Para que serve o buraquinho extra nos tênis?

Para que serve o buraquinho extra nos tênis?

Você já reparou naquele buraquinho extra no topo dos tênis esportivos, logo acima dos últimos ilhoses por onde passam os cadarços? Muita gente nunca usa — ou sequer nota que ele existe. Mas, acredite: esse pequeno detalhe foi criado para evitar bolhas, melhorar a estabilidade do pé e proteger suas articulações.

Chamado de lace lock (ou “trava de cadarço”), o recurso foi desenvolvido para fixar melhor o calçado na região do tornozelo. A ideia é simples: ao passar o cadarço nesse último orifício, você cria um “laço de bloqueio” que mantém o pé firme dentro do tênis, impedindo que ele deslize para frente durante a corrida ou caminhada.

Essa pequena diferença de ajuste reduz o atrito entre o calcanhar e a parte interna do tênis — diminuindo o risco de bolhas, entorses e dores pós-treino. Além disso, o lace lock melhora o controle de movimentos, o que é essencial para corredores, trilheiros e atletas que precisam de precisão e estabilidade nos pés.

Em resumo: aquele furinho que você nunca usou pode ser a chave para um tênis mais confortável, seguro e anatômico.

👟 Dica prática:

Quer testar?

  1. Passe o cadarço normalmente até o último buraco lateral.

  2. Em vez de cruzar direto, insira-o de fora para dentro no buraquinho extra do mesmo lado.

  3. Depois, cruze as pontas e passe por dentro das alças formadas — e amarre.

O resultado é um ajuste mais firme, que mantém o calcanhar no lugar e faz toda a diferença, principalmente em atividades de impacto.

 

🧩 Curiosidade extra:

Esse tipo de sistema também é usado em botas de alpinismo e calçados militares, onde o controle de estabilidade é vital. A tecnologia foi adaptada para o design esportivo nos anos 1980, com o crescimento do mercado de running shoes.

Você usa esses produtos? Veja a lista de marcas populares de maquiagem e limpeza suspensos agora pela ANVISA

Você usa esses produtos? Veja a lista de marcas populares de maquiagem e limpeza suspensos agora pela ANVISA

Um pente-fino da Anvisa fechou o cerco contra uma fabricante do Pará e tirou de circulação toda a linha de cosméticos e saneantes da empresa. A medida atinge itens de uso diário — de maquiagem capilar a perfumes e limpadores — e vale para produção, venda, distribuição, divulgação e uso.

A decisão, publicada na quinta-feira (16), mira a Maxx Química e Sistemas de Limpeza Ltda., com sede em Parauapebas (PA). A agência informa que toda a marca está suspensa enquanto durarem as irregularidades encontradas.

A ação é consequência de inspeção sanitária realizada entre 30 de setembro e 2 de outubro. Os técnicos constataram descumprimento das Boas Práticas de Fabricação previstas na RDC nº 48/2013 para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes — e também falhas na fabricação de saneantes. Em resumo: a empresa não comprovou condições adequadas para garantir qualidade e segurança do que produz.

A reportagem consultou a companhia; a assessoria não se manifestou sobre a decisão até o fechamento deste texto.

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O que está suspenso

Além de perfumes e itens de higiene, a Anvisa proibiu a fabricação, distribuição e comercialização dos seguintes cosméticos de maquiagem capilar (exemplos citados no ato):

  • Dexe Hair Building Fibers (Fibra Capilar em Pó)
  • Maycheer Pang Pang Hair Shadow (Maquiagem Capilar em Pó)

E agora, para quem já comprou?

  1. Pare de usar os produtos suspensos.
  2. Não repasse a terceiros nem revenda.
  3. Guarde nota fiscal/embalagem e procure o estabelecimento onde comprou para orientação de devolução/ressarcimento.
  4. Em caso de reação adversa, procure atendimento de saúde e registre queixa no canal de vigilância sanitária do seu município/estado.

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Por que a Anvisa barra uma linha inteira? Quando a auditoria aponta falhas sistêmicas (ambiente, controles de qualidade, processos, rastreabilidade), a agência pode interditar todo o portfólio até que a empresa comprove adequação.

A lógica é simples: sem boas práticas, não há garantia mínima de segurança e eficácia, mesmo em produtos diferentes dentro da mesma fábrica.

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Quando o sono, a atenção e a memória falham no bipolar: ativação e reprocessamento com EMDR

Quando o sono, a atenção e a memória falham no bipolar: ativação e reprocessamento com EMDR

Pessoas com transtorno bipolar (TB) frequentemente relatam lapsos de memória, esquecimentos e dificuldade em reter informações importantes do dia a dia. A ciência confirma que déficits cognitivos — especialmente em memória verbal e episódica, atenção e funções executivas — são comuns mesmo em fases de estabilidade do humor. Esses prejuízos impactam diretamente o cotidiano, as relações e o trabalho de quem convive com o transtorno.

