Porque é vital saber o seu valor!

Porque é vital saber o seu valor!
Mother Smiling at Son --- Image by © Image Source/Corbis

Ah, que delícia ouvir um elogio, uma boa coisa dita a respeito do que a gente é, ou pensa que é, ou se esforça para ser.

Sem dúvida, um prazer imenso, um carinho, um conforto incrível. Ser aceito, se parte integrante, se destacar, ser revelado…

Mas, e se nada disso acontecer, de onde virá o alimento, a massagem, a confirmação das qualidades? Num mundo de tantas competições e engodos, como fazer para sustentar certezas mínimas, demarcar um espaço próprio, uma identidade válida, sem o aval alheio, sem o espelho que revela e compara?

Ainda pior, com a mesma intensidade que nos chega uma manifestação de orgulho, também pode vir uma humilhação, uma ofensa, uma calúnia, ou simplesmente uma verdade que ainda não se está preparado para digerir. E o efeito contrário vem com tudo, desmantelando, desorganizando, desestruturando toda uma construção erguida a duras penas, frágil e impotente por depender do sustento alheio.

Valorizar-se não é inchar e se vangloriar de qualidades, nem tampouco lacrar os ouvidos e o entendimento às críticas e julgamentos.

Valorizar-se é construir um teto firme para a alma, que a proteja das chuvas de injustiças e também dos ventos traiçoeiros das adulações. Valorizar-se é descobrir o valor que se possui e não permitir negociação abaixo, nem sob a maquiagem da ilusão vaidosa.

Não acreditar em tudo o que é dito a seu respeito, não se contaminar com o veneno lançado, não se viciar em promessas de beleza e perfeição.

Ao contrário, conhecer e muito bem suas limitações, imperfeições e fraquezas, e, ainda assim, se respeitar e entender a necessidade tantas vezes ignorante e tola de querer ver-se por outros olhos, outro olhar.

Essencial é viver e conviver com os afins, os diferentes, os afetos, os obrigatórios, os superiores, os dependentes, enfim, com o mundo onde se habita.

Essencial é garantir respeito e respeitar como garantia e compromisso de reciprocidade.

Essencial é transformar um comentário idiota em poeira que o vento leva, guardar na memória uma palavra amiga, um conselho de quem nos quer bem.

Ainda que se diga o contrário, ainda que se demonstre em exagero, ainda que o espelho esteja turvo e os apelos de fora gritem forte, vital é descobrir, proteger, fazer crescer e compartilhar o próprio valor. Fora disso, tudo é ruído.

O que faz quem já não acha seu caminhos nos roteiros viáveis?

O que faz quem já não acha seu caminhos nos roteiros viáveis?

Dia desses eu sofria, andava pela cidade e sofria, sentia o peso de um futuro totalmente abstrato, das decisões não tomadas, das contas não pagas, das raízes que precisavam se nutrir de solo. Sentia o medo de flutuar e também o de pertencer.

A chuva caia fina, os olhares nas ruas não se cruzavam, nos pontos de ônibus eram esperas, barulhos e telefones. A poesia já não se apoiava bem num copo de cerveja. O corpo já não descansava nos abraços não dados. Nada ao redor parecia fazer sentido. E o sem sentido me apertava o peito.

O que faz quem já não acha seu caminhos nos roteiros viáveis?

Mas na cidade também existiam árvores, um parque, os olhos de um amigo. E existiam crianças de uma escola pública andando na rua com um jovem professor que as ensinava a tocar as campainhas das casas e sair correndo. Existia um restaurante de esquina, servindo PF a 10 reais e um homem jovem tocando o negócio e cuidando sozinho de duas crianças na cozinha e ao mesmo tempo sorrindo pra gente. E existia um sebo com livros em extinção e o silêncio do vendedor que atrás dos óculos fundo de garrafão, entretido em sua leitura, não nos vigiava, nos deixando degustar a arte bem mais do que o pedantismo da palestra literária em algum centro cultural que ficava discutindo as razões porque poesia não dá dinheiro.

Existiam na cidade uma árvore e um amigo me falando de filosofia e me entendendo no meu sem sentido e sem formula nenhuma para me oferecer um caminho, uma saída, apenas tinha a delicadeza de me lembrar de aceitar a impermanência. De que nada estava certo e nem perdido, e que disso tudo eu já sabia e assim eu já vivia, amando e aceitando o vai e vem da vida. Amando e aceitando tudo que me chega aos olhos e às mãos. Amando e aceitando as pessoas e as minhas decisões (ou não decisões). E que a mudança é a minha escolha, e o não saber é o meu caminho. E que a dor vem justamente de pensarmos que temos controle de tudo. E que ela vai embora quando a gente ama e deixar ser.

Acho que a vida pode ter direção, mas viver não precisa ter um sentido maior do que o próprio ato em si.

Tem dias que a gente anda, e não há sequer um raio de sol no céu. Nesses dias a gente precisa de uma árvore, de um amigo ou de uma poesia para nos ajudar a resgatar com amor e devoção o sem sentido da vida.

Estar vivo é um eterno remendar

Estar vivo é um eterno remendar

Já foram tantas feridas eternas
que sangraram e se esvaíram no dia a dia.

Já foram tantas certezas inerentes
desbancadas pela maturidade adquirida da dúvida.

Já foram tantas noites mal dormidas
que minha intimidade com as estrelas já parece abraço.

Já foram tantos choros desesperados
que me entorpeceram e afogaram o que era dor.

Já foram tantas sementes meticulosamente regadas em solos de falsos amores
que hoje sei que é preciso que eu me distraia para que virem flor.

Já houve tanto desconforto, desamparo
tantos pedaços arrancados sem anestesia
mas que foram suturados pela euforia do novo
que reduziram o limiar do meu sorrir
e me mostraram que estar vivo é um eterno remendar.

Os introspectivos cabem neste mundo?

Os introspectivos cabem neste mundo?

Vivemos numa era em que as informações, a necessidade de expressão e comunicação enchem e esvaziam nossos peitos na velocidade da luz.

Não apenas pela imersão nas redes sociais que nos exige exposição, ‘ativismo’ e estar online (ou seja estar disponível) 24 horas por dia, mas na vida ‘real’ também me parece que as pessoas nunca foram tão ávidas para falar, para expressar, para ser, famintas de viver, com sede de novas histórias, acontecimentos fresquinhos, paixões rápidas e avassaladoras, enredos para as mesas de bar. Parece que pra gente existir no mundo, temos que preencher cada minuto com conteúdo dito alto, com pensamentos transbordantes, com risadas rasgadas, dramas mexicanos, problemas aterrorizantes, transas acrobáticas.

Me peguei analisando as pessoas, as convivências em grupos sociais e parece que quando duas ou mais pessoas ocupam um mesmo espaço há de haver comunicação em tempo integral. Ou estamos falando um com o outro ou nos ambientes digitais. Mas nunca estamos sós com nossos pensamentos.

