Adeus a um quase amor

Adeus a um quase amor

Hoje me vesti de preto.

Coloquei um chapéu com véu rendado em frente ao rosto e um vestido justo apertado.

Fui ao funeral do quase amor. Enterrei-o num café ou dois. Lá perto da esquina, em uma tarde mansa, calma, quase sombria.

Sentei-me calma, pedi um cappuccino e disse que não queria mais, que não seria de novo, que não receberia mensagens ou atenderia telefonemas.

Risquei das agendas o nome, da vida a presença. Traguei minha última paciência.

Ri ao dizer adeus para compensar o choro do passado, o choro que transborda de quem não se vê completo e se ressente disso.

Senti-me livre, esquecendo o peso de dançar um ritmo que não era meu.

Sai do café caminhando devagar para longe das vontades. Enterrar um quase amor é como estar de dieta. É tentador voltar atrás. É tentador cavar o buraco, no qual acabamos de enterrá-lo, e resgatá-lo pesarosos.

Enterrar um quase amor é ver-se chorar o milésimo choro sabendo que outros mil virão pela dor da perda e da saudade. É morrer em tudo que se é. É odiar-se por magoar, mas ter que tomar decidido a última palavra.

É sentir dores dilacerantes sem marcas no corpo. É conversar sozinho e encontrar em si mais perguntas que respostas. É dizer adeus a tudo que o outro construiu de você e a tudo que você construiu do outro. É ter no passado um estranho. Um alguém com quem um dia acreditou-se sonhar junto.

Ah, mas um punhado de terra e de coragem quase sempre resolve, enterra e apaga o que foi engano.

A chuva de verão lava a alma, derrete no corpo o calor mundano do que não é. A tempestade de negras nuvens arrasta a pele morta da vida para os bueiros do tempo.

Terminar um quase amor é levantar a mão para o alto, abri-la e deixar a poeira presa nos dedos ser levada para longe. É pedir conforto a si quando de si pouco se pode dar. É perdoar-se por sentir tanto por deixar o que é tão pouco.

Não há razão no amor, tão pouco no não amor. Não há certezas ou dúvidas exatas na vida. O outro é um mundo diferente. Uma incógnita. Nós somos incógnitas. Somos plenamente capazes do amor e do ódio e de uma gama de coisas entre um e outro. Amamos, nos entregamos, gritamos e sussurramos aos que estão ao lado, buscando encontrar razões no irracional. Buscando sentir na entrega a chama do grande amor.

Comumente suplicamos para que, em equívoco, nos convençamos que o coração está entendendo errado, que o caminho torto é uma reta plana, mas o amor verdadeiro não se vale de súplicas, ele é para os fortes, para aqueles que sabem ver além das miragens.

Os fracos aceitam o que não é amor e fingem acreditar, mas aos fortes cabe a coragem de se despedir do que pode ser amigável, desejoso, mas que não é verdadeiro.

Só os fortes se permitem a esperança do novo, tendo para si clara a ideia de que o quase não preenche, nem transborda o coração.

Acompanhe a autora no Facebook pela sua comunidade Vanelli Doratioto – Alcova Moderna.

Musical infantil premiado no Brasil faz turnê em Portugal!

Musical infantil premiado no Brasil faz turnê em Portugal!


Nos próximos dias começa a digressão por Portugal do grupo brasileiro Núcleo Caboclinhas, especializado em teatro infanto-juvenil, com vários prêmios na carreira. Pela primeira vez no País, a companhia traz na mala o espetáculo Letras Perambulantes, um teatro-musical dedicado às crianças e jovens, que já recebeu diversos prêmios no Brasil e retrata uma das maiores expressões artísticas da cultura popular brasileira: a Literatura de Cordel.

A primeira apresentação acontece em Lisboa, no domingo,14, às 16h, na livraria Ler Devagar, na LX Factory. Depois, o grupo segue para Coimbra, Mangualde, Viseu, Mêda, Oliveira de Azeméis, Matosinhos e Setúbal.

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Fotografia Arô Ribeiro – Okê

A ideia de realizar essas apresentações em Portugal tem um grande motivo. Foi pelas mãos dos portugueses que essa arte chegou ao Brasil ainda no início de sua colonização e influenciou a cultura brasileira com uma obra altamente questionadora, impactante e bela.

Baseado na obra de Patativa do Assaré, um dos seus maiores representantes, o espetáculo propõe uma aproximação com o jogo das palavras, através das rimas dos cordéis, destacando a importância das palavras e aguçando a criatividade de quem as ouve. A crianças são convidadas a partilhar seus poemas, interagir em algumas ações dramáticas da encenação e cantar versos de cantigas populares brasileiras executadas ao vivo pelas atrizes em cena.

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Fotografia Arô Ribeiro – Okê

Literatura de Cordel:

A literatura de cordel é assim chamada pela forma como são vendidos os folhetos, dependurados em barbantes (cordão), nas feiras, mercados, praças e bancas de jornal, principalmente das cidades do interior do Brasil. A tradição dessas publicações populares, geralmente em versos, vem da Europa. No século XVIII, já era comum entre os portugueses a expressão literatura de cego, por causa da lei promulgada por Dom João V, em 1789, permitindo à Irmandade dos Homens Cegos de Lisboa negociar com esse tipo de publicação.