Estudos mostram que há alterações estruturais no hipocampo, uma região cerebral fundamental para o armazenamento de memórias, associadas à pior performance cognitiva em pessoas com TB (Chepenik et al., 2012). Isso ajuda a explicar por que lembranças recentes, compromissos e até passagens marcantes da vida podem se tornar fragmentadas ou distorcidas.

Memória e trauma: uma sobreposição clínica frequente

Além da vulnerabilidade cognitiva intrínseca, muitos pacientes com TB apresentam histórico de experiências traumáticas. A pesquisa científica demonstra que o trauma altera a forma como o cérebro armazena e recupera lembranças — fragmentando ou fixando de modo intenso determinadas memórias (American Psychiatric Association, 2020).

Um estudo publicado na Journal of Affective Disorders analisou como traumas na infância podem piorar a evolução do transtorno bipolar, intensificando oscilações de humor e comprometendo funções cognitivas (Etain et al., 2013).


Esses achados indicam que a linha entre memória afetiva e memória traumática é, em muitos casos, tênue — e que trabalhar essas lembranças pode auxiliar no equilíbrio emocional e cognitivo.

EMDR como coadjuvante terapêutico: ativação e reprocessamento de memórias

A terapia EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing) — reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Conselho Federal de Psicologia — é amplamente utilizada no tratamento de traumas e transtornos relacionados ao estresse. Seu foco é acessar memórias perturbadoras e reprocessá-las por meio de estimulação bilateral (movimentos oculares, sons ou toques alternados), permitindo ao cérebro integrar essas lembranças de modo mais adaptativo.

Pesquisas recentes apontam que o EMDR pode ser uma ferramenta coadjuvante promissora para pacientes com TB. Um estudo multicêntrico publicado no Journal of Affective Disorders em 2024 avaliou o uso do EMDR como complemento à psicoterapia tradicional e encontrou redução significativa nos sintomas traumáticos e emocionais entre pacientes bipolares (Tural et al., 2024).

Outras revisões sistemáticas, como a de Landin-Romero et al. (2018), sugerem que a técnica contribui não apenas para dessensibilizar emoções negativas, mas também para reorganizar a codificação neural das lembranças, impactando redes cerebrais envolvidas em memória e regulação afetiva.

O papel do sono e da atenção no armazenamento da memória

Pesquisas mostram que a consolidação da memória depende diretamente de um sono reparador e de atenção adequada durante a codificação de informações. Distúrbios do sono — comuns no TB — interferem na transferência das memórias de curto para longo prazo, enquanto a falta de concentração prejudica o registro inicial de experiências (Gisabella et al., 2021).

A psicóloga Josie Conti, observa que:

“Quando atenção e sono estão alterados, o cérebro tem menos oportunidade de codificar e consolidar eventos corretamente — isso significa que memórias importantes podem ficar fragmentadas, enquanto lembranças carregadas de emoção (como traumas) permanecem vívidas e intrusivas.”

Essas distorções na consolidação da memória podem perpetuar sintomas emocionais, dificultando a estabilidade do humor e a recuperação cognitiva — um círculo que o EMDR pode ajudar a interromper ao reorganizar a experiência traumática de forma segura e integradora.

Cuidados e recomendações clínicas

Embora o EMDR mostre resultados promissores, os especialistas alertam que ele deve ser aplicado como tratamento complementar, sempre sob supervisão de profissionais habilitados e dentro de um contexto clínico seguro. Ele não substitui estabilizadores de humor nem psicoterapia voltada à regulação emocional e à reabilitação cognitiva.

Revisões recentes reforçam a importância de protocolos adaptados para pacientes com transtorno bipolar, a fim de evitar possíveis ativadores de mania ou hipomania durante o processo de reprocessamento (Carletto et al., 2020).

Conclusão

Em uma era em que as neurociências desvendam cada vez mais a relação entre memória, emoção e trauma, terapias como o EMDR se destacam como pontes entre o passado e o presente — permitindo que pacientes com transtorno bipolar possam reconstruir narrativas emocionais de forma mais coerente, segura e saudável.

Quando o passado não se organiza e o presente oscila, ativar e dar novo significado às memórias pode ser o caminho para reconstruir o futuro.

Salsicha, linguiça e presunto entram em lista ‘apocalíptica’ da OMS ao lado do cigarro; entenda o motivo

Salsicha, linguiça e presunto entram em lista ‘apocalíptica’ da OMS ao lado do cigarro; entenda o motivo

Quando a OMS/IARC colocou carnes processadas (salsicha, linguiça, presunto, bacon, salame etc.) no Grupo 1 — a mesma categoria que inclui tabaco e amianto — muita gente entendeu que “fazem o mesmo mal”.