E ai de você se se isolar num canto, se abrir um livro no meio de uma festa, se ficar olhando o mar em silêncio, enquanto seus amigos aproveitam o dia na praia tomando cerveja e dando risada. Você deve ter algum problema sério se não quer postar uma foto daquele lugar paradisíaco em que passou, se prefere escrever algumas linhas de pensamento à comparar as vidas numa roda de amigos, se não quer contar todos os detalhes da última fofoca quentíssima. Deve ser depressão passar um dia inteirinho em silêncio, não querendo nem escutar música. Parece autismo ficar por horas olhando um gato brincar com uma bolinha de papel no quintal.

Nesse mundo que não sei se cada vez mais se abre ou se fecha para as diferenças, para a diversidade, para manifestações e todo o tipo de opinião, parece que ainda não há aceitação com quem quer viver agindo menos e sentindo mais. Movimentando menos e observando mais. Pessoas que preferem as substâncias do que as superfícies. Que deixam as coisas surtirem efeito mais tempo na pele para que adentrem os poros e alcancem um profundo.

Parece que é feio e esquisito ser introspectivo, ser contemplativo, viver num ritmo menos intensivo. Você pode ser tudo o que quiser, mas tem que ser alguma coisa, tem que colocar seus universos pra fora num imediatismo ditador. As falas abundantes parecem enxotar o silêncio. E as trocas interpessoais parecem ser muito mais importantes do que outros tipo de conexão, como por exemplo, com a natureza. A sabedoria das bocas parece ser bem maior do que a do vento.

Os introspectivos cabem neste mundo?

Talvez eles ficam vagando em seus profundos, morando num poema, fluindo num momento meditativo.

Talvez essas pessoas sensíveis se fecham por perceberem que a vida da forma como se explicita, vai passando rápida e aflita, atropelando a si mesma em avalanches emocionais, cheia de tudo e desnutrida de paz.

Talvez os introspectivos saibam que dessas constantes viagens ao infinito de si mesmos, desenvolvem a habilidade de trazer para este mundo, diamantes de luz que têm o poder de curar as mentes sobrecarregadas de excessos e estímulos.

É este o remédio caseiro que as farmacêuticas não querem que se torne público!

É este o remédio caseiro que as farmacêuticas não querem que se torne público!
Estima-se que durante a nossa vida, todos nós ingerimos imensos medicamentos e do mais variado tipo, para remediar algum tipo de patologia. Porém, muitas dessas situações poderiam ser resolvidas com remédios naturais que foram usados pelos nossos antepassados para tratar diversas doenças e problemas de saúde.
Esses remédios naturais usados pelos nossos antepassados, deixaram de ser usados e de se falar neles, porque na realidade com o tempo fomos tornando-nos mais preguiçosos, e além disso é mais fácil ir à farmácia comprar um medicamento, do que recorrer a produtos naturais.
Outro motivo do desaparecimento de muitos remédios naturais prende-se no facto de que prejudica o negócio das farmacêuticas e por isso se tornam indesejáveis.
Existem diversos remédios caseiros para os mais diversos problemas de saúde, mas um dos mais versáteis e menos conhecidos é mesmo o mel com canela.
A combinação do mel com a canela utilizou-se durante vários séculos, estes ingredientes tem propriedades curativas que se utilizaram durante muito tempo e que naturalmente devíamos continuar a utilizar.
Esta combinação ajuda a prevenir ataques de coração, prevenir AVC, reduz o colesterol, fortalece o sistema respiratório e o coração. O mel é o único alimento no mundo que no seu estado puro não se estraga ou apodrece, estando sempre pronto a usar quando o necessite.

Veja algumas das aplicações desta combinação de mel com canela:

Infecções da bexiga

Desfazer-se deste problema de saúde tão desagradável não é difícil, quando temos os incríveis benefícios da canela e do mel. Misture duas colheres pequenas de canela com duas colheres grandes de mel num copo com água morna. Esta combinação ingerida aos poucos ajuda a destruir as bactérias que residem na bexiga.

Doenças do coração

Misture meia colher de canela com uma colher de mel e ingira esta mistura todas as manhãs. Esta combinação ajuda a prevenir ataques do coração, reduz o colesterol, fortalece o coração e regulariza seu ritmo.

Dor de dentes

Se sofre gengivite ou dor de dentes, coloque na boca uma colher de mel misturada em meia colher de canela e deixe desfazer na boca, isso fará reduzir a infecção e a dor.

Para o acne

Esqueça os cremes vendidos para tratar o acne, utilize a canela e o mel e partes iguais misturados e aplique na zona afetada antes de ir para a cama, lave bem quando acordar na manha seguinte e em poucos dias notará muita diferença.

Artrite

Se sofre de artrite tome 2 vezes por dia uma mistura de 2 colheres de mel e meia colher de canela num copo com água morna, esta combinação ajuda a controlar a dor causada pela artrite.

Dores de estômago

Se sofre de dores de estômago ou azia, misture duas colheres de mel com uma colher de canela num pouco de água morna e ingira devagar, essa mistura aplicada lentamente ao nosso esófago e estômago ajuda a melhorar a digestão, alivia os gases, a azia e as dores de estômago.

Para as constipações e tosse

Esta receita serve também para curar e prevenir constipações e tosse.

Infecções ligeiras na pele

Misturar mel e canela em partes iguais e aplicar sobre a infecção, vai se surpreender com a rapidez que a infecção desaparece.

Baixar de peso

A combinação de mel e canela ajuda a ativar o metabolismo e a reduzir a ansiedade por consumir açúcar. Além disso, a canela é um bom regulador dos níveis de glicose no sangue, ajudando também a eliminar o excesso de líquidos e gordura no nosso organismo.

Combater a insónia

Se tem dificuldade para dormir, tome a mistura de uma colher de sopa de mel, com cerca de meia colher de canela num copo com água morna antes de deitar, vai reconfortar o organismo e facilitar o relaxamento, ajudando a dormir melhor.

Fonte indicada: Altamente

Crianças que já são adultos

Crianças que já são adultos

Já notaram como as crianças de hoje estão muito diferentes das
crianças de alguns anos atrás, da década de 40, 50, 60?

As crianças antes, jogavam pião, brincavam de bilboquê, amarelinha,
com bonecas (no caso das meninas).

Havia “peladas” nas quadras existentes num gramado em suas ruas.

Eu mesma, aprendi algumas regras de futebol, jogando com irmãos e primos,

num tabuleiro de preguinhos. Os preguinhos eram os jogadores e uma moedinha,

a bola! Que alegria quando a moedinha entrava na trave! Gollll !

Que tempo bom!!

Lembro que eu e minhas primas, brincávamos de cantar. O microfone era um

cabo de vassoura. E nos achávamos o máximo! Todas respeitosamente sérias, ouvindo

a que estava cantando. Eu era a mais destoada, para minha frustação, porque

acho lindo quem tem o dom do canto.

Hoje, não sei se é devido ao mundo ter ficado perigoso, comparado àquela época,

não vemos mais crianças brincando.

Vejo sim, os parques isolados, silenciosos, sem vida, sem graça,

sem as gostosas gargalhadas das crianças.

Vejo meninas – crianças ainda, usando batom, com unhas pintadas, saias ou shorts

curtíssimos, insinuando uma sensualidade que não condiz com suas idades.

