Os limites, os abismos e as linhas de chegada

Os limites, os abismos e as linhas de chegada

Há quem ainda tenha fé no bom senso de todos os seres humanos. Essas pessoas tocam suas vidas acreditando que os outros à sua volta conseguem, de forma natural, entender até onde vai a sua liberdade de interferir, ou de depender, ou de controlar.

Este pode ser um risco mal calculado. A grande maioria de nós, não nasce com bons instrumentos de geografia emocional. Infelizmente, a chance de esbarrarmos com verdadeiros sugadores de alma, energia e vida, cresce numa escala geométrica a cada dia.

O culto à uma postura pautada na satisfação imediata dos desejos e necessidades pessoais, produz indivíduos extremamente autocentrados, cuja percepção dos limites alheios vive no mundo do desconhecido.

Houve um tempo em que ousou-se acreditar que o comportamento individualista ficava restrito, ou prioritariamente concentrado a centros urbanos capitalistas, ou ambientes corporativos voltados à produção de riquezas, ou, até mesmo a grupos familiares cuja dinâmica de funcionamento fosse regida pela competição entre seus membros, seja por bens materiais, atenção ou afeto.

Essa crença cai por terra diante de uma realidade concreta e mundial, segundo a qual as condições de sobrevivência, material ou filosófica, aparecem cada vez mais ligadas às habilidades de cada um em juntar bens de consumo, conquistar a admiração alheia e ostentar um sucesso que pode ser duradouro ou meteórico, tanto faz.

Assim, focados num objetivo estabelecido pelo outro, já que dependemos da sua audiência para sermos felizes, acabamos perdendo a noção dos limites. Vamos tocando a vida meio que de forma tão automática quanto irrefletida, e nos afastamos dos valores que deveríamos ter cultivado com o mesmo empenho que utilizamos para sermos bem-sucedidos socialmente.

Limites são linhas invisíveis; porém, absolutamente necessárias para garantir nossa opção pela vida e não, pela sobrevivência.

Precisamos conhecer nossos limites físicos, caso contrário viveremos em rota de colisão certa, porém não agendada, com um completo colapso das nossas capacidades de agir, sentir e pensar.

Precisamos conhecer nossos limites morais e éticos, porque sem eles tornamo-nos presas fáceis de nossa vaidade e loucura pelo poder. Loucura esta que, mais dia ou menos dia, fará de nós réplicas daquelas pessoas cujos comportamentos imorais e criminosos já criticamos um dia.

Precisamos conhecer nossos limites emocionais para que consigamos ser algo mais parecido com gente, e menos parecido com máquinas. É a linha afetiva que confere a cada um de nós a figura humana que apresentamos ao outro, quando o outro não tem nada para nos oferecer; quer seja o poder tão cobiçado; quer seja o sofrimento para nos garantir que existe alguém em situação pior do que a nossa.

Precisamos estabelecer limites à nossa autoindulgência, uma vez que essa excessiva permissividade certamente fará de nós pessoas molengas demais diante das dificuldades e demasiado empedernidas diante das falhas e dificuldades alheias.

Mas, não nos basta conhecer os próprios limites. Esse conhecimento, ainda que faça de nós seres humanos mais dignos e merecedores de confiança, não é capaz de nos garantir a paz. A paz, vem da nossa capacidade de estabelecer para o outro até que ponto ele tem permissão de tocar, conhecer e penetrar o nosso íntimo. Quando não somos capazes de fornecer ao outro o conhecimento da linha que determina quem é ele e quem somos nós; ficamos perdidos. E perdidos de nós mesmos, nunca poderemos nos encontrar, muito menos estaremos aptos para conviver. Sem termos conhecimento de nossas intersecções com o outro, nunca seremos capazes de ver a diferença entre limite, abismo e linha de chegada. Assim, podemos ser surpreendidos por uma queda fatal, quando pensávamos estar chegando no topo.

Especialista em sons da natureza adverte: o mundo animal está cada vez mais silencioso

Especialista em sons da natureza adverte: o mundo animal está cada vez mais silencioso

músico americano Bernie Krause já gravou com lendas como Bob Dylan, George Harrison e Stevie Wonder. Nos últimos 47 anos, porém, dedica-se a outro tipo de música: a orquestra da natureza. Krause se especializou em bioacústica e grava os sons de animais em florestas, mares, pântanos e desertos em várias partes do mundo. Hoje, ele possui um centro de pesquisa dos sons do mundo animal, com mais de quatro mil horas de gravações e 15 mil espécies em seu habitat natural.

O trabalho de Krause tem um valor inestimável já que, à medida que florestas são desmatadas e o clima se transforma, boa parte de seu trabalho é composto de sons que não existem mais. “Tudo está mudando por causa do aquecimento global, o nível dos mares e o desmatamento em geral. Metade dos meus arquivos vêm de habitats que ou foram radicalmente transformados pela ação do homem ou já estão em silêncio. Metade desses arquivos você já não pode ouvir de outra forma”, diz. Em entrevista a GALILEU, Krause explicou por que ele acredita que o mundo natural é uma narrativa que nos conta tudo que precisamos saber. Confira:

GALILEU: Antes de se dedicar à “orquestra da natureza” você era músico. O que o fez mudar de carreira?

Eu até conheci Tom Jobim e tivemos muitas discussões sobre isso também. Eu entrei nessa área porque como um músico eu sempre trabalhava em ambientes fechados e eu queria trabalhar ao ar livre. Em 1967, desisti da música de vez e fiz minha especialização em bioacústica, o estudo do som de animais vivos, e desde então trabalho na área. O que eu descobri no ramo dos animais foi a origem da vida, algo que o Tom fez, na verdade. Boa parte de suas músicas se baseiam nos sons da Mata Atlântica que ele ouviu ao crescer no Rio de Janeiro.

Você acha que nosso conceito de música é inspirado na natureza?

Toda nossa música é inspirada pelos sons da natureza porque somos mímicos. Nós aprendemos a imitar o que ouvimos no mundo ao nosso redor. Quando vivemos mais perto do mundo natural, organizamos os sons como os animais o fazem, imitamos o som solo de animais como pássaros e mamíferos e tiramos música daí. Quando começamos, éramos uma parte pequena da orquestra animal, porque precisávamos organizar esses sons para mostrar que fazíamos parte do mesmo grupo, para sobreviver.

Você tem experiência gravando os sons da natureza brasileira?

Eu gravei os sons de muitos lugares no Brasil, como Minas Gerais, Amazônia, a Mata Atlântica, eu fui ao Brasil muitas vezes e graveis em vários locais diferentes. Meu lugar preferido é a Amazônia porque lá o som é muito mais rico. É verdadeiramente mágico. Na Mata Atlântica, o problema é que o habitat foi tão prejudicado que é muito complicado gravar lá, você simplesmente não encontra mais muita diversidade.

Estamos enfrentando um sério problema de desmatamento na Amazônia agora também. Você tem uma comparação entre os sons da Amazônia ao longo de alguns anos?

Faz muito tempo que eu não vou ao Brasil, quero voltar à Amazônia, mas ainda não consegui financiamento para isso. O que sabemos é que, ao gravar sons naturais, você pode interpretar muito rapidamente as consequências da atividade humana, e as pessoas têm muito medo disso. Muitas indústrias não querem isso, então é muito difícil de conseguir financiamento. Porque mostra muito rapidamente os resultados do desmatamento, realmente mostra o antes e o depois das atividades do homem.

