16 filmes excelentes que foram baseados em histórias reais

16 filmes excelentes que foram baseados em histórias reais

Ouvimos por aí e repetimos às vezes sem perceber que “a vida imita a arte”. Mas, com um bom filme baseado em fatos reais na mão, vemos o poder que a arte tem, quando imita a vida.

São histórias reais, algumas assustadoras, outras com provas de força, liberdade e superação. Algumas histórias, realmente, não parecem possíveis. Outras, são boas lembranças de como dá para ter um final feliz.

1. O Exorcismo de Emily Rose

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O filme de terror conta uma história real, e pra lá de assustadora. Emily Rose, na verdade, era Anneliese Michel, uma garota alemã que começou a ter problemas aos 16 anos, em 1968, com tremedeira incontrolável, diagnosticada com  epilepsia.

Foram muitos ataques, depressão e a garota foi internada para tratamento, quando começou a ter visões em suas orações diárias. Com o tempo, as visões e vozes que ouvia começaram a sair do controle, mas os médicos não acreditavam nela e a igreja não queria se envolver com um exorcismo (por conta da polêmica e dos restritos processos e sintomas que a igreja considerava possessão).

Anos depois, em 1974, o pastor Ernst Alt solicitou permissão para realizar um exorcismo. Nesse ponto, ela insultava, batia e mordia sua família, não comia comida, mas aranhas e moscas, andava nua, fazia necessidades pelo chão, dormia no chão frio e quebrava imagens santas e crucifixos. Ernst acreditava que estava possuída por seis demônios. Foram várias sessões de exorcismo, ela melhorou por um tempo, mas ela piorou, estava doente com pneumonia, febre e inanição, até que morreu durante o último exorcismo.

2. Argo

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Há boatos de que a história por trás do ganhador do Óscar, Argo, é uma farsa por causa do final arranjado. O fato é que ela é dessas delirantes e cheias de emoção: narra os esforços de espionagem para tirar do Irã 55 fugitivos, uma equipe completa que foi feita refém na invasão do complexo diplomático dos EUA em Teerã, hospedados secretamente na casa do embaixador do Canadá.

Um agente da CIA, Tony Mendez, entra no Irã se fingindo de produtor de um filme de ficção científica em busca de locações no país. Enrola uns dias na capital e, na hora de sair, traz consigo os fugitivos, dizendo que faziam parte de sua equipe.

3. Prenda-me Se For Capaz

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O filme que fez super sucesso sobre o golpista multifacetado interpretado por Leonardo Di Caprio, é inspirado na história de Frank William Abagnale Jr.

Frank começou com fraudes bancárias fazendo cheques sem fundo, cheques falsos, identidades falsas para abrir contas em bancos. Depois, por dois anos, ele se disfarçou de piloto da famosa companhia americana Pan Am e ganhou centenas de viagens para o mundo todo (pilotos ganham passagens gratuitas), mas nunca voou um avião.

Depois, como no filme, passou-se por pediatra, advogado e professor, na década de 60. Ele foi preso, mas depois solto com a condição que ajudasse o FBI com outras fraudes. E assim ele começou a trabalhar como consultor legítimo. Mais tarde fundou a Abagnale & Associates, onde adverte o mundo dos negócios sobre fraudes, e organiza palestras e aulas pelo mundo. Abagnale é agora um multi-milionário. Sucesso!

4. Na Natureza Selvagem

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A história emocionante desse longa ganha destaque também pela trilha sonora de tirar o fôlego. Na história real que inspirou o filme, Chris McCandless doou o seu fundo universitário no total de 17 mil euros para uma ONG, começou a viajar no seu carro, abandonou-o, foi de boleia até o Alasca e dirigiu-se a um caminho coberto de neve.

Assim começava, no Alasca, sua vida selvagem, levando apenas 10kg de arroz, uma espingarda de calibre 22 com cartuchos, uma máquina fotográfica e uma pequena seleção de livros – incluindo um guia, de plantas comestíveis da região. Christopher então encontra uma espécie de van e passa a morar nela. Após ter sobrevivido mais de 100 dias, ele morreu em agosto de 1992 graças a uma planta venenosa. O seu corpo foi encontrado duas semanas depois, no começo de setembro.

5. O Escafandro e a Borboleta

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A produção francoamericana rendeu uma indicação ao Oscar e tem uma das histórias mais emocionantes que eu já vi. A história real por trás do longa é de Jean-Dominique Bauby, editor da fashionista Elle, que aos 43 anos de idade sofreu um AVC que paralisou seu corpo todo, a não ser uma pálpebra, que ele começou a usar para se comunicar com as pessoas. É uma prova de que o ser humano tem uma força imensurável dentro de si.

6. O Discurso do Rei

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Outro ganhador de Oscar, uma história triste e delicada, sobre a superação de um Rei de sua gagueira. O rei na vida real, George VI (pai da rainha Elizabeth II), numa época sem fonoaudiologia, procura auxílio em um terapeuta de fala pouco convencional e com técnicas pra lá de inusitadas. A parceria dá certo a tempo de seu grande discurso e os dois começam uma amizade.

7. Marley e Eu

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O best seller que deu origem ao filme também é inspirado em uma história real. Jenny e John compram um cachorrinho que tinha tudo para ser o melhor amigo da família. Mas o bichinho não é um comportado cãzinho. Ele come tudo que vê pela frente, arma as maiores confusões e deixa seus donos completamente malucos. Mas, como todo bom cachorro, ele faz tudo com amor canino que só um bichinho pode ter. O final é super triste e lembra a gente de como, por mais incontroláveis que nossos animais de estimação sejam, eles são nossos melhores amigos.

8. O Pianista

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O filme que eternizou Adrien Brody no papel do pianista Władysław Szpilman, dirigido por Roman Polanski, conta a história real de um famoso pianista judeu-polonês que trabalha numa rádio e vê seu mundo ruir com o começo da Segunda Guerra Mundial e a Invasão da Polônia em 1939.

A estação é bombardeada pelos alemães e Szpilman junto com outros judeus vão tendo seus direitos gradativamente retirados: primeiro o dinheiro diminui, depois eles devem usar faixas no braço para identificá-los e finalmente são exilados para o gueto até serem enviados para um campo de concertação. Mas ele é salvo por um amigo policial. Trabalhando como escravo, começa a contrabandear armas para um levante. O resto da emocionante história dele merece ser visto na tela. O filme ganhou três Oscars.