Meninos, em especial aqueles que os pais levam ao culto, com calça comprida, gravata

e paletó. Nada contra os cultos, claro! Mas a maneira como querem fazer crianças de

adultos.

A beleza de uma criança é justamente seu jeito de criança,

sua vestimenta de criança.

Uma menina de vestidinho é lindo e um menino de bermudão, também.

Pode ser que o uso inadequado de aparelhos sofisticados – também usados por crianças,

tenha contribuído para essa realidade atual. Eu, sinceramente, não sei!

Mas, a palavra final, a maneira de educar, orientar uma criança, cabe aos pais,

ou seus responsáveis.

Aprecio criança que pensa como criança,

que fala como criança,

que se veste como criança.

A vida adulta logo chega.

E o que foi deixado para trás, na pressa

por uma realidade ainda por vir – no momento exato,

não voltará jamais!

Em animação, Unicef conta história de menina síria em barco de refugiados

Em animação, Unicef conta história de menina síria em barco de refugiados

Malak é uma menina síria de sete anos e é uma das 8 milhões de crianças de seu país que tiveram suas vidas arruinadas pela guerra civil que acontece desde 2011. Ela contou sua história de terror ao Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) durante a travessia do mar Mediterrâneo, que a transformou em uma animação. Quase 60% dos refugiados e imigrantes que chegam à Macedônia desde a Grécia após atravessar o Mediterrâneo são crianças e mulheres, segundo alertou o Unicef. A agência estima que 36% dos que fazem a travessia entre Turquia e Grécia são menores de idade.

Fonte indicada: TV Uol

Carta para o meu eu do futuro

Carta para o meu eu do futuro

Olá! Quem lhe escreve é o seu eu do passado. Talvez ache inusitada ou anormal essa carta e, se assim for, algo terá mudado em ti, pois eu acharia, no mínimo, divertida. Escrevo-lhe, pois, com o tempo, às vezes nos esquecemos de coisas importantes e vamos, pouco a pouco, deixando a nossa essência de lado.

Aqui no passado, as coisas andam difíceis. Sabe como é, são tempos difíceis para os sonhadores, e você é um desses. Como diria Drummond, você é um caso perdido de poesia. A vida adulta, cheia de somas e de matemática, parecem não lhe agradar. Sendo bem sincero, você parece não fazer parte desse plano. Vive imaginando coisas e situações. A vida real é tão sem tempero pra você.

Você quer ser alguém especial, deixar a sua marca. Quer se apaixonar e viver um grande amor. Quer que sintam sua falta quando se for. Mas não há tempo para essas coisas. É preciso trabalhar, correr, ganhar dinheiro, trabalhar, correr, ganhar dinheiro e, se possível, ganhar mais dinheiro. Você não lida bem com essa burocratização da vida e, por isso, passa a maior parte do tempo triste.

Você quer ajudar as pessoas a pensarem fora da caixinha, a questionarem a ordem estabelecida. Mas não há tempo para essas coisas. O único conhecimento rentável é o conhecimento técnico. Então, é preciso ter uma boa formação técnica, trabalhar, correr, ganhar dinheiro, ter uma boa formação técnica, trabalhar, correr, ganhar dinheiro e, se possível, ganhar mais dinheiro. Você não lida bem com essa tecnificação da vida e, por isso, passa a maior parte do tempo sozinho.

Você acha que a vida precisa de mais arte e poesia. Mas as pessoas acham que você é louco. Ainda assim, você acredita nos seus sonhos e espera a sua oportunidade. A oportunidade de abrilhantar o mundo com o que você tem de melhor. Bem, até agora essa oportunidade não chegou, mas você continua lutando para sobreviver no admirável mundo novo.

Não sei como estará a sua vida ao ler esta carta, mas hoje é assim. Espero, com todo o meu coração, que tudo tenha mudado e que os seus sonhos tenham se realizado. E, se assim for, sei que estará feliz. Então, digo-lhe que se lembre de tudo que passou, dos momentos em que só eu acreditei em você, para que não se torne soberbo com o sucesso.

Seja sempre um cara simples e humilde com as pessoas. Faça o máximo para ganhar sorrisos por onde passar e esteja disposto a ajudar quem precisa de um ombro amigo. Saiba usar as palavras para consolar os que precisam e fazer rir os que sofrem do senhor de todos os males.

Nunca se esqueça de onde veio e quem é. Compartilhe o seu sucesso com o maior número de pessoas. Plante nos seus jardins esperança, pois já existem pessoas demais destruindo sonhos. Tenha paciência com quem errar, porque um dia você também errou bastante.

Acredite no melhor das pessoas, pois o que, muitas vezes, precisamos é de alguém que acredite que podemos ser melhores. Sempre que necessário, peça desculpas e sempre diga obrigado. Tente ser o melhor que pode, todos os dias, ainda que em algum deles não consiga.

Algumas coisas faltaram nessa lista, mas acho que disse o principal. Não se esqueça de fazer o que disse. Fica bem e se cuida.

PS: seja um agricultor de amor e colha sonhos por toda a vida.

Advogado faz 4 perguntas para cliente que queria se divorciar e salva o casamento

Advogado faz 4 perguntas para cliente que queria se divorciar e salva o casamento

O divórcio é um processo difícil e doloroso mesmo quando o casal tem completa convicção do que quer. Neste momento, o advogado sempre está presente e tem a função de entrar com o processo para formalizar judicial e civilmente a separação. Rafael Gonçalves, de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, exerce a profissão e, ao se deparar com um caso especial de divórcio, resolveu adotar uma conduta diferente – mesmo correndo o risco de perder a cliente. O profissional relatou o caso através de seu perfil no Facebook.

Depois de atender uma cliente que solicitava o divórcio, Rafael postou uma foto em que aparece um papel timbrado de seu escritório. Na parte superior, uma lista de documentos que a mulher deveria levantar para dar entrada ao processo – um procedimento padrão. O quechama atenção, no entanto, é o conteúdo que vem em seguida, na parte de baixo.

Escritas à mão estão quatro perguntas íntimas sobre relacionamento da cliente. Entre elas, “Eu fiz tudo o que pude para salvar meu casamento?” e “Quantos momentos vocês superaram juntos?”.

De acordo com o advogado, neste caso, ele agiu de forma diferente porque, depois de conversar com a mulher, percebeu que ainda havia muito amor entre o casal. “Ouvi pacientemente a cliente sobre os motivos que a levavam ao divórcio, e como na maioria das ações desse tipo, era perceptível a ligação do casal e o amor que ainda existia entre as partes”, explicou.

Sabendo de seu papel profissional e não podendo dar nenhum tipo de conselho ou opinião, Rafael encontrou como saída fazer com que a cliente refletisse, com calma, sobre sua vida conjugal. “Se após responder e analisar a situação com calma, longe do turbilhão de informações que estava lhe passando pela cabeça naquele instante, ainda assim resolvesse se divorciar, que bastava me trazer a documentação e eu botaria um fim naquela história”, escreveu.

Na publicação, Rafael explica o motivo de cada uma das perguntas:

contioutra.com - Advogado faz 4 perguntas para cliente que queria se divorciar e salva o casamento
RAFAEL GONÇALVES / FACEBOOK

Eu fiz tudo o que pude para salvar meu casamento?

