É inaugurada primeira fábrica de massas feita apenas por pessoas com síndrome de Down

Em tempos em que a discriminação ainda está presente em algumas áreas da sociedade, existem iniciativas que lutam para gerar mais integração e inclusão. É o que vem fazendo o Instituto UniDown de São Paulo ao anunciar a inauguração da primeira fábrica de massas do país que terá um quadro de funcionários composto exclusivamente por pessoas com síndrome de Down.

Por um tempo, houve uma situação complexa para as pessoas com essa condição genética procurarem trabalho, mas isso mudou ao longo dos anos.

Segundo a Fundação Iberoamericana Down21, foram realizados estudos que mostram que a deficiência não é um obstáculo à aquisição de determinadas competências sócio-laborais e, nos casos em que haja interferências negativas, é possível superá-las promovendo outras complementares que facilitará às pessoas com deficiência o acesso intelectual ao mercado de trabalho normal.

E para o Instituto UniDown, que ajuda quase 300 pessoas, essa tem sido uma tarefa de longa data. Segundo a UOL , o mesmo presidente da entidade, Mario Berti, foi quem idealizou o projeto para que a entidade pudesse ser financiada e ao mesmo tempo ajudar as pessoas que sofreram financeiramente com a pandemia.

contioutra.com - É inaugurada primeira fábrica de massas feita apenas por pessoas com síndrome de Down
Instituto UniDown

A fábrica, batizada de Vaticana Massas, foi construída com a ajuda de outras empresas, que doaram utensílios de cozinha como móveis, ferramentas e suprimentos.

contioutra.com - É inaugurada primeira fábrica de massas feita apenas por pessoas com síndrome de Down
Instituto UniDown

Tal como explicou o presidente da fundação, esta “é uma marca de massa que nasceu em grande pelo seu carácter humanitário e inclusivo”.

Além disso, Mario Berti explicou que a iniciativa extrapolou o papel do instituto e queriam vinculá-la ao contexto atual. “Queremos reunir voluntários e empresas para dar oportunidades de trabalho às pessoas com Síndrome de Down e seus familiares em situação de vulnerabilidade, devido ao COVID-19”, completou.

Com informações de UPSOCL







Ana, 20 anos, estudante de Artes Visuais na UNESP de Bauru. Trago aqui matérias que são boas de se ler.