17 frases que você NUNCA vai ouvir de um ansioso

17 frases que você NUNCA vai ouvir de um ansioso

Depois da publicação do artigo 15 frases que todo ansioso já disse um milhão de vezes, segue uma versão mencionando frases que um ansioso dificilmente dirá. Lembra-mos, entretanto, que esse tipo de sintomatologia, quando atrapalha o bem estar e a vida da pessoa, merece atenção especial e tratamento.

1. “Vamo, vai estar lotado, vai ser legal”.

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2. “Nossa, ando com a cabeça tão tranquila”.

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Pode acontecer, mas é tão raro que provavelmente a pessoa nunca vai verbalizar.

3. “Não precisa fazer massagem aí não, eu não tenho dor nas costas”.

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Se um ansioso te falar isso provavelmente é porque sofre mais com a gastrite do que com a tensão.

4. “É só uma preocupaçãozinha boba, logo passa”.

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Hahahahah, preocupaçãozinha é uma palavra inexistente no vocabulário de um ansioso.

5. “Magina chefe, podemos conversar sobre isso amanhã”.

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Te garanto que o ansioso passaria uma noite em claro se dissesse isso.

6. “Nossa, acordei muito bem disposto”.

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UM SONHO: ACORDAR FELIZ E BEM DISPOSTO.

7. “Nossa tive uma noite de sono não tranquila”.

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Vida ansiosa = sono ansioso.

8. “Não tá perfeito, mas dá pro gasto”.

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IMPOSSÍVEL.

9. “Estou aproveitando o momento, sabe?”

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Se você soubesse o esforço que é não ficar se preocupando com todos os problemas do mundo saberia que um ansioso nunca falaria essa frase.

10. “Nossa, o dia rendeu muito, eu estava super concentrado”.

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DU-VI-DO.

11. “Foi a escolha mais fácil que eu fiz na vida”.

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Nenhum ansioso tomou uma decisão rapidamente.

12. “Ela não me respondeu mas tudo bem, quem sabe um dia”.

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Além de nada ansiosa, essa pessoa é também desapegada.

13. “Consigo fazer tudo porque faço uma coisa de cada vez”.

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Até parece.

14. “Acho que minha principal característica é a espontaneidade”.

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Um legítimo ansioso que é espontâneo sempre = difícil.

15. “Acho tão tranquilo esperar, não sei porque as pessoas reclamam tanto”.

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Quanto mais tempo esperando, mais tempo para pensar nos problemas.

16. “Acho que esqueci a janela aberta, mas dá nada, depois é só secar”.

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Tal situação acabaria com o dia de um ansioso, pode ter certeza.

17. “Nossa, nada melhor do que estabelecer prazos rígidos e uma pressãozinha para eu funcionar”.

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Vai nada, vou chegar em casa e vai ter um mar de água para secar.

Fonte indicada: Buzz Feed

Homem mantém seu cão-guia que ficou cego e agora os dois compartilham um cão-guia

Homem mantém seu cão-guia que ficou cego e agora os dois compartilham um cão-guia

Que os cães são os melhores amigos do homem, isso nunca foi segredo para ninguém. Mas para algumas pessoas, os cães além de melhores amigos cumprem a incrível missão de fazer o papel dos olhos de seus donos.

É o caso de Edward, cão guia de Graham Waspe. Durante seis anos, Edward foi os olhos que faltavam para Waspe. Até que por uma reviravolta do destino, Edward adquire catarata e acaba cego, como seu tutor.

As pessoas mais sem coração diriam: “Troca de cão guia, esse daí não serve mais para nada!”

Mas quem escolhe dividir a vida com um cão, seja por mera vontade, ou necessidade como é o caso das pessoas cegas, é contagiada com o amor mais puro e gracioso deste mundo. E Waspe diante deste novo obstáculo de Edward, seu fiel companheiro e literalmente escudeiro, não hesitou em passar por cima deste obstáculo.

E foi aí que a Opal entrou na vida desses dois companheiros. Opal é uma cadelinha de dois anos de idade e agora guia tanto de Graham quanto de Edward, sendo a peça que faltava nessa parceria onde o essencial é invisível aos olhos.

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Fonte indicada: Awebic

15 frases que todo ansioso já disse um milhão de vezes

15 frases que todo ansioso já disse um milhão de vezes

“O termo “ansiedade” tem várias definições nos dicionários não técnicos: aflição, angústia, perturbação do espírito causada pela incerteza, relação com qualquer contexto de perigo, entre outros.

Levando-se em conta o aspecto técnico, devemos entender ansiedade como um fenômeno que ora nos beneficia, ora nos prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidade, e que tornar-se patológico, isto é, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal).

A ansiedade estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações.” (fonte- Minha Vida)

Abaixo, uma listab de 15 frases que todo ansioso já disse um milhão de vezes. Será que você vai se reconhecer?

1. “Será que a cabeça de alguém já explodiu de tanto pensar?”

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Se não, grandes chances da minha ser a primeira.

2. “Me mata mas não fala que precisa conversar mais tarde.”

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Enquanto se segura para não fazer xixi nas calças.