O ponto real é outro: o grupo indica força da evidência de que causam câncer, não que o tamanho do risco seja igual. Em outras palavras, há certeza científica de que carnes processadas causam câncer, especialmente colorretal, mas o aumento de risco é bem menor do que o do cigarro.

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O que entra como carne processada — e por quê

Processada é a carne que passa por cura, salga, defumação ou adição de conservantes como nitrito/nitrato.

Esses processos podem formar N-nitrosocompostos, hidrocarbonetos policíclicos e aminas heterocíclicas — substâncias com potencial carcinogênico. Esse combo, somado ao heme (pigmento do ferro) presente nas carnes, ajuda a explicar o dano à mucosa do intestino e o aumento de risco.

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Quanto o risco aumenta? Segundo a IARC, 50 g/dia de carne processada (algo como 1 salsicha grande ou 2 fatias de presunto grossas) estão associados a +18% no risco de câncer colorretal.

Em termos absolutos, análises independentes lembram que esse salto costuma ser de aprox. 5% para 6% de risco ao longo da vida — longe da escala do tabagismo, mas relevante em saúde pública porque muita gente consome diariamente.

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“Mesmo grupo do cigarro” ≠ “mesmo tamanho de risco”

A confusão vem do rótulo “Grupo 1”: ele não mede a intensidade do dano, só afirma que há certeza de causalidade. Fumar eleva o risco de alguns cânceres em ordens de grandeza; a carne processada mostra incremento percentual menor, porém consistente. O recado prático é reduzir ao mínimo o consumo de embutidos.

E a carne vermelha fresca? A IARC classificou a carne vermelha (bovina, suína, cordeiro etc.) como Grupo 2A (“provavelmente carcinogênica”). O risco se concentra no intestino, cresce com a quantidade e com métodos de preparo que geram compostos reativos (grelha/churrasco em alta temperatura).

Diretrizes internacionais sugerem limitar a porção semanal e priorizar métodos de cocção mais suaves.

Quanto comer — recomendações que funcionam no prato

A WCRF/AICR recomenda: se consumir carne vermelha, até 350–500 g por semana (pronta, cozida); e “muito pouca, se possível nenhuma” carne processada.

A estratégia prática é trocar embutidos por aves, peixes, ovos, leguminosas e preparos caseiros, reduzindo exposição a nitritos/nitratos e produtos de defumação.

Posição oficial no Brasil

O INCA endossa desde 2007: evitar carnes processadas. O órgão explica a definição de “processada”, relaciona o consumo a câncer colorretal e reforça que o alerta da OMS está alinhado à política nacional de prevenção — informação útil para escolas, cantinas e compras públicas.

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Alerta máximo: ciclone e tempestades fortes chegam ao Brasil e podem causar estragos nos próximos dias!

Alerta máximo: ciclone e tempestades fortes chegam ao Brasil e podem causar estragos nos próximos dias!

A semana começa com mudança brusca no padrão atmosférico. A formação de um ciclone extratropical no extremo Sul aciona uma frente fria intensa que reorganiza ventos, umidade e temperatura em grande parte do país — primeiro atingindo o Sul e, na sequência, avançando para Centro-Oeste e Sudeste, com potencial para temporais, rajadas fortes e queda acentuada de temperatura.

Entre 20 e 25 de outubro, a frente fria se espalha por todos os estados do Sul, com chuva forte e temporais mais frequentes no RS e SC desde a madrugada, ganhando força ao longo da manhã e tarde.

Modelos e boletins já indicam avanço do sistema sobre MS e SP com pancadas moderadas a fortes e risco de trovoadas e rajadas. Na sequência, as instabilidades alcançam MG, RJ, GO e MT, com temporais sobretudo à tarde e à noite.

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Volumes e risco hidrológico

Os acumulados do período podem ultrapassar 150 mm em áreas do Sul — cenário que eleva o risco de alagamentos, enxurradas e deslizamentos, especialmente em regiões já encharcadas. Alertas oficiais recentes reforçam a atenção para chuva intensa e tempo severo no Centro-Sul.

Vento: rajadas perigosas no litoral e no interior

A circulação do ciclone pode produzir rajadas de até 100 km/h no litoral de RS, SC, PR e SP, com picos menores — 60 a 75 km/h — no interior. O quadro favorece queda de árvores, destelhamentos e interrupções na rede elétrica. Há projeções de vento forte também para RJ e ES no fim de semana.

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Depois da chuva, o frio: Na retaguarda da frente, uma massa de ar polar avança e derruba as temperaturas no Centro-Sul. Geadas tardias podem ocorrer nas Serras de SC e RS, episódio incomum para a primavera, com chance de frio sentido até em pontos do Sudeste.