“A maioria não faz absolutamente nada… e isso vai em desencontro com os motivos que te fizeram seguir até aqui. O divórcio deve ser a última opção, em todos os casos. Pense nos filhos, no convívio, nos primeiros meses do relacionamento. Se já passaram por tantos perrengues, por que se deixar abalar por essa situação. (Cada caso é um caso)”, comentou.

O divórcio é a melhor opção hoje?

“Pode até ser! Mas seria a melhor opção daqui a 2 semanas, quando a cabeça estiver fria, os problemas amenizarem e os motivos ficarem mais claros? Não faça nada de cabeça quente. Decisões precipitadas destroem histórias”, aconselhou.

Quem são minhas maiores influências hoje?

“Amigos? Parentes? Amantes? Tomar decisões influenciados por pessoas que não participam da sua rotina é um erro. Se a pessoa não tiver presunção de participar da sua vida pelo resto dela, não deve palpitar sobre isso. Filhos são uma boa influência nesse quesito. Ouça eles”, respondeu.

Quantos momentos vocês superaram juntos e como se conheceram?

“Pode até ser que nunca tenham passado por um momento assim, mas não custa relembrar as crises, brigas, separações do tempo de namoro e noivado. Se naquela época vocês conseguiram superar, por que não agora? Se conheceram por algum motivo e tenham certeza que nada na vida acontece por acaso”, reforçou.

Por fim, antes de dispensar a cliente, Rafael perguntou se ela almejava encontrar alguém que suprisse os espaços que o marido estava deixando em sua vida. Depois de receber uma resposta afirmativa, o advogado então disse que antes de trocar, é preciso tentar consertar. “Quando a grama do vizinho estiver mais verde, não necessitamos ir visitá-la, experimentá-la. Basta regar a nossa grama. Na vida é a mesma coisa”, acrescentou.

Para a surpresa do advogado, a atitude surtiu efeito. “Por incrível que pareça, o casal voltou hoje, devolveu minha anotação, dispensou os meus serviços e agradeceu os conselhos. Perdi a cliente, mas ganhei um casal de amigos”, finalizou.

Fonte indicada: Bolsa de mulher

A vida é troca infinita

A vida é troca infinita

Se for para trocar ideias, compartilhar a tarde, o vinho, o chocolate, as risadas, conte comigo! Se for para oferecer um abraço, um bom e paciente ouvido, um conselho amigo, um guarda-chuva emprestado, tudo bem, conte comigo. Se for para assistir um filme, partilhar a pipoca, as críticas e opiniões, defender as preferências, confessar medos e segredos, ainda assim, conte comigo.

Conte comigo como eu conto contigo, para beber da fonte da vida sem fechar a torneira nem tampouco provocar enchentes. Conto contigo para andar ao lado, lembrar de mim quando fico para trás, dar aquele toque necessário quando acelero demais.

Conte comigo com liberdade, sem reservas nem melindres. Se ouvir uma negativa, entenda que faz parte da vida. Da mesma forma tentarei entender também, porque, muitas vezes esperando ouvir um sim, fui embora para casa carregando um não, ou, um nada. E, acredite, sobrevivi.

Conto contigo para enxergar a vida por outra ótica, comparar com a minha forma de ver, tirar o melhor dos dois mundos e usufruir dessa vantagem de crescer junto.

Só não conte comigo se tiver intenção de absorver, de sugar, de pegar para si o que me pertence, de me descompensar, de exigir o que não foi oferecido. Para todas as opções anteriores, permaneço emocionalmente indisponível.

E espero com todas as forças que, se for eu a pedir qualquer regalia abusiva, que me depare com uma grande placa com letras pintadas em vermelho: Emocionalmente indisponível.

Não se pode nem se deve colocar qualquer emoção a serviço de carências alheias, de sentimentos mimados, desejos que não sabem ser contrariados. Para apelos obtusos, portas fechadas e nenhuma culpa.

A vida é troca infinita. É um ganha-perde saudável, sem exploração nem extorsões. De outra forma não é troca, é barganha. É escravidão, coação, chantagem, sadismo. E estar emocionalmente disponível para quem barganha e negocia a vida alheia, é pular de cabeça em um poço vazio, andar por caminhos escuros e frios, jogar-se no nada, deixar-se levar.

O desafio é enorme, mas com um pouco de bom senso e moderação, vamos aprendendo pouco a pouco a dosar a disponibilidade das emoções. Como no mundo dos negócios, um acordo só é bom se o for para ambas as partes. Se assim não for, que suba a placa vermelha indicando total indisponibilidade.

Expressão não verbal ajuda a diagnosticar a depressão

Expressão não verbal ajuda a diagnosticar a depressão

José Tadeu Arantes | Agência FAPESP 

Segundo projeção da Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão alcançará, na década de 2030, a primeira posição entre as doenças com maior prevalência no mundo. O transtorno já afeta cerca de 7% da população mundial, conforme informou o ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan, na abertura do seminário “The Global Crisis of Depression” (A Crise Global da Depressão), promovido pela revista The Economist no final de 2014. Contrastando com a imagem de euforia tantas vezes associada aos brasileiros, um estudo conduzido em 18 países, divulgado pela OMS em 2011, apontou o Brasil como aquele com maior número de pessoas afetadas pela enfermidade.

A alta incidência da doença no Brasil foi confirmada por levantamento mais recente, a Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Ministério da Saúde (MS) em 2014. Segundo o estudo, cerca de 11 milhões de pessoas têm depressão no país.

Uma pesquisa, realizada no Hospital das Clínicas e no Hospital Universitário, ambos vinculados à Universidade de São Paulo (USP), investigou a expressão não verbal da depressão: “Indicadores de expressividade e processamento emocional na depressão”. O estudo, coordenado por Clarice Gorenstein, professora do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, teve o apoio da FAPESP .

A pesquisa contou com a participação da pós-doutoranda Juliana Teixeira Fiquer, também apoiada pela FAPESP .

“Geralmente, o diagnóstico da depressão e a avaliação dos resultados do tratamento são feitos mediante a aplicação de questionários-padrão. As respostas do entrevistado, juntamente com as observações do entrevistador, possibilitam definir o quadro e, depois, acompanhar a evolução da pessoa. Esse tipo de instrumento tem a vantagem de estabelecer uma linguagem comum, universal. Mas depende essencialmente daquilo que a pessoa fala. E negligencia um outro aspecto, o da comunicação não verbal, que é exatamente aquilo que a pessoa não fala. Nossa pesquisa teve por foco esse outro aspecto”, disse Gorenstein à Agência FAPESP.

Parâmetros corporais

A expressão não verbal, que diz “aquilo que a pessoa não fala”, é definida por um amplo conjunto de parâmetros corporais, como postura de ombros e cabeça; movimentos de cabeça, gerais ou de concordância/discordância; curvatura da boca; sorriso (simétrico ou assimétrico), movimentações de sobrancelhas (testa franzida; levantar de sobrancelhas); contato ocular; corpo inclinado na direção do entrevistador, silêncio, choro, entre outros.