Por que usar gravadores e não câmeras para arquivar os sons da natureza?

Com uma câmera, é muito fácil enquadrar uma imagem que faz com que um habitat pareça saudável, mesmo quando ele não está. Já os microfones gravam em 360 graus, o habitat completo, e o som mostra uma perspectiva completa. O que eu falo aos meus alunos é que uma foto pode valer mil palavras, mas um som vale mais que mil imagens, porque o som nos fala a verdade, quantas espécies de pássaros, mamíferos, insetos e répteis estão ativos no lugar.

O silêncio é o som da extinção?

Nos anos 1960, uma mulher chamada Rachel Carson escreveu um livro chamado “A Primavera Silenciosa”, no qual ela explica o que vai acontecer se o mundo natural ficar silencioso por causa do homem. O que eu vejo é que estamos nos aproximando não só de uma primavera silenciosa, mas inverno, outono e verão silenciosos.

Mesmo em uma floresta densa como a da Amazônia, se você cortar apenas algumas árvores ali, as consequências serão sentidas em grande escala pelos animais que ocupam esse lugar há muito tempo. Ou seja, um efeito profundo no som que será sentido muito rapidamente. Nós temos que pensar nas formas como estamos afetando esses lugares e perguntar a nós mesmos se é isso o que queremos, o silêncio do mundo natural. São organismos vivos, essa é a vida de onde viemos, se a aniquilarmos, estaremos destruindo a vida à nossa volta. Essa é a voz divina, as pessoas falam em religiões, mas essa é a voz divina que está implorando por proteção. As nossas vidas dependem dela.

Confira, abaixo, a comparação de sons gravados por Bernie Krause em áreas que tiveram algumas áreas derrubadas:

Fonte indicada: Revista Galileu

Corações sujos

Corações sujos

Sair de casa com a roupinha cheirosa, sapato limpo, tudo arrumado e no seu lugar, e, no meio do dia já parecer um boneco amarrotado, é da vida. Para permanecer impecável, não se pode sair da vitrine. Esse é o ciclo suja-limpa-suja de todos os dias, com o corpo, as roupas, a casa, as ideias, as meias, as palavras.

A sujeira em si não é nada, é fuligem, poeira, voa para longe num sopro mais forte. A permanência da sujeira é que a fortalece, cria visgo, adesão, crosta.

Um sapato muito sujo ainda pode ser lavado e esfregado até que fique limpo novamente, embora com manchas e partes desgastadas.
Para um coração sujo não há alvejante no supermercado. Para décadas de depósito de poeiras e sujeiras, não há equipamento que aspire nem lave.

Alguns corações são sujos porque se permitiram virar depósito. Outros porque sentiram preguiça de efetuar as limpezas regulares, não encarando o lixo acumulado. Outros ainda talvez nem reparem, talvez pensem que está bem assim, que é normal olhar pela janela “cinzenta” e não enxergar o céu azul.

A limpeza de um coração exige renúncia. Renúncia ao lixo que virou escudo, cortina, fechadura.
Um coração sujo contamina os demais, exala veneno e ar tóxico, nem sempre porque quer, mas porque não sabe fazer diferente.

Como uma casa inabitável, um coração sujo precisa de faxina, de reforma, de uma grande caçamba na porta que caiba tudo o que não deve ficar mais, de um incinerador de mágoas e cobranças, de uma boa mão de tinta depois de lixado e lavado.

Não se condena uma roupa ou um sapato ao lixo porque estão sujos. Tampouco uma casa. O trabalho pode parecer impossível. E para alguns corações, é impossível mesmo dar conta sozinhos.
É preciso pedir ajudar. Família, amigos, profissionais, estudos, viagens, músicas, exemplos… Todo recurso é bem-vindo.

Ajudar um coração sujo a reaver sua cor e seu vigor é contribuir para a limpeza e manutenção do seu próprio coração, é entender o que quer dizer esse símbolo usado mundialmente para expressar o amor.

Só um brasileiro aparece entre os 100 livros mais pedidos nas universidades dos EUA: Paulo Freire

Só um brasileiro aparece entre os 100 livros mais pedidos nas universidades dos EUA: Paulo Freire

Apenas um livro de autor brasileiro aparece entre os 100 títulos mais pedidos pelas universidades dos Estados Unidos, de acordo com o projeto Open Syllabus. O projeto reúne ementas de disciplinas de instituições de ensino superior em todo o país e descobre quais são os livros mais solicitados pelos professores.

O único livro brasileiro a aparecer nos “100 mais” da lista é de Paulo Freire. Pedagogia do Oprimido, publicado pela primeira vez em 1974, aparece na 99.ª posição da lista. Segundo o Open Syllabus, o livro é requisitado em 1.021 ementas de universidades e faculdades dos EUA. Não é pouca coisa: o livro fica à frente de clássicos como Rei Lear, de Shakespeare; Moby Dick, de Herman Melville; e O Banquete, de Platão.

Pedagogia do Oprimido, de acordo com o projeto, também é o segundo livro mais pedido dentre todos os da área de educação. Perde apenas para Teaching for Quality Learning in University: What the Student Does, de John Biggs.

Outro livro bastante citado de um brasileiro (pelo menos dos que o blog conseguiu rastrear) é do ex-presidente e sociólogo Fernando Henrique Cardoso. Dependência e Desenvolvimento na América Latina tem 141 citações.

Como curiosidade, outros brasileiros que aparecem nas ementas são Clarice Lispector (A Hora da Estrela tem 40 citações); Machado de Assis (Dom Casmurro, com 33); e Euclides da Cunha (Os Sertõesaparece 27 vezes).

Dentre os paranaenses, há Dalton Trevisan, com duas citações, e Cristovão Tezza (O Filho Eterno, com uma citação).

Fonte indicada: Gazeta do Povo

92% dos estudantes universitários preferem o livro impresso ao digital

92% dos estudantes universitários preferem o livro impresso ao digital

Por Caio Delcolli

Se você é um leitor voraz, com certeza deve conhecer o prazer sem igual que é segurar um livro de papel em suas mãos e se deixar levar pela história impressa nele.

Você não está sozinho nisso. Uma recente pesquisa da American University, em Washington DC, Estados Unidos, mostra que mesmo hoje, com a possibilidade de leitura em várias plataformas digitais, como smartphones e tablets, e a forte presença dessa tecnologia na vida dos jovens, o livro de papel segue firme e forte entre os estudantes universitários, no que se refere a preferência.

Naomi Baron, professora de linguística da universidade, descobriu que 92% dos universitários preferem os livros impressos aos digitais para leituras sérias.

A pesquisa é parte do novo livro de Baron, Words Onscreen: the Fate of Reading in a Digital World (“palavras na tela: o destino da leitura no mundo digital”, em português). Ela e sua equipe entrevistaram 300 estudantes de países como EUA, Japão, Alemanha e Eslováquia.

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Alexis Bledel em cena de ‘Gilmore Girls’, série na qual ela interpreta Rory, uma leitora ávida | Reprodução

Segundo a professora, a atividade da leitura no papel tem componentes singulares, como o “físico, tátil e cinestético”. (Cinestesia é o sentido que nos diz quando partes do corpo se movem.)

