoa se encontra em apuros, com algum problema, a nossa tendência é de prestar-lhe ajuda. Especialmente se for uma pessoa próxima, um amigo ou amiga, um familiar, etc. Mas, muitas vezes, essa ajuda que oferecemos pode se transformar em um estorvo. Em muitas ocasiões a nossa ajuda não é necessária, na verdade, é totalmente prescindível.

Quando devemos evitar este tipo de ajuda? Vejamos agora…

A história do homem e da borboleta

Conta uma velha história que um homem encontrou o casulo de uma borboleta jogado no caminho. Pensou que ali corria perigo e então o levou até a sua casa para proteger essa pequena vida que estava por nascer. No dia seguinte percebeu que o casulo tinha um pequenino orifício. Então se sentou para contemplá-lo e pode ver como havia uma pequena borboleta lutando para sair dali.

O esforço do pequeno inseto era titânico. Por mais que tentasse, uma e outra vez, não conseguia sair do casulo. Chegou um momento em que a borboleta pareceu ter desistido. Ficou quieta. Foi como se tivesse se rendido.

Então o homem, preocupado com a sorte da borboleta, pegou uma tesoura e quebrou suavemente o casulo de ambos lados. Queria facilitar a saída do pequeno inseto. E conseguiu. Por fim, a borboleta saiu. Contudo, ao fazê-lo, tinha o corpo bastante inflamado e as asas eram demasiadamente pequenas, como se estivessem dobradas.

O homem esperou um bom tempo, supondo que se tratava de uma situação temporária. Imaginou que logo a borboleta estenderia as suas asas e sairia voando. Mas isso não aconteceu. O inseto continuou se arrastando em círculos e assim morreu.

O homem não sabia que a luta da borboleta para sair do seu casulo era um passo indispensável para fortalecer as suas asas. Neste processo, os fluidos do corpo do inseto passam às asas e assim ele se transforma em uma borboleta pronta para voar.

A recompensa do esforço

Como vimos na fábula, nem sempre o fácil nos beneficia. Muitas vezes é preciso passar por dificuldades que nos fortalecem e nos ajudam. Em muitas ocasiões, como no caso da borboleta, nos salvam a vida.

Devemos ver o esforço como algo bom, que nos ajuda a nos superarmos; e não como algo que nos bloqueia e nos impede de avançar. Na vida, passamos por uma série de “provas” que, se forem superadas, nos fazem melhores, nos permitem evoluir.

Por exemplo, os bebês. Se não permitirmos que o bebê caia quando está aprendendo a andar, se nunca o soltarmos, provavelmente esse bebê não aprenderá a andar. Cair não é ruim; pelo contrário, é uma metáfora da vida. E vemos que o bebê sempre se levanta dos seus tombos, até que no fim consegue se equilibrar e não cair mais. Essa é a recompensa do esforço, e é preciso permitir que as pessoas se levantem por si sós.

Há coisas que não se deve fazer pelos outros

Do mesmo jeito que na fábula, às vezes ajudar faz com que não ajudemos, e sim justo o oposto. Quando alguém está passando por um momento difícil e se larga a chorar, as pessoas tendem a ir atrás dela para lhe perguntar o que aconteceu (talvez com sinceridade, talvez pela curiosidade de saber o motivo). Poucas são as pessoas que costumam ficar sentadas, e que não correm atrás. Quem tem a melhor atitude?

Quando nos sentimos mal precisamos estar um momento a sós com a nossa dor. Isso não significa não ter ninguém por perto, e sim que quem estiver respeite esse espaço e permita que a sua dor flua. Sentar-se ao lado dessa pessoa, seja amiga, irmã, outro familiar, sem dizer nada, acompanhando-a na sua dor, estando ao seu lado para quando ela precisar do seu abraço, para que quando precise falar não tenha que procurar por você. Isto é o mais sensato a fazer.

Devemos compreender que há coisas que não se deve fazer pelos outros, e que há situações em que a luta é nossa; ninguém pode passá-la por nós. Que superar os obstáculos nos fará mais fortes, confiantes e seguros. Que todo esforço tem a sua recompensa. Portanto não procuremos o caminho fácil, pois se quisermos uma determinada coisa, algo ela vai custar. E só nós mesmos devemos percorrer nosso caminho, ninguém deve nos substituir neste propósito.

Texto original em espanhol de Raquel Lemos Rodríguez

Fonte indicada: A mente é maravilhosa

Recuse rótulos heróicos

Recuse rótulos heróicos

Você é forte, me acalma, traz uma paz…. Um pretenso elogio para quem o faz, uma condenação para quem recebe.

A princípio soa bonito ser forte, guerreiro, imbatível, desafiador. Mas, como tudo na vida, isso é momento e passa. E quando aceitamos esse rótulo, esse sobrenome, parece que automaticamente dispensamos o direito a fraquezas e dores. Os outros passam a nos enxergar como indestrutíveis, como uma referência, como conforto e proteção.  Podemos até ter um bocado de talento para isso, mas a verdade é que jamais seremos fortes o tempo inteiro. Vamos precisar de consolo muitas vezes na vida, e, quanto mais sustentarmos esse título com orgulho, mais pensarão que de nada necessitamos.

E o momento de pedir ajuda vai chegar. Aquele dia algo nos  acontece e não conseguimos lidar sozinhos com isso. E pedimos por socorro, mas então as pessoas ficam confusas e nos dizem: – Mas você é tão forte! – Como pode ficar assim? – Não te reconheço! – Ah, nem parece aquela pessoa que nós admiramos!

Não é assim? A frustração de se apresentar carente de consolo, retirar a armadura pesada e ter a coragem e fortalezas postas à prova. Então o rótulo se mostra desnecessário, inútil, inválido, posto que não há ser humano vivente que não precise de um colo, um ombro, um sorriso, um abraço, uma palavra de carinho algumas tantas vezes na vida.

Melhor seria destituir logo a fama no instante em que ela nasce. Já negar na partida: – Olhe, não sou isso tudo não, nem na sombra. Eu sinto medo, perco o chão, gaguejo, fico de boca seca, mãos suadas e coração a mil. Sou tão forte quanto você, mas certamente enfrento seus problemas com desempenho melhor do que enfrento os meus. E que vantagem há nisso?

Melhor aceitar que temos momentos insuperáveis de uma força incrível, mas tantos outros de total fragilidade e solidão.

Hoje em dia, depois de muito me explicar para provar que também mereço um conforto pelas desilusões da vida , quando alguém vem com o assunto de – você me acalma, como lida bem com as coisas, me oferece paz e tudo mais, eu ouço com gratidão, mas logo em seguida anuncio que sem qualquer ilusão, ainda me apresentarei frágil e fora dos eixos. Por fim, quem é quem nesta vida para trazer ou tirar a paz do outro?  Quem é o protegido e quem é o protetor.