“Esses parâmetros podem ser observados de maneira genérica ou de modo sistemático. Nossa pesquisa buscou exatamente definir uma metodologia de observação sistemática – algo sobre o qual havia muito pouco estudo, principalmente no Brasil”, comentou a pesquisadora.

A pesquisa investigou 100 pessoas já diagnosticadas com depressão (grupo-depressão) e 83 pessoas que sabidamente não tinham depressão (grupo-controle). Cada pessoa, com ou sem depressão, passou por entrevista durante 15 minutos, ao longo dos quais seu comportamento foi filmado. Uma sequência de cinco minutos de cada filmagem foi posteriormente analisada por dois avaliadores “cegos” – isto é, que não sabiam se a pessoa filmada era integrante do grupo-depressão ou do grupo-controle. Os avaliadores deviam considerar, em cinco minutos de filme analisado, a frequência de manifestação dos parâmetros não verbais mencionados. “Para analisar cinco minutos de filme, cada avaliador precisou em média de uma hora de trabalho”, informou Gorenstein.

“Percebemos uma diferença significativa no comportamento dos dois grupos em relação a esses parâmetros. Considerando apenas alguns exemplos, em uma escala de pontuação de 0 a 10, foram obtidos os seguintes resultados: sorrisos, 2,3 para o grupo-controle e 1,0 para o grupo-depressão; contato ocular, 8,4 e 6,8. Já os escores do grupo-depressão foram maiores do que os do grupo-controle em relação às variáveis choro (0,8 e 0) e cabeça curvada para baixo (1,8 e 0,7)”, prosseguiu.

A expressão não verbal pode confirmar ou desmentir a expressão verbal. Daí o interesse em incorporá-la ao processo de diagnóstico e avaliação. “A comunicação não verbal é uma resposta reflexa. E, a menos que haja da parte do entrevistado uma determinação e uma capacidade muito fortes de controlar a linguagem do corpo, esta tenderá a expressar aquilo que não é exposto na fala, que não passa pelo crivo da fala. Principalmente no contexto clínico, a pessoa pode querer mostrar uma melhora, que efetivamente não teve, ou pode tentar esconder uma melhora, com medo de perder o atendimento. A comunicação não verbal ajudará o avaliador a formar um quadro mais realista”, argumentou Gorenstein.

 

Anamneses psiquiátricas

Além da avaliação dos parâmetros não verbais, os pesquisadores aplicaram também os questionários-padrão usualmente utilizados nas anamneses psiquiátricas. Esses questionários, baseados na expressão verbal, elegem alguns tópicos, como tristeza, pessimismo, perda de interesse, culpa, choro etc., e, para cada tópico, oferecem ao entrevistado um leque de opções. Por exemplo, para o tópico “tristeza”, há uma escala que vai de “eu não me sinto triste” até “eu me sinto tão triste que não posso aguentar”. Quando todos os dados foram reunidos em histogramas, a diferença entre o grupo-depressão e o grupo-controle tornou-se muito evidente.

Depois da entrevista inicial, os indivíduos do grupo-depressão receberam tratamento antidepressivo farmacológico, com a administração de cloridrato de sertralina, um inibidor da recaptação da serotonina, entre outros procedimentos terapêuticos. “No grupo-depressão, como regra, o tratamento fez aumentar a expressividade facial, a expressividade do tom de voz, a inclinação do corpo na direção do entrevistador e alguns outros parâmetros sugestivos de interesse social e afetos positivos”, afirmou Gorenstein.

Uma possível aplicação da pesquisa é oferecer aos profissionais envolvidos no atendimento à saúde critérios não verbais para a definição de diagnósticos. No Brasil, 50% das queixas inespecíficas na procura de atendimento na atenção básica são na realidade casos de transtorno depressivo ou de ansiedade. Um clínico atento à expressão não verbal da depressão pode indicar uma investigação mais profunda quando for o caso. Outra aplicação é aferir a eficácia de determinados tratamentos na melhoria do quadro depressivo.

Comportamentos observados: 

contioutra.com - Expressão não verbal ajuda a diagnosticar a depressão

Fonte indicada: Agência Fapesp

Carta para uma amiga de vinte e poucos anos

Carta para uma amiga de vinte e poucos anos

Fui para o trabalho ouvindo, pelo whatsapp, você contando sobre os últimos acontecimentos da sua vida (caraca, em duas semanas dá para acontecer muita coisa!). Não sei se a vida, aqui no Brasil, anda meio em círculos ou se você está numa daquelas épocas da vida em que tudo acontece ao mesmo tempo, mas fiquei até perdida com tanta informação

Vamos por partes. Sobre a briga com seus pais, quase chorei junto com você, haha. É uma merda essa situação, mas acho importante que existam essas conversas “de lavagem de roupa suja”, para a gente perceber que nossos pais são tão humanos quanto a gente. Eles têm as mesmas dúvidas e questões que a gente tem, mesmo sendo mais velhos e mais experientes. E, sim, isso é bem assustador.  A gente passa a vida achando que nossos pais são de ferro, mas, muitas vezes, eles estão mais perdidos que a gente. E, pensa bem, deve ser um desespero ver você formada, morando um tempo fora, mas sem saber exatamente o que você quer fazer da vida, sem um emprego estável.

No fundo, eu acho uma bobagem isso de ter que escolher o que fazer da vida, já que a vida são várias coisas, pessoas e camadas. Mas isso é só preocupação, porque eles são de outra geração e não entendem que, hoje em dia, ter faculdade não garante emprego estável nenhum. Nem pós, nem mestrado, nem doutorado. Na teoria, eles dizem que essas formações aumentam o piso salarial, mas experimenta sair da faculdade e emendar na vida acadêmica, sem passar pelo mercado, para ver se vai ser fácil. Para a maioria, não vai. Para a gente, a única saída é correr muito atrás, botar a mão na massa, mostrar-se, meter a cara, buscar e se conectar com as pessoas que tenham o objetivo parecido com o nosso.

E é muito, muito difícil, a gente entender isso. A gente não vai mudar a cabeça dos nossos pais, nem que a gente explique, mostre mil vídeos motivacionais do Ted e se vire do avesso. As coisas estão muito certas para eles e as coisas aqui fora são totalmente incertas. Eles querem que a gente tenha objetivos palpáveis, mas nada é garantia. Meu sonho era que meu pai falasse que se orgulha de mim pelas coisas que eu escrevo, pela forma que eu penso, mas, para ele, o que eu faço é só uma bobagem passageira. E eu posso ganhar o prêmio Nobel de Literatura, mas ele não vai dar o braço a torcer e vai falar que eu teria sido mais feliz se tivesse feito concurso público.

A verdade é que a gente virou adulto também e, às vezes, eles querem ser cuidados. Essa é a hora em que a gente deve ser mais adulto que eles. Eu vi isso quando comecei a ajudar minha mãe em varias coisas, tipo administrando o dinheiro do aluguel, para não deixá-la sem dinheiro, ou quando ela me liga perguntando como ela pode se aproximar mais do meu irmão mais novo, ou pedindo conselhos da vida. É muito duro cuidar de quem nos educou. É difícil ver que o nosso herói, de repente, virou de carne e osso, mas são eles que vão estar sempre lá para você. Mesmo que vocês fiquem um milhão de anos sem se falar e, mesmo se afastando, quando você estiver no perrengue mesmo, são eles que vão estar lá (e eu também, tá?).