“Nos dados eslovacos, quando eu perguntei o que ‘você’ mais gosta nas cópias impressas, um em cada dez falaram sobre o cheiro dos livros”, disse Baron, em entrevista à New Republic.

Outra característica apontada pelos estudantes foi a sensação de realização ao concluir um livro e vê-lo na estante.

Mas por que a geração digital ainda prefere o livro de papel?

“Há dois grandes problemas”, disse a professora, na mesma entrevista. “O primeiro é que eles dizem se distrair [facilmente], se afastar para outras coisas. O segundo tem a ver com o cansaço nos olhos, dores de cabeça e desconforto físico.”

“Um argumento que os estudantes deram a favor da mídia eletrônica é a preservação do meio ambiente. Mas essa é uma coisa difícil de se medir bem. Se você lê 400 livros no tempo de vida útil do seu kindle, ele foi eficiente à energia? Provavelmente”, explicou.

“Mas há a questão de energia e reciclagem. Onde esses dispositivos são reciclados? Quem faz a reciclagem? Que tipo de equipamento de proteção eles têm? E sobre toda madeira que usamos para [fazer] o papel – nós sempre tivemos maneiras criativas de usar lascas de madeira ou outras coisas para fazer papel.”

O digital, entretanto, não foram jogados para escanteio. As novas plataformas são as preferidas para leituras de forte aspecto visual ou notícias.

Fonte indicada: Brasil Post

Carta de garotinha à marca de bebidas é um soco no estômago

Carta de garotinha à marca de bebidas é um soco no estômago

O alcoolismo é um dos vícios mais subestimados pela sociedade. Há muito tempo a indústria cultural – e isso inclui a propaganda – estimula o consumo ao atrelar bebida alcoólica à diversão.

O que dificilmente se vê são os impactos que a dependência pode causar não só no indivíduo, mas em todos que estão em sua volta. Por trás da descontraída mesa de bar dos comerciais de cerveja e do elegante “gentleman” sempre vistos nas peças de whiskys, há homens e mulheres que perdem família, carreira e o pior, a personalidade.

Com objetivo de encontrar uma forma de mostrar a gravidade do alcoolismo, a ONG Bandeiras Brancas criou um filme que é um verdadeiro soco no estômago.

Baseado em uma história real, o vídeo “Carta para Jack” remonta a carta escrita por Laura, uma menina de 8 anos que, ao se deparar com mudanças de comportamento do seu pai, resolveu escrever para o possível amigo responsável pelas alterações de atitudes.

Na carta, narrada em primeira pessoa, a garota conta os seus traumas e frustrações conforme as mudanças de caráter do pai. Segunda a menina, não apenas ela, mas a família inteira sofre com os atos. Dificuldades como ver a mãe passar fome, seu pai perder o emprego e violência doméstica é contada pela menina.

O pedido final é que o suposto amigo de seu pai afaste-se dele, deixando assim a família em paz. Após a leitura da carta um final surpreendente trágico é revelado.

“A ideia é que o vídeo alcance o seu público alvo e alerte os seus familiares, que tanto quanto, precisam de ajuda”, afirma Brunno Barbosa, idealizador da ONG.

Veja:

Fonte indicada: Exame

30 filmes vencedores do Oscar para serem vistos ou revistos

30 filmes vencedores do Oscar para serem vistos ou revistos

O Oscar é um prêmio concedido anualmente pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, fundada em 11 de maio de 1927, em Los Angeles, Califórnia. São prêmios entregues pela Academia em reconhecimento aos profissionais da indústria cinematográfica que se destacam pela excelência do seu trabalho. A cerimônia é a mais antiga premiação na mídia e inspirou muitas outras, como o Grammy, o Emmy e o Globo de Ouro.

Em 1929 aconteceu a primeira entrega dos Prêmios da Academia e a partir daí a premiação se tornou referência na indústria cinematográfica, sendo bastante disputada.

A escolha dos filmes listados é subjetiva. Com isso não se pretende afirmar que os 30 filmes abaixo são os melhores do Oscar de todos os tempos, mas que esses, como outros, marcaram definitivamente seu lugar na história do cinema.

1- E O VENTO LEVOU

Oscar: 1940

Dirigido por Victor Fleming, o famoso clássico do cinema conta a saga de Scarlet O’Hara (Vivien Leigh), seus romances, desilusões e dificuldades, no período da Guerra Civil Americana. Clark Gable faz o papel de Rett Butler que luta pelo amor de Scartlet em uma relação marcada por conflitos, mas também por cenas inesquecíveis de amor.

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2. CASABLANCA

Oscar: 1944

Dirigido por Michael Curtiz, o filme retrata o período da Segunda Guerra Mundial, quando muitos fugitivos tentavam fugir dos nazistas utilizando uma rota que passava pela cidade de Casablanca. O americano Rick Blaine (Humphrey Bogart), cínico e amargo, dirige uma das casas noturnas da região. Contudo, a razão da amargura de Rick reaparece em sua vida. É o reencontro dele com sua grande paixão do passado, Ilsa (Ingrid Bergman). A partir daí, nem o casamento de Ilsa os impede de reviver esse grande amor.

contioutra.com - 30 filmes vencedores do Oscar para serem vistos ou revistos3- A MALVADA

 

Oscar: 1951

Dirigido por Joseph L. Mankiewicz, o filme conta por flashback a vida de Eve Harrington (Anne Baxter), desde quando conheceu Margo Channing (Bette Davis), uma grande estrela da Broadway, até ela própria alcançar o estrelato. Durante o longa é mostrado os artifícios utilizados pela astuta Eve para tomar o lugar de Margo na Broadway.  Este clássico do cinema recebeu várias indicações ao Oscar, uma das maiores da história do cinema.

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4- A UM PASSO DA ETERNIDADE

Oscar: 1954

Dirigido por Fred Zinnemann, o filme tem como pano de fundo a segunda guerra mundial, quando Robert Prewitt (Montgomery Cliff), ex-boxeador, pede transferência do exército e segue para a base militar no Havaí. Seu novo capitão pretende que ele faça parte da equipe de boxe, mas ele recusa a proposta e por isso sua vida é transformada num inferno. Em paralelo, o Sargento Warden (Burt Lancaster) começa a se envolver com a esposa do seu superior.  Ainda,  Maggio (Frank Sinatra) sofre na mão do sargento Fatso (Ernest Borgnine) e Prewitt acaba por se apaixonar por uma prostituta. Mas a vida de cada um dos personagens mudará com o ataque japonês a Pearl Harbor.

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5- SINDICATO DOS LADRÕES

Oscar: 1955

Dirigido por Elia Kazan, o filme conta os percalços do ex-boxeador Terry Malloy (Marlon Brando) que trabalha num porto e acaba por se envolver com cruel Johnny Friendly (Lee J. Cobb). Terry é usado por Jonnny e acaba por se sentir culpado pela morte do trabalhador Joey Doyle (John F. Hamilton). Depois de vários acontecimentos que incluem sua paixão por Edie Doyle (Eva Marie Saint), irmã de Joey, Terry passa a lutar contra o sindicato.