Coragem mesmo, é conviver bem com as fragilidades.

A vida como ela é, em gráficos

A vida como ela é, em gráficos

Por Pierre Reynardcontioutra.com - A vida como ela é, em gráficos

Salut, leitores! Enquanto os outros autores de Ano Zero ficam naquele papo de “mudar o mundo” ou dar “novas visões do mesmo mundo” (seja lá o que for isso…), estou aqui para dar a vocês a dura realidade, além de entreter um pouco, claro. Aliás, se me perguntassem o que acho dessa lorota de mudar o mundo, eu teria muito a dizer. Mas quem sou eu, senão um mero empregado que se cala e faz o que mandam por aqui?

E claro, o que me mandam fazer é o trabalho sujo, que eles não querem fazer, porque os outros autores só querem falar de coisas bonitas e inteligentes. Vamos lá então, vamos ouvir uma velha raposa falar um pouco da tal dura realidade.

Esses 17 gráficos, que podem ser vistos abaixo mostram os terríveis fatos da vida, aqueles que vocês fingem não perceber. Por isso, leitores, preparem-se para reconhecer a si mesmos nessas imagens, e dar umas boas risadas.

contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos

contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos

contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos contioutra.com - A vida como ela é, em gráficos

Bom, espero que tenham curtido, assim me ajudam a garantir esse emprego meia boca que arranjei. À tout à l’heure!

Reprodução autorizada pelo nosso parceiro Ano Zero.

Pierre Reynard

contioutra.com - A vida como ela é, em gráficosReynard tem uma longa carreira de trapaças e desafios às autoridades desde a Idade Média, além de aventuras registradas por trovadores e escritores de renome como Goethe. O mundo moderno, porém, é cruel, mesmo para uma raposa, e o célebre embusteiro se viu obrigado a pedir carteira assinada e a trabalhar. Apiedados, os editores de Ano Zero conseguiram um trabalho de meio turno para Reynard, que publica em seu nome material colhido na internet pela equipe Ano Zero.

Antes que elas cresçam

Antes que elas cresçam

Por Affonso Romano de Sant’Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças  crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram  para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta   dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais  vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir  sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio  subiam a serra ou iam à casa de  praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo  com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio  dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha  terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

Fonte indicada: Releituras 

O amor plural em um presente de natal

O amor plural em um presente de natal

As luzes do Natal piscam nas janelas das casas, clareiam as fachadas vultosas dos edifícios e enchem de magia as vitrines e ruas, alertando que o ano logo mais irá terminar. Alguns começam a pensar nos presentes comemorativos e nos cálculos para fazê-los caber nas intenções e no orçamento, já outros, em contraponto, se aborrecem e profanam o hábito de trocar presentes.

Um mesmo ato, o de presentear, é dito e vivido de diferentes formas por inúmeras pessoas.
Não se pode afirmar ao certo quando surgiu essa tradição de trocas – especula-se muito a respeito – no entanto, sabe-se que ela foi largamente inspirada pelos três Reis Magos ao presentearem Jesus em seu nascimento e, que foi o Papa Libério que a oficializou em 354 d.c.

Eu particularmente tomo o presentear como um ato simbólico que nos propicia, ao nos colocarmos no lugar do outro, uma chance de ver, sentir e provar o mundo de acordo com uma visão diversa da nossa, o que é algo, no mínimo, enriquecedor.

No fundo não importa se você vai comprar ou fazer um presente. No fim das contas o que importa mesmo é o tempo que você irá dispensar, de bom grado, pensando carinhoso na pessoa que irá presentear. Seus gostos, suas predileções, suas afinidades, suas sensibilidades, tudo isso conta na hora de escolher um mimo.

Infelizmente, a busca por presentes vem sendo contagiada por uma certa automação. Não é difícil encontrar aqueles que deixam para pensar nas lembranças natalinas na última hora e, munidos de uma agitação descontrolada, saem para as ruas com o intuito de liquidar uma obrigação.

Ao sentar-se para pensar o Natal e seus presentes, o faça com calma. Se for de sua vontade fazer com as próprias mãos o que irá presentear, não hesite. Liste os amigos e familiares que encontrará nas festas de fim de ano e, na frente do nome de cada um, escreva ao menos três características próprias de sua personalidade. Busque saber mais sobre seus gostos, sobre suas afinidades. Pesquise quais tipos de filmes ou músicas curtem, quais são seus livros preferidos. Assim fica mais fácil presenteá-los carinhosamente com uma comida, com um artesanato ou com um presente providenciado com apreço e atenção.

Muitos discriminam a troca de presentes natalinos, alegando que existe nisso apenas uma intenção comercial. Não há nada de mau em ser contra datas comemorativas, o ruim mesmo é afirmar o sê-lo sem ofertar aos demais uma palavra amiga, um abraço sincero ou até mesmo um livro usado com mensagens especiais.

Existe uma automação desconcertante em dar e em não dar presentes. É nossa a opção de tomar a possibilidade de trocas como algo enriquecedor.

Um presente é uma representação física do que um dia viajou do nosso coração até o pensamento e de lá ganhou o mundo na forma de uma ideia materializada.

Presenteie com o seu melhor, seja através de uma torta feita por suas mãos, por meio de uma poesia suave declamada por você ou através de um presente comprado com afeto. Assim, não haverá erro ou desconcerto algum.

Não importa se você é do time que torce contra ou a favor das trocas de presentes no final de ano, o que importa de verdade é a sua disposição para amar.

Acompanhe a autora no Facebook pela sua comunidade Vanelli Doratioto – Alcova Moderna

(texto de ficção – imagem de capa meramente ilustrativa)

A importância da magia natalina para as crianças pequenas

A importância da magia natalina para as crianças pequenas

 

E dezembro já chegou, talvez rápido demais para as agendas dos adultos, entretanto aos olhos infantis pode ter demorado a eternidade.

Nas ruas, dezenas de papais noéis, luzes piscando, presépios, árvores enfeitadas, bolas e os mais diversos enfeites de natal, aos olhos da criança está chegando o grande momento: o Papai Noel virá visita-la.

Muitas vezes passamos por todos esses adornos natalinos e não nos contagiamos, afinal estamos preocupados em cumprir a agenda, comparecer ás festas de confraternizações da empresa, dos amigos, comprar os presentes do amigo oculto e da família. Afinal, o natal também é mais um compromisso social, familiar e religioso.

Proponho que nos coloquemos no lugar das crianças e que por alguns instantes, enxerguemos o natal com os olhos infantis!

Qual o significado de tantos brilhos, enfeites e luzes nessa época do ano?