E sobre essa história de você estar se questionando sobre quem é você. Eu também estou perdida nesse lugar. Acho que a internet fez com que a gente se aproximasse do resto do mundo, mas também parece que a gente está, a todo instante, perdendo alguma coisa. Eu sempre respeitei esse seu jeito de lidar com as pessoas, principalmente por você fazer o que queria. Quando a gente faz o que quer, até o arrependimento fica mais brando. Você sempre foi muito você e é assim até hoje. É autenticidade pura e é por isso que você é a pessoa que eu mais admiro no mundo. Falta autenticidade em todo mundo que eu conheço. Eles querem sempre ter a vida do outro, o namorado do outro, os seguidores do instagram do outro. E você nunca se importou com nada disso, porque estava aproveitando o tempo curtindo e descobrindo quem era você. E, relaxa, é normal se sentir egoísta às vezes. Eu também me sinto assim. Mas acho que esse egoísmo não nos torna pessoas ruins. Você não deixa de pensar em ninguém, você é só mais independente que todo mundo e ninguém entende nada.

Agora, tem um ponto aí que eu vou ter que lhe falar: Fica-de-boa-com-seu coração, mulher! Seu ex teve uma super influência na sua vida, mas a gente tem que parar de achar que tem que amar reciprocamente todo mundo que nos oferece amor. Isso não é o suficiente. E vocês tiveram uma história linda que acabou e você mesma quis que acabasse, não tinha mais como insistir naquilo. E eu entendo muito sua paixão platônica pelo cara que ora a ama, ora a ignora. Você sabe, eu sempre tive essas paixonites com caras que eram super a ver comigo e eu os achava o máximo, mas isso passa, então, não precisa achar que é o fim do mundo só porque ele não está apaixonado por você ou porque não respondeu à sua última mensagem. Curte esse sentimento. A gente tem mais é que se apaixonar por todo mundo mesmo, se envolver, sofrer, quebrar a cara, apaixonar-se de novo um milhão de vezes, e assim vai. Eu não sei dizer se o amor verdadeiro realmente uma hora chega para todo mundo. E, se for para lhe dar um conselho, não espere por ele, mas esteja preparada quando ele chegar. Porque ele chega arrebentando com as suas certezas.

Eu estou achando incrível que você esteja ficando com vários caras legais aí na viagem e eu achei muito maravilhosa essa história do deus do sexo, hahaha. Sabia que estava faltando um homem desses na sua vida sexual, porque não é possível alguém gostar mais de queijo do que de sexo! Meu Deus, fiquei muito empolgada!!! VOLTA PARA a CIDADE DELE!!! Até fiquei com saudade da minha vida de solteira, apesar de amar mais minha vida de casaduxa, que também tem o melhor sexo do mundo.

Mas é isso, a maioria dos homens não sabe pegar mulher mesmo não, então, escolhe bem. Eles não entendem que só precisam observar os nossos detalhes e reações e que cada uma gosta de uma coisa diferente, embora toda mulher adore uma putaria, hahaha. Você, que está solteira, por favor, aproveita muito todos esses homens maravilhosos que existem no mundo!!! HAHAHA, eu sou muito brega, eu sei, mas é verdade. Procura os interessantes, que peguem bem, que vai dar tudo certo! É isso, te amo. Vamos marcar a porra de um skype. Flw.

20 hábitos que podem destruir uma relação saudável

20 hábitos que podem destruir uma relação saudável

Escrevo, habitualmente, sobre relações tóxicas, doentias e abusivas. Quando se trata dessas relações, não há qualquer coisa a ser evitada a não ser a própria relação. A ordem é correr para longe e nunca mais olhar para trás.

Por outro lado, é um erro pensar que ter uma relação saudável significa ter uma relação sem problemas. Às vezes, estamos diante de alguém bacana, sem qualquer perturbação mental, com quem a relação é boa e flui bem, mas que tropeça diante de questões que, com amor e empatia pelo outro, é possível resolver facilmente.
Saiba algumas das coisas que você NÃO DEVE FAZER para evitar estragar uma relação saudável.

1. AMEAÇAR TERMINAR SEM TER REALMENTE A INTENÇÃO

Qualquer briga e lá vem a frase “isso aqui já era” ou”então vamos terminar”. Para alguém que ama de verdade, a ameaça do término é algo muito doloroso. Se você é aquele que tem o hábito de dizer isso em qualquer discussão, observe a reação da outra pessoa. Percebeu que machuca? Mas atenção! Se logo depois você age como se nunca tivesse dito isso, uma hora o medo do término deixa de existir e você se vê diante da seguinte resposta: “Quer terminar? Demorou!”, correndo risco de nunca mais ver a pessoa diante dos olhos.

2. EXIGIR ATENÇÃO OU DISCIPLINA DE FORMA EXAGERADA

É claro que desejamos parceiros atenciosos, mas não transforme essa necessidade num martírio para o outro. O excesso de cobrança (você não ligou quando disse que ia ligar, você não respondeu a mensagem na hora, você não fez exatamente como combinamos, etc ) pode acabar por sufocar e fazer com que você passe a ser visto como egoísta, que se comporta como se o dia do outro girasse em torno de si. Tente pensar na importância daquilo que tomou toda a atenção de seu par e sossegue.

3. IMPLICÂNCIA COM OS HOBBIES DO OUTRO

Quando se está numa relação é preciso saber equilibrar o tempo que dedicamos às pessoas que amamos e às atividades que nos dão prazer. Se seu par não sabe equilibrar, talvez você não esteja entre suas prioridades, então pense a respeito e decida se quer mesmo ocupar essa posição. Porém, seu par sabe equilibrar, dedicando tempo de qualidade também à você, sua implicância com os momentos de lazer do outro, pode desestimular a relação ou aniquilar identidade da pessoa amada. Ambas as coisas são mortais.

4. ESPERAR SEMPRE QUE O OUTRO PEÇA DESCULPAS

Numa relação saudável, não importa quem cometeu o deslize. É exatamente no momento em que erramos que precisamos de compreensão. Demonstre-a, não emburrando até que o outro se humilhe para você. Se a mancada não foi sua e não achar que deve pedir desculpas, saiba que, ainda assim, na maioria das vezes, um pouco de bom humor resolve.

5. EVITAR UM ASSUNTO DESAGRADÁVEL

Algumas vezes há questões que incomodam o parceiro sobremaneira, mas que você tenta a todo custo evitar discutir porque “é muito chato”. Talvez você não saiba, mas evitar um assunto que incomoda significa tirar a voz de quem você ama, e nada pode ser mais massacrante. Tem uma questão recorrente da qual quer sempre fugir? Encare-a de uma vez por todas, ouça o que o outro tem a dizer, diga o que pensa e, na medida do possível, encontrem ali um ponto final para a questão.