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6- BEN-HUR

Oscar: 1960

O épico dirigido por William Wyler conta a trajetória de Ben-Hur (Charlton Heston), um rico mercador judeu que é condenado a viver como escravo por Messala (Stephen Boyd), chefe das legiões romanas na cidade, mesmo sendo inocente. Ben-Hur terá uma oportunidade de vingança e redenção.

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7- AMOR, SUBLIME AMOR

Oscar: 1962

Dirigido por Robert Wise/Jerome Robbins, o filme conta a história de duas gangues inimigas, os Sharks, de porto-riquenhos, e os Jets, de brancos de origem anglo-saxônica, que disputam uma área. Tony (Richard Beymer), antigo líder dos Jets, e Maria (Natalie Wood), irmã do líder dos Sharks, apaixonam-se. Esse amor vai acirrar ainda mais a disputa entre as duas gangues.

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8- LAWRENCE DA ARÁBIA

Oscar: 1963

Dirigido por David Lean, o filme conta a história de T.E.Lawrence (Peter O’Toole) que ao morrer em um acidente de moto é lembrado em seu funeral. Em flashback é contada a história do tenente do Exército Inglês no Norte da África, que durante a 1ª Guerra Mundial aceita uma missão como observador na atual Arábia Saudita e acaba por colaborar com a união das tribos árabes contra os turcos.

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9- MY FAIR LADY

Oscar: 1965

Dirigido por George Cukor. O professor de fonética Henry Higgins (Rex Harrison) aposta que conseguirá transformar Eliza Doolittle (Audrey Hepburn), uma pobre florista de rua que não fala direito, em uma dama no prazo de seis meses. Mas a tarefa não será tão simples assim.

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10- A NOVIÇA REBELDE

Oscar: 1966

Dirigido por Robert Wise, conta a história de uma noviça (Julie Andrews) que vai trabalhar como governanta na casa do capitão viúvo Von Trapp (Christopher Plummer), que tem sete filhos. Quando chega na casa ela transforma a vida de todos com sua alegria contagiante, conquistando o afeto das crianças e, também,  do capitão que está comprometido.

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11- O PODEROSO CHEFÃO

Oscar: 1973

Uma obra-prima do cinema, dirigida por Francis Ford Coppola, conta a saga da família Corleone e o seu envolvimento com o crime organizado. Nesse primeiro filme Marlon Brando brilha como o patriarca do clã siciliano na América. O longa foi baseado no livro do escritor estadunidense Mario Puzo.

contioutra.com - 30 filmes vencedores do Oscar para serem vistos ou revistos12- O PODEROSO CHEFÃO – PARTE 2

Oscar: 1975

A saga do Poderoso Chefão continua e conta duas histórias paralelas. Uma delas volta ao tempo para contar a origem e a ascensão do jovem Don Vito, interpretado por Robert De Niro e a outra é a ascensão de Michael (Al Pacino) como o novo patriarca da família.  Atuações inesquecíveis de De Niro e Al Pacino neste filme.

contioutra.com - 30 filmes vencedores do Oscar para serem vistos ou revistos13- UM ESTRANHO NO NINHO

Oscar: 1976

Dirigido por Milos Forman, conta a história de McMurphy (Jack Nicholson), um prisioneiro que simula estar louco e vai parar numa instituição para doentes mentais. Lá ele começa a incitar os internos a se revoltarem contra as rígidas normas impostas pela enfermeira-chefe Ratched (Louise Fletcher), mas não sabe o que o espera.

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14- AMADEUS

Oscar: 1985

Dirigido por Milos Forman,  o longa conta a história de Salieri (F. Murray Abraham) que após uma tentativa de suicídio confessa a um padre que foi o responsável pela morte de Mozart (Tom Hulce) e a partir daí começa a relembrar com detalhes como conheceu e conviveu com o genial compositor. O filme volta ao tempo junto às lembranças de Salieri.

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15- PLATOON

Oscar: 1987

Platoon foi escrito e dirigido por Oliver Stone. Até hoje é considerado por vários críticos como um dos melhores filmes de guerra do cinema. Chris (Charlie Sheen) é um recruta enviado a um batalhão americano em meio à Guerra do Vietnã. O idealista recruta vai aos poucos perdendo sua inocência e passa a experimentar toda a violência e insanidade de uma guerra brutal e sangrenta.

contioutra.com - 30 filmes vencedores do Oscar para serem vistos ou revistos16- O ÚLTIMO IMPERADOR

Oscar: 1988

O filme dirigido por Bernardo Bertolucci conta a  saga de Pu Yi (John Lone), o último imperador da China, que se tornou imperador com três anos e viveu na Cidade Proibida. Após ser deposto pelo governo revolucionário conhece o mundo pela primeira vez aos 24 anos. Muitas coisas acontecem neste período até ele ser aprisionado pelos soviéticos e devolvido à China como prisioneiro político no início da década de 50. É neste período que o filme começa, mas retorna ao ano em que Pu Yi se tornou imperador.

contioutra.com - 30 filmes vencedores do Oscar para serem vistos ou revistos17- RAIN MAN

Oscar: 1989

Filme dirigido por Barry Levinson. Charlie (Tom Cruise), após a morte do seu pai, descobre que herdou um carro e algumas roseiras premiadas, enquanto seu irmão, Raymond (Dustin Hoffman), que ele não conhecia havia herdado três milhões de dólares. Autista, Raymond é levado pelo irmão para Los Angeles, onde Charlie pretende exigir metade do dinheiro, mas durante a viagem os dois irmãos vão se aproximando.

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18- CONDUZINDO MISS DAISY

Oscar: 1990

Dirigido por Bruce Beresford, o filme retrata a bela amizade de uma rica senhora judia (Jessica Tandy) com o seu motorista negro (Morgan Freeman). No início Miss Daisy rejeita a ideia de ter por perto o novo empregado, mas aos poucos eles superam as suas diferenças, dando início a uma belíssima amizade.

contioutra.com - 30 filmes vencedores do Oscar para serem vistos ou revistos19- O SILÊNCIO DOS INOCENTES

Oscar: 1992

Dirigido por Jonathan Demme, o longa conta a experiência da agente do FBI, Clarice Starling (Jodie Foster), que precisa encontrar um cruel assassino em série. Para entender como ele pensa, Clarice passa a conversar com o psicopata Hannibal Lecter (Anthony Hopkins) que está preso por canibalismo. Os dois dão início a um jogo psicológico intrigante.

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20- A LISTA DE SCHINDLER

Oscar: 1994

Dirigido por Steven Spilberg, o filme conta a história de Oskar Schindler (Liam Neeson), um comerciante oportunista que se relacionava bem com o regime nazista para tirar proveito da guerra. Contudo, algo dentro dele não permite que fique indiferente a cruel situação dos judeus, o que o faz perder sua fortuna para salvar mais de mil judeus dos campos de concentração.

contioutra.com - 30 filmes vencedores do Oscar para serem vistos ou revistos21- O PACIENTE INGLÊS

Oscar: 1997

No final da Segunda Guerra Mundial, um desconhecido desfigurado por queimaduras (Ralph Fiennes) é tratado apenas como o paciente inglês. Ele é cuidado por uma enfermeira (Juliette Binoche) e aos poucos começa a relembrar fatos de sua vida, como o forte envolvimento que teve com a mulher (Kristin Scott Thomas) do seu melhor amigo (Colin Firth).