Para boa parte dos pequenos, as semanas que antecedem a visita do bom velhinho são mágicas. Eles esperam o Papai Noel enfeitando a casa, montando árvores de natal, fazendo pedidos, ouvindo músicas e histórias de natal.

As Luzes e qualquer papai noel que se encontra na rua, enche de brilho os olhinhos das crianças e são facilmente tocadas pelo clima de natal.

A criança precisa de fantasia para formar o seu mundo real, ou seja, é através da imaginação que a criança consegue desenvolver seu intelecto e tornar claras suas emoções e consequentemente se preparar para o mundo adulto.

Aos olhos da criança, o Papai Noel é um velhinho de barbas brancas, que usa um veículo voador puxado por renas, percorre o mundo inteiro e entra nas casas através das chaminés, mesmo que a casa não tenha chaminé,  para entregar presentes para as crianças. E tudo isso acontece em uma única noite, na véspera de Natal.

Esse bom velhinho, no imaginário infantil, é aquele ser bondoso, que conhece cada criança e suas necessidades, traz o presente desejado para os que foram bons, traz a alegria e a recompensa de ter cumprido seus deveres durante o ano.

Essa fantasia enriquece nossas crianças, no imaginário delas, compreendem a importância da bondade, da caridade, de se tornar um ser humano melhor e se importar com o próximo.

Assim sendo, é nosso dever estimular a imaginação dos nossos filhos nos primeiros anos de vida para que eles possam entender suas emoções e entender seu papel na sociedade e tornar-se um ser humano que possa fazer a diferença nesse mundo.

Portanto, sugiro á nós pais, que a partir de agora, olhemos o natal e seu significado com um olhar mais delicado. Não importando a religião, os rituais de cada família.

Para a criança, não importa o valor ou o número de presentes que o Papai Noel trará na véspera do natal, mas é fundamental vivenciar os preparativos que antecedem a visita do bom velhinho.

Desejo que tenhamos um olhar mais infantil e cheio de magia a ponto de esquecermos o valor dos presentes que daremos aos nossos filhos e nos importemos mais em enriquecer o mundo deles com história, músicas, luzes e o verdadeiro espirito de natal.

Certamente se a criança vivenciar o natal de forma rica e intensa,  mesmo quando já não mais acreditar em papai noel, cada dezembro irá emociona-la, pois recordará dos rituais, emoções e vivências proporcionadas pelos pais nessas semanas mágicas antes do natal.

Desejo que tenhamos capacidade de tornar especiais os próximos dias para que nossos filhos internalizem o verdadeiro sentido do natal e que se emocionem em todos os dezembros do resto de suas vidas.

Coisas que a vida ensina depois dos 40- Artur da Távola

Coisas que a vida ensina depois dos 40- Artur da Távola

Amor não se implora, não se pede não se espera…

Amor se vive ou não.

Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.

Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.

Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.

As pessoas falam dos outros, e de você para os outros.

Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.

Água é um santo remédio.

Deus inventou o choro para o homem não explodir.

Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.

Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.

A criatividade caminha junto com a falta de grana.

Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.

Amigos de verdade nunca te abandonam.

O carinho é a melhor arma contra o ódio.

As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.

Há poesia em toda a criação divina.

Deus é o maior poeta de todos os tempos.

A música é a sobremesa da vida.

Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.

Filhos são presentes raros.

De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.

Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor.

O amor… Ah, o amor…
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos,
cura doenças…

Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente…

(Artur da Távola)

Salvem as mulheres

Salvem as mulheres

O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.

Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha “Salvem as Mulheres”!

Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

1. Habitat

Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

2. Alimentação correta

Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um ‘eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.

3. Flores

Também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.

4. Respeite a natureza

Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.

5. Não tolha a sua vaidade

É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apoie.

6. Cérebro feminino não é um mito

Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

Não faça sombra sobre ela

Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.

Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
E meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire GAY.

Só tem mulher, quem pode!

Nota da página: O texto acima circula na internet como sendo de Luis Fernando Verissimo, entretanto, fomos informados da falsa atribuição. Pedimos desculpas por propagar uma informação incorreta em publicação anterior.

“Facebook é tranquilizante para tratar nossa solidão…”, afirma Zygmunt Bauman

“Facebook é tranquilizante para tratar nossa solidão…”, afirma Zygmunt Bauman

“Facebook é um tranquilizante para tratar nossa solidão e falta de conhecimento”, Zygmunt Bauman

A sociologia foi criada com objetivo de servir aos administradores de pessoas; deveria, então, se tornar uma arma para a disciplina, para evitar greves e conluios de operários.

No entanto, a partir dos anos 90 ela perde esta clientela e se desata do mundo corporativo. Um desastre para alguns sociólogos, mas uma bênção para Zygmunt Bauman, que viu a oportunidade da sociologia trilhar seu próprio caminho. Em entrevista por Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, Bauman discute sua profissão, a organização do trabalho, as redes sociais na modernidade líquida, o momento atual da Europa com refugiados e o milagre brasileiro.

O autor, com 35 livros publicados no Brasil e vendagem por volta de 600 mil exemplares, veio ao país para uma palestra no evento Educação 360º. O foco de sua análise são as mudanças que se passaram da modernidade sólida (ou simplesmente modernidade, para o senso comum) para a modernidade líquida (ou pós-modernidade, também no senso comum). A primeira observação se dá sobre a relação dos funcionários com o patrão.

Após os constantes ataques aos sindicatos, a união de trabalhadores para negociação com os patrões se esgotou e uma nova forma de relação se dá entre os trabalhadores.  Estamos em um “estado permanente de mútua suspeita e competição. Todos nós estamos em competição potencial uns com os outros”, diz Bauman.

“As empresas consideram, e isso é parte da nova filosofia de administração, que as demissões periódicas, a econômica periódica, a reestruturação periódica, em que alguns casos algumas pessoas são demitidas são elementos necessários da boa administração. Por quê? Porque coloca os membros remanescentes da equipe olhando de forma suspeita para seus colegas, não se unem para enfrentar os patrões. Pelo contrário, tentam provar para os seus patrões que quando chegar na próxima rodada de demissões, que o outro deve ser demitido e não eu.”

A vida em sociedade fica mais difícil e as pessoas são obrigadas a encontrarem refúgio em locais controláveis.  A internet é o exemplo perfeito em que as relações são fechadas numa zona de conforto que ecoa a mesma voz do usuário eternamente. O indivíduo se torna autoridade sobre tudo, “porque é muito simples: é só você parar de responder a algo, parar de visitar os sites que você acha ofensivos. Você os desliga. Você não pode desligar quando você está na rua e encontra pedestres que você não gosta. Você precisa conviver com eles”, diz o sociólogo.