9. The Runaways

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O filme que traz a clássica cena do beijo lésbico entre Kristen Stewart e Dakota Fanning de arrepiar a nuca de qualquer pessoa, é inspirado na história da girl band Runnaways, que quebrou padrões de “músicas feitas por garotas”, com vocais pesados, letras libertadoras e uma atitude bem rock’n’roll.

O filme sobre a banda só de garotas peca fatalmente em um ponto: para economizar tempo e deixar o foco em Joan Jett e Cherie Currie, eles ignoraram parte importante da história da banda, que são as muitas bateristas que o grupo teve ao longo de sua carreira. Mas o filme vale pelo som sujo e incrível.

10. Amistad

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Esse longa conta a triste e real história do navio Amistad, que trazia escravos negros contrabandeados de Serra Leoa para Cuba. No filme, um dos escravos, Cinqué, consegue abrir a fechadura de suas algemas e libertar uma série de outros presos. Eles começam uma rebelião, com a inteção de levá-los de volta para casa. A história é cheia de emoção, morte e muita luta em busca de liberdade. Vale cada minuto e ganhou diversos prêmios de cinema na Europa e EUA.

11. I Love You Phillip Morris

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Mais uma história de um golpista, dessa vez apaixonado. Esse drama + comédia é sobre o impostor, artista, e fugitivo de prisões múltiplas Steven Jay Russel, que se apaixona por Phillip Morris enquanto estão presos na mesma cela.

Quando Morris é liberado da prisão, Steven arma um plano mirabolante para juntar-se a ele quatro vezes, a última da forma mais louca de todas. Jim Carrey interpreta Steven, e o filme definitivamente vale a pena.

12. Elefante

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Vencedor da Palma de Ouro em 2003, Elefante é inspirado no massacre de Columbine, quando dois típicos estudantes adolescentes de famílias de classe média, como quaisquer outros, invadem um conceituado colégio onde estudam e atiram contra vários colegas e professores do local. O filme é delicado e super sério, com a direção de Gus Van Sant.

13. Quebrando a Banca

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A história real do estudante do MIT Ben Campbell, que precisa pagar as mensalidades de sua faculdade, mas não tem dinheiro, é muito boa. Ele ganha centenas de milhares de reais em poucos meses da forma menos esperada possível: pelas cartas. Recrutado por um professor, ele passa a fazer parte do grupo dos mais talentosos estudantes da escola, que todos os finais de semana vão a Las Vegas, com falsas identidades e com as suas mentes brilhantes, são capazes contar as cartas e ganhar. Mas o mundo dos cassinos não é legal com os contadores de carta, é?

14. 127 Horas

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Esse filme, que causou muita aflição na galera nos cinemas em 2010, estrelado pelo polêmico James Franco, conta a história real da odisséia de Aron Ralston, o escalador que ficou preso em uma abertura entre duas pedras pelo braço por 127 horas e filmou tudo. No filme agoniante, ele suspira, tem delírios, quase morre de sede, e tem que arrancar o próprio braço com um canivete sem ponta. Mas, calma, ele sobrevive e está vivo até hoje contando a história.

15. O Massacre da Serra Elétrica

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Um dos filmes de terror mais famosos de todos os tempos, O Massacre da Serra Elétrica é vagamente inspirado na história real do serial killer Ed Gein. Com um orçamento baixo para a época, o filme segue cinco adolescentes em uma viagem pelo Texas durante a década de 70 – quando são abordados pelo vilão Leatherface, munido com sua motosserra e sua máscara feita com a pele de suas vítimas.

Ed tinha uma mãe superproterora e hiper religiosa e um pai alcóolatra e abusivo, além de sofrer bullying no colégio por ser “sensível”. Dizem que os assassinatos que Ed cometeu eram especialmente de mulheres, possivelmente na tentativa de reconstruir sua mãe e simular a presença dela. Surgiu suspeita de ele ter tido relações sexuais com esses cadáveres, mas ele disse que cheiravam muito mal para tal ato. Ew!

16. Bling Ring

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O mais novo sucesso de Sofia Coppola recria a história de cinco jovens que formaram uma quadrilha de fanáticos por fama e dinheiro. Eles usam a internet para monitorar onde celebridades moram e onde estão para tramar assaltos às suas casas. Na vida real, a gangue roubou as mansões de famosos como Paris Hilton, Lindsay Lohan e Orlando Bloom. Sofia Coppola utiliza a produção para criticar o culto moderno de idolatria aos famosos.

Por Julia Bueno redatora, ObaOba.

5 filmes para comprender a Psicanálise

5 filmes para comprender a Psicanálise

Por Leonardo Valle/ Foto: Divulgação

1. Freud, além da alma (EUA, 1962)

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Biografia do pai da psicanálise. Ele descobre o papel do inconsciente e sua manifestação pelos sonhos, ao investigar a histeria em mulheres com sintomas de doenças sem causas físicas.

2. Jornada da alma (França, 2003)

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A história é baseada nas correspondências trocadas entre os psicanalistas Freud e Carl Jung — que futuramente cortariam relações —, o enredo do filme mostra o tratamento da paciente histérica Sabina Spielrein por Jung, que consistia na associação de palavras e análise de seus sonhos.

3.Princesse Marie (França, 2006)

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Catherine Deneuve faz a princesa Marie Bonaparte, paciente e amigade Freud.

Com a tomada de Viena pelos nazistas, ela gasta boa parte da sua fortuna para salvar Freud, que era judeu.

4. A invenção da Psicanálise (França, 1997)

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Documentário sobre a história da psicanálise. Traz a única gravação da voz de Freud, feita durante uma entrevista em 1938.

Há ainda relatos de Jung sobre o primeiro encontro com o mestre.

 

 

5. Segredos de uma alma (Alemanha, 1926)

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O professor Mathias procura ajuda de um psicanalista após desenvolver medo constante de facas.

O filme teve seu roteiro aprovado por Freud e possui semelhanças com um caso clínico real, conhecido como “O Homem dos Ratos”.

A obra é considerada o primeiro flerte entre cinema e psicanálise.