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22- TITANIC

Oscar: 1998

Dirigido por James Cameron, o longa conta a história de amor de Jack (Leonardo DiCaprio), um jovem aventureiro, e  Rose (Kate Winslet), a jovem noiva do aristocrata Caledon Hockley (Billy Zane), a bordo do navio Titanic.  O romance vivido pelo casal fica dramático quando o luxuoso navio se choca com um iceberg e começa a afundar.

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23- BELEZA AMERICANA

Oscar: 2000

Dirigido por Sam Mendes. Lester (Kevin Spacey) não está feliz com seu trabalho, nem com sua vida. Casado com Carolyn (Annette Bening) e pai da adolescente Jane (Tora Birch), ele se sente entediado. Tudo muda quando Lester conhece Angela Hayes (Mena Suvari), amiga de Jane. Deslumbrado com a beleza de Angela ele resolve dar a volta por cima, mas nada será tão fácil assim.

 

24- GLADIADOR

Oscar: 2001

Dirigido por Ridley Scott. Nos seus dias finais o imperador Marcus Aurelius (Richard Harris) provoca o ódio do seu filho Commodus (Joaquin Phoenix) ao tornar pública sua predileção por Maximus (Russell Crowe), o comandante do exército romano. Commodus mata o pai, assume o poder e ordena a morte de Maximus, que escapa da morte e se torna escravo e gladiador do Império Romano. Maximus e Commodus irão se reencontrar novamente.

contioutra.com - 30 filmes vencedores do Oscar para serem vistos ou revistos25- UMA MENTE BRILHANTE

Oscar: 2002

Dirigido por Ron Howard. O filme conta a história do gênio da matemática John Nash (Russell Crowe). Ainda jovem Nash formulou um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado em seu meio. Contudo, Nash é atormentado por delírios e alucinações, o que o leva ao diagnóstico de esquizofrenia.  Após anos de luta contra a doença, ele consegue retornar à sociedade e acaba sendo premiado com o Nobel. A esposa de Nash, Alicia (Jennifer Connelly) tem uma forte participação na vida do matemático.

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26- O SENHOR DOS ANÉIS: O RETORNO DO REI

Oscar: 2004

O filme dirigido por Peter Jackson é a terceira e última sequência da trilogia O Senhor dos Anéis. Neste filme as forças do Bem e do Mal vão se enfrentar de forma definitiva, dando fim à Guerra do Anel. Enquanto todos os outros personagens lutam contra os avanços dos seus adversários, Frodo (Elijah Wood) e Sam (Sean Astin), os portadores do Anel, precisam concluir sua missão.

contioutra.com - 30 filmes vencedores do Oscar para serem vistos ou revistos27- CRASH – NO LIMITE

Oscar: 2006

Dirigido por Paul Haggis. Crash é um filme que retrata uma sociedade marcada de preconceito. Os personagens do filme são de diversas origens étnicas e classes sociais distintas: uma dona de casa casada com um promotor público, um lojista persa, dois policiais, um diretor de televisão afro-americano e sua esposa, um mexicano especialista em chaves, dois ladrões de carros da periferia. Todos vivem em Los Angeles e terão, nas próximas 36 horas, suas vidas cruzadas.

contioutra.com - 30 filmes vencedores do Oscar para serem vistos ou revistos28- OS INFILTRADOS

Oscar: 2007

Dirigido por Martin Scorsese. O policial Billy Costigan (Leonardo DiCaprio) recebe a missão de se infiltrar na quadrilha comandado por Frank Costello (Jack Nicholson). Ao mesmo tempo, o criminoso Colin Sullivan (Matt Damon) é infiltrado na polícia como informante de Costello. Contudo, quando a quadrilha e a polícia descobrem que entre eles há um espião, os dois passam a correr perigo.

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29- O DISCURSO DO REI

Oscar: 2011

Dirigido por Tom Hooper. O filme conta a história de George VI (Colin Firth) que precisa assumir o trono do rei da Inglaterra, após a abdicação se seu irmão (Guy Pearce) em 1936. O detalhe é que George precisa discursar para a nação, mas ele sofre de gagueira. O novo rei pede a ajuda de um especialista em discursos, Lionel Logue (Geoffrey Rush), para superar o seu problema.

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30- DOZE ANOS DE ESCRAVIDÃO

Oscar: 2014

Dirigido por Steve McQueen. O filme conta a história de  Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), um escravo liberto que leva uma vida tranquila ao lado da sua esposa e filhos. Quando sai da sua cidade a trabalho, ele é sequestrado e vendido como se fosse escravo. Ao longo de intermináveis doze anos Solomon passa por dois senhores, Ford (Benedict Cumberbatch) e o cruel Edwin Epps (Michael Fassbender), até ser libertado.

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Nós: as “máquinas” que choram

Nós: as “máquinas” que choram

Nós acordamos cedo e dormimos tarde. Lacramos dores com pílulas. Embalamos sonhos com papel filme, ilusões em séries, autoafirmações, livros de autoajuda. Já não ajudamos ninguém, porque não acreditamos que podemos ajudar. Estamos sempre diminuídos, tentando almejar aquele topo que nos contaram um dia – era o lugar onde deveríamos chegar. No entanto passamos a vida andando em círculos asfaltados com paradas programadas – do trabalho para casa, da casa para o trabalho, rotinas infinitas, diversões vazias, cansaços invencíveis. Por vezes, até o lazer se torna uma estranha obrigação. Corremos maratonas para sermos valorizados, recebemos não, recebemos pouco, recebemos nada: acreditamos que é nossa culpa nos encontrarmos cada vez mais longe daquele lugar. Recebemos foras, recebemos rasgos, recebemos restos.

Há quem pense que existam privilegiados, nosso mito de imagens em HD, resoluções cada vez mais definidas, e a vida cada vez mais pixels – quadrada. Estamos vivendo para quê? Temos radicais de todos os lados e de lado a razão. Temos soluções para combater radicais livres: preservar o rosto comido pelo desgosto, nenhuma solução para gostar mais. Do tempo que nos resta encontramos pouco – a agenda cheia, o coração vazio. Escolhas feitas de PVC. Recusamos nossas veias, nossos afetos, nossa humanidade em troca de status, a troco de quê? Quando te pedem para “vestir a camisa” (de força), esquecem-se de te avisar que o mundo continua sem você.

Não seremos eternamente jovens, não seremos eternamente saudáveis, não seremos eternamente produtivos, não seremos eternos (mas os que correm o risco podem ser infinitos). Vivemos boa parte da nossa vida, dessa forma que desde cedo nos acostumam, vivendo para o futuro. Estudando para ter um bom trabalho, trabalhando para ter uma boa aposentadoria – provavelmente gastaremos com remédios a mixaria. Escolhemos relacionamentos por conveniência, nos recusamos ao desafio de conviver com o desafio, e pelo desafeto ou pelo tédio o divórcio, as amizades desfeitas, os afetos nunca colhidos. Escolhemos sem saber que temos escolha de tão acostumados que estamos a receber pronta a experiência da vida que deixamos de experimentar. Nos recusamos a viver – é perigoso de mais.

