Médica fala sobre tratamento para doença sem cura de Cleo Pires

A atriz Cleo Pires, de 42 anos, é uma das celebridades brasileiras que tornou público o diagnóstico da doença de Hashimoto, condição autoimune que atinge a glândula tireoide. Sem cura, a enfermidade pode ser controlada com tratamento adequado e mudanças no estilo de vida — medidas que, segundo especialistas, fazem toda a diferença na qualidade de vida dos pacientes.

Em entrevista à CARAS Brasil, a médica Olívia Grimaldi, especialista em medicina integrativa, destacou a importância de uma abordagem que vá além dos medicamentos tradicionais. “Cuidar da tireoide é cuidar do sistema imune, do cérebro, do coração e da saúde reprodutiva. A abordagem integrativa permite isso: tratar a raiz do problema, e não apenas maquiar os sintomas”, afirmou.

Entre os cuidados recomendados, estão uma alimentação anti-inflamatória, suplementação personalizada, redução de toxinas ambientais, controle do estresse, sono de qualidade e suporte intestinal. De acordo com Grimaldi, o tratamento ideal deve ser conduzido por profissionais com experiência em doenças autoimunes e hormonais, preferencialmente com uma visão funcional e acolhedora.

A médica também reforça a necessidade de um acompanhamento multidisciplinar, envolvendo nutricionistas, psicólogos e profissionais de movimento. “Cada mulher precisa de um plano que respeite sua história, seu ritmo e seu corpo”, pontua.

Ainda pouco compreendida por muitos pacientes, a tireoide exerce papel fundamental no equilíbrio do organismo. “A tireoide não é só um hormônio. Ela é o maestro do metabolismo. Quanto mais falarmos sobre isso, mais mulheres terão acesso a diagnósticos corretos, tratamentos eficazes e uma vida com mais energia e equilíbrio”, diz Grimaldi.

Para ela, informação é ferramenta de transformação. “A informação salva — e neste caso, muda o rumo de muitas histórias”, conclui.

A doença de Hashimoto é mais comum em mulheres e pode causar sintomas como cansaço excessivo, ganho de peso, depressão e queda de cabelo. O diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado são fundamentais para controlar os impactos da doença no dia a dia.

 

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