Fonte : Revista VivaSaúde/ Edição 102

Ansiedade Generalizada

Ansiedade Generalizada

Nós a chamamos de TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizado). Segundo o manual de classificação de doenças mentais (DSM. IV), é um transtorno caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”, persistente e de difícil controle, que perdura por seis meses no mínimo e vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono. Nestes casos, o nível de ansiedade é desproporcional aos acontecimentos geradores do transtorno, causa muito sofrimento e interfere na qualidade de vida e no desempenho familiar, social e profissional dos indivíduos. O transtorno da ansiedade generalizada pode acometer pessoas de todas as idades, desde o nascimento até a velhice. Em geral, as mulheres são mais afetadas do que os homens.

Além dos já citados (inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular) existem outras queixas que podem estar associadas ao transtorno da ansiedade generalizada como palpitações, falta de ar, taquicardia, aumento da pressão arterial, sudorese excessiva, dor de cabeça, alteração nos hábitos intestinais, náuseas, aperto no peito, dores musculares. Os sintomas podem variar de uma pessoa para outra.

Como os sintomas podem ser comuns a diferentes quadros clínicos; é fundamental estabelecer o diagnóstico diferencial de síndrome do pânico ou fobia social, por exemplo. O diagnóstico do TAG leva em conta a história de vida do paciente, a avaliação clínica criteriosa e, quando necessário, a realização de alguns exames complementares.

O tratamento do TAG inclui o uso de medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos, feito com prescrição e supervisão médica, e a terapia comportamental cognitiva. O tratamento farmacológico geralmente precisa ser mantido por seis a doze meses depois do desaparecimento dos sintomas e deve ser descontinuado em doses decrescentes. Não se deve interromper a medicação antes da liberação do médico, pois há grande risco de retorno dos sintomas, que muitas vezes voltam piores.

A principal característica do Transtorno de Ansiedade Generalizada é a preocupação excessiva. Você preocupa-se excessivamente com coisas que são improváveis ​​de acontecer, ou sente-se tenso e ansioso durante todo o dia sem motivo real? Todos nós ficamos ansiosos, às vezes, mas se as suas preocupações e os seus medos são tão constantes que interferem na sua capacidade de levar a sua vida adiante, não conseguindo relaxar, você pode estar a ser afetado pelo transtorno de ansiedade generalizada.

A ansiedade generalizada é mentalmente e fisicamente desgastante. Drena a sua energia mental, eventualmente impede-o de dormir e relaxar, colocando o seu corpo em estado de alerta. Mas você não tem de sofrer desesperadamente por causa disso. Você pode libertar-se  disso e aprender a acalmar a sua mente ansiosa, assim como criar junto com seu psicoterapeuta um conjunto de estratégias que lhe permitem clarear o seu pensamento e fazer avaliações mais assertivas das situações que requerem a sua atenção.

Fiquem atentos ao nível de ansiedade nos tempos atuais. Falta água, falta energia, nosso poder aquisitivo caiu e a recessão gera altos níveis de desemprego. A violência, as epidemias, para onde olhamos a algo a temer. O mundo anda amedrontador e a nossa resposta é sempre o medo – e é do medo que nasce a ansiedade.

A mensagem de Natal do Papa Francisco de 2014 já mostrava o quanto ele é especial…

A mensagem de Natal do Papa Francisco de 2014 já mostrava o quanto ele é especial…

Crédito Editorial: giulio napolitano / Shutterstock.com

O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa; entretanto se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do Amor.

Natal é você, quando se dispõe, todos os dias, a renascer e deixar que Deus penetre em sua alma.

O pinheiro de Natal é você, quando com sua força, resiste aos ventos e dificuldades da vida.

Você é a decoração de Natal, quando suas virtudes são cores que enfeitam sua vida.

Você é o sino de Natal, quando chama, congrega, reúne.

A luz de Natal é você quando com uma vida de bondade, paciência, alegria e generosidade consegue ser luz a iluminar o caminho dos outros.

Você é o anjo do Natal quando consegue entoar e cantar sua mensagem de paz, justiça e de amor.

A estrela-guia do Natal é você, quando consegue levar alguém, ao encontro do Senhor.

Você será os Reis Magos quando conseguir dar, de presente, o melhor de si, indistintamente a todos.

A música de Natal é você, quando consegue também sua harmonia interior.

O presente de Natal é você, quando consegue comportar-se como verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser humano.

O cartão de Natal é você, quando a bondade está escrita no gesto de amor, de suas mãos.

Você será os “votos de Feliz Natal” quando perdoar, restabelecendo de novo, a paz, mesmo a custo de seu próprio sacrifício.

A ceia de Natal é você, quando sacia de pão e esperança, qualquer carente ao seu lado.

Você é a noite de Natal quando consciente, humilde, longe de ruídos e de grandes celebrações, em silêncio recebe o Salvador do Mundo.

Um Feliz Natal a todos que procuram assemelhar-se com esse Natal.
Papa Francisco

25 de dezembro de 2014

É Proibido- Alfredo Cuervo Barrero

É Proibido- Alfredo Cuervo Barrero

É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso,
só porque seus caminhos se desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

Alfredo Cuervo Barrero

Nota da página: O poema acima anteriormente foi publicado como sendo de Pablo Neruda, porém a autoria correta é de Alfredo Cuervo Barrero.

Se não quiser adoecer fale de seus sentimentos.

Se não quiser adoecer fale de seus sentimentos.

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.
Com o tempo, a repressão dos sentimentos, a mágoa, a tristeza, a decepção degenera até em câncer.
Então, vamos confidenciar, desabafar, partilhar nossa intimidade, nossos desejos, nossos pecados.
O diálogo, a fala, a palavra é um poderoso remédio e poderosa terapia.
Se não quiser adoecer – “tome decisão”.
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia.
A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões.
A história humana é feita de decisões. Para decidir, é preciso saber renunciar, saber perder vantagens e valores para ganhar outros.
As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
Se não quiser adoecer – “busque soluções”.
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo.
Melhor acender o fósforo que lamentar a escuridão. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe.
Se não quiser adoecer – “não viva sempre triste”.
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem a vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.
Se não quiser adoecer – “não viva de aparências”.
Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar a impressão de estar bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc. Está acumulando toneladas de peso… Uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Se não quiser adoecer – “aceite-se”.
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável.

Autoria desconhecida

Via: Cult Carioca

Artigo erroneamente atribuido ao Dr. Drauzio Varella. Embora existam inúmeras públicações na internet lhe atribuindo a escrita, o Dr Drauzio já teria explicado em entrevistas não ser o autor de “Se não quiser adoecer fale de seus sentimentos”. Deixamos a nota para que as pessoas saibam da informação.

