O músico e compositor Orlando Morais usou suas redes sociais nesta terça-feira (29) para expressar insatisfação com a forma como a TV Globo homenageou sua esposa, Glória Pires, durante o especial comemorativo pelos 60 anos da emissora. Em uma publicação no Instagram, ele classificou a homenagem como injusta, ressaltando que seu posicionamento vai além da relação conjugal, refletindo o olhar de um admirador e de um cidadão brasileiro.
“A Globo foi injusta com você na festa dos 60 anos. Participei dessa parceria linda! Sei que você não vai gostar do post. Não falo aqui como seu amor, como seu marido. Falo como brasileiro. Te amo”, escreveu o músico.
Na homenagem exibida no especial da Globo, Glória Pires foi representada por sua atuação como Raquel, na clássica novela Mulheres de Areia (1993). Apesar da importância desse papel na teledramaturgia brasileira, muitos fãs consideraram a escolha limitada diante da vasta contribuição da atriz ao longo de mais de cinco décadas de carreira na emissora.
O programa também destacou outras vilãs icônicas da televisão, como Carminha (Avenida Brasil, interpretada por Adriana Esteves) e Nazaré Tedesco (Senhora do Destino, vivida por Renata Sorrah), o que reforçou o sentimento, entre parte do público, de que a homenagem à atriz foi aquém do esperado.
Nos comentários da publicação de Orlando Morais, seguidores se dividiram. Alguns endossaram a crítica:
“O que importa é o que ela representa para os brasileiros e não para a Globo”, escreveu Larissa Araújo.
“Concordo com você, Glória Pires, na minha opinião, é a melhor atriz brasileira e merecia mais”, comentou Cida Pereira.
Outros usuários, porém, defenderam a emissora:
“Não entendi a postagem, vi o grupo das vilãs e ela estava lá. Tinham muitos a serem homenageados, o que faltou?”, questionou Kátia Silva.
“A Globo não fez homenagem para nenhum artista individual. Homenageou a todos”, opinou o perfil @cidapereira.
Carreira de Glória Pires: ícone da teledramaturgia
Glória Pires é uma das atrizes mais celebradas do Brasil, com atuações marcantes em novelas como Vale Tudo (1988), onde viveu a ambiciosa Maria de Fátima, e em Terra e Paixão (2023), seu trabalho mais recente antes de se desligar da Globo. A atriz, que encerrou seu contrato fixo com a emissora em 2023, aos 60 anos, pretende agora se dedicar a projetos independentes e novas linguagens artísticas.
O desabafo de Orlando reacendeu discussões nas redes sociais sobre representatividade, reconhecimento e legado dentro da TV brasileira, especialmente em momentos simbólicos como o especial dos 60 anos da Globo.
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