Quando um remédio de uso contínuo falha, o risco não é teórico: o tratamento pode ficar capenga de um dia para o outro. Foi esse o alerta feito pelo Laboratório Teuto ao anunciar o recolhimento de um lote específico do clonazepam — o genérico do Rivotril, usado em diferentes quadros neurológicos e psiquiátricos.
Qual é o lote e a apresentação atingidos?
O recolhimento vale para o lote 3591454 do clonazepam solução oral 2,5 mg/mL (frasco de 20 mL). Segundo a empresa, testes internos apontaram comprometimento da eficácia terapêutica, ou seja, ausência do efeito esperado.
Como será o recolhimento: De acordo com o Teuto, o processo é preventivo e está sendo comunicado diretamente às Vigilâncias Sanitárias e a toda a cadeia de distribuição, conforme normas da Anvisa. A orientação prática é simples: pare de usar produtos desse lote e procure o local de compra para substituição.

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O que o paciente deve fazer agora
Quem estiver utilizando frascos do lote informado pode ficar sem controle adequado dos sintomas. A recomendação é interromper o uso exclusivamente desse lote e contatar o médico para ajustes, se necessário, além de providenciar a troca do produto no comércio onde foi adquirido.
Canais de atendimento do fabricante:
O Teuto disponibiliza o SAC 0800 6218 001 e o e-mail [email protected]. O atendimento telefônico funciona de segunda a quinta, 9h–17h, e sexta, 9h–16h.
Paralelamente ao recolhimento do genérico, há desabastecimento de duas apresentações do Rivotril de referência:
- Gotas 2,5 mg/mL
- Comprimido sublingual 0,25 mg
A Blanver, detentora do registro do Rivotril no Brasil, informa que a falta decorre de mudança no local de fabricação. A previsão é normalizar as gotas ainda neste ano e o sublingual no 1º semestre de 2026.

A versão 2 mg com 30 comprimidos segue disponível. Em caso de indisponibilidade da dose ou forma prescrita, a orientação é falar com o médico para adequação do tratamento.
Há alternativas? A Anvisa ressalta que existem outros registros válidos de clonazepam no país. Se a apresentação indicada não for encontrada, o profissional de saúde deve avaliar equivalências terapêuticas e substituições seguras, evitando a interrupção abrupta de benzodiazepínicos por conta própria.
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