O problema da insegurança generalizada pela competição potencial presente é resolvido pelas redes sociais. Ironicamente, Bauman comenta,

“Felizmente nós temos Mark Zuckerberg com o Facebook, nós temos o Google, nós temos outras coisas que nos suprem com tranquilizantes para tratar doenças que sofremos como solidão e falta de conhecimento. O problema de poder adquirir conhecimento completo, de qualquer coisa, é atenuado por esses serviços tranquilizantes.”

É claro que o Facebook é um modelo mais geral. O autor assume que, na academia, um artigo pode ser resumido em 200 notas de rodapé bem feitas, já que a intenção do conhecimento profundo do todo é deixada de lado.

O autor pontua que o Google, mesmo sendo a maior biblioteca do mundo, é só uma biblioteca de citações, de trechos. A fragmentação do conhecimento está no próprio resultado da busca, que direciona o usuário para milhares de possibilidades que nunca abordarão a totalidade do problema.

Oferecer milhares de resultados já põe em dúvida o caminho a ser seguido. Se a falta do conhecimento correto era o problema da modernidade sólida, a modernidade líquida precisa confrontar o excesso de informação.

“O que eu aprendi com o Google é que eu nunca saberei o que eu deveria saber, tudo está ao alcance dos meus dedos, mas isso não significa que sou mais sábio. Me sinto humilhado ao redor dos outros. Não só por não ser mais sábio do que eu sou, mas também pela impossibilidade de adquirir a sabedoria que nos permite realmente responder a pergunta que está na nossa frente.”

Por fim, o milagre brasileiro é destacado por Bauman como um processo em andamento, mas que encontrou suas deficiências. Assim como a Europa, em que a utopia da União Europeia se tornou a distopia do fechamento de fronteiras pela Hungria, o Brasil precisará repensar sua situação.

Veja abaixo a entrevista na íntegra.

Fonte indicada: Colunas Tortas

Dez sinais de câncer frequentemente ignorados

Dez sinais de câncer frequentemente ignorados

Uma pesquisa da organização Cancer Research UK listou dez sintomas de câncer que muitas vezes são ignorados pelos cidadãos britânicos. A ONG diz que isso pode atrasar possíveis diagnósticos da doença.

Veja abaixo os sintomas e a que tipo de câncer eles podem estar relacionados:

  • Tosse e rouquidão (câncer de pulmão)
  • Aparição de caroços pelo corpo (dependendo da região do corpo, pode indicar câncer)
  • Mudança na rotina intestinal (câncer no intestino)
  • Alteração no hábito de urinar (câncer na bexiga)
  • Perda de peso inexplicável (pode estar ligada a diversas variações da doença)
  • Dor inexplicável (pode indicar vários tipos de câncer)
  • Sangramento inexplicável (pode estar ligado a cânceres no intestino, na medula ou na vulva)
  • Ferida que não cicatriza (por estar ligada a diversas variações da doença)
  • Dificuldade de engolir (câncer no esôfago)
  • Mudança na aparência de uma verruga (câncer de pele)

De acordo com a Cancer Research UK, muitas pessoas tendem a achar que sintomas como esses são triviais e, por isso, não procuram seus médicos.

Outro fator que motivaria os britânicos a não procurar ajuda seria o receio de “desperdiçar” o tempo dos médicos com esse tipo de suspeitas.

Os pesquisadores da entidade entrevistaram 1.700 pessoas com mais de 50 anos de idade. Mais da metade (52%) afirmou ter sentido ao menos um dos sintomas nos três meses anteriores à pesquisa.

Em um estudo qualitativo mais aprofundado, a Cancer Research UK se concentrou no caso de 50 das pessoas que tiveram os sintomas. Foi constatado que 45% delas não procuraram ajuda médica após senti-los.

Uma das pacientes relatou não ter ido fazer exames após sentir dores abdominais. “Algumas vezes eu pensei que era grave… mas depois, quando a dor melhorou, você sabe, pareceu não valer a pena investigar”, disse ela.

Um homem, que percebeu mudanças na rotina na hora de urinar, disse aos pesquisadores: “Você só tem que seguir em frente. Ir muito ao médico pode ser visto como um sinal de fraqueza e podem pensar que você não é forte o suficiente para lidar com seus problemas”.

A pesquisadora Katrina Whitaker, ligada à University College London, afirmou: “Muitas das pessoas que entrevistamos tinham os sintomas que dão o alerta vermelho, mas elas pensavam que os sintomas eram triviais e por isso não precisavam de assistência médica, especialmente se não sentiam dor ou se ela era intermitente.”

Segundo ela, outros disseram que não queriam criar caso ou desperdiçar recursos do sistema de saúde público. O autocontrole e o estoicismo dos britânicos contribuem para esse tipo de atitude, e a persistência dos sintomas fazem com que as pessoas passem a considerá-los normais, de acordo com a pesquisadora.

Ela disse ainda que muitos pacientes só procuraram médicos depois que tiveram contato com campanhas de conscientização ou receberam conselhos de amigos ou de familiares.

Segundo o médico Richard Roope, na dúvida, é sempre melhor procurar um médico. Ele disse que muitos desses sintomas não são causados pelo câncer – mas se forem, o rápido diagnóstico aumenta as chances do paciente no tratamento da doença.

Ele afirmou que atualmente cerca da metade dos pacientes diagnosticados conseguiriam sobreviver por mais de dez anos.

Alarme falso

Uma outra pesquisa, também financiada pela Cancer Research UK, constatou que um “alarme falso” pode desestimular os britânicos a continuarem investigando possíveis sintomas da doença.

Para essa pesquisa, a University College London analisou 19 estudos científicos pré-existentes.

A pesquisa constatou que cerca de 80% das pessoas que são submetidas a exames para checar a existência do câncer após a manifestação de sintomas descobrem que não sofrem da doença.

Esse grupo tenderia a ficar desestimulado a voltar a investigar eventuais novos sintomas. Entre as principais razões para isso, segundo a organização, estariam a falta de orientação recebida dos médicos durante os exames anteriores e o temor de ser visto como “hipocondríaco”.

“Pacientes que vão a seus médicos com os sintomas obviamente ficam aliviados ao saber que não têm câncer. Mas como nosso levantamento mostra, é importante que eles não sintam uma falsa sensação de segurança e entendam que ainda devem procurar ajuda se perceberem sintomas novos ou recorrentes”, afirmou Cristina Renzi, uma das pesquisadoras envolvidas no estudo.

Fonte indicada: BBC Brasil

Respeito muito o homem que chora- Clarice Lispector

Respeito muito o homem que chora- Clarice Lispector

Há um tipo de choro bom e há outro ruim. O ruim é aquele em que as lágrimas correm sem parar e, no entanto, não dão alívio. Só esgotam e exaurem. Uma amiga perguntou-me, então, se não seria esse choro como o de uma criança com a angústia da fome. Era. Quando se está perto desse tipo de choro, é melhor procurar conter-se: não vai adiantar. É melhor tentar fazer-se de forte, e enfrentar. É difícil, mas ainda menos do que ir-se tornando exangue a ponto de empalidecer.