ROSELY SAYÃO – Adultos fora de controle

ROSELY SAYÃO – Adultos fora de controle

A mãe de uma garota de oito anos me contou que está vivendo uma situação de conflito muito intensa com o marido cujo resultado, ela acredita, deverá ser a separação. Enquanto eles não tomam a decisão final e efetivamente se separam, vivem de conflito em conflito, diariamente.
A maior preocupação dessa mãe, além da situação estressante que ela experimenta, relaciona-se a um fato ocorrido dias atrás.

Num desses desentendimentos entre a mulher e o marido, eles trocaram acusações, xingamentos pesados e chegaram até a “pequenas agressões físicas”, segundo suas palavras. O problema é que só então perceberam que a filha assistia a tudo, com expressão bastante assustada.
Desde então, a menina chora por qualquer coisinha e até mesmo sem motivo algum. Várias vezes se desespera com fatos simples de sua vida, como, por exemplo, não conseguir deixar o cabelo do jeito que gostaria. Será que a garota ficou traumatizada com o que viu? Essa é a maior preocupação dessa mãe.

Aproveito esse incidente para comentar um aspecto da vida na atualidade: a facilidade com que os adultos têm se descontrolado. Você pode observar isso, caro leitor, todos os dias.
Seja no espaço público, seja no ambiente de trabalho, nas relações sociais presenciais ou virtuais e, inclusive, na intimidade das relações familiares, tudo é motivo para justificar o descontrole de pessoas adultas.

Expressões de raiva, de irritação e de braveza, por exemplo, são distribuídas sem nenhuma economia ou constrangimento. Aliás, em geral, com uso de muita grosseria. Pessoas muito próximas (como um casal em vias de se separar), parentes e colegas de trabalho usam e abusam do descontrole verbal e até mesmo físico. Como chegamos a esse ponto?
Muitos pensadores da atualidade têm realizado análises a respeito de um fenômeno que, talvez, tenha relação íntima com esse fato: a infantilização do mundo adulto.

Tomemos um exemplo: a busca da aparência jovem e de acordo com determinados padrões estéticos. Você não se assusta, leitor, quando vê a imagem de alguém que se descontrolou nessa busca?
Faces completamente lisas e juvenis, sustentadas por pescoços envelhecidos, com lábios e bochechas exageradamente pronunciados são apenas alguns exemplos gritantes das consequências do descontrole dessas pessoas.

O que isso tem a ver com infantilização?

Quem não teve a oportunidade de observar uma criança em busca de algo que deseja e que, para obter o que quer, ignora totalmente a realidade? Adultos que buscam algo sem fazer a análise da realidade agem de modo infantil, portanto.
Falemos agora das emoções. Existe algo mais infantil do que deixar as emoções fluírem de modo desajeitado, desastrado até, sem conseguir conter sua expressão mais forte?

Esse é o comportamento típico de quem ainda não aprendeu como reagir a sentimentos agitados e só conhece uma maneira de lidar com eles: colocar tudo para fora. Isso acontece antes de a criança crescer, amadurecer e passar pelo processo de socialização.
Temos agido assim, com a maior naturalidade: os sentimentos se agitam dentro de nós? Deixamos que saiam em seu estado mais primitivo.

Não temos de nos preocupar apenas com o fato de que algumas crianças terão de arcar com consequências pessoais por terem sido testemunhas de cenas de descontrole de adultos próximos, com quem elas têm vínculos afetivos fortes.
Temos de considerar toda uma geração de mais novos vivendo rodeada por adultos que, com frequência, se comportam de maneira infantil e acham isso muito natural. Que lições são essas que temos passado às crianças?

Via Cult Carioca

RUBEM ALVES – Natal, A estória do menininho

RUBEM ALVES – Natal, A estória do menininho

Minhas netas: o Natal está chegando. Todo mundo fica agitado, é preciso comprar presentes no cartão de crédito, fazer dívidas a serem pagas no outro ano, preparar comilanças… Mas, afinal de contas, por que tanto agito? Eu acho que a maioria se agita sem saber porque. E, se soubessem, não se agitariam… Pois eu vou dizer o que penso do por que do Natal. O Natal é o dia em que se para tudo a fim de se contar e a fim de se ouvir uma estória, a mais bela e a mais simples jamais contada. Todo esse agito por causa de uma estória? É.Vocês, que gostam do Harry Potter, fiquem sabendo: a estória do Natal é uma estória do mundo dos mágicos, dos bruxos, das fadas, das varinhas de condão, dos encantamentos. As estórias têm poderes mágicos. Vocês já notaram que, quando a gente ouve uma estória que nos comove, ela entra dentro da gente, faz a gente rir, faz a gente chorar, faz a gente amar, faz a gente ficar com raiva? As estórias dos mundos dos mágicos saltam das páginas dos livros onde estão escritas, entram dentro da gente e se alojam no coração.

Quando isso acontece a estória fica viva, toma conta do nosso corpo e da nossa alma, e nós passamos a ser parte dela. Pois a estória do Natal faz isso com a gente. Quando vai chegando o Natal eu fico com saudade das músicas antigas de Natal (tem de ser das antigas; as modernas não servem) e começo a folhear meus livros de arte, onde estão as pinturas do presépio. É muito simples: um menininho que nasceu em meio aos bois, vacas, ovelhas, cavalos, jumentos… Era menininho pobre.

Mas diz a estória que quando ele nasceu aconteceu uma mágica com o mundo: tudo ficou diferente: as árvores se cobriram de vaga-lumes, as estrelas brilharam com um brilho mais forte, e até uns reis deixaram os seus palácios e foram ver o nenezinho. A visão do menininho os transformou: eles largaram suas coroas, jóias e mantos de veludo junto com os bichos, na estrebaria. Quem vê o menininho fica curado de perturbação. Perturbados são os adultos que, ao falar sobre Deus, imaginam um ser muito grande, muito poderoso, muito terrível, ameaçador, sempre a vigiar o que fazemos para castigar.

