‘Mãe de aluguel’ cobra R$ 50 mil ao ano para cozinhar, lavar a roupa e ajudar universitários

Tammy Kumin, uma mãe norte-americana de três filhos, desempenha um papel especial na vida de muitos outros jovens devido ao seu empreendimento, o Concierge Service for Students (Serviço de Concierge para Estudantes). Fundada em 1993, esta empresa oferece um amplo suporte a estudantes em toda a região Nordeste dos Estados Unidos, onde se encontram algumas das universidades mais prestigiadas, incluindo Harvard, Brown, Columbia, Dartmouth e MIT.

Kumin se autodenomina a “mãe de aluguel”, fornecendo um sistema de apoio completo para estudantes, desde aqueles que frequentam internatos até os que estão na faculdade. Ela lida com uma variedade de necessidades, abrangendo desde tarefas práticas, cuidados médicos, bem-estar mental e muito mais. Em uma ocasião, inclusive, ela embarcou em um avião às pressas para libertar um dos “filhos” da prisão.

Para acessar os serviços da “mãe de aluguel”, os estudantes pagam US$ 10 mil por ano, o que equivale a cerca de R$ 50 mil na cotação atual. Esse valor inclui entregas de alimentos, assistência acadêmica, agendamento de tratamentos de beleza, reservas em restaurantes, ajuda na busca por apartamentos, compra de móveis, organização de eventos, orientação médica e suporte em questões financeiras.

Kumin não opera sozinha; ela emprega outras quatro “mães” que compartilham a carga de trabalho e estão disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, para auxiliar os estudantes em todas as suas necessidades. A clientela é principalmente composta de recomendações, com cerca de 30 novos estudantes atendidos a cada ano.

Um dos beneficiários dos serviços de concierge de Kumin é Salman Al Kabbani, que, aos 16 anos, se mudou dos EUA para a Arábia Saudita para estudar. Ele descreve como Tammy e as outras mães o fizeram sentir parte de uma família e usou seus serviços por uma década até concluir sua pós-graduação.

Outro cliente satisfeito é Alexander Hochberg, de 18 anos, que elogia a proximidade da “mãe de aluguel” em relação aos pais e sua disposição para ajudar em momentos de necessidade. Nos feriados, quando não podia voltar para casa, Alexander era recebido no lar de Tammy, onde ele era tratado como parte da família.

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Redação Conti Outra, com informações do PEGN
Fotos: Reprodução.







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