Mas nem sempre é necessário tornar-se forte. Temos que respeitar a nossa fraqueza. Então, são lágrimas suaves, de uma tristeza legítima à qual temos direito. Elas correm devagar e quando passam pelos lábios sente-se aquele gosto salgado, límpido, produto de nossa dor mais profunda.
Homem chorar comove. Ele, o lutador, reconheceu sua luta às vezes inútil. Respeito muito o homem que chora. Eu já vi homem chorar.
Clarice Lispector, in Crónicas no ‘Jornal do Brasil (1967)’

A Morte – Como falar e agir com as crianças.

A Morte – Como falar e agir com as crianças.

A morte é um assunto difícil para todos nós e é ainda mais confuso para as crianças, todavia, um dia precisaremos falar com eles sobre ela e quando isso acontecer eles vão precisar de todo o nosso apoio e sinceridade.

Não existe idade certa para tocar no assunto. O ideal é que se espere a necessidade, seja pelo falecimento de alguém conhecido ou a curiosidade. Aos quatro ou cinco anos as crianças começam a entender as relações da vida e a ter acesso maior às informações, antes disso orientamos que não se adiantem sobre o assunto – a não ser que seja necessário. O que se pode fazer é ir mostrando aos poucos o ciclo da vida. Comece com uma plantinha e vá mostrando como ela nasce, cresce, adoece e morre. Aquele feijãozinho plantado no algodão pode ser um ótimo aliado. A criança pode vivenciar a perda de seu animal de estimação e esse momento, apesar de sofrido é muito rico para que ela crie repertório diante da perda de alguém querido. Cantigas, livros infantis e filmes que tratam do assunto também ajudam.

Existem três pontos sobre a morte que as crianças precisam compreender:

-Tudo que é vivo um dia vai morrer.

-Quando se morre, não há volta.

-Depois de morto, o ser não corre, não dorme, não pensa, não age.

Sobre velórios e enterros não se pode forçar, mas na idade que sugerimos acima, elas podem se beneficiar ao participar junto aos adultos deste ritual de passagem. Explique com detalhes o que é um velório e um enterro e pergunte se ela quer ir. Nunca decida pela criança deixá-la de fora. Os rituais servem para que todos vivenciem melhor a despedida, inclusive os pequenos. Não se preocupe: os especialistas concordam que velórios e enterros não traumatizam as crianças.

Diante da necessidade de contar que alguém morreu, não esconda nada, muito menos invente histórias. Frases como “ele dormiu para sempre”, “descansou” ou “fez uma longa viagem” só vão confundir a cabeça infantil. Crianças levam tudo ao pé da letra e podem achar que a vovó vai acordar ou que todo mundo que viaja nunca volta.  É muito comum também usar a famosa “o vovô virou uma estrelinha”, o que pode levar a criança a acreditar nisso literalmente e ficar elaborando maneiras de chegar até lá. As crianças de até cerca de 10 anos não abstraem. O seu psiquismo em construção não consegue captar os conceitos subjetivos. Elas constroem os conceitos a partir do concreto.

Se a morte for por doença, a criança deve estar por dentro de todo o processo. Explique que a pessoa está doente e que é grave, lembre-a do ciclo da vida da plantinha. Quando tiver que dar a notícia, fale com calma, com acalento e use sempre a palavra ‘morte’ – isso é bastante importante. Se a morte for inesperada, aja da mesma maneira – nesses casos, todos estão sofrendo, por isso apoiem-se uns aos outros. Abra espaço para tirar todas as dúvidas que podem estar passando pela cabeça da criança. Não é necessário esconder as emoções, apenas observe se sua atitude não está sendo traumática.

E quando ela perguntar o que significa morrer? Primeiro, elabore seus próprios conceitos sobre a morte e sobre a possível continuidade da vida, porque só poderemos responder às crianças respeitando nossa própria verdade. Explique que nem todos pensam como papai e mamãe, fale sobre as versões de outras religiões, inclusive do ateísmo e lembre que é preciso respeitar todas elas. Mais uma vez vem o conselho de todos os especialistas: seja honesta!  Nem sempre você terá todas as respostas e quando não tiver busque-a junto com seu filho.

Durante o luto demonstre que, como ela, você também está sofrendo e sente saudades. Deixe que a criança fale sobre seus sentimentos e, acima de tudo, dê apoio e acolhimento. Garanta que ela nunca estará sozinha e sempre haverá alguém para cuidar dela. Isso porque o ente que se foi pode ser um dos pais ou a criança pode se sentir insegura ao pensar na mortalidade deles. Não exclua as crianças das conversas, da tristeza. Ouça o que elas têm pra falar ou peça para que desenhem o que estão sentindo.

É natural que os pequenos apresentem mudanças de comportamento depois que recebem a notícia da morte de alguém com quem convivem. Além do choro e da raiva, alguns apresentam dificuldades na escola, hiperatividade ou até ficam doentes. Considere a ajuda de um psicólogo e até da escola. É importante que a criança sinta que tem o apoio e a atenção dos colegas e dos professores.

Assim como acontece conosco, a memória afetiva nunca vai desaparecer. Depois de certo tempo, todos nós alcançaremos o chamado luto saudável, quando se percebe que é possível se lembrar do ente querido de forma leve e sem sofrimento.

Não antecipe o sofrimento

Não antecipe o sofrimento

O mundo está cada vez mais violento e complexo, deixando-nos apreensivos com as incertezas e obstáculos que permeiam o nosso caminhar. Por essa razão, acabamos temendo sempre o pior que possa vir a acontecer, uma vez que somos rodeados por notícias e fatos desesperançosos, tais como constantes assaltos, desvios de dinheiro, alta de preços, desvalorização do poder de compra, desemprego, acidentes, dentre tantos outros.

Nesse contexto, avolumam-se, dentro de nós, inseguranças e temores quanto à possibilidade de nos tornarmos protagonistas de tais experiências, o que nos deixa apreensivos e tomados de pensamentos pessimistas quanto ao nosso amanhã e ao futuro de nossos amados. Trazemos para as nossas vidas aquilo que nem aconteceu ainda e, muitas vezes, acabamos tolhendo os nossos sonhos de sua capacidade motivadora de nos fortalecer.

[adinsenter block=”1″]

Na verdade, sofrer pelo que possa acontecer de ruim em nossas vidas é totalmente inútil, pois nos torna sujeitos infelizes e paralisados, cegando-nos frente às inúmeras oportunidades de alcançarmos a felicidade que estão bem ali na nossa frente. Quando nos preocupamos demais com o amanhã, deixamos de construir um hoje melhor, ou seja, deixamos de viver o que temos conosco no presente, em razão de antecipações negativas que nos tornam ansiosos e infelizes, dia após dia.