Pois o Natal diz que isso é mentira. Porque Deus é uma criancinha. Ele está muito mais próximo de vocês do que dos adultos. E foi essa mesma criancinha que, depois de crescida, disse que para estar com Deus bastava voltar a ser criança. Se os adultos, antes de comprar presentes e preparar ceias, se lembrassem da estória, eles ficariam curados da sua doidice. Na noite do Natal que se aproxima, antes de abrir os presentes, antes de começar a comedoria, peça ao seu pai ou à sua mãe: “Por favor, conte a estória do menininho…” E, se eles não souberem contar, peça que eles leiam esse poema sobre o Menino Jesus escrito por um poeta que queria ser menino, por nome de Alberto Caeiro.

Num meio-dia de fim de primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.

Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas.
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre,
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver.
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro.
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta.
E como se cada pedra
Fosse todo um universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales.
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?

12 sintomas perigosos nas crianças que você jamais deve ignorar

12 sintomas perigosos nas crianças que você jamais deve ignorar

Por Renata Finholdt

Quando a criança adoece sempre fica a dúvida, devo levar ao médico ou devo aguardar para verificar como este quadro evolui? Conheça alguns motivos para não perder tempo e procurar a emergência médica.

Quando nos tornamos pais a preocupação com o bem-estar de nossos filhos é uma de nossas prioridades. Quando são acometidos de alguma doença nossa preocupação aumenta ainda mais, pois ver o sofrimento de nossos filhos sem ter como ajudá-los a melhorar dói ainda mais nos pais.

Na verdade, ao primeiro sinal de que algo está diferente do normal, já temos o desejo de levar ao especialista e de alguma forma livrá-los daquele sofrimento, no entanto, muitas vezes quando são acometidos de alguma enfermidade nem sempre é possível detectar nos primeiros momentos, alguns dias de espera comumente são necessários para detectar realmente a doença.

Porém, há alguns casos em que a ida ao médico rapidamente se faz necessária, abaixo você poderá ver alguns destes momentos.

1. Febre alta

Quando se tratar de um bebê até três meses de idade uma febre alta já é considerada quando o termômetro acusar trinta e oito graus Celsius. Acima desta idade até os seis meses de vida uma febre alta já pode ser considerada acima de trinta e oito e três. Para crianças maiores trinta e nove é considerada febre em que o contato com o pediatra deve ser feita.

Vale lembrar que mais do que o grau apresentado no termômetro é importante considerar a disposição e hidratação de seu pequeno, se a febre estiver ainda baixa, mas a criança estiver muito indisposta contate seu pediatra.

2. Febre de longa duração

Se mesmo após quatro horas de uso de medicamentos antitérmicos a febre não tiver baixado ou se mesmo com o tratamento a febre (mesmo sendo baixa) não ceder em até cinco dias, é hora de procurar ajuda médica

3. Febre associada a dor de cabeça

Muita atenção se a queixa de seu pequeno for de dor no pescoço, torcicolo ou dor de cabeça associado a febre, pois estes sintomas muitas vezes podem estar associados a meningite, uma doença grave e muito rápida.

4. Manchas vermelhas sobre a pele

De reação alérgica a uma série de doenças esse tipo de sintoma precisa ser examinado para que o tratamento adequado possa ser iniciado. Se verificar quaisquer manchas, procure um pediatra.

5. Pintas irregulares

O ideal é que você faça uma verificação mensal no corpo de seu pequeno para detectar pintas que possam ser irregulares, com bordas irregulares ou em crescimento. Se encontrar algo deste tipo procure ajuda médica.

6. Súbita dor de estômago

Se seu pequeno se queixar de dor ao redor do umbigo, ou na lateral direita do abdômen leve ao pediatra, principalmente se estas queixas estiverem associadas a outros sintomas, como vômito, diarreia, pois pode ser um sinal de apendicite, uma doença que avança rapidamente, mas que se diagnosticada rápido tem um processo de cura mais tranquilo.

7. Dor de cabeça com vômitos

Se esta for a queixa de seu pequeno procure seu pediatra, enxaquecas não são incomuns em crianças, mas estes sintomas precisam ser examinados com mais cautela.

8. Urina diminuída

Este sintoma associado à boca seca, palidez, vômito, diarreia pode ser um sinal de desidratação. Se perceber palidez e apatia chame a emergência ou procure o hospital mais próximo.

9. Lábios azuis

Este sinal pode estar associado à dificuldade respiratória, você pode perceber que seu pequeno está ofegante e com o peito emitindo uma espécie de chiado. Trata-se de um problema respiratório, causado por uma reação alérgica ou até mesmo crise de asma. Neste caso procure a emergência mais próxima para que os primeiros socorros possam ser feitos.

10. Inchaço no rosto, língua ou lábios

Sinais característicos de um quadro alérgico forte. Contate seu médico para verificar se ele indica algum medicamento antes de chegar ao médico e leve rapidamente a criança para uma emergência médica.

11. Vômito após queda

Principalmente quando se trata de um bebê, este pode ser um quadro de emergência neurológica, de qualquer forma se seu filho apresentar este sintoma, não perca tempo, leve ao médico.

12. Sangramento excessivo

Se houver um corte em que o sangramento não cessa mesmo após alguns minutos de pressão ou se a proporção do mesmo for grande leve a criança para emergência médica para que a assepsia correta bem como tratamento possam ser adequados.

Um ou mais desses sintomas devem ser observados de perto. Ao levar à emergência ou procurar um pediatra especialista, pode até ser que não signifiquem algo tão grave, mas o melhor é tirar a dúvida do que ficar com ela. Se, mesmo após a visita à emergência, a situação piorar ou os sintomas não passarem, consulte sempre uma segunda opinião.

Fonte indicada: Família

Gosta de virar a noite? Quatro coisas que a ciência sabe sobre você

Gosta de virar a noite? Quatro coisas que a ciência sabe sobre você

Jesús Méndez González, El País

Se você costuma procurar desculpas para não dormir, é provável que seja mais inteligente que os outros, mas é irregular nos esportes e tem uma tendência aos vícios.

