Como não amar Grey´s Anatomy?

Grey’s Anatomy é uma série de televisão norteamericana que gira em torno dos relacionamentos pessoais e amorosos entre personagens médicas que trabalham no fictício hospital Seattle Grace. Desde 2005, quando estreou nos Estados Unidos, a série vem arregimentando um número imenso de fãs, que acompanham as vidas de cada profissional, em episódios recheados de histórias marcantes dos pacientes que dão entrada no referido hospital.

Mesmo com a saída de alguns personagens e a entrada de novos, a série mantém-se no topo da preferência entre os telespectadores, que se mantêm fiéis ao programa, não importando os rumos que as tramas tomem. Os fãs são leais à série em si, a tudo o que ela apresenta, uma vez que, mesmo após a morte do protagonista central, Dr. Derek, cujo relacionamento com a Dra. Meredith encantou o público por anos, a série ainda se manteve com fôlego suficiente para estar até hoje sobrevivendo com sucesso.

Além dos romances que embalam os episódios e da trilha sonora deliciosa, uma das características mais fortes da série é o fator surpresa, no que diz respeito aos atendimentos que são dados no pronto atendimento e nas salas de cirurgia do hospital. Os casos sempre nos surpreendem, pois se trata de casos médicos que mexem com o emocional de quem assiste, além da imprevisibilidade dos seus desfechos, uma vez que nem sempre o paciente se cura, nem sempre o final é feliz – assim como na vida real.

Muito provavelmente, uma das mais fortes razões de seu sucesso se deva ao recorte de realidade que permeia cada episódio. Ali, os dramas dos pacientes são viscerais, daquelas fatalidades que podem acontecer com qualquer um de nós. Ali, cada cidadão que adentra as portas do hospital traz consigo dores físicas e psicológicas, dramas totalmente próximos ao que acontece do nosso lado, ou mesmo conosco. E os médicos, por sua vez, são competitivos, às vezes egoístas, imperfeitos e falíveis, como cada um de nós.

O sucesso de Grey’s Anatomy é inconteste e seus fãs permanecem fiéis à série, acompanhando seus dramas e desencontros, com as emoções à flor da pele em todos os episódios, que sempre guardam boas surpresas. Está tudo ali: dor e solidão, encontro e distância, morte e nascimento, amor e cura. Como não amar?







"Escrever é como compartilhar olhares, tão vital quanto respirar". É colunista da CONTI outra desde outubro de 2015.