3. “Mandei mensagem tem quinze minutos e ela não me respondeu. Será que aconteceu alguma coisa?”.

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“Foi roubada? Desmaiou na rua? Sequestro?”

4. “Mas tá certinho, né? Precisa mudar alguma coisa? Refazer algo?”

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Já sentindo um suador danado com medo de pedirem para refazer algo.

5. “Vou terminar aqui, aí vou ali fazer aquilo e depois vou fazer aquelas três coisas e depois…”

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Completamente sem ar.

6. “Nossa, mas não vou chegar em 20 minutos NUNCA.”

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E já começa a sentir uma palpitação.

7. “Minha cabeça vai explodir de tanto que pensei naquilo.”

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Enquanto coça o olho meio confuso.

8. “Eu queria tanto ser daquelas pessoas que não planejam nada e deixam a vida levar.”

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Sempre quando você terminou de falar todos os seus planos para o final de semana.

9. “Mas nem a pau que eu vou ficar uma hora na sala de espera do médico para que ele me examine.”

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á sentindo a pálpebra direita tremer.

10. “Mas como foi? Quando foi? Como aconteceu? Como assim, você ainda não sabe?”

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Sempre revirando os olhos.

11. “Será que eu tranquei a porta? E se eu não tranquei?”

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Já se imaginando entrando em casa e encontrando tudo revirado.

12. “Se minha vida dependesse de ter que dormir cedo eu já estaria morta.”

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Muitas noites sem sono pensando que teria que estar dormindo para acordar dali algumas horas.

13. “Realmente não funciono sobre pressão”, já sentindo o braço formigar.

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14. “Como que pode dormir doze horas e acordar completamente cansado?”.

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Uma vida toda fazendo cosplay de zumbi.

15. “Tô tranquilo. Sério, tô tranquilo MESMO. Sério, dessa vez vai ser diferente. Tranquilão aqui”.

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Também conhecido como autoenganação eterna.

Fonte indicada: Buzz feed

Imagem de capa:Nicoleta Ionescu/shutterstock

O que há por trás da irritação frequente?

O que há por trás da irritação frequente?

Por trás de toda irritação há algum grau de frustração. Nós nos irritamos porque nos sentimos incapazes de controlar alguma situação ou pessoa. Isso é claro. Também é claro que todos nós, absolutamente todos, temos momentos de mau humor de vez em quando. Pequenas explosões de caráter que podem ser muito saudáveis quando são originadas por uma causa razoável.

Mas o que acontece quando a irritação não acaba? Quando permanecemos quase todo o tempo com a testa franzida, os olhos entreabertos e procurando alguma briga? Será que pertencemos a esse grupo de “resmungões por natureza” ou há algo mais aí?

Por trás de uma irritação frequente, pode haver mais do que uma frustração passageira; o que pode estar escondido é uma depressão encoberta.

A irritação crônica

Em algumas ocasiões, o mau humor não é algo de momento, mas se estende por semanas, meses ou anos. Às vezes, o incomum não é que tenhamos esses incêndios repentinos em nosso caráter, mas sim que consigamos manter a serenidade. A irritação vai se transformando em nossa maneira normal de ser diante da vida. Tudo nos incomoda, ficamos irritáveis e perder a calma é o que acontece com mais frequência.

Nesse caso, a irritação não está direcionada contra uma pessoa ou uma situação em particular. A pessoa simplesmente sente tudo o tempo todo, experimentando intolerância, aborrecimento e tédio.

Por sua vez, expressa-se por meio das atitudes clássicas: gritar, permanecer inquieto, tenso, ter sempre à mão um comentário de auto-desqualificação ou de crítica para os demais. Fisicamente, manifesta-se por meio do cenho franzido permanentemente, problemas digestivos e, muito provavelmente, dificuldades para dormir adequadamente.

Se esse é o seu caso, o mais provável é que não esteja irritado com o mundo: na realidade, está irritado consigo mesmo.

As razões que lhe impulsionaram a criar inimizade internamente com o que você é certamente tem a ver com os modelos mentais que gerencia inconscientemente. Há parâmetros que você escolheu para avaliar a si mesmo, sem ter muito claro o porquê, e que só estão servindo para reprovar a si mesmo mais uma vez. Também há experiências não resolvidas em seu passado. Por isso você se irrita, mas não sabe.

O fogo e a chama

Não é o caso de entrar e analisar aqui todas as possíveis razões pelas quais você decidiu se transformar em um dos seus piores inimigos. Está na profundidade da sua mente, no mais remoto da sua história. Mas o que, sim, podemos esboçar é pelo menos uma pergunta “por que são tão válidas as razões que o levam a manter-se irritado?”

Esqueça os demais, porque eles nunca vão se comportar exatamente como você quer ou pensa que devem se comportar. Os outros são somente uma desculpa que você utilizou para poder expressar a sua irritação. Não são as suas falhas, nem a crise econômica, nem a tensão bélica na Coréia que lhe deixam irritado.

Simplesmente, você tem uma ideia do “dever ser” na vida e não consegue se ajustar a ela. Isso faz com que se sinta terrivelmente mal; você não só se julga severamente, mas também se culpa e se atormenta. Paradoxalmente, seu ego gigantesco não o permite que se compreenda, nem que se perdoe.