Entre as muitas funções do sol, está incluída a de funcionar como relógio. Mais do que isso: trata-se de nosso principal cronômetro. Há uma região quase no centro do cérebro, o hipotálamo, que recebe informação da retina para saber quando é dia e quando é noite e, a partir dai, orquestrar toda uma série de reações para nos manter alerta ou para nos dizer quando é hora de descansar. Existem até pequenos relógios na células que seguem ritmos parecidos: o fígado, por exemplo, ajusta nosso tempo vital segundo o horário das nossas refeições. E, no entanto, apesar de mecanismos tão minuciosos, cada um de nós tem seu ritmo particular, seu padrão mais ou menos característico. Se você gosta de acordar cedo e a noite é pesada demais, você é o que se chama de calhandra, um pássaro matutino. Se, ao contrário, começa a voar quando a tarde cai, saiba que você é uma coruja, um animal bastante noturno. E isso é o que diz a ciência sobre essas pessoas que à meia-noite se apegam a qualquer desculpa para adiar a hora de ir para a cama.
1. Você é mais inteligente, mas também rende menos
Vários estudos encontraram uma ligação entre a chamada personalidade vespertina e uma inteligência maior. Uma dessas pesquisas foi feita há dois anos na Espanha, e analisou quase 1000 adolescentes de várias escolas de Madri. Depois de realizar um questionário para conhecer o ritmo diurno particular, os estudantes fizeram uma prova que mede o que se chama de raciocínio indutivo, exercícios em sequência de letras que fornecem uma medida de inteligência global. Quantificar essa capacidade, no entanto, é motivo de debate, mas o fato é que as altas pontuações obtidas normalmente têm relação com um maior rendimento acadêmico. No estudo, os adolescentes mais vespertinos tinham tendência a pontuar melhor nas provas. A diferença era pequena, é verdade (variação de 0,8%, por isso os motivos para encher o peito são relativos), mas vai de acordo com o que já se descrevia anteriormente.

“É verdade que o efeito é reduzido, mas também não se esperavam grandes mudanças, e parece bastante consistente”, afirma Juan Francisco Díaz, professor da Universidade Complutense de Madri e responsável pelo estudo. De qualquer forma, a causa para que uma pessoa noturna apresente mais inteligência ainda é desconhecida, apesar de terem sido apresentadas, para sua explicação, controversas teorias evolutivas. Um fato importante é o efeito sincronia, ou seja, que os resultados são melhores quando as provas são realizadas no momento do dia adequado para cada tipo cronológico (de manhã para os matutinos, à tarde para os vespertinos). De fato, apesar de pontuarem melhor nas provas de inteligência, as corujas tendem a ter notas piores que as calhandras, possivelmente prejudicadas por horários rigidamente matutinos.

“Há uniformidade demais na educação”, afirma Díaz. “Estamos massacrando os tipos cronológicos vespertinos extremos, que realmente sofrem com esses horários.” Díaz defende o estabelecimento de opções com horários diferentes para que os estudantes possam escolher. E não só isso: “As chamadas corujas tendem a ser mais criativas, estar mais abertas a novos desafios e mudanças. A educação atual, baseada na memorização, inibe essas atitudes, que, por outro lado, são as mais exigidas na vida adulta, como o tão desejado espírito empreendedor”.

2. Sua capacidade de atenção mostra maior resistência

É fato que as corujas se sentem melhor que as calhandras quando a noite se aproxima, mas parece também que suportam melhor o passar das horas. Isso é o que foi visto em um trabalho publicado na Revista Science há alguns anos: independentemente da hora que acordaram, nas provas de atenção os vespertinos eram melhores que os matutinos 10 horas depois do despertar. Ou seja, não tem a ver apenas com a hora do dia, simplesmente suportavam melhor o avançar do relógio. De alguma forma, era como se estivessem treinados a vencer a pressão do sono, algo com o qual precisam lidar quase todos os dias. Inclusive foram identificadas as áreas cerebrais responsáveis. Se quiser saber seus nomes: locus cerúleo e núcleo supraquiasmático. O primeiro produz noradrenalina; o segundo, curiosamente, é parte do hipotálamo e um dos principais reguladores do ciclo dormindo/acordado.

3. Sua capacidade esportiva é irregular ao longo da atividade

“Existe um consenso em afirmar que para esportes como natação e ciclismo o pico de rendimento das pessoas matutinas ocorre por volta de 15h, enquanto o das vespertinas acontece às 18h”, afirma o professor Díaz. Há também quem diga que os melhores horários para o futebol são entre 16h e 20h. Mas as coisas se complicam quando se entra no detalhe. Por exemplo, em experiências de força feitas com corujas e calhandras, estas pareciam manter um nível de força constante ao longo de todo o dia, mas aquelas aumentavam sua capacidade a medida que as horas passavam. No entanto, quando se tentou transferir esses resultados a um esporte um pouco mais complexo, como o remo, acontecia o contrário: as corujas rendiam de forma constante e as calhandras eram melhores pela manhã. E ai podem entrar outros fatores, novas interações, porque diferentes aspectos intervêm. Por exemplo, e como afirma Díaz, “com tenistas observou-se que a precisão é melhor pela manhã e a força à tarde”. Um conjunto todo, enfim, de variáveis em movimento.

4. Tem maior tendência aos vícios… e à depressão

Saiba que se você gosta dos horários noturnos tem algo a mais de risco de que sua vida se desordene. Por exemplo, muitos estudos mostram um maior consumo de substâncias viciantes, tanto legais como ilegais, por pessoas vespertinas. “Elas têm maior necessidade de se ativar, por isso costumam abusar do café, tabaco e álcool”, disse Díaz. E, apesar de haver estudos que negam, em geral parece que as pessoas vespertinas têm maior tendência à ansiedade e à depressão. “Não é totalmente evidente a nível clínico, mas tendem a pontuar mais nas escalas de depressão”, afirma Díaz. Entre as causas consideradas estão variações em genes que controlam o relógio interno e que participam também do equilíbrio emocional. Ou, igualmente, a pressão gerada pelo jet lag social, a diferença entre nosso relógio interno e o relógio que rege a sociedade, e cuja medida é tão simples como a comparação de padrão de sono entre os dias de trabalho e o fim de semana.

E ainda tem mais. Os tipos cronológicos diferentes influem —isso não surpreenderá— nas relações afetivas. Assim afirma Díaz: “Ao menos nos primeiros meses de relação, quanto maior é a diferença em seus tipos cronológicos, menor tende a ser sua satisfação”.

Agora, tentem se encontrar nesse mundo de ritmos.

Fonte indicada: El País

 

O Amor não tem nada que ver com a idade- José Saramago

O Amor não tem nada que ver com a idade- José Saramago

Penso saber que o amor não tem nada que ver com a idade, como acontece com qualquer outro sentimento. Quando se fala de uma época a que se chamaria de descoberta do amor, eu penso que essa é uma maneira redutora de ver as relações entre as pessoas vivas. O que acontece é que há toda uma história nem sempre feliz do amor que faz que seja entendido que o amor numa certa idade seja natural, e que noutra idade extrema poderia ser ridículo. Isso é uma ideia que ofende a disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra, que é em que consiste o amor.

