Jovem presa por perseguir médico em MG tem roubo, ameaça e lesão corporal em lista de antecedentes criminais

Kawara Welch, a jovem artista plástica que é acusada de perseguição contra um médico de Minas Gerais, também respondeu, ou ainda responde, processos por roubo, ameaça, furto e lesão corporal. As informações são do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

Segundo informações divulgadas pelo g1, os processos contra a mulher de 23 anos são de crimes que teriam ocorrido entre 2021 e 2024, ou seja, dois anos depois do início do stalking contra o médico, em 2019.

Ainda constam na lista de antecedentes criminais de Kawara, crimes contra a administração da Justiça, ou seja, crimes que comprometem a imparcialidade, a integridade e a eficácia dos procedimentos legais e judiciais. Entre eles, denunciação caluniosa e coação no curso do processo.

A mineira Kawara Welch foi presa por stalking no último dia 8 de maio. O stalking se caracteriza pela perseguição de uma pessoa a outra, seja pessoalmente ou por qualquer outro meio, como telefonemas e mensagens. A pena pode chegar a dois anos de prisão.

Kawara estava em uma universidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, onde cursava Nutrição. Ela era considerada foragida desde março de 2023.

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Nesta terça (21), a prisão preventiva dela foi mantida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). SDe acordo com o advogado da acusada, Jean Fillipe Alves, a defesa apresentará um pedido de habeas corpus em breve. A defesa não informou quando o pedido de revogação da prisão foi solicitado.

O médico relatou ao programa Fantástico, da TV Globo, que Kawara constantemente o enviava fotos perturbadoras, com lençóis e cordas amarrados no pescoço, além de enviar mensagens se despedindo dele.

“Ela chegou a me passar 1.300 mensagens em um dia. E mais de 500 ligações num único dia. Eu troquei de número de celular umas três ou quatro vezes, mas parei de trocar porque vi que era totalmente inútil. Ela tinha uma facilidade incrível em achar meu número novo”, afirmou o médico.

Segundo o advogado da suspeita, Jean Fillipe Alves, existem provas de que a mulher e o médico tiveram um relacionamento, que foi descoberto pela esposa dele.

“Temos um arcabouço de provas que mostra a evidente relação dos dois. Ela não consegue ficar longe dele porque ele sempre vai atrás dela, dizendo que a ama e colocando a família como impedimento para eles ficarem juntos”, disse o advogado.

A vítima, no entanto, nega ter mantido qualquer relação com a acusada.

“Nós acreditamos que não houve esse relacionamento. E, mesmo se houvesse, não justifica de forma alguma esse tipo de ação, esse tipo de conduta da Kawara”, defendeu o delegado Rafael Faria.

O inquérito da Polícia Civil conclui que, se condenada, Kawara Welch pode responder pelos crimes de perseguição, descumprimento das medidas impostas pela justiça e roubo.







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