Estamos tão sozinhos que não pensamos que tantos outros também estão sozinhos, e neste sentimento solitário-coletivo nos perdemos de qualquer noção de que se nos uníssemos poderíamos fazer algo realmente maior. Pela descrença ou pelo egoísmo acabamos todos no mesmo barco furado da impotência. Não aceitamos limitações: errar é tão grotesco! Esquecemos que não somos feitos de códigos binários. Esquecemos que não somos feitos: estamos sempre por fazer. Esquecemos que não somos – estamos por aí, e a vida é só uma, mesmo que existam outras.

Construindo ideais para nos salvar dos momentos, perdemo-nos numa odisseia sem fim na busca pela vida ideal – alguns jogam na loteria, outros fazem cursos, outros concursos, outros enfim… Estamos sempre competindo pelas maiores notas, pelas maiores honrarias, pelo maior reconhecimento, tão diminuídos e desorientados precisamos sempre de um maior que sustente nossa autoestima por algum tempo. Deixamos que nos façam de galo de briga, uns contra os outros, e mesmo estes outros, que nos fazem galo de briga, galos de briga também são de outros galos. Um sem fim de cristas agitadas incitando outras cristas agitadas. Mas, ninguém mais canta quando o sol nasce. E, no fim do dia, curamos nossas dores, atamos as feridas, rejuntamos os ossos, nos recuperamos para a próxima briga. Postamos curativos de covardia, recusamos diálogos: estamos tão cansados que não desejamos correr o risco de sermos persuadidos a mudar. Não nos damos conta de tantos que também estão assim, e por fim vão nos ignorando enquanto são ignorados – e vamos afundando em silêncios ruidosos de alegria importada. Cada um com as suas dores. Até que o corpo fale.

Pois, por mais que tentem nos automatizar, sempre haverá o momento do travesseiro, aquele lugar que conversa com você antes do sono, e por vezes te tira o sono. O travesseiro questionando sobre a sua vida. O travesseiro te fazendo pensar. Esse travesseiro perturbador! É que sempre quando paramos não temos como evitar – há um “si mesmo” ali faminto, buscando alimento onde não há, te fazendo revirar para tirar força de onde não tem, para decidir sem conhecer as opções, para colher interrogações numa plantação de imperativos. Há o travesseiro que amarrota, que molha, que é abraçado, que é “socado”, agredido, o travesseiro que sufoca o grito, que recolhe o suor frio, que apara a baba quente. O travesseiro ali para nos lembrar que não somos máquinas – que temos sono, que temos sonhos, que temos lágrimas para sorrir.

Eu desejo que sua felicidade vá além de posts felizes.

Eu desejo que sua felicidade vá além de posts felizes.
FILE - This Oct. 15, 2011 file photo, shows Facebook CEO Mark Zuckerberg smiling during a meeting in San Francisco. Will Facebook list its stock on the New York Stock Exchange or the Nasdaq? It comes down to "where Mark Zuckerberg wants to get his picture taken," the founder of one market research company says. (AP Photo/Paul Sakuma, File)

Sou do tempo do filme Kodak. Custava caro e só sabíamos o resultado das fotos depois da revelação. Lembro-me de que quando vieram as máquinas digitais; ver o resultado imediato das fotos e poder apagar e fotografar novamente até conseguir um resultado satisfatório parecia o mais moderno que se poderia esperar do mundo fotográfico.

Tenho algumas fotos de quando eu era bebê e da minha infância. Tenho fotos das viagens da família, de alguns momentos na escola e das formaturas. Todas elas, o total de fotos impressas e digitalizadas da minha vida somam menos fotos do que meu filho tem do seu primeiro ano de vida. Tive essa consciência há pouco tempo e isso me fez pensar que talvez estejamos exagerando. Talvez estejamos fotografando demais e vivendo de menos. Mais do que fotografar, publica-las nas redes sociais parece ter se tornado necessidade básica. As minhas fotos me dão uma noção bem rica da minha história, porém acredito que se elas não tivessem sido tiradas e então não existissem, isso não faria grande diferença. A nossa história e o que realmente importa está na nossa memória, dentro do nosso cérebro e, por mais incrível que isso pareça, nos momentos importantes como o nascimento de um filho, uma viagem ou um natal em família, fotografar não deve ser prioridade. Fotografar não pode ser mais importante do que estar lá, vivendo intensamente aquele momento.

Em viagem recente com a minha família, eu estava sentada em um banco com meu filho de quatro anos aguardando meu marido que fora se divertir em uma atração não indicada para crianças pequenas. Aproveitei o tempo para fazer o que mais gosto: observar gente. Vejo então passar uma família e a mulher pede ao marido que eles parem em frente a um jardim para tirar uma foto. Ele, talvez já cansado de tantas fotos incessantemente tiradas no mais famoso complexo de diversão do mundo desabafa: “Chega. Não aguento mais tirar fotos!” E naquele momento, eu, que talvez também estivesse tirando fotos demais do meu pequeno em sua primeira visita ao parque compreendi o recado da natureza. E se não houvesse fotos? E se elas não existissem, como já fora um dia há séculos com nossos antepassados? Será que precisamos mesmo fotografar tanto, talvez na ânsia de sequestrar e guardar para sempre aquele momento, como se a câmera tivesse mesmo o poder de sequestrar o tempo e a alma?

Eu sempre gostei muito de fotografar, todavia, hoje percebo que talvez eu pudesse ter deixado a câmera de lado e mergulhado por completo no aqui agora. Aprendi que a minha memória é melhor do que a do chip, porque guarda aromas e demais sensações que nem o mais moderno equipamento consegue captar. As fotos nem sempre trazem de volta o que nos falta, muitas vezes elas aumentam ainda mais a saudade.

Cada vez mais, percebo que fotografamos menos para nós mesmos e mais para os outros. Antes expostas na parede e nos porta retrados, as fotos agora são muito mais expostas no mundo virtual, envoltas na falsa sensação de que são apenas para os nossos amigos. Nós nos tornamos, talvez, mais dependentes ainda dos olhares, polegares para cima e comentários padronizados.

E assim a vida passa e nós talvez estejamos deixando de lado o bom papo e a utilização dos demais sentidos para captar o inesquecível da vida. Mais do que as fotos é preciso estar de fato sorrindo e se divertindo quando a câmera está onde deveria estar: guardada no bolso ou na bolsa para ser utilizada por uns poucos minutos e não o tempo todo. É preciso enxergar o mundo sem as lentes e principalmente sem os filtros.

Passamos bem menos tempo do que se imagina revendo as tais fotos, então, sejamos sinceros: elas não são tão importantes assim. Em um futuro não tão distante, as fotos serão talvez serão esquecidas, apagadas ou mantidas em uma parede ou sobre uma mesa de canto em um porta retrato. Seremos apenas uma ilustração e isso vai ter muito pouca relevância porque a verdade é que não somos tão importantes assim, tanto quanto achamos que somos ao tirar um selfie narcisista por exemplo. Tanto faz o nosso selfie ou um quadro do Rei Sol pintado por um renomado artista que hoje está em Versailles – como cantou Rita Lee: tudo vira bosta.

Eu já passei pelo comum incidente de ter fotos deletadas ao formatar o PC. Na época, parecia uma catástrofe imensa, mas com o tempo fui vendo que nada mudou. Enquanto as fotos forem parte da alegria do momento, invista nelas, porém, priorize a experiência. Nossos filhos vão crescer sendo ou não fotografados e quando se tornarem adultos, se tiverem, como eu, uma caixa de panelas na qual cabem todas as fotos dos quarenta e um anos de vida que hoje tenho, acreditem, é suficiente.