Eu não digo isto por ter a minha idade e a relação de amor que vivo. Aprendi que o sentimento do amor não é mais nem menos forte conforme as idades, o amor é uma possibilidade de uma vida inteira, e se acontece, há que recebê-lo.

Normalmente, quem tem ideias que não vão neste sentido, e que tendem a menosprezar o amor como factor de realização total e pessoal, são aqueles que não tiveram o privilégio de vivê-lo, aqueles a quem não aconteceu esse mistério.

José Saramago, in “Revista Máxima, Outubro 1990”

Honrar o que se diz e dizer apenas o que se puder cumprir

Honrar o que se diz e dizer apenas o que se puder cumprir

Palavras podem ser apenas inocentes rabiscos no papel, ou um amontoado de letras digitadas e refletidas numa tela. Podem ser vazias, e assim, não serão mais inocentes; porque palavras vazias têm a curiosa capacidade de nos roubar o que preenche a vida de sentido. Podem ser estudadas, planejadas e estrategicamente colocadas para produzir efeitos previamente desejados; ou podem vir direto daquela parte orgânica de nós que produz os mais limpos e honestos sentimentos; essas revelam muito sobre nós, justamente por serem espontâneas, diretas, verdadeiras. No entanto, não devemos nunca duvidar de seu poder; uma única palavra pode levantar ou derrubar um ser humano num momento de fragilidade física ou emocional.

Ainda bem pequenos aprendemos o poder da palavra; descobrimos que ao conseguirmos nomear as coisas ou – ainda mais importante – revelar o que sentimos, tornamo-nos mais aptos a conseguir satisfazer nossos desejos ou necessidades. A capacidade de nos fazer entender e de entender o outro, por meio da palavra, nos confere um atributo inerente e particular do ser humano: temos um código de sinais, sonoros ou escritos que nos insere num grupo maior; e, com alguma sorte, mais humano, porque fala e entende a nossa língua.

contioutra.com - Honrar o que se diz e dizer apenas o que se puder cumprir

Ao longo da nossa existência vamos descobrindo, por meio de experiências, dolorosas ou de sucesso, a forma mais eficiente de manipular o sentido das palavras e, assim, garantir ou distorcer a verdade, a depender de nossas intenções, de nosso caráter e dos valores que nos movem.

Ansiosos que somos, em virtude da nossa maneira de funcionar, incluídos ou à margem do mundo, abrimos mão da habilidade de ouvir nossos semelhantes. Enquanto o outro fala, nossa mente trabalha em ritmo frenético, ora buscando antever a sua próxima fala, ora buscando a melhor maneira de fazer oposição ou argumentar em nosso favor ou defesa. Essa inquietação nos coloca numa situação bastante estranha: como não nos ouvimos uns aos outros (NUNCA!), passamos uma existência inteira sem saber exatamente o que pensamos, queremos, lamentamos ou tememos da vida. Passamos a vida reagindo apenas; nada de reflexão, nada de interação; péssima comunicação.

O fato é que o que dizemos, queiramos ou não, nos define aos olhos do mundo. Se formos agressivos, despertaremos no outro a instintiva necessidade de defesa ou ataque. Se formos assertivos, habituaremos o outro a nos conceder alguma atenção, uma vez que nossa postura inspirará confiança e firmeza. Se formos demasiadamente complacentes, conferiremos ao outro o direito de nos diminuir, desmerecer e subjugar, já que exibimos uma imagem frágil e insegura. Se formos amorosos, tranquilos, corretos e gentis, ainda que demore um pouco, acabaremos por encontrar o nosso lugar nesse vasto mundo; acabaremos por manifestar no outro uma postura mais flexível e acolhedora; conseguiremos com a nossa atitude pacífica contagiar o entorno e transformar, um pouquinho a cada dia, a forma como o mundo nos enxerga, interpreta e trata.

A descoberta da palavra pode ser apenas uma das nossas inúmeras aprendizagens nesse planeta; pode significar apenas o domínio de um código de troca de informações; pode representar algo pouco importante do ponto de vista da evolução, caso nos conformemos apenas em reproduzi-las. Entretanto, como tudo na vida, há sempre outras inúmeras opções. Que o domínio desse maravilhoso recurso de comunicação seja entendido como uma ferramenta de aproximação e não de confronto ou julgamento. Que ao formarmos imagens mentais do nosso discurso, sejamos mais capazes de considerar que os outros têm o direito de nos interpretar. Que a nossa habilidade de juntar palavras, ultrapasse a esfera da manipulação e nos faça compreender que ao defender o direito de expressão e manifestação de todos – inclusive dos que discordam de nós – estamos, também, garantindo que seja ouvida e respeitada a nossa voz.

No dia em que tomarmos consciência que aqueles que almejam o bem maior precisam colocar em atitudes o que tão habilmente discorrem em palavras; que o abuso de poder só acontece quando nos calamos, por covardia, concordância ou conveniência; que o que se fala só tem valor quando acompanhado de postura coerente; que palavras mordazes, irônicas, depreciativas e ofensivas só servem para nos diminuir, enquanto tentamos diminuir o outro, estaremos prontos para expressar apenas o que for para construir, elevar e acrescentar. Neste dia, nossa palavra terá o valor de uma promessa que já nasceu pronta para ser cumprida; terá a força de uma prece sentida e a energia de transformação e cura que acompanham apenas aqueles que honram o que dizem e dizem apenas o que são capazes de cumprir.

Na manjedoura, por Clarice Lispector

Na manjedoura, por Clarice Lispector

Esta crônica da Clarice Lispector integra seu livro “Para não esquecer”, de 1978.

Encontrei uma versão reduzida, publicada em jornal no Natal de 1962.

 

Um feliz Natal a tod@s.