A ira é como um fogo interno que arde. Um elemento capaz de dar calor ou de arrastar o que se encontre pelo seu caminho. Essa raiva indefinida é também uma força interna da qual não conseguiu se apropriar. Pode ser o motor de grandes ações, mas também a brasa onde se consomem os melhores momentos da sua vida.

Há um assunto que está pendente com você mesmo, não com os demais. Você deve resolvê-lo e, provavelmente, precisará de ajuda para isso. O que está esperando?

 
 Fonte indicada: A mente é maravilhosa

Se você ama seus filhos diga NÃO a estes 5 pedidos deles

Se você ama seus filhos diga NÃO a estes 5 pedidos deles

Por Erika Strassburger

Por mais que doa dizer “não” a alguns pedidos de seus filhos, faça-o, principalmente em situações como as listadas abaixo:

1. Comprar tudo o que eles pedem ou repor o que eles deixam estragar por desleixo

Por um motivo ou outro, muitos pais dão tudo ou quase tudo o que seus filhos pedem (brinquedos, jogos, eletrônicos). Isso costuma acontecer mais com pais que trabalham demais ou pais separados, que tentam compensar sua ausência com presentes.

Há crianças e jovens que, por os pais darem tudo o que eles pedem, são desleixados com seus pertences, que vivem estragando. Eles sabem que se estragar, o pai ou a mãe fará a reposição.

Não importa o valor, evite comprar tudo o que eles querem ou repor o que eles costumam estragar. Eles precisam aprender o valor das coisas, o valor do trabalho. Precisam aprender a ser mais cuidadosos e a valorizar o sacrifício que vocês fazem para comprar suas coisas. Eles também precisam merecer o que ganham. E, de preferência, fazer pequenos trabalhos para comprar algo de mais valor.

2. Ir a atividades que oferecem riscos potenciais

Crianças e jovens costumam ser muito insistentes em se tratando de diversão. Quando a diversão é sadia, é muito bom que eles vão. Eles precisam de atividades desse tipo. O problema é quando eles querem ir a lugares potencialmente perigosos ou inadequados. Precisamos ter coragem de dizer não e estar prontos para resistir fortemente à pressão que eles certamente farão.

3. Assistir a filmes e jogar jogos censurados

A classificação indicativa em filmes e jogos deve ser observada com atenção. A censura existe para proteger nossos pequenos da violência, sexualização e de outros males. Não podemos pensar que eles assistirão e jogarão jogos censurados para a idade deles e não serão afetados de alguma maneira.

4. Usar roupas e acessórios inadequados para a idade deles

É algo que as meninas geralmente pedem mais. Muitas são tão novinhas ainda e já querem usar roupas sensuais, salto alto e maquiagem. Precisamos preservar sua inocência e pureza o máximo de tempo que conseguirmos.

5. Qualquer outra coisa que você sentir que não deve deixá-los fazer

Como pais e, principalmente, mães, temos a sensação de que nossa intuição ou, como dizem por aí, nosso sexto sentido, melhora muito depois que os filhos nascem. Devemos fazer o melhor uso possível desse dom, dando atenção aos nossos sentimentos, pois dessa forma podemos evitar que coisas ruins aconteçam a eles. Se você sentir que não é uma boa ideia atender aos pedidos de seus filhos, ainda que sejam coisas inocentes, siga sua intuição.

Ainda que seus filhos insistam, batam os pés, façam chantagem emocional, mantenham-se firme em sua decisão. Eles precisam de limite. Para que se tornem adultos mentalmente saudáveis, os limites são fundamentais. Você pode ficar com o coração partido em ter de dizer “não” a seus filhos hoje. Mas é preferível que seja assim, a ter de conviver com a culpa de algo ruim ter acontecido por você os ter deixado fazer o que desejaram.

Fonte indicada: Família

Imagem de capa: VGstockstudio/shutterstock

Viver é aprender a ter saudade

Viver é aprender a ter saudade

Quanto mais a gente vive, mais saudade a gente tem. O tempo passa e a memória se esparrama, se ajeita como pode aqui dentro. Vão-se os dias e as saudades ficam. E é saudade de tanta coisa! Do que já foi, de quem já foi e do que a gente vai deixando de ser.

Crescer talvez seja isso mesmo. Ora essa arte de deixar de ser uma coisa, ora o exercício de se tornar outra. Mas sempre, num caso e no outro, esse trabalho simples de tomar distância e aprender a ver de longe o que ficou lá atrás. Esse ofício de construir lembranças e o encargo de ampliar nosso mundo interior onde guardá-las. Essa tarefa sublime de reconhecer um canto de onde partir e para onde voltar. Esse empenho sem fim de lembrar quem já passou e de buscar o que ainda falta, quando a saudade que aperta é daquilo que a gente ainda nem viveu de verdade.

Você vai andando, segue em frente. E quanto mais longe vai, mais tem o que ver quando olha para trás. Fica tudo tão distante, tão pequeno que é preciso apertar os olhos para enxergar. Aí o coração acerta o foco e traz tudo de volta aqui dentro, em alta definição. Ontem, hoje e amanhã se reencontram em um só tempo, como colegas de ginásio que se festejam em seus aniversários e nem se dão conta do quanto mudaram, do quanto sumiram no caminho de cada um. Por um instante, olham para trás e a vista assusta. O que veem e o que sentem se juntam numa coisa só. Um sentimento bom, imenso e infinito de voltar para casa. E ao mesmo tempo de seguir em frente, com uma muda de esperanças na mala e uma intenção amorosa no coração.