Mesmo com o cenário adverso, há janelas de tempo firme pontuais no sudoeste gaúcho e trechos costeiros em momentos específicos, variando conforme o deslocamento do sistema e os pulsos de instabilidade. A orientação é acompanhar atualizações regionais ao longo do dia.

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Caso raro em SP: Quais as chances de receber um transplante de órgão com câncer no SUS?

Caso raro em SP: Quais as chances de receber um transplante de órgão com câncer no SUS?

O transplante de fígado feito pelo SUS em um homem de 58 anos, no Hospital Albert Einstein, reacendeu uma dúvida dura e direta: qual é a real chance de um paciente receber um órgão que já tinha células cancerígenas — e como os serviços de transplante tentam evitar esse risco?

A resposta passa por protocolos de triagem cada vez mais rigorosos, por regras de notificação quando algo foge do previsto e por dados que ajudam a dimensionar esse tipo de evento: raro, mas possível.

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O que os programas de transplante fazem para barrar câncer do doador

Antes da captação, equipes checam histórico médico, exames de imagem, laboratoriais e, quando indicado, anatomopatologia do doador. Há listas internacionais que categorizam tumores por risco de transmissão (baixo, intermediário, alto) e orientam quando usar ou descartar o órgão — balanço entre risco e urgência do receptor.

Diretrizes consolidadas (OPTN/UNOS e consensos especializados) tratam inclusive do que fazer se um câncer for descoberto depois do transplante: comunicar imediatamente todos os centros envolvidos e monitorar os receptores do mesmo doador.

Qual é a chance? Os números conhecidos

Eventos confirmados de câncer transmitido pelo doador são raros. Um registro clássico encontrou taxa de 0,017% de tumores relacionados ao doador entre 108.062 transplantes com doador falecido, no início dos anos 2000.

Revisões mais novas descrevem casos, tipos de tumores mais comuns e estratégias de manejo, reforçando que a incidência é muito baixa quando há triagem adequada. Em paralelo, análises de sistemas de notificação dos EUA mostram poucos eventos confirmados por ano.

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E quando o doador tem histórico de câncer?

Nem todo antecedente oncológico impede a doação. Estudos britânicos mostraram que 1,1% dos doadores tinham histórico de câncer — inclusive alguns rotulados como “alto risco” — e não houve transmissão nos receptores analisados, com ganho líquido de anos de vida ao aceitar esses órgãos em cenários de alta urgência.

A recomendação é avaliar tipo e estágio do tumor, tempo livre de doença e prognóstico do receptor. Guias europeus e revisões recentes reforçam esse uso criterioso.

Quais tumores preocupam mais?

Relatos agregados apontam maior risco com melanoma, câncer renal oculto, linfomas e câncer de pulmão. Mesmo assim, a decisão é caso a caso: coração, fígado e pulmões, por exemplo, podem ser decisivos para receptores em estado crítico, o que muda a tolerância ao risco.

Se o câncer é descoberto depois do transplante, o que acontece?

Há protocolos de resposta rápida: reduzir imunossupressão quando possível, investigar extensão da doença, discutir retirada do enxerto (em rim, por exemplo) e iniciar tratamento oncológico.

O centro transplantador deve reportar formalmente o caso às autoridades de transplantes para rastrear os demais receptores do mesmo doador e adotar medidas de vigilância.

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Contexto brasileiro

O Brasil adota protocolos alinhados a sociedades científicas (ABTO/Ministério da Saúde) para seleção de doadores, manutenção de potenciais doadores em morte encefálica e distribuição dos órgãos, o que inclui triagem oncológica e critérios de contraindicação/aceitação.

O tema aparece em manuais e diretrizes nacionais e em consensos recentes sobre elegibilidade de receptores e boas práticas de centros de transplante.

Então, “receber um órgão com câncer” é comum? Não. A literatura trata como evento raro; quando acontece, é investigado, notificado e manejado segundo protocolos específicos.

A triagem diminui o risco, e a decisão final considera a gravidade do receptor e o benefício de sobreviver ao período crítico esperando um novo órgão — razão pela qual, em situações selecionadas e com critérios rígidos, órgãos de doadores com histórico oncológico podem ser usados com baixo risco de transmissão e ganho real de sobrevida.

E via SUS?

O caso que motivou a discussão mostra que transplantes de alta complexidade via SUS em hospitais privados credenciados seguem fluxo nacional de captação e distribuição, com o mesmo arcabouço técnico de triagem e segurança.

A rede pública brasileira é uma das maiores do mundo em volume de transplantes, com protocolos que se atualizam conforme a evidência internacional.

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Após 25 anos, rede de cinemas icônica negocia venda e pode sair do Brasil – entenda o motivo!

Após 25 anos, rede de cinemas icônica negocia venda e pode sair do Brasil – entenda o motivo!