6. RISPIDEZ QUE NÃO TEM COM ESTRANHOS

Algumas pessoas, por excesso de liberdade, familiaridade ou confiança no amor do outro, passam a ser menos cuidadosas com o tom de voz usado com seu par. Em especial quando estão ocupados ou estressados, acham que não faz mal algum ser ríspido com o outro. Fazem isso porque têm a certeza de que serão compreendidos e perdoados. Essa rispidez pode fazer com que seu par entenda que algo mudou e que você não tem mais a preocupação de ser gentil como antes. Tenha cuidado com isso, pois, diante desse pensamento, seu par pode acabar se deparando com alguém que lhe seja gentil sempre, como você era na conquista e daí…

7. REAGIR DE FORMA EXAGERADA A CONTRATEMPOS

Pessoas que, diante de um atraso, um esquecimento ou qualquer coisa que as aborreça, têm uma explosão de fúria que só termina quando já disseram coisas que machucam o outro, podem destruir uma relação aos berros. Quando seu parceiro fizer algo irritante, conte até 10 e pense se realmente foi tão grave assim. Se foi, tenha uma conversa respeitosa e resolva com carinho. Se não foi, para que tanto drama? Relaxe!

8. MAU HUMOR

Tem gente que fica de mau humor porque acabou de acordar, porque é domingo à noite, porque o time perdeu ou porque tem um sobe e desce de emoções ao longo do dia. Isso faz com que o parceiro pise em ovos, levando-o a exaustão por não saber quando verá surgir no rosto do outro a sombra de que “o tempo vai fechar”. Se você tem problemas de humor, procure ajuda profissional. Seu parceiro não é obrigado a se adequar a mudanças injustificadas de humor o tempo todo.

9. IGNORAR POR COMPLETO HÁBITOS QUE INCOMODAM O PARCEIRO

Você é do tipo que deixa coisas espalhadas, toalha molhada na cama, esquece de dar descarga, e quando criticado está sempre se envolvendo em discussões com seu par? Tente, ao invés de brigar e acusar o outro de ser exagerado, olhar pelo seu ponto de vista e entender o porquê daquilo incomodar tanto. Compreendendo, você aprenderá a evitar essas condutas sem importância para você, mas desgastantes para o outro. Será que seu grande amor não vale um esforcinho?

10. NUNCA AJUDAR COM TAREFAS DA CASA

Num mundo moderno, no qual ambos trabalham, não há nada mais desgastante do que ter de cuidar de casa, roupa, filhos, carro e comida sozinho. Há parceiros que se recusam a ajudar porque nunca tiveram que ajudar na casa dos pais ou simplesmente porque não gostam dessas tarefas. Contudo, é preciso lembrar que o outro pode também não gostar dessas atividades, mas ainda assim realizá-las para o seu bem estar. Então, por que não retribuir?

11. ENTERRAR-SE NA ROTINA

O trabalho, as obrigações, os compromissos, o trânsito, tudo conspira para que vivamos na mais perfeita harmônia com a rotina. Espere. Não há nada de mau na rotina, pelo contrário, quase sempre traz aquela sensação de estabilidade que relações sólidas precisam. Quebrá-la, porém, é um ingrediente obrigatório para não matar a relação de tédio. Vez ou outra, invente uma viagem curta, uma noite fora, uma fuga de carro, um sorvete na esquina, uma lingerie nova, um bilhete no bolso, uma foto dos dois no painel do carro com um recadinho querido. Isso acorda a relação e aquece o coração. Já a falta desse movimento pode levar o outro a encontrar emoção em lugares onde você não esteja…

12. QUERER VIVER NO MESMO PADRÃO DOS OUTROS

Já vi lindas histórias de amor terminarem porque enquanto um está preocupado em construir algo juntos, o outro só quer saber de fazer viagens, frequentar restaurantes e vestir grifes simplesmnete porque os amigos têm esse padrão. Seu par pode até tentar manter isso para lhe agradar, mas, a menos que vocês sejam ricos, não vai demorar muito até que seu par passe a se sentir sozinho na construção do alicerce que garantirá conforto a vocês no futuro, além de esgotado e explorado. Quando chegar a esse ponto, não haverá nada que conserte a relação, pois o outro terá passado a lhe ver como alguém imaturo, vaidoso e irresponsável e, cá pra nós, quem quer viver a vida toda com alguém assim?

13. MESQUINHARIA

Não contramão do item anterior, parceiros mesquinhos também são cansativos e nos fazem sentir verdadeiros pedintes. Conheci uma moça que era obrigada a anotar todos os dias o consumo do relógio da luz e desligar a chave geral quando chegava a uma certa contagem. Um dia se cansou, fez as malas e deixou um bilhetinho grudado no relógio com um pacotinho de velas: “aqui está minha contribuição para que o consumo não fuja de controle, como fugiu nossa relação”. Ele nunca mais controlou o relógio, mas não adiantou: passou o resto dos anos no escuro da solidão. Nunca permitir ao parceiro que se dê um mimo, um jantar fora, uma troca de presentes ainda que simples ou submetê-los a racionamentos absurdos não é construir patrimônio familiar, é “pãodurice” e isso desvasta tanto quanto parceiros gastões.

14. NÃO DEMONSTRAR INTERESSE NOS ASSUNTOS DO OUTRO

Não há nada mais desagradável do que sentir como se estivéssemos falando sozinhos. Há bons parceiros que não são bons ouvintes quando o assunto não é do interesse ou conhecimento deles. Policie-se. Se seu parceiro quer dividir um fato, acontecimento ou ponto de vista com você, dê-lhe um pouco de atenção e participe. Se tem uma piada, não o constranja dizendo que não teve graça. Por 2 motivos: 1. Se fosse um amigo ou seu chefe, você seria todo ouvidos, ainda que o assunto fosse física quântica ou a piada do elefante que caiu na lama. 2. Se você não demonstrar interesse em seus assuntos, mais cedo ou mais tarde seu par encontrará alguém que demonstre…

15. NUNCA EXALTAR AS QUALIDADES OU FEITOS DO PAR DIANTE DOS OUTROS

Casais interessantes quase sempre são compostos por pessoas interessantíssimas. Assim como nos rasgamos em verbos e elogios para contar quanto um amigo é espetacular no que faz, fazer o mesmo com o parceiro pode ser um bálsamo e estímulo para a relação. A falta disso, pode fazer com que o outro não se sinta bom o suficiente para você. Isso pode deixá-lo sensível ao menor elogio recebido fora de casa e daí… Por exemplo, gosto de massagear o ego do meu parceiro contando aos amigos como ele defendeu um penalty indefensável num jogo decisivo de campeonato, pois isso o faz querer ser um goleiro cada dia melhor. Encontre algo incrível que seu parceiro realizou ou uma característica admirável sua e divida com os amigos na sua presença. Seu par se sentirá tão importante, validado e valorizado, que não se sentirá melhor em lugar nenhum do mundo que não seja ao seu lado.

16. NUNCA COMUNICAR SEUS SENTIMENTOS

Madre Teresa de Calcutá disse que a coisa mais importante é comunicar-se. Casais que não se comunicam, se tornam completos estranhos. Pior ainda, são casais que não comunicam seus sentimentos um para o outro, pois, além de tornarem-se estranhos, se tornam inseguros. E gente insegura pode acabar encontrando segurança em quem curta dizer o que sente… Se você é do tipo fechado, fique tranquilo. Não é preciso ficar se declarando como um poeta. Um simples “oi, sinto sua falta” durante o dia já faz milagres.