Um dia a gente acorda depois de grande, olha para trás e está tudo lá. De volta. Ouve os recados doces de tanta alma boa. Vê nossos anos passando em festa, uma vida longa abraçando um futuro próspero sob um céu azul e aberto feito a esperança de um amigo otimista. Então percebe que ainda existe quem faça a vida valer todo o trabalho que dá.

Assim, de repente, a gente mira a vista dos anos e agradece. Ahh… que privilégio é viver ao lado de pessoas imperfeitas! Aquelas que têm um mundo vasto e inteiro no peito e ainda não o encontraram, ou que descobriram ser ele tão grande que se viram perdidas. Gente que erra, sim, mas erra honestamente, tentando acertar. Que se sabe imprecisa, abraça a dúvida, desconfia das certezas intocáveis, das verdades prontas e dos chavões alheios. Gente que vai em frente como pode, firme em seu jeito de respeitar o outro e a si mesma.

Por conta e risco de pessoas assim, a vida sempre há de valer a pena. Quando de qualquer sorte elas se vão, a gente sente a falta delas e do que deixa de ser sem elas. Depois encontra um lugar aqui dentro onde guardá-las para sempre. Até reencontrá-las no tempo-espaço que tiver de ser. Enquanto esse dia não chega, a gente aprende onde guardar nossas saudades.

Peço a Deus que olhe por essa gente. Os viciados em amor, os seres sensíveis que riem e choram numa canção, uma conversa amiga, uma lembrança. As criaturas que estremecem quando leem uma poesia, uma história bela, porque reencontram nelas o caminho das pracinhas de seus corações. Gente abençoada. Peço aqui comigo que em cada alma entristecida, cada mãe separada de seu filho há cinco minutos ou cinquenta anos, cada sujeito que cai, levanta e segue em frente, que em cada um deles sobreviva a impressão de que é preciso guardar as saudades no lugar certo e ir adiante. Que em cada coração sincero resista a esperança de que o amor nos encontre no caminho.

Hoje acordei atrasado, depois dos quarenta, tive saudade de tanta coisa que deixei de ser e agradeci por ter você aqui perto, em minha vista. Há vida esperando por nós! Os pobres e os ricos, os pretos e os brancos, os vermelhos, amarelos e multicoloridos. De toda gente há vida à espera, à espreita, tramando, acontecendo, ramificando e vicejando em seu tempo. É preciso tomá-la nas mãos e viver sem mais. Por você, por mim e por nós, livres e sãos, soltos e vãos, caminhando incompletos no espaço entre hoje e amanhã e depois e pra sempre.

Não é fácil, nunca foi e nem há de ser. Mas daqui eu vejo nossa gente de perto e o céu lá longe. Vejo nosso rumo surgindo num espaço mirrado, espremido entre tanta obrigação, tanta coisa por fazer. Nosso corredorzinho estreito se abrindo, nossas saídas improvisadas. É um caminho acanhado, mas apertando a gente passa. Você sabe: onde cabe um olhar de esperança o mundo inteiro passa.

Sem fogo na alma não há brilho nos olhos

Sem fogo na alma não há brilho nos olhos

A alma humana é alimentada por pequenas fagulhas de desejo. São essas fagulhas que fazem nascer e atiçam as chamas que nos impelem a descobrir caminhos; nos deixam encantados diante do desconhecido; nos fortalecem para enfrentar as dificuldades e receber com humildade nossas conquistas.

O mundo visualiza em nós a chama da alma, através do brilho que exibimos nos olhos a cada vez que ficamos despertos e interessados em alguma coisa que nos tira do conforto dos caminhos já trilhados; das tarefas concluídas; das vitórias saboreadas; das sensações já conhecidas. Os olhos brilham graças aos desafios.

Os desafios são o vento soprando diretamente nas chamas. Ainda que o que haja em nós seja nada mais do que uma pequena brasa incandescente, o sopro do desafio tem esse poder mágico e real de reacender em nós o gosto pelas coisas novas; pelo que ainda não temos, sabemos ou conhecemos.

É o desconhecido que nos chama para atravessar o limite que nossas certezas traçam para nos conter. Contidos em nossas confortáveis pseudoverdades, acabamos por acreditar que aquilo que é diferente nos coloca em risco. No entanto, é justamente o diferente que nos concede a liberdade da mudança, de trocar de lugar, de ideia, de vontade.

O diferente é o nosso outro lado, aquela nossa parte que conhecemos tão pouco a ponto de precisarmos ser apresentados a ela. O outro lado que habita em nós é feito de porções de sentimentos, pensamentos ou sonhos, que vamos guardando bem arrumadinhos em gavetas fechadas a chave, qual um diário de histórias secretas.