 

Na manjedoura

Por Clarice Lispector

Na manjedoura estava calmo e bom. Era de tardinha, ainda não se via a estrela. Por enquanto o nascimento era só de família. Os outros sentiam, mas ninguém via. Na tarde já escurecida, na palha cor de ouro, tenro como um cordeiro refulgia o menino, tenro como o nosso filho. Bem de perto, uma cara de boi e outra de jumento olhavam, e esquentavam o ar com o hálito do corpo. Era depois do parto e tudo úmido repousava, tudo úmido e morno respirava. Maria descansava o corpo cansado, sua tarefa no mundo seria a de cumprir o seu destino e ela agora repousava e olhava. José, de longas barbas, meditava; seu destino, que era o de entender, se realizara. O destino da criança era o de nascer. E o dos bichos ali se fazia e refazia: o de amar sem saber que amavam. A inocência dos meninos, esta a doçura dos brutos compreendia. E, antes dos reis, presenteavam o nascido com o que possuíam: o olhar grande que eles têm e a tepidez do ventre que eles são.

A humanidade é filha de Cristo homem, mas as crianças, os brutos e os amantes são filhos daquele instante na manjedoura. Como são filhos de menino, os seus erros são iluminados: a marca do cordeiro é o seu destino. Eles se reconhecem por uma palidez na testa, como a de uma estrela de tarde, um cheiro de palha e terra, uma paciência de infante. Também as crianças, os pobres de espírito e os que amam são recusados nas hospedarias. Um menino, porém, é o seu pastor e nada lhes faltará. Há séculos eles se escondem em mistérios e estábulos onde pelos séculos repetem o instante do nascimento: a alegria dos homens.

(Em “Para não esquecer”, Rocco, edição digital.)

 

Texto de Mário Magalhães

Aos homens maduros, por Lisiê Silva

Aos homens maduros, por Lisiê Silva

Há uma indisfarçável e sedutora beleza na personalidade de muitos homens que hoje estão na idade madura. É claro que toda a regra tem as suas exceções, e cada idade tem o seu próprio valor. Porém, com toda a consideração e respeito às demais idades, destacarei aqui uma classe de homens que são companhias agradabilíssimas: os que hoje são quarentões, cinquentões e sessentões.

Percebe-se com certa facilidade, a sensibilidade de seus corações, a devoção que eles têm pelo que há de mais belo: o sentimento.

Eles são mais inteligentes, vividos, charmosos, eloqüentes. Sabem o que falam, e sabem falar na hora certa. São cativantes, sabem fazer-se presentes, sem incomodar. Sabem conquistar uma grande amizade.

Em termos de relacionamento, trocam a quantidade pela qualidade aguçada sobre os valores da vida, sabem tratar uma mulher com respeito e carinho.

São homens especiais, românticos, interessantes e atraentes pelo que possuem na sua forma de ser, de pensar, e de viver.

Na forma de encarar a vida, são mais poéticos, mais sentimentais, mais emocionais e mais emocionantes.

Homens mais amadurecidos têm mais desenvoltura no trato com as mulheres, sabem reconhecer as suas qualidades, são mais espirituosos, discretos, compreensivos e mais educados. A razão pela quais muitos homens maduros possuem estas qualidades maravilhosas deve-se a vários fatores: a opção de ser e de viver de cada um, suas personalidades, formação própria e familiar, suas raízes, sabedoria, gastos individuais, etc.

Mas eu creio que em parte, há uma boa parcela de influência nos modos de viver de uma época, filmes e musicas ouvida e curtidas deixaram boas recordações da sua juventude, um tempo não tão remoto, mas que com certeza, não voltam mais.

Viveram a sua mocidade (época que marca a vida de todos nós) em um dos melhores períodos do nosso tempo: os anos 60/70. Considerados as “décadas de ouro” da juventude, quando o romantismo foi vivido e cantado em verso e prosa.

A saudável influência de uma época, provocada por tantos acontecimentos importantes, que hoje permanecem na memória, e que mudaram a vida de muitos. Uma época em que o melhor da festa era dançar agarradinho e namorar ao ritmo suave das baladas românticas. O luar era inspirador, os domingos de sol eram só alegrias.

Ouviam Beatles, Johnny Mathis, Roberto Carlos, Antônio Marcos, The Fevers, Golden Boys, Bossa Nova, Marres Albert, Jovem Guarda e muitos outros que em balaram suas “jovens tardes de domingo, quantas alegrias! Velho tempo, belos dias”.

Foram e ainda são os Homens que mais souberam namorar: namoro no portão, aperto de mão, abraços apertadinhos, com respeito e com carinho, olhos nos olhos tinham mais valor…

A moda era amar ou sofrer de amor.

Muitos viveram de amor…

Outros morreram de amor…

Estes Homens maduros de hoje, nunca foram Homens de “ficar”.

Ou eles estavam a namorar pela certa, ou estavam na “fossa”, ou estavam sozinhos. Se eles “ficassem”, ficariam para sempre… ao trocar alianças com suas amadas.

Junto com Benedito de Paula, eles cantaram a “Mulher Brasileira em primeiro lugar”!

A paixão pelo nosso país, era evidente quando cantavam: “As praias do Brasil, ensolaradas, no céu do meu Brasil, mais esplendor… A mão de Deus abençoou, mulher que nasce aqui, tem muito mais amor… Eu te amo, meu Brasil, eu te amo. Ninguém segura a juventude do Brasil… sil… sil.”

A juventude passou, mas deixou “gravado” neles, a forma mais sublime e romântica de viver.

Hoje eles possuem uma “bagagem” de conhecimentos, experiências, maturidade e inteligência que foram acumulando com o passar dos anos. O tempo se encarregou de distingui-los dos demais: deixando seus cabelos cor de prata, os movimentos mais suaves, a voz pausada, porém mais sonora, hoje eles são Homens que marcaram uma época.

Eu tenho a felicidade de ter alguns deles como amigos virtuais, mesmo não os vendo pessoalmente, percebo estas características através de suas palavras e gestos.

Muitos deles hoje “dominam” com habilidade e destreza essas máquinas virtuais, comprovando que nem o avanço da tecnologia lhes esfriar os sentimentos pois ainda se encantam com versos, rimas, músicas e palavra de amor. Nem lhes diminuiu a grande capacidade de amar, sentir e expressar seus sentimentos. Muitos tornaram-se poetas, outros amam a poesia.

Por que o mais importante não é a idade denunciada nos detalhes de suas fisionomias e sim os raros valores de suas personalidades. O importante é perceber que seus corações permanecem jovens…

São Homens maduros, e que nós, mulheres de hoje, temos o privilégio de admirá-los.

Lisiê Silva

Nota da página: A autoria foi corrigida, pois a verdadeira autora é Lisiê Silva e não Zélia Gatai.

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