Ficamos, muitas vezes, presos a expectativas pessimistas de sermos despedidos, de estourarmos o nosso orçamento, de acontecer algum acidente com nossos filhos, de adoecermos, de não nos apaixonarmos, de sermos traídos ou deixados pelo amado e, enquanto isso, a vida passa lá fora, sem que desfrutemos todas as oportunidades que ela carrega aqui e agora. Não vivemos o hoje, por conta de um amanhã que ainda nem existe, tampouco conseguimos nos fortalecer para enfrentar os dias de luta que virão.
Sofrer pelo que não aconteceu é tão danoso, que nos impede a preparação para um futuro melhor. Dessa forma, nossos medos muito possivelmente se concretizarão e teremos, sim, amanhãs infelizes, pois estivemos muito preocupados com eles e não nos preparamos para recebê-los com todas as possibilidades de felicidade que o futuro sempre traz. De tanto pensarmos no pior, acabamos atraindo negatividade para dentro de nossas vidas, pois nos tornamos pessoas com quem nem é prazeroso conviver. Perdemos, consequentemente, inúmeras chances de conhecer, de amar, de sorrir, de contemplar, enfim, de viver como realmente merecemos.

Obviamente, isso não significa que devemos nos alienar e viver descompromissadamente, sem planos e projetos, sem pensar e nos preparar para o futuro. Programar ações e agir com vistas às consequências é necessário, no sentido de conseguirmos alcançar uma velhice digna e confortável, junto de quem amamos e nos ama de verdade. No entanto, precisamos também esperar coisas boas, antecipando um amanhã feliz e pleno de realizações, pois isso nos tornará mais lúcidos quanto ao que precisamos fazer hoje, para podermos desfrutar um futuro melhor.

Prevenir-se não significa, absolutamente, negativar o que virá, pois, na verdade, controlamos quase nada do que acontece e acontecerá em nossas vidas. O que importa, mesmo, é buscar a felicidade, com o que se tem, a partir do que somos, com quem está conosco, sorvendo cada instante intensamente, para que não carreguemos arrependimentos por tudo o que deixamos de viver no momento certo, enquanto vivíamos antecipações, muitas das quais nem chegaram a acontecer. Expectativas demasiadas nos emperram; otimismo, na medida certa, nos liberta. Permita-se, assim, viver o real, pois é isso que terá valido a pena e é isso que acalentará as doces lembranças que nos perpetuarão quando partirmos.

As 22 coisas que você descobre quando chega aos 30

As 22 coisas que você descobre quando chega aos 30

Por Mateusz Grzesiak

Você ouve palavras estranhas de seu médico dizendo que você deve cuidar melhor de si mesmo. No primeiro momento você acha que ele está brincando. E você, ainda orgulhosamente, o ouve dizer que uma vez que as pessoas começam a tratá-lo seriamente, significa que você está se tornando um adulto. Entretanto, algumas palavras saem furtivamente da boca do médico: “Na sua idade, você não pode…”. Você pensou que isso nunca iria acontecer? Cabelo grisalho já não é algo raro hoje em dia. Você precisa de uma boa noite de sono para ser capaz de lidar com o dia seguinte, e você sabe que as rugas não são suscetíveis de desaparecer também. Sim, você está certo, você não será jovem para sempre!

1. Você já não sente vontade de festejar

Ir a festas em finais de semana costumava ser seu dever social. Bem, a menos que você fosse o tipo de pessoa que está sempre de boca fechada, um verdadeiro chato ou um anti-social. E mesmo que você não gostasse de sair, era muito impróprio admitir isso. Sua estória favorita de muito tempo atrás, que contava orgulhosamente, era sobre ficar completamente bêbado. Hoje, uma ressaca pode estragar o seu dia inteiro, e você já não quer perder qualquer parte do seu dia.

Beber já não é algo que você faz para impressionar os seus amigos. Em vez disso, agora é uma experiência de saborear e degustar, como um bom ritual de fim de tarde. As vodkas baratas foram substituídas por bebidas de melhor qualidade, à espera de uma oportunidade ou uma boa ocasião. Você sabe quando parar e agora se lamenta por todos aqueles adolescentes que estão construindo seu senso de identidade pessoal com base na quantidade de álcool que podem beber. Quando você vê bêbados na rua gritando, você julga que eles são imaturos e se sente envergonhado ao recordar o momento em que você fazia isso também, tão orgulhoso como um pavão, sabendo que os outros estavam olhando para você. Hoje, você fica com sono durante a noite, porque você tem que se levantar de manhã para ir trabalhar. Nos fins de semana, você gosta de ficar na cama até tarde para compensar o sono perdido. Você sente pena das jovens garotas que retornam pra casa de manhã quase mortas, enquanto você está em sua corrida matinal. Mesmo se, de vez em quando, você sai à noite e assiste alguns jovens focados em saber se os outros estão olhando para eles e o que os outros pensam deles,envolvidos em uma experiência de auto-abuso narcisista, se expondo e socializando, você se pergunta como é possível que você se comportasse de uma maneira similar. Bem, a festa tornou-se chata.

2. Agora você sabe o que quer

Você está sempre ocupado fazendo algo. As palavras “estou entediado” não fazem mais parte do seu vocabulário, porque você não tem mais tempo para ficar entediado. Você trabalha e trabalha, e em seu tempo livre, você trabalha. Você está sempre ocupado onde quer que esteja, porque cada minuto é um bom momento para fazer algo. E se você tem seu próprio negócio, seus dias de semana e fins de semana, certamente, não são muito diferentes. Você também pode ter um segundo emprego como pai ou mãe. Ao final das contas, trabalho tornou-se sinônimo de vida. Isso é porque se você chegou aos trinta, você sabe o que quer e você sabe que é preciso agir para obter isto. Então você age.

3. Você agora é responsável por alguém

A diversão e os jogos se foram. Há alguém em casa esperando por você e ele ou ela pode se sentir magoado se você está chegando a casa tarde. Alguém vai sofrer se você não ganhar algum dinheiro. A maneira como você age afeta seus colegas, e as pessoas que escutam você levam suas palavras a sério. Se você é um pai ou mãe, você faz um esforço ainda maior, e você pensa duas vezes antes de gastar um único tostão. Você, sua empresa e seus deveres estão transformando sua vida em um lugar onde você vive a sua vida com os outros em mente mais e mais. A qualidade de sua vida afeta diretamente a qualidade de vida dos outros.