O tabuleiro do cinema brasileiro pode mudar de dono. A UCI, terceira maior rede do país e presença constante em shoppings de capitais e grandes centros, está em conversas avançadas para vender suas operações no Brasil.

O movimento é conduzido pela controladora Paramount Skydance e, dependendo do comprador, pode redesenhar a concorrência — e até significar saída definitiva do grupo do mercado local.

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Segundo o Pipeline, a Paramount Skydance contratou a G5 Partners para tocar as negociações com fundos e players de entretenimento. Hoje, a UCI administra 29 complexos com 240 salas em 14 cidades, entre elas Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Salvador. A rede se espalhou pelo país com formatos de alto padrão de som e projeção, mantendo público fiel em praças estratégicas.

O possível desinvestimento aparece em um período de resultados robustos. Em 2024, a UCI registrou faturamento de R$ 360 milhões e Ebitda de R$ 25 milhões. No mesmo ano, somou 12 milhões de espectadores e alcançou 1 milhão de inscritos no clube de fidelidade UCI Unique — números impulsionados por sucessos como “Divertidamente 2” e por aportes em tecnologia de áudio e imagem.

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Além do Brasil, a G5 Partners coordena a venda da operação argentina da UCI, sinal de que a iniciativa é regional. A estratégia conversa com a reorganização global da Paramount Skydance, que revisa onde faz sentido manter presença física em exibição cinematográfica e onde priorizar outras frentes de mídia.

O histórico ajuda a entender a guinada. Desde 2005, a UCI estava sob a National Amusements Inc. (NAI), conglomerado de cinemas que controlava a então ViacomCBS, dona da Paramount.

Com o aumento do endividamento e a queda no pagamento de dividendos, a NAI foi vendida neste ano, abrindo caminho para a atual Paramount Skydance e para uma revisão de portfólio que inclui marcas como Showcase, Cinema de Lux, Multiplex e SuperLux no exterior.

No radar, também entram movimentos corporativos além da sala escura. A Paramount Skydance busca reposicionamento no setor de mídia e chegou a ter, nesta semana, uma proposta de compra da Warner rejeitada, hipótese que analistas veem como ponto de partida para novas abordagens. Esse redesenho de prioridades ajuda a explicar por que a exibição física pode perder espaço em alguns mercados.

Por ora, não há anúncio oficial sobre o destino da UCI no Brasil. A saída do país só ocorreria se a compradora optasse por encerrar a operação local.

Até lá, segue a rotina de sessões, programas de fidelidade e calendário de estreias — enquanto os bastidores tratam do que pode ser a maior troca de controle do setor em anos.

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WhatsApp esconde uma lixeira secreta que pode estar deixando seu celular lento

WhatsApp esconde uma lixeira secreta que pode estar deixando seu celular lento

Grupos lotados, vídeos repetidos e áudios que você nem lembra mais: é assim que a memória some sem aviso.

O WhatsApp tem um painel pouco explorado — apelidado por muitos de “lixeira secreta” — que centraliza esses arquivos e permite deletar de vez o que ficou para trás ou recuperar algo apagado por engano. Resultado: mais espaço livre e telefone mais ágil.

A lógica é simples: quando você apaga mídia nos chats, os itens continuam listados no gerenciador interno do app por um tempo.

Esse “estacionamento” facilita revisar tudo com calma: dá para remover definitivamente fotos, vídeos, documentos e notas de voz, ou resgatar o que saiu do chat por acidente. É especialmente útil depois de semanas de trocas em grupos da família, trabalho e cursos, quando a galeria vira um depósito de duplicados.

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Para abrir e esvaziar a tal “lixeira” no WhatsApp:

  1. Abra o WhatsApp → Configurações
  2. Toque em Armazenamento e dados → Gerenciar armazenamento
  3. Em Revisar e excluir itens, toque em Selecionar
  4. Marque o que não faz falta e toque no ícone da lixeira para apagar definitivamente

Quer manter o espaço sob controle no dia a dia?

– Desative o download automático de mídia em Configurações → Armazenamento e dados (defina Wi-Fi/dados só para o que precisa).
– Apague mídias encaminhadas muitas vezes e arquivos grandes nas seções que o próprio gerenciador destaca.
– Revise conversas arquivadas: elas também acumulam mídia.
– Use nuvem (Google Fotos/iCloud) para backup de imagens e vídeos e remova as cópias locais.
– Limpe apps esquecidos e o cache de aplicativos pesados para recuperar megas rápidos.

Com essa rotina, o WhatsApp deixa de ser um “buraco negro” de memória e seu celular respira melhor.

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Pai transforma cabelo do filho em churrasqueira acesa e viraliza nas redes: “vai um churrasquinho aí?”

Pai transforma cabelo do filho em churrasqueira acesa e viraliza nas redes: “vai um churrasquinho aí?”

