Scarlet é uma cachorrinha cinza e branca que passava por uma triste situação no estacionamento de uma escola no sul da Califórnia, nos Estados Unidos. Alguns transeuntes perceberam que a peluda estava determinada a permanecer no local, possivelmente onde tinha visto sua família pela última vez, e todas as tentativas dos vizinhos em resgatá-la foram em vão.
Suzette Hall, fundadora da organização Logan’s Legacy, descreveu a árvore próxima como um lugar seguro para Scarlet, como se fosse sua casinha. Apesar dos esforços incansáveis dos moradores locais, Scarlet continuava ali, confusa, assustada e desconfiada. “Quando as pessoas tentavam se aproximar dela, ela simplesmente corria para uma vaga no estacionamento por um tempo e depois voltava correndo para a sua árvore. A árvore era o seu porto seguro, como se fosse o seu lar”, explicou Suzette.
Depois de semanas de persistência, a cachorrinha ainda estava lá, sem sinal de melhora. Os vizinhos continuaram tentando resgatá-la, mas sem sucesso. “Durante o dia, a porta ficava aberta, mas ela se recusava a sair. Ninguém a reivindicava. Era realmente triste”, acrescentou Suzette.
Finalmente, os socorristas tiveram que recorrer a uma armadilha para tirar Scarlet de seu esconderijo e levá-la para um abrigo aquecido. Suzette decidiu usar cachorros-quentes como isca, deixando-os perto da cachorra. Os vizinhos também a alimentaram na esperança de evitar que a armadilha falhasse. “Embora ela não estivesse morrendo de fome, era evidente que ela nunca havia comido um cachorro-quente antes. Então, ela correu imediatamente”, contou Suzette.
Após quinze dias, Scarlet foi acolhida pelo abrigo, onde começou a se recuperar