“Eu sou assim e não vou mudar”. Como quiser, tudo bem, adeus

Imagem de capa: Vikulin, Shutterstock

Não vai mudar? Deveria. Faz um bem daqueles trocar de opinião, sentimento e atitude. Mudar não é hipocrisia. Mudar exige coragem e coração. Mas faça como quiser, tudo bem. Permaneça assim, desse jeito. Só não vou ficar, tá? Adeus.

Cadê o respeito pelo diferente, você pergunta. A despedida é justamente por respeito, só não é o que você esperava. Primeiro, preciso entender do que sinto e penso. Alguns chamam de amadurecimento, entende? E olha que bacana, sabe como acontece? Mudando. Então, diga-me, é bom continuar sendo mais do mesmo?

Ainda em tempo, claro, você não pode deixar barato. Irá retrucar que não é tão simples, que é mais fácil falar e etc. De repente, até apelará para os astros, quem sabe? Não pretendo desdenhar das suas crenças e argumentos esotéricos mas, conforme expliquei anteriormente, estou de partida. Não quero ficar. Nesse caso, “eu sou assim e não vou mudar”? Talvez.

Talvez tenhamos uma arrogância definida pela leitura de querer que o outro mude. Enquanto isso, achamos que estamos nos aproximando de um comportamento evoluído. Mas nesse jogo de querer e não querer, quem não sabe, quem não se identifica, padece.

Hoje em dia, mudar é caso de urgência. Porque faz um bem daqueles continuar, mesmo sabendo que um adeus aqui e ali serão necessários para encontrar novos eus e novos vocês.