Todo ano, o “dia do cabelo maluco” rende ideias que fogem do básico nas escolas. Desta vez, um pai foi além e transformou o penteado do filho numa churrasqueira em miniatura — direito a “brasas” brilhando e grelha no topo.

O vídeo traz o menino sorrindo e repetindo a brincadeira: “vai um churrasquinho aí?”, enquanto mostra o capacete-cenográfico.

O visual foi montado com fios de LED alaranjados entre os cachos para simular carvão em brasa, uma faixa para fixar a estrutura e uma grelha leve por cima, com “carnes” decorativas.

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Não há fogo de verdade; é efeito de luz. O resultado é daqueles que chamam atenção no corredor da escola e viram referência para outros pais que adoram caprichar na produção.

A publicação foi feita há 7 dias pelo perfil Choquei e explodiu em engajamento: 345 mil curtidas e 3 milhões de visualizações. O post segue circulando em páginas de entretenimento e em grupos de WhatsApp com dicas para o “cabelo maluco”.

Nos comentários, a graça ficou por conta da suposta “competição paralela” entre adultos.

Leitores brincaram que a disputa parece ser dos pais, não das crianças; outros contaram que já fizeram produções igualmente ousadas — teve até quem citou uma “roda-gigante” no cabelo da filha. Vários elogiaram a criatividade, com risadas e corações.

E teve quem confessou que deu vontade de ter filho só para competir mentalmente com as outras famílias e tentar “o cabelo mais épico da escola”.

Veja o vídeo clicando aqui.

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Rafa Justus abre o coração ao ser questionada: ‘Você se acha bonita?’ e resposta honesta viraliza

Rafa Justus abre o coração ao ser questionada: ‘Você se acha bonita?’ e resposta honesta viraliza

Em uma sequência de respostas nos Stories, Rafaella Justus transformou uma pergunta direta — “Você se acha bonita?” — numa conversa adulta sobre autoestima, comparação e gentileza com a própria imagem.

Sem rodeios, ela disse que se considera bonita, mas puxou o tema para um ponto que costuma ficar de fora: a forma como a gente se enxerga e trata as pessoas ao redor.

Rafa explicou que a virada veio quando parou de medir seu rosto e seu corpo por padrões alheios. O que mudou, segundo ela, foi a referência: menos espelho contra os outros, mais atenção ao que a torna única.

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A partir daí, beleza virou combinação de leveza nas relações, autenticidade no dia a dia e paz com quem se é — um pacote que ela defende com convicção.

Ela também trouxe um ponto que muita gente evita: inseguranças existem para todo mundo. O que faz diferença é o gesto diário de se olhar com mais carinho e reduzir a comparação automática que desgasta a cabeça.

O recado final segue nessa linha: autoestima é construída na prática, entre escolhas, limites e respeito — consigo e com os outros.

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As falas repercutiram em veículos de entretenimento e reforçaram a ideia de beleza como atitude e autocuidado, não só como traço físico.

O destaque ficou para a maturidade do discurso e para a clareza com que Rafa separa aparência de comportamento — um contraste bem-vindo num ambiente em que métricas e filtros costumam definir o que é “bonito”.

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Cientistas chineses revelam projeto de robô que pode engravidar e dar à luz um bebê humano

Cientistas chineses revelam projeto de robô que pode engravidar e dar à luz um bebê humano

Uma promessa que parece saída de laboratório de ponta ganhou manchetes na Ásia: a Kaiwa Technology, de Guangzhou, diz estar perto de apresentar um robô humanóide capaz de abrigar um útero artificial.

O fundador, Dr. Zhang Qifeng, fala em tecnologia “madura” e protótipo até 2026, com preço estimado em 100 mil yuans (cerca de R$ 70 mil). A empresa apresenta o plano como etapa seguinte de plataformas de gestação extracorpórea.

Segundo a Kaiwa, o dispositivo teria útero bioengenheirado alojado no abdômen do robô, líquido amniótico sintético e circuito de nutrientes e oxigênio que imitariam a placenta.

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A proposta inclui monitoramento contínuo de batimentos, crescimento e marcadores bioquímicos, além de rotinas automáticas para simular contrações e realizar o “parto”. Na narrativa da empresa, o ciclo tentaria reproduzir aproximadamente nove meses de desenvolvimento.

A ideia dialoga com pesquisas anteriores em suporte fetal extracorpóreo. Em 2017, cientistas do Children’s Hospital of Philadelphia mantiveram cordeiros prematuros por semanas em “biobags” — bolsas transparentes com solução amniótica e circulação extracorpórea — para estudar maturação pulmonar e neurológica de fetos muito imaturos. Projetos assim não produzem “gestação completa”, mas mostram viabilidade de fases críticas em ambiente controlado.