A chave para nossa vida secreta é exatamente a coragem de buscar conhecê-la. Pode ser, até, que ela esteja aí, nesse cantinho tão bem guardado, junto a todas as aventuras que não vivemos; das palavras atrevidas que calamos; dos desejos que não realizamos. A chave, a aventura, a palavra e o desejo são o combustível de que precisamos para que nossa alma mantenha alguma fagulha de vida.

E, no caso dessa fagulha estar em risco de virar uma pedrinha endurecida pelo fogo que deixou de arder há tanto tempo, cabe a nós buscar dentro do peito alguma força que nos ajude a pensar num jeito de idealizar uma nova fonte de calor, inquietação ou ousadia. Porque não há vida que permaneça fria diante de um coração determinado a redescobrir a luz.

Assim, é indispensável que nunca nos conformemos com uma vida sem calor; com dias sem brilho; com rotinas que congelam o desejo de viver. Quem está vivo, precisa honrar a sua história sobre o chão desse planeta. Quem está vivo, precisa contagiar de vida o seu semelhante e o seu diferente. Precisa desencavar de dentro do próprio peito aquela chama original que desconhece o medo e acredita que não há olho que brilhe se não houver uma alma em chamas.

Aperte ESC para não amar

Aperte ESC para não amar

Por esses dias tive a curiosidade de saber o que representa a tecla “ESC” do teclado, e em minha ignorância fiquei surpreso ao descobrir que significa “escape, sair, cancelar”. Devo ser o único a não saber. Apenas tinha conhecimento que em situações de conflito no sistema, servia para me livrar de uma surpresa operacional. Para alguns conflitos, faz-se útil pressionar esta tecla, mas quando somos embebidos de virtualidade, acreditamos que podemos tratar o outro como uma máquina sem sentimentos e descartá-lo com um único gesto.  Antigamente havia a exclamação: “Não bata o telefone na minha cara!!”, agora, fica o silêncio de uma mensagem não visualizada. Confuso? Explico.

As redes sociais e seus mecanismos de interação social, no que tange o “amor”, têm se tornado uma tragédia. Alguns amantes chegaram à conclusão que podem resolver seus problemas a partir de mensagens desconexas e parciais via “whatsapp” e afins, e desconsideram o fator presencial.

As trocas de mensagens permitem um verdadeiro conflito entre significados e significantes. De forma prática, pode-se dizer que o emissor tem a intenção de comunicar algo despretensioso e simples, e o receptor admite a mensagem como ofensiva e pretensiosa. Com o conflito instalado, o ideal seria a resolução a partir da presença dos interessados, mas a digitação apressada com pouca reflexão assume a posição mental e cerebral e se revela como única linguagem, acéfala, no momento.

A linguagem com interpretações parciais dos sujeitos envolvidos tem um componente perigoso: o ato impulsivo. A necessidade de solucionar os conflitos naquele momento a partir de fragmentos condena qualquer perspectiva de sobrevivência do sentimento real que nos faz amar. Confunde-se troca de mensagens por diálogo. Acredito que o segundo envolve humanidade e abertura para o sentimento, enquanto o primeiro é o espaço vazio com letras esparramadas, nascidas da pretensa compreensão do que o outro tentou afirmar.

Na indissolubilidade do conflito instalado a partir da incompreensão dos amantes, a angústia de não se chegar a lugar algum, nos faz teclar “SAIR” ou adotar a atitude de escapar (ESC). Trata-se a relação problemática como se fosse um sistema que apresenta falhas operacionais, e não restando alternativas, escapo. A escapada se agrava quando não há tentativa de aproximação real. O imaginário das trocas de mensagens assume a posição de real; realidade forjada e comprometida.

As tecnologias estão presentes e não se espera que retroajam, mas interessaria uma aproximação entre os dedos apressados que digitam solitários imersos na imaginação e o verdadeiro objeto de desejo e amor.

O conflito possui uma grande chance de solução quando ouço o tom de voz, percebo o brilho nos olhos do falante e acompanho seus gestos direcionados por uma linguagem abrangente. O calor não pode faltar quando trato do que representa o amor. Sentimentos que se estruturam nas mensagens fragmentadas, com elas se associam e tornam-se um amor em migalhas, ESCapado e perdido na virtualidade.

Ansiedade, a fome que não sacia

Ansiedade, a fome que não sacia

Não é possível esperar as notícias chegarem, não é cabível aguardar respostas e decisões, não é viável deixar simplesmente o tempo passar.

Aquela fome que vem repentina e cortante, insuportável, dominante. E com pressa. Se alimenta vorazmente de perguntas, de promessas, certezas, suores, bruxismos, caretas, suspiros…

A ansiedade é aquela fome que consome o bom humor, o bom senso, totalmente sem paladar, que nada sacia e volta sempre com mais fúria.

Algo vai acontecer, é uma certeza. É imperioso adivinhar, solucionar, remediar.

O tempo vai mudar, é preciso prevenir, se antecipar.

Fazer estoques, levantar muros, cavar trincheiras, comprar cadeados, correntes, munição, bombardear o coração com taquicardias insuportáveis.

– Respire, segure o ar, solte. Novamente! Está passando, não vê? Aliviando, te soltando, liberando…

É um conforto, como uma sopinha quente, mas lá vem a fome de novo. A sensação foi tão boa que, por medo de deixá-la passar, a ansiedade voltou correndo, como um bebê carente para o colo dos pais.

