‘Ela já não aguentava ser tocada’, diz irmã de influenciadora que faleceu depois de lipoaspiração

Em entrevista exbida na edição deste domingo (31) do programa Fantástico, a irmã da influencer digital Liliane Amorim, que faleceu após realizar uma cirurgia de lipoaspiração, falou sobre a situação da paciente nos dias que se seguiram após o procedimento estético. “A minha irmã já tava numa situação que não aguentava ser tocada”, relata Fabíola Amorim.

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Ao jornalístico da Rede Globo, a advogada Alicia Camila, amiga de Liliane Amorim, contou que ligou para o médico e ele pediu que a anestesista da equipe fosse ver Liliane. De acordo com a amiga, a anestesista disse que Liliane precisava colaborar com a própria recuperação. “Ela tem que comer, ela tem que andar, tem que se esforçar”. A amiga teria questionado: “E porque não leva para o hospital? Não, os médicos que acompanharam a lipo acharam melhor não levá-la, tempo de pandemia…”, relatou, com a resposta que recebeu.

Em nota, a assessoria do médico Benjamim Alencar afirmou que Liliane teve assistência médica permanente, do pré ao pós-operatório, não somente pelo cirurgião responsável, como por toda a equipe multidisciplinar. A nota ainda diz que o medico prestará todas as informações e esclarecimentos às autoridades competentes.

Entretanto, a amiga de Liliane contesta a versão dada pelo médico. “Ela subiu para a UTI no domingo, na terça-feira ela foi entubada. Ele não estava mais, ele já tinha viajado para o Rio de Janeiro”, relatou.

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Relembre o caso

Em 9 de janeiro, Liliane se submeteu a uma lipoaspiração em Juazeiro do Norte, no Ceará, e sofreu complicações após procedimento. Em boletim de ocorrência, Bernardino Neto, ex-marido, da influencer, contou que ela passou a sofrer com mal-estar, dificuldade para comer e dor no abdômen.

Liliane faleceu no domingo (24), e o médico se manifestou pela primeira vez na última quarta-feira (03).

“Todas as normas técnicas para a realização do procedimento cirúrgico e do pós-operatório foram integralmente observadas, de acordo com as diretrizes do Conselho Federal de Medicina, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da lex artis para a prática da cirurgia”, afirma o cirurgião.

Exames médicos realizados no hospital onde ela se internou para tratar das complicações apontaram que ela sofria de um derrame na pleura. Também foram identificadas diversas perfurações no abdômen, e o peritônio estava tomado de secreções intestinais. O resultado desses exames também foram registrados no boletim de ocorrência.

Liliane Amorim tinha 26 anos e deixou um filho de seis anos.

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Redação Conti Outra, com informações de G1.
Foto: Reprodução/Redes Sociais.







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