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Vêm daí, porém, as maiores lacunas técnicas do anúncio chinês. Não está claro como seria a fertilização (in vitro com posterior transferência?); como se daria a integração hormonal que, em humanas, envolve picos finos de progesterona, estrogênios, hCG, lactogênio placentário e outros mediadores; nem que biomateriais comporiam a “placenta” artificial para permitir trocas gasosas, imunológicas e metabólicas com segurança.

Também faltam detalhes sobre prevenção de infecções, controle de pressão e fluxo e resposta a emergências — pontos que hoje exigem equipes multidisciplinares em UTI neonatal.

O projeto também esbarra em questões regulatórias. O Dr. Zhang afirma manter conversas com autoridades de Guangdong para desenhar normas específicas, o que exigiria enquadramento em pesquisa clínica, biosegurança, dispositivos médicos e direito reprodutivo.

Sem um marco claro, ensaios com embriões humanos permanecem altamente restritos em muitas jurisdições, e o transporte transfronteiriço de amostras biológicas adiciona camadas legais.

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No campo ético, pesquisadores e juristas apontam dilemas imediatos: comercialização da gestação, assimetria de acesso (quem paga pelo serviço?), status jurídico da criança, direitos parentais, riscos psicológicos e responsabilidade civil em caso de falhas.

Há ainda o debate sobre objetivos legítimos: tratar extrema prematuridade e infertilidade complexa ou abrir caminho a formas de terceirização da gestação com motivações não terapêuticas.

Colocada numa linha do tempo, a proposta tentaria se somar a marcos como fertilização in vitro (1978), doação de gametas, gestação por substituição e criopreservação.

A diferença é de escala biológica: sair do suporte parcial de fetos muito prematuros para um ambiente gestacional completo exigiria engenharia de tecidos, endócrino-mimetismo e algoritmos de controle fisiológico ainda sem validação em humanos.

Em resumo, a Kaiwa apresenta um roteiro ambicioso que combina robótica, biotecnologia e IA para gestação extracorpórea integrada a um humanóide. Enquanto datas e valores são divulgados, provas públicas de segurança, eficácia e aprovação regulatória permanecem ausentes. Até lá, o tema segue no centro de um debate científico e jurídico que deve crescer na mesma velocidade das promessas.

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Cientistas fazem descoberta inacreditável: criaturas voltam à vida após 130 anos soterradas!

Cientistas fazem descoberta inacreditável: criaturas voltam à vida após 130 anos soterradas!

Escavar a história de uma cidade costuma render cacos de cerâmica, pedaços de madeira e pólen antigo. Em Toronto, veio algo a mais: organismos que dormiam há mais de um século e voltaram a se mover quando tocaram água no laboratório.

O caso saiu de um canteiro de obras e foi parar na bancada de pesquisa com uma pergunta direta: o que a terra consegue guardar — e por quanto tempo?

Tudo começou quando a ecóloga Shelby Riskin (Universidade de Toronto) recebeu discos de sedimento retirados de uma antiga área úmida soterrada há cerca de 130 anos. O objetivo era reconstruir a vegetação pré-urbanização.

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Ao hidratar o material para análise, algo inusitado aconteceu: larvas e pequenos invertebrados voltaram à atividade, mexendo-se entre algas microscópicas como se tivessem sido pausados ontem.

O que parecia uma amostra estática revelou um microecossistema em latência. Entre os fragmentos, surgiram pulgas-da-água (cladóceros), um verme marrom e larvas que retomaram o metabolismo ao receber umidade.

Em paralelo, os sedimentos guardavam sementes antigas — incluindo castanheiro-americano — e grãos de pólen de espécies que desapareceram da região, úteis para reconstituir o cenário ecológico do passado.

O contexto da coleta ajuda a entender o achado. As amostras vieram do projeto de renaturalização da orla de Toronto, que está redesenhando curvas do Rio Don e reativando áreas alagáveis antes canalizadas.

Ao reabrir espaço para a água, engenheiros e biólogos toparam com camadas de solo anóxico que funcionaram como cápsulas do tempo, isolando organismos e propágulos do oxigênio, do calor excessivo e da degradação.

Na prática, muitos desses seres entram em estado de dormência — formas de criptobiose ou diapausa — reduzindo drasticamente a atividade celular. Com umidade adequada e temperatura branda, a retomada é possível. Foi o que a equipe observou ao reidratar os discos: vida microscópica reativada, pronta para completar ciclos interrompidos.

O laboratório virou também uma janela botânica. Além dos invertebrados, os pesquisadores encontraram sementes viáveis e um retrato de comunidades vegetais perdidas, dado por pólen preservado.

Para a reconstrução ambiental, isso vale ouro: indica quais espécies nativas ocupavam as margens antes do asfalto e quais interações ecológicas podem ser restauradas com manejo adequado.