Ansiedade é fome mas também é alimento. Alimento para neuroses que nos empenhamos em engordar, alimento para paranoias que amamentamos com carinho, um doce fabuloso para oferecer ao medo de se colocar em equilíbrio perante os desafios da vida.

Ansiedade é veneno. Veneno que quando não mata, fragiliza cada fibra, contamina a alma, descompassa o corpo. Gera tiques, tremores, síndromes e consome a vida de uma forma nervosa e danosa.

E tudo um dia chega ao fim, e, se ainda não chegou é porque ainda não está no fim, a ansiedade ainda é uma grande mentirosa, pois que promete a adivinhação e prevenção do final.

Grande e voraz, essa fome insaciável necessita imediatamente de tratamento, de educação, de conhecer o seu lugar e somente atuar nos momentos inevitáveis.

Em todos os casos contrários, ela nos devorará, sem piedade.

O cinema e os filmes que não nos deixam sonhar

O cinema e os filmes que não nos deixam sonhar

Em 1985, nos subterrâneos do Grand Cafè de Paris, algumas dezenas de pessoas assistiam a primeira projeção pública paga da história do cinema. Cento e vinte anos depois, aquela que, segundo seus criadores, seria “uma invenção sem futuro”, se consolida como um dos maiores fenômenos culturais de todos tempos, desempenhando papel fundamental no imaginário coletivo. Criado com fins científicos e de entretenimento, é principalmente partir do momento em que o cinema adquire seu caráter artístico, tornando-se produto de reflexão e crítica e experimentação estética, que consegue estreitar sua relação com o espectador e desenvolver seu potencial enquanto experiência subjetiva. De frente para a tela, a diversão ganha uma nova dimensão, aquela na qual nos vemos implicados e tocados pela fantasia de um outro que cria.

A arte, nos diz a Psicanálise, “oferece satisfações substitutivas para as mais antigas e mais profundamente sentidas renúncias culturais.” Remexendo no desconhecido, no intocado, criando algo novo, o artista materializa suas fantasias de maneira disfarçada e universalizada, e ao usufruirmos destas conseguimos, indiretamente, ter contato com nosso próprio mundo interior. A satisfação aqui em jogo se aproxima daquela que experimentamos no sonho – nosso “cinema particular”. Essa possível analogia mostra como a atividade cinematográfica, mais do que qualquer outra forma de manifestação artística, se presta como alegoria da dinâmica psíquica, na sua relação com o inconsciente.

Freud fala dos sonhos como produções que, através da satisfação alucinatória, eliminam estímulos que perturbam o sono. Ou seja, sonhamos para não acordar. A ficção onírica trabalha, via de regra, a serviço do princípio do prazer, aquele que visa a satisfação em prol do equilíbrio e evita o desprazer. Porém, alguns sonhos fogem dessa finalidade, levando ao susto, a angústia, ou a qualquer sensação da ordem do insuportável, nos fazendo despertar. Afirma Freud, são justamente esses sonhos que podem nos ensinar mais sobre nós mesmos ao nos fazer deparar com nossos próprios enigmas.

Talvez possamos pensar que, assim como os sonhos que protegem o sono, alguns filmes nos permitem experienciar essa satisfação alucinatória visando nada mais que a manutenção de um estado de prazer. Filmes que servem não apenas como subterfúgio da realidade, como fuga psíquica, mas que nos oferecem uma maneira segura, sem compromisso de realizarmos desejos inconscientes. Por outro lado, existem aqueles filmes que nos tocam, incomodam, que causam desconforto, que angustiam, que nos remetem a nossas próprias questões e nos colocam perguntas sobre nós mesmos.

Seria essa uma das diferenças fundamentais entre o chamado cinema de entretenimento e o cinema de arte? Entre aquele que consola e conforta, e aquele que causa e questiona?

Não nos detendo nessa discussão, o fato é que quanto mais autêntica for a obra cinematográfica, ou seja, quanto menos produto de fórmulas prontas e mais da singularidade e da verdade daquele que cria, mais valor ela terá enquanto experiência subjetiva.

O valor dessa experiência, o que nos oferece esses filmes, é a possibilidade de sairmos da passividade e conforto do prazer e do gozo e nos colocarmos ativamente em uma troca com esse produto da fantasia alheia; onde assistimos e somos assistidos, olhamos e somos olhados, e travamos um diálogo silencioso que continua mesmo depois que as luzes acendem.

Dizia Jung, “Quem olha pra fora, sonha. Quem olha pra dentro, acorda.” Pois são esses os filmes que nos fazem tirar os olhos da tela e olhar para dentro… São esses os filmes que nos acordam, que não nos deixam sonhar.

Marca de canetas prova importância de acompanhar o filho na escola

Marca de canetas prova importância de acompanhar o filho na escola

Em uma campanha publicitária, a marca convidou pais e mães para participarem de uma reunião na escola e para a grande surpresa, não era uma reunião comum, esses pais teriam que fazer a mesma prova que seus filhos, alunos da 4ª série. No final, eles compartilharam seu desempenho e a experiência de estudar juntos.