17. NUNCA ELOGIAR A BELEZA FÍSICA DO OUTRO

Algumas pessoas não têm o hábito de dizer que acha o par bonito, atraente, sedutor, forte, cheiroso, etc. Pensam dessa forma, mas nunca dizem. Pois saiba que deixar claro que acha seu par atraente o faz sentir-se desejado e, acredite, não há nada mais estimulante do que isso. Se sua cara-metade se sente desejada, sua autoestima e segurança aumentam, levando qualidade do sexo também vai às alturas. Ah, e não esqueça: se você não fizer isso, sempre aparecerá alguém que faz e aí…

18. DEIXAR A FAMÍLIA INTERFERIR NO DIA-A-DIA DO CASAL

Se temos familiares saudáveis, com certeza serão pessoas que querem o melhor para nós. Mas há uma linha muito tênue entre isso e o desrespeito à privacidade do casal. Há familiares que querem invadir a casa do outro com o pretexto de limpar, ver se precisam de algo, ajudar, etc. Há aqueles que querem dar palpite no carro que o casal vai escolher, como vão criar os filhos, onde vão morar e por aí vai. Aprenda a estabelecer limites aos seus entes queridos. Não é preciso ser rude, apenas deixe claro que já está grandinho e que certas decisões são, exclusivamente, do casal.

19. PERMITIR QUE FAMILIARES OU AMIGOS OFENDAM SEU PAR

Tem aquela sua irmã que não gosta do seu novo par, sua mãe que acha que ela não presta para você, seu pai que diz que ele tem cara de quem não vale nada, seu amigo que faz piadinhas. Muitas vezes, sem fundamento real, familiares e amigos se sentem na liberdade de falar coisas ofensivas e cortantes a respeito do seu par, sem qualquer cuidado ou questionamento se isso vai magoar você, apenas porque sentem que a posse sobre sua atenção está ameaçada pela presença da pessoa que você escolheu. Esse tipo de conduta deve ser cortada desde o primeiro episódio. Esclareça que essa é a pessoa que você escolheu e que exija respeito por ela. Não a deixe arrumando encrenca com total desconhecidos para poder se defender. Se você não souber se posicionar para preservar seu par diante de sua família e amigos, corre o risco do outro se sentir desrespeitado, exposto e abandonado por você diante deles. Se isso acontecer e seu par for alguém com amor prório, vai bater em retirada pela saída de emergência mais próxima.

20. FALTA DE APOIO MORAL

Não tem coisa pior do que buscar o colo do parceiro diante de uma frustração e não encontrar, ou ter o seu problema minimizado. Às vezes, seu par pode ter tido um péssimo dia, perdeu o celular, uma reunião importante, o emprego, a hora, bateu o carro ou está apenas num dia de melancolia. Em dias assim, não precisa dizer nada ou inventar a roda para resolver o problema do outro. Posso garantir que a única coisa que o outro realmente espera de você é: “Eu sei que seu dia foi ruim, mas eu estou aqui do seu lado e vamos superar ou encontrar juntos uma solução.” Pode ser que, só isso, já resolva 90% do problema.

Imagem de capa: Andrii Kobryn/shutterstock

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Amiga, ele era apenas mais um Don Juan

Amiga, ele era apenas mais um Don Juan

Amiga, se eu pudesse lhe dizer algo, diria que não cabe a você culpa alguma por amar e se entregar com sinceridade. Não cabe a você angustia alguma por confiar. Não cabe a você o peso de entender a mente conturbada de um Don Juan.

Ele disse que te amava, mas agora ele desapareceu e não retorna suas ligações, ele não responde às suas mensagens e não quer mais nada sério, diferente do que dizia há alguns dias. Não, você não errou, ele era apenas um conquistador e você foi mais uma vítima da extensa lista dele.

Don Juan é um personagem literário tido como símbolo da libertinagem. Aconselho, amiga, que você o leia em algum clássico, como Casanova, por exemplo, ou o escute dedilhado em sinfonias como na ópera Don Giovanni de Mozart ou assista ao filme Don Juan DeMarco com Marlon Brando e Johnny Depp. E como a arte imita a vida, você vai perceber que Don Juans existem aos montes e estão por aí andando diariamente entre nós.

A psicanálise os classificou como indivíduos tremendamente sedutores que, quase sempre, exibem uma falsa moralidade para os outros. Eles sentem um imenso prazer e consequente compulsão em conquistar, principalmente se a pessoa em questão lhes parecer difícil ou for comprometida, sendo casada ou freira, por exemplo. Contudo à despeito do tempo despendido na arte da sedução, logo após notarem terem conquistado a mulher desejada, eles partem para outra sem olhar para trás.

Muitas vezes, não é preciso que uma mulher tenha tido um contato íntimo com um Don Juan para ser deixada, basta apenas que ela demonstre em uma mensagem de texto ou em uma conversa que foi conquistada.

Amiga, Don Juans não se colocam no lugar de outras pessoas, eles não sentem remorso pelas tristezas que provocam por onde quer que passem. O amor neles é um sentimento fugaz e passageiro. Don Juans desejam conquistar e só. Segundo pesquisadores americanos, liderados pelos psiquiatras Peter Lee e Michael Smith, os portadores da síndrome de Don Juan possuem um comportamento compulsivo porque possuem carência no cérebro de uma substância chamada feniletilamina, que provoca as sensações de exaltação, alegria e euforia. Então o que você falou, o que você fez ou deixou de fazer pouco importa na razão do relacionamento não ter sido. O seu único azar foi ter cruzado na vida com um homem tão sedutor e dissimulado.

Talvez eu fizesse o mesmo no seu lugar, pois Don Juans parecem príncipes encantados e são quase impossíveis de serem ignorados. Então, não se odeie por isso.

Amiga, eu estou aqui para lhe dizer que é hora de se levantar. De enxugar essas lágrimas e de seguir em frente. Esse homem que te machucou tanto, no fundo é uma pessoa infeliz.

Veja, ele nunca vai conhecer o prazer que existe em estar verdadeiramente junto de alguém. Em compartilhar um mesmo cobertor. Em fazer cafunés assistindo a um filme bobo na tv. Ele nunca vai saber o que é cuidar e ser cuidado. Ele nunca vai entender o que é ir de mãos dadas até a padaria. Ele nunca fará amor com sentimento e carinho. Ele nunca vai ser colo para as lágrimas de alguém. Ele nunca será morada para o amor.

O destino de um Don Juan é quase sempre viver sozinho. Brincando de seduzir. Brincando de dar à sua vida alguma emoção. O nosso destino, o de pessoas normais, que realmente se apaixonam, amam e se entregam é o de seguir em frente, continuar amando e ser muito feliz.

Agora, amiga, dê a volta por cima. Chegou a hora de conhecer o verdadeiro amor!

Acompanhe a autora no Facebook pela sua comunidade Vanelli Doratioto – Alcova Moderna.

Para maiores orientações indico a leitura do artigo A Síndrome de Don Juan

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