A transformação ganha um símbolo no mapa: Ookwemin Minising, ilha recém-formada cujo nome indígena significa “Lugar das cerejeiras pretas”. Para líderes Anishinaabe, a volta de plantas e animais à área — com castores, aves de rapina e insetos colonizando nichos — reforça uma leitura que é científica e cultural ao mesmo tempo: o solo guarda memória e responde quando as condições voltam a favorecer a vida.

Do ponto de vista ecológico, a mensagem é objetiva. Áreas úmidas soterradas podem preservar bancos de sementes e ovos resistentes por longos períodos; quando reidratadas e expostas à luz, parte desse estoque reativa cadeias alimentares quase de imediato.

Para gestores urbanos, isso orienta projetos de restauração: devolver o pulso da água e reduzir barreiras físicas pode acelerar a volta de funções ecológicas sem depender só de plantios e solturas.

“Ver criaturas e plantas emergirem de um punhado de sedimento mexe com qualquer pesquisador”, disse Riskin. Não é exagero: entre a pá da escavadeira e a pipeta do laboratório, o passado retomou o movimento — e lembrou que, sob camadas de concreto, a vida segue em modo de espera.

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5 séries perfeitas para maratonar a dois no fim de semana

5 séries perfeitas para maratonar a dois no fim de semana

A graça de uma maratona a dois é alinhar clima, ritmo e conversa pós-episódio. A seleção abaixo traz cinco séries menos óbvias da Netflix, com temporadas curtas, gêneros variados e aquele equilíbrio entre suspense e humor que rende debate no sofá.

Kleo

Thriller de vingança estiloso, com humor ácido e ação inventiva. A ex-agente da Stasi sai da prisão pós-Muro de Berlim e caça quem a traiu. Fotografia chamativa, trilha esperta e episódios que passam voando; ótima para quem gosta de teorias entre um capítulo e outro. 2 temporadas.

Bodkin

Trio de podcasters investiga desaparecimentos antigos numa cidade costeira irlandesa. Mistura true crime com humor sombrio e personagens cheios de segredos; ideal para quem curte rir e desconfiar na mesma cena. Minissérie (7 episódios).

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The Chestnut Man (Homem das Castanhas)

Nordic noir tenso e bem amarrado: um assassino em série deixa bonequinhos de castanhas como pista, ligando o caso a uma família influente. Atmosfera fria, reviravoltas honestas e temporada única para fechar no domingo. 1 temporada.

Criminal: UK

Cada episódio se passa quase todo numa sala de interrogatório. Sem distrações, só roteiro afiado, atuações fortes e viradas psicológicas — perfeito para pausar e discutir “quem mentiu” antes do desfecho. 2 temporadas.

Katla

Mistério islandês com toque sobrenatural: após uma erupção glacial, pessoas e segredos “emergem” do gelo, mexendo com uma comunidade inteira. Ritmo mais contemplativo e visual hipnótico; boa para quem curte teorias conspiratórias a dois. 1 temporada (8 eps.).

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Homem urina diante do altar do Papa e provoca escândalo na Basílica de São Pedro

Homem urina diante do altar do Papa e provoca escândalo na Basílica de São Pedro

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um homem subindo os degraus do Altar da Confissão, no centro da Basílica de São Pedro, abaixando as calças e urinando diante de fiéis e turistas.

A cena, registrada na manhã de sexta-feira (10.out.2025), provocou indignação imediata e levantou dúvidas sobre o controle de acesso à área mais sensível do templo. Guardas e policiais à paisana o retiraram rapidamente; a identidade e a motivação dele não foram divulgadas.

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De acordo com a imprensa internacional, o ato ocorreu durante a missa das 9h, no altar onde tradicionalmente o papa celebra cerimônias. As imagens viralizaram em perfis de notícias e emissoras italianas, com testemunhas descrevendo o episódio como uma violação grave do local sagrado.

Veículos como Newsweek e People informaram que, após o ocorrido, o Vaticano programou um rito de purificação do altar. Reportagens citam que a Basílica foi temporariamente fechada para a cerimônia realizada na segunda-feira (13.out.2025).

Autoridades religiosas trataram o caso como profanação e determinaram orações e aspersão de água benta no espaço.

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Por aqui, o ND+ divulgou o vídeo e descreveu o momento em que o homem burla a barreira, sobe ao patamar do altar e urina diante do público. Em portais nacionais, a informação sobre o rito de purificação também foi reproduzida com base na cobertura estrangeira.

Não é um caso isolado: nos últimos anos, a mesma área do templo registrou vandalismo e protestos performáticos, o que ampliou a pressão por mudanças no protocolo de segurança e monitoramento interno.

Especialistas em patrimônio consultados pela imprensa reforçaram que, além de reparos materiais, práticas litúrgicas de reconsagração costumam ser adotadas em situações desse tipo.

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