Esse vídeo mostra que os pais  que acompanham os estudos  dos seus filhos, estão em sintonia com a educação proporcionada pela escola e mais que isso também fazem parte desse aprendizado, não só para a escola como para a vida. E como diz a minha avó, “é mais leve a caneta do que a que a enxada”!

O filme, que leva assinatura “Escrevendo e evoluindo junto com você“, foi gravado no Colégio Santo Amaro, no Rio de Janeiro, e dirigido por Paschoal Samora, da produtora Conspiração Filmes.

7 filmes obrigatórios para quem é apaixonado por Paris

7 filmes obrigatórios para quem é apaixonado por Paris

Mesmo com mais de 2 milhões de pessoas e trazendo em si muitas características de uma grande cidade, Paris ainda resguarda em sua essência tudo o que sempre ouvimos a seu respeito. É uma cidade belíssima, romântica e sofisticada. Andar por suas ruas é um exercício de encantamento e estímulo ao mundo dos sonhos.

Longas caminhadas com um cenário exuberante foram o cenário de filmes como Meia Noite em Paris (2011) de Woody Allen (maior sucesso de bilheteria do diretor) ou Antes do Por do Sol (2004), de  Richard Linklater.

A gastronomia foi comemorada em animações como Ratatouille dirigida por Brad Bird e lançada em 2007.

O romantismo deu formas ao clássico O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2002), dirigido por Jean-Pierre Jeunet e que retrata a vida de uma jovem sonhadora pelas ruas de Montmartre, o bairro mais charmoso da cidade.

Mas, seja de bicicleta, a bordo de um Mini Mark, como o do Mr. Bean, de metrô ou passendo em um Novo Ford, o que importa são os olhos perdidos no horizonte banhado por um mar de cultura, charme e história que a cidade proporciona. e, claro, se você precisar de ajuda pode contar com AutoPecasStore.pt.

Abaixo, veja a lista com alguns dos filmes mencionados acima e outros mais. Eles não estão em ordem de  gênero, preferência ou data, mas certamente são uma pequena amostra do que um amante da cidade deseja encontrar em Paris quando repousa seus olhos em filmes que, mesmo sem a intenção, a homenageiam.

1- O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

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Título orginal: Le Fabuleux destin d’Amélie Poulain

Direção: Jean-Pierre Jeunet

Ano: 2002

Sobre: Amélie Poulain é a personagem central  que dá vida e encantamento à película. Sua história de vida é retratada da infância à idade adulta em uma história de solidão afetiva dentro do contexto famíliar, fuga para o mundo dos sonhos e busca de um sentido da vida. Amélie transforma sua vida enquanto promote ações para melhorar a vidas dos outros personagens que estão direta ou indiretamente envolvidos com ela na história. Mas ainda falta um amor…

2- Meia Noite em Paris

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Título orginal:Midnight in Paris

Direção: Woody Allen

Ano: 2011

Sobre: Meia Noite em Paris é um filme que leva o espectador ao encontro de suas próprias escolhas. Sua trama atrás do personagem Gil (Owen Wilson), mostra como nem sempre o sucesso e a realização financeira são o suficiente para uma vida plena. Paris é o palco onde seus sonhos são acordados. Talvez a vida de escritor tão sonhada no passado não seja mais um lugar tão distante…

3- Paris te amo

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Título orginal: Paris, je t’aime

Diretores:
Christopher Doyle (II), Richard LaGravenese, Vincenzo Natali, Alexander Payne, Bruno Podalydès, Walter Salles, Oliver Schmitz, Nobuhiro Suwa, Tom Tykwer, Gus Van Sant, Gurinder Chadha, Isabel Coixet, Daniela Thomas, Emmanuel Benbihy

Ano:2006

Sobre: diretores consagrados realizam 21 curtas de 5 minutos cada. Neles, sua visão da cidade Paris ganha novas formas e perspectivas.

4- Último Tango em Paris

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Título orginal: Ultimo Tango a Parigi

Direção: Bernardo Bertolucci

Ano: 1972

Sobre:

O inesquecível Marlon Brando interpreta um americano viúvo que conhece uma bela jovem interpretada por Maria Schneider. A paixão acontece imeditamente mas, entre eles, permanecem não revelados os detalhes de suas vidas pessoais. Será que eles terão verdadeiro controle sobre isso?

5- Piaf – Um Hino ao Amor

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Título orginal: La Môme

Direção: Olivier Dahan

Ano: 2007

Sobre: O filme mostra a trajetória da cantora filha de um pai alcoolatra e que, abandonada pela mãe, foi criada pela avó, dona de um bordel na Normandia. Do sucesso internacional surge a oportunidade de afastar as feridas do passado, mas haveria para ela esperança para uma vida mais tranquila?

6- Coco antes de Chanel

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Título orginal: Coco avant Chanel

Direção: Anne Fontaine

Sobre: 2008

Sobre: Criada em um orfanato junto com a irmã torna-se adulta e mantem o seu sustento revesando-se como cantora de cabaré e costureira. Pouco tradicional, ela se recusa a ser esposa de alguém e muda os conceitos da moda ao passar a se vestir com as roupas que antes eram aceitas apenas para o uso masculino.

7- Ratatouille

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Nota: Tenho certeza que o leitor terá inúmeras outras sugestões. Que tal registrá-las nos comentários?

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