4. Você respeita o valor do dinheiro

Você se pergunta como é que você costumava pensar que dinheiro não importa, ou que os ricos eram apenas esnobes egoístas. E, embora o dinheiro não compre felicidade, você pode usá-lo como meio para adquirir certa abundância de coisas que irá fazê-lo feliz. Você vai comprar uma casa para sua família, pagar seus empréstimos, comprar o carro que você precisa e poupar um pouco para tempos difíceis. Hoje você gasta o seu dinheiro prudentemente, planejando seu orçamento doméstico e suas despesas. Você tem mais despesas, então você quer ganhar mais.

5. Amigos de verdade são mais do que conhecidos casuais

Eles têm te acompanhado por muitos anos, não julgando enquanto você muda. Eles não dizem que você está fazendo loucura novamente. Tão pouco querem mudar você. Você não quer desperdiçar seu tempo com conhecidos casuais e com todas as práticas relacionadas: fingir, atuar, fofocar ou fazer uma impressão particular sobre outros.Quando você está com seus amigos, você não precisa fingir ser alguém ou se preocupar se você causou uma boa impressão. Seus amigos são um oásis de verdade em um mundo das imagens e influencia intelectual. Você aprecia o fato de que há alguém em sua vida, que serve como um espelho real para você e que ele ou ela irá apoiá-lo independente em quem você se tornou.

6. Qualidade é importante

Você costumava comer qualquer coisa e as mais baratas. Você costumava usar roupas que provavelmente ficaria muito envergonhado de usar hoje. Você não estava disposto a gastar dinheiro, inclusive em sua saúde. Hoje você sabe que pode escolher entre ter qualquer coisa e alguma coisa. Você percebeu que há uma enorme diferença entre como você sente quando você veste uma roupa bem feita e a maneira como você se sente vestindo outra qualquer. Você veio a entender que é melhor pagar mais por qualidade e que é mais sensato comprar algo com menos freqüência, mas de melhor qualidade. Os ingredientes de sua alimentação são importantes hoje. Você já não ignora os rótulos dos produtos, porque você está mais consciente de suas necessidades e exigências.

7. Você não gostaria de ser jovem novamente

Vamos deixar claro: se você quer ser jovem novamente, talvez você nunca fora jovem antes. Uma vez que você se tornar mais maduro, você vem a entender como o mundo realmente funciona, você não precisa mais se preocupar com coisas desnecessárias, você começa viver a sua própria vida, não a vida de outras pessoas. A instabilidade emocional da década passada foi agora substituída por metas específicas para o futuro e por encontrar prazer em perseguir elas. Você quer voltar ao passado e, por exemplo, vestir suas roupas antigas? Não, obrigado!

8. Você pode ter relações sexuais normalmente, sem se sentir culpado

No passado, você tinha que se esforçar para causar uma boa impressão. Ele(a) vai gostar de mim? Fui bom(boa) o suficiente? Ela(e) chegou ao clímax ou fingiu? Todas as posições Kamasutra acabaram por serem boas em filmes para adultos, mas na vida real você pode ter uma boa experiência mesmo sem “efeitos especiais”. E há mais uma coisa: você pode dizer claramente que você não quer fazer algo, sem de sentir culpado. Sexo normal é OK também.

9. Sua vida se torna mais significativa

Você está preocupado com outras coisas ao invés de o que você vai fazer no próximo fim de semana, onde vai passar as suas próximas férias ou o que seu chefe ou gerente irão dizer. Você começa a se perguntar o que você vai deixar para trás, que visão você pode alcançar, se você vai mudar o futuro do mundo, ou se você vai viver sua vida sem fazer um grande impacto. Você começa a valorizar-se com base na importância dos objetivos que você definiu para si mesmo e da complexidade dos problemas que você consegue resolver. Você conhece o seu melhor potencial e, portanto, desperdiçá-lo de qualquer forma dói mais do que no passado, quando você não acreditava em si mesmo. Você sabe que você pode ter um papel importante para os seus familiares, seu empregador ou seu país. Você tende a ver a sua vida a partir da perspectiva daquela visão, ao invés de viver por hoje. Você descobriu quem você realmente é. Você sabe o que quer na vida. Você tem planos de longo prazo e objetivos específicos, e sua mente está estabelecida para os resultados. Você está se tornando cada vez mais ativo, porque você não desperdiça sua energia em coisas pequenas. Você está alcançado o estágio de autorrealização, porque você sabe quem você é e por que você faz o que você faz. Você descobriu as razões para suas ações, que fazem você diferente das outras pessoas. Em algum nível, você não é o mesmo que os outros, e você está focado em deixar algumas caminhos para trás. Você está construindo uma personalidade única.

10. Sua vida se tornará mais difícil

Você não pensou nisso há 10 anos, olhando para pessoas de trinta anos com um bom trabalho e renda regular. Hoje, você sabe que a vida não é uma terra que mana leite e mel. Quando é hora de dizer adeus a alguém próximo a você, isso já não toma uma única mensagem ou uma conversa mais difícil. Dizer adeus às vezes significa um divórcio, com todas as conseqüências envolvidas. Além do mais, você pode perder seu emprego, alguém da sua família pode ficar doente, ou você pode perder todas as suas propriedades. Os problemas que você teve nos últimos dez anos não são nada em comparação com o que pode acontecer em sua vida agora.

11. Você não se desespera mais

Se o seu parceiro fica com raiva, você sorri para ele ou ela e espera até que ele ou ela pare com isso. Quando sua conexão à Internet cai, você telefona para a operadora e lida com a situação sem reclamações desnecessárias. Você exige mais, então você faz as coisas rapidamente. Quando alguém tem um monte de ressentimentos e queixas contra você, você não se envolve excessivamente. Você desiste da missão: Eu vou provar que estou certo; Eu sou um rolo compressor; você vai me escutar, queira você ou não! É porque você já não precisa provar que você está certo, porque isso é desperdício de energia. Você aceita objeções, porque elas não o ameaçam. Afinal, você sabe o seu valor.

12. Você entende que você nunca vai ser perfeito

Você nunca encontrará uma mulher que é uma princesa ou um homem que é um príncipe de um conto de fada. Você não compra histórias de imagens tão frequentemente quanto no passado, porque hoje você se preocupa mais com as almas das pessoas, mentalidade e atitudes para a vida. Você não ataca os outros pelos erros, tanto quanto no passado. Você olha para as falhas e vícios das pessoas com reserva. Você não culpa os outros tão frequentemente quanto no passado, porque você mesmo está menos disposto a mudar. Tentar ser perfeito é algo que você já não acredita mais. Você está aprendendo a ser feliz com o que você tem. Quando seu parceiro(a) está de mau humor, você sabe que ele(a) só teve um dia ruim e não que ele(a) não ama mais você. Seu chefe pode ter tempos difíceis às vezes, o que não significa que ele “não vê o seu potencial”.