 

 

Charles Bukowski; “Sinta mais, pense menos”.

Charles Bukowski; “Sinta mais, pense menos”.

“Às vezes, não há nenhum aviso. As coisas acontecem em segundos. Tudo muda. Você está vivo. Você está morto. E as coisas continuam. Somos finos como papel. Existimos por acaso entre as percentagens, temporariamente. E esta é a melhor e a pior parte, o fator temporal. E não há nada que se possa fazer sobre isso. Você pode sentar no topo de uma montanha e meditar por décadas e nada vai mudar. Você pode mudar a si mesmo para ser aceitável, mas talvez isso também esteja errado. Talvez pensemos demais. Sinta mais, pense menos.”

(Charles Bukowski)

Ouvi um barulho na madrugada do último sábado, porém não fez muita diferença para mim. Ouço tantos estrondos desde que me mudei para a capital, que passei a ignorá-los. Acostumei-me tanto com o barulho que nem ouço mais os aviões que passam a todo minuto. Talvez tenha sido um rojão, talvez uma pequena demolição. Há tantas obras em andamento aqui por perto…

Saí de casa no domingo e me deparei com a rua onde eu moro – usualmente tranquila – completamente congestionada. Um acidente, talvez.

Quando fui me dando conta do que havia ocorrido enquanto observava a Avenida Santo Amaro interditada ao mesmo tempo em que ouvia a radio CBN informando sobre o acidente e sobre a repercussão no trânsito – já tão congestionado da capital paulista – foi que eu entendi o quanto aquilo tudo iria mudar minha rotina. Meu percurso diário havia sido interditado por tempo indeterminado.

A primeira reação é sempre de raiva. É hilária a tendência que o ser humano tem ao egocentrismo. Eu passei alguns minutos inconformada com aquele acidente, buscando uma forma de aceitar que o caminho que eu me acostumei a percorrer todos os dias para levar meu filho à escola havia sido bloqueado em decorrência de um acidente entre dois caminhões imprudentes que transportavam cargas inflamáveis e que desrespeitaram a sinalização do semáforo e o limite de velocidade.

Assim como eu, muita, mas muita gente mesmo foi prejudicada pelo acidente e eu espero que isto tenha nos mostrado o tamanho da nossa responsabilidade no trânsito. Muitas famílias moravam sob o viaduto da Avenida Santo Amaro, que passava por cima da Avenida dos Bandeirantes onde os dois caminhões colidiram, gerando uma explosão. Ao voltar da praia depois do carnaval eu vi que as famílias haviam sido retiradas dali, evitando assim que morressem carbonizadas. Foi o meu alívio por saber que as famílias não estavam mais ali que me fez começar este artigo com uma das mais inteligentes frases de Bukolwski. A vida hoje é, e amanhã não é mais.

Hoje eu acordei e tive que descobrir um novo caminho para chegar ao outro lado da tumultuada Avenida dos Bandeirantes e descobri que não só é bacana, mas chega a ser imprescindível que a vida interrompa nossos caminhos de vez em quando e nos obrigue a sair da confortável zona na qual não precisamos arriscar. Hoje, ao percorrer com a ajuda do aplicativo Waze, eu vi novas paisagens, vi novos congestionamentos, percorri ruelas até então desconhecidas e principalmente, aprendi que vários são os caminhos que podem me levar ao meu destino.

O desconforto inicial por ser obrigada a parar e mudar de direção mostrou-se mais uma vez importante para a criação de um novo repertório comportamental.

A imprudência de dois cidadãos mostra o quanto nossas atitudes podem prejudicar drasticamente aos outros.

Então, diante de mais este aprendizado eu resolvi bancar a Pollyanna e fazer o jogo do contente. Sou grata por um acidente tão grave não ter feito nenhuma vítima. Sou grata por ser mais uma vez obrigada a desbravar o trânsito de São Paulo. Sou grata por existir e por aprender.

Há algum tempo escrevi sobre os benefícios de mudar o caminho, alterar as rotas seguidas “no automático”. A vida me obrigou a passar por esta lição. Espero sentada pela reconstrução do viaduto que foi condenado à demolição. Espero apressada pela responsabilização legal dos motoristas e das empresas que permitem que seus funcionários circulem por aí carregando combustível, desrespeitando o sinal vermelho e ultrapassando o limite de velocidade. Espero finalmente que possamos todos seguir ilesos pela vida pelo maior tempo possível, pois somos mesmo finos como papel.

Enxergue com os olhos do outro

Enxergue com os olhos do outro

Muito se diz, ultimamente, sobre a necessidade de nos colocarmos no lugar do outro, exercitando a empatia, para que possamos nos conscientizar de que cada um de nós sente o mundo à sua própria maneira, pois as pessoas vieram de lugares diferentes e passaram por onde nunca estivemos. Da mesma forma, há necessidade de que tentemos entender a forma como os outros nos veem, visualizando o que e qual parte de nós eles enxergam e estão obtendo no dia-a-dia.

Será que as pessoas recebem de nós o melhor que podemos oferecer? Ouvimos o nosso parceiro quando ele fala conosco? Percebemos as súplicas nos olhares de nossos filhos? Somos gentis em nosso trabalho, em casa, com familiares e amigos? Quais as respostas que obtêm quando procuram por nós? Passam por nós ou ficam conosco?

Costumamos achar que somos incompreendidos, que as pessoas não nos entendem, que vivemos sendo mal interpretados. Não conseguimos compreender o porquê de certas cobranças do marido, da esposa, dos amigos, dos companheiros de trabalho, uma vez que sempre estamos seguros de que fazemos o nosso melhor e agimos como deveríamos.

No entanto, caso estejamos dispostos a encarar o nosso comportamento e nossas atitudes de frente, como espectadores de nossas próprias vidas, enxergando-nos do lado de fora, muito provavelmente ficaremos surpresos. Conseguiremos, assim, ver o quanto deixamos de dar as mãos ao amor de nossas vidas, o quanto não nos dispomos a compreender o vazio nos olhos do amigo que nos procura em vão, o quanto ignoramos o amargor das palavras lançadas ao filho, ao colega de trabalho, a quem quer que seja, nos momentos de raiva, percebendo o tanto de vazio que muitas vezes retornamos a quem caminha ao nosso lado.

Não adianta querer fugir ao espelho da vida, pois ele estará sempre ali à nossa frente, lembrando-nos de que a colheita é inevitável e pode doer – e como dói, na maioria das vezes. Teimar em não mudar, em não abrir mão de nada, em não refletir frente aos passos intranquilos de nosso caminhar poderá até ser mais cômodo, mas acabará nos afastando mais e mais das pessoas que nos ajudam a encontrar o caminho da felicidade e da realização pessoal.

Ninguém está a salvo de se enganar em relação a si próprio, ou seja, é preciso que adotemos uma postura mais analítica a respeito do que estamos fazendo de nossas vidas e do que retornamos a quem nos procura com amor, afeto sincero e admiração. Trata-se de um exercício constante e que requer persistência e vontade de mudar. Porque mais fácil do que assumir os próprios erros sempre será delegar ao outro a responsabilidade pelo que nos acontece; porém, essa então será uma das maiores covardias que carregaremos pela vida afora.

