O lado obscuro da Disney: 5 escândalos e fatos estranhos escondidos nos bastidores do Parque

Parques que batem recordes de público também acumulam histórias que não entram no folder de viagem.

Entre discursos políticos históricos, bastidores tensos para funcionários, “força-tarefa” noturna de limpeza e episódios envolvendo celebridades e líderes estrangeiros, a Disney coleciona fatos que dizem muito sobre o que acontece longe das paradas e dos fogos. Eis um panorama direto ao ponto.

1) O dia em que a crise de Watergate invadiu um resort da Disney

Em 17 de novembro de 1973, no Contemporary Resort, em Walt Disney World, Richard Nixon respondeu à pressão do caso Watergate com a frase que colou na história: “I am not a crook” (“Eu não sou um bandido”).

A declaração, feita num cenário turístico por excelência, virou símbolo da tentativa do então presidente de conter o desgaste político — e transformou um hotel de férias em palco de crise nacional.

2) Bastidores sombrios: pressão, apelidos proibidos e duas mortes em 2010

Em 2010, mudanças na gestão, com aumento de cobrança por desempenho, foram associadas a um ambiente interno pesado. Dois trabalhadores morreram por suicídio naquele ano; em um dos casos, foi deixada a frase “Não quero voltar para a casa do Mickey”.

A tensão também apareceu em apelidos ácidos criados por equipes para se referir ao parque, comparando-o a campos de concentração — termos posteriormente proibidos pelos gestores. O episódio escancarou o descompasso entre a imagem pública de alegria sem fim e o desgaste de parte do quadro de funcionários.

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3) Depois que o visitante vai embora, começa outra operação

Quando os portões se fecham, entra em cena uma logística silenciosa: mergulhadores recolhem objetos perdidos nas atrações aquáticas; equipes raspam chicletes colados em pisos e corrimãos; e há ainda colônias controladas de gatos, mantidas e alimentadas por funcionários, que ajudam no controle de roedores nos jardins após o anoitecer.

É a faxina invisível que mantém a “magia” apresentável no dia seguinte.

4) Fim oficial dos Beatles com assinatura em hotel da Disney

As disputas legais após a separação da banda (1970) se arrastaram até 1974. O capítulo final veio em 29 de dezembro de 1974, quando John Lennon, hospedado com a família no Polynesian Resort, assinou a documentação que selou a dissolução do grupo.

Um gesto burocrático, num lugar improvável, encerrou a história do quarteto mais influente do pop.

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5) Atração para ditadores: a família Kim em parques da Disney no Japão

Anos antes de assumir a liderança na Coreia do Norte, Kim Jong-un visitou a Tokyo Disneyland com o irmão Kim Jong-chul, segundo relatos, usando identidades falsas na infância.

Em 2001, o irmão mais velho, Kim Jong-nam, foi detido ao tentar entrar no Japão com passaporte da República Dominicana para, entre outros passeios, visitar o parque. A busca por entretenimento, nesse caso, cruzou fronteiras… e a imigração.

6) Números gigantes, fila para tudo — e histórias que não cabem no folheto

Aberto em 1º de outubro de 1971, o complexo da Flórida recebe dezenas de milhões de visitantes por ano. O Magic Kingdom foi o primeiro parque do local e continua sendo o mais concorrido; Epcot, Hollywood Studios e Animal Kingdom completam o conjunto.

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No entanto, paralelamente à operação turística gigantesca, os episódios acima mostram que o cotidiano por trás das cortinas é bem mais complexo do que a foto com o castelo sugere.

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