13. Às vezes você se afasta de sua família

No passado, ir embora significava sofrimento e separação. Isso poderia até causar medo de que seu relacionamento iria terminar. No passado, sentir saudade de alguém era doloroso. Hoje você gosta de estar consigo mesmo. Você pode ir a um café sem seus amigos, sentar em um banco de um parque com um jornal na mão, sumir por alguns dias por qualquer razão e gostar de estar sozinho. Isso é porque a sua personalidade tornou-se mais estável e porque você conhece a si mesmo muito melhor do que há 10 anos. Você sabe o que você espera de si mesmo e você realmente gosta de estar consigo mesmo sozinho. Você ficará feliz em estar de volta com o seu filho e seu parceiro, mas é muito bom passar algum tempo sem eles.

14. Seus pais são ótimos

Observar seus pais nos papéis de avós mostra que “as duas pessoas que você dizia serem seus torturadores” são realmente ótimas, pessoas adoráveis. Porque você não os viu como tal quando era adolescente? Por que eles vinham com alguma coisa que limitava a sua liberdade e fazia sua vida difícil? Agora você percebe que você está se tornando tal pessoa pra si mesmo, mas agora você também entende as boas intenções por trás de tais coisas. Você os perdoa por suas disputas do passado e agora estão construindo uma relação adulto-adulto baseado em parceria, amizade, compreensão profundas e apoio. Você está genuinamente feliz por ver a avó e avô fazendo um grande esforço para ajudá-lo a criar o seu filho, e que a única coisa que fazem é amá-lo incondicionalmente. Agora você está no papel de um pai!

15. Algumas pessoas são perda de tempo

No passado, você costumava se preocupar com o ódio de outras pessoas, fofocando e criticando. Hoje, essas coisas já não importam muito. Você sabe que às vezes é muito improvável para algumas pessoas mudar, e você sabe que às vezes simplesmente não importa, porque é você quem decide com quem você gasta tempo com e por que.Você opta por não passar tempo ou se preocupar com as pessoas que roubam sua energia e causam problemas. Você simplesmente não quer desperdiçar seu tempo em mudar os outros. Em vez disso, você escolhe as pessoas com mentes totalmente formadas e mais estáveis emocionalmente. Ser capaz de terminar um relacionamento está se tornando uma habilidade tão importante como ser capaz de conhecer alguém importante.

16. Amor é para ser promovido

A quantidade de tempo que você gasta com o seu parceiro (a), a qualidade de sua presença e sua comunicação com os outros estão se tornando as bases de seu relacionamento. Quando algo da errado, vocês conversam um com o outro. Quando você chega em casa, você dá ao seu parceiro(a) um beijo de benvindo. Antes de sair de casa, você diz até logo a ele ou ela. Você troca mensagens agradáveis e aprecia um telefonema de vez em quando, pois mostra que você realmente se importa um com o outro. Não há surtos selvagens de emoções ou medo esperando: “Será que ele vai me chamar ou não?”. Em vez disso, você tem uma sensação de segurança e certeza de que vocês podem confiar um no outro. Você tem até agora enviado o Cupido, com seu arco e flecha, de volta ao mundo dos mitos e o substituiu com comunicação. Impaciência consciente! Que alívio que é ser capaz de controlá-la!

17. Você começa a ver o risco de que algo pode mudar

Seu senso de estabilidade e segurança no emprego, uma família para sustentar e da certeza das relações genuínas são desalinhados por acidentes e outros eventos que você não pode prever. Seja um acidente de carro no momento mais inesperado, ou a doença de um membro da família ou outro relativo. Também pode acontecer que duas pessoas que pareciam se amam tanto, de repente decidam se separar. Agora que você atingiu uma sensação de estabilidade em sua vida, há o risco de perder isto.Somente quem não tem nada não tem medo. Você atingiu um estágio em sua vida em que quer ter o que você está trabalhando para conseguir por muito mais tempo.

18. Seu filho faz você ser a melhor versão de si mesmo

Depois de se tornar pai, fumar torna-se um hábito egoísta, comer junk food dá um mau exemplo e seu comportamento estúpido não é exatamente o que você gostaria que seu filho aprendesse com você. Sua criança irá revelar tanto os seus piores traços quanto os seus melhores traços. Agora há alguém para você viver, e você sabe que ele ou ela precisa de você. Você faz seu melhor. Você aprende a ser paciente e tolerante, a perdoar e a amar. Este novo mundo dos deveres te faz ficar apto e saudável emocionalmente, mentalmente e fisicamente.

19. Você não tem que fazer tudo sozinho. Nem tem que ter tudo

Você não precisa mais se preocupar que alguém vai fazer alguma coisa pior do que você, e não é porque ele ou ela fará as coisas piores (porque eles certamente farão), mas porque o seu tempo se tornou mais valioso para você. Você sabe que há coisas que precisa fazer a si mesmo, porque você sabe o que pode fazer. Por causa disso, você não precisa nem tentar fazer algo que não é para você fazer. No passado, queria impressionar as pessoas, em busca de reconhecimento ou aprovação. Hoje, você acabou de fazer o que é suposto fazer. E você não faz coisas que outras pessoas deveriam fazer. Atingiu um período que é um bom momento para iniciar o seu próprio negócio, porque você ainda está motivado e você já está preparado para o trabalho em equipe.

20. Existem algumas fases universais na vida

Quando você vê os jovens e os problemas que eles estão passando, por um lado, você diz para si mesmo: “É tão trivial. Que desperdício de tempo!”. Por outro lado, você entende as pessoas. É porque você passou por esses problemas também. Você sabe aonde alguns de seus erros vai levar e você entende que existem certas fases da vida. Você também irá passar por certo estágio por si mesmo, e você está curioso para saber o que vai acontecer no futuro.

21. Você nunca foi tão sexy

Embora agora seja um pouco mais difícil perder algum peso, você nunca se sentiu tão sexy como antes. O senso de autoconfiança é um afrodisíaco melhor do que um corpo bonito, e provocar o pensamento das pessoas é uma melhor forma de sedução do que a exibição de seus recursos. Você sabe o que quer na cama e você tem a coragem de pedir, enquanto a exploração é acompanhada pela alegria de conseguir prazer. Você pode se esquecer de si mesmo e você não tem que causar esta ou aquela impressão. As coisas são simplesmente perfeitas. Você não tem mais vergonha. E se você fizer um esforço, você pode ficar fabuloso e deslumbrar os outros com a sua aparência. Mas você não o faz para causar uma impressão em outras pessoas. Você faz isso por você mesmo. Você desfruta do poder que você tem em si mesmo e você o aceita.

22. Sua vida está apenas começando

Apesar de completar trinta anos, você diz para si mesmo: “Eu me pergunto que tipo de pessoa eu vou ser quando eu chegar aos 40. Além do mais, isto é só o começo!”.

Fonte indicada: Administradores

INDICADOS