 

Relacionamentos passageiros, por quê?

Relacionamentos passageiros, por quê?

Têm pessoas com grande facilidade em encontrar um parceiro, mas, em contrapartida, uma imensa dificuldade em manter a relação durável.

Conheço uma moça, assim: bonita, alegre, espontânea, facilmente pula de um relacionamento para outro.

Mas, é justamente este “pular de um relacionamento para outro”, que define as pessoas que não conseguem manter um relacionamento.

Sabendo um pouco sobre a personalidade da moça que citei acima, descobri o quanto ela é “pegajosa” quando está com alguém.

Telefona para ele várias vezes ao dia, procura achar coisas em seu facebook…se tem uma foto dele com amigos, mas ao lado dele, eventualmente, uma mulher, pronto!

Já logo deduz que eles estão “ficando” . Liga para ele e cria a maior confusão.

O “cara” vai se distanciando aos poucos, e ela fica mais louca ainda… vai atrás dele…a vida dele, ou deles, vira um tumulto…

Quando ele finalmente “some”, liga para as amigas dizendo que vai se matar, que ninguém gosta dela, criando assim, um tumulto também para as suas amigas.

Ao voltar do trabalho, fica depressiva em casa, chorando, sem ânimo para nada! É como se o mundo tivesse acabado – para ela, acabou mesmo!

É muito fácil, para nós, que vemos a situação “de fora”, enxergar  claramente onde está o problema dessa moça e de muitos outros que reagem dessa forma:
– Ninguém, definitivamente ninguém,  gosta de se sentir como numa “gaiola”, ou perseguido, vigiado 24 horas por dia.

O companheirismo saudável deve ser “leve, livre e solto” – no bom sentido dessa frase.

No dia em que essa moça, assim como todos nós, nos darmos conta de que ser companheiro, oferecer carinho, amizade, ser amante, não significa “aprisionar” o outro, mas deixar livre, esperando sua volta de forma serena, teremos finalmente encontrado a paz que deve existir num relacionameto feliz.

E de repente, poderá acontecer de aparecer alguém que finalmente chegue para PERMANECER!

Lu Prado

Esta campanha mostra o ridículo da objetificação das mulheres na publicidade (VÍDEO)

Esta campanha mostra o ridículo da objetificação das mulheres na publicidade (VÍDEO)

A publicidade muitas vezes se utiliza do sexismo e da objetificação de mulheres para vender produtos.

Com isso em mente, a agência americana Badger and Winters resolveu dar um pulo fora da curva e explorar a crescente movimentação feminista dos últimos anos, principalmente nas redes.

Para isso, ela criou uma campanha em que mulheres protestam contra a objetificação na publicidade com a hashtag “We are #WomenNotObjects” (Nós somos #MulheresNãoObjetos).

No vídeo elas mostram anúncios de diversas peças publicitárias que foram retirados de uma pesquisa no Google por “objectification of women” (objetificação da mulher) e falam frases fortes ironizando a mensagem machista que a propaganda passa, tais como “eu amo sacrificar minha dignidade por um drinque”.

A campanha se limita a evidenciar esse problema nos Estados Unidos, mas se encaixaria perfeitamente na realidade brasileira, em que a questão é urgente…

10 coisas que mulheres bonitas entendem bem

10 coisas que mulheres bonitas entendem bem

Pensei muito antes de escrever esse artigo falando sobre como mulheres bonitas passam por algumas situações. Tenho plena noção de que a beleza é algo bastante subjetivo, mas existem mulheres que realmente chamam a atenção por onde quer que passem. Nesse artigo estão listadas dez situações vividas e bem entendidas por mulheres ditas bonitas. Confira a lista abaixo:

1- Mulheres bonitas não conseguem ficar no anonimato. Muitas vezes o desejo de uma mulher bonita é simplesmente acordar, colocar um moletom e ir até a padaria sem ser notada. Contudo, isso não é possível.

2- Quando mulheres bonitas conversam com um homem comprometido quase sempre correm um sério risco de serem o pivô de algum desentendimento. É comum que outras mulheres puxem maridos e namorados de perto de mulheres bonitas com bastante rapidez. Infelizmente, apesar dessa ser uma situação desagradável, ela acontece com uma certa frequência.

3- Mulheres bonitas têm uma grande chance de passarem a noite sozinhas em uma balada. Parece contraditório, mas por chamarem muita a atenção, muitos homens não se sentem confiantes o bastante para chegarem perto dessas mulheres. Muitos ainda pensam, de forma equivocada, que mulheres bonitas vão ser indelicadas ou pretensiosas ao serem abordadas. Dessa forma a chance de uma mulher bonita ficar segurando vela é imensa.

4- Existe no mundo a falsa lenda de que mulher bonita é mulher esnobe. Essa lenda não tem fundamento algum, ser bonita não é sinônimo de nada e antever qualquer comportamento antes de conhecer uma pessoa é no mínimo preconceituoso.

5- Mulheres bonitas sofrem com a ideia alheia de que não são inteligentes. Não é raro notar, ainda hoje, que a beleza de uma mulher pode ser tomada como sinônimo de falta de inteligência. Esse é um grande equívoco. Beleza e inteligência são coisas distintas que caminham muito bem juntas.

6- Mulheres bonitas correm um sério risco de se tornarem foco de algum lunático obsessivo. Com mulheres bonitas, pode acontecer de uma simples entrevista de trabalho, na qual preencheram seus dados de contato, ser o ponto de partida para ligações, e-mails e mensagens indesejadas.

7- Mulheres bonitas quase sempre são vítimas de mentiras e fofocas. Sim, muitos homens dizem ter algum tipo de relacionamento com mulheres bonitas, sem o ter. Outros ainda tietam mulheres bonitas para que, uma vez junto delas em alguma foto, digam que tem algum envolvimento inexistente. Só quem já sofreu com isso entende quão horrível é essa situação.

8- Mulheres bonitas têm sua simpatia quase sempre mal compreendida. Muitos homens interpretam errado a simpatia de mulheres bonitas e quando têm a atenção delas, para uma simples conversa que seja, acreditam que elas estão disponíveis para algum envolvimento casual. Tudo isso não tem o menor fundamento e nasce de ideologias ultrapassadas.

9- Mulheres bonitas, muitas vezes, são vistas como mulheres frágeis, incapazes de lutar e vencer com as próprias mãos. Muita gente acha que mulheres bonitas não conseguem crescer na vida sem serem ajudadas e quando uma mulher bonita ganha uma promoção, acreditam que ela teve o apadrinhamento de alguém. Esse tipo de pensamento equivocado não tem cabimento algum e precisa ser pontuado para que não se perpetue.

10- Mulheres bonitas comumente sofrem com a antipatia de outras mulheres. Algumas mulheres não se sentem bem ao lado de outras mulheres mais bonitas que elas. Infelizmente mulheres bonitas acabam sofrendo, nesse caso, devido à insegurança de outras mulheres. Desse modo, existem aquelas que desdenham a própria beleza para viverem de forma a não chamarem a atenção.

Todas as questões acima são comumente vivenciadas por mulheres ditas bonitas, contudo, ser mulher hoje, implica em passar, lamentavelmente, por uma ou mais dessas situações na vida.

Para maiores informações consultem o artigo que serviu de base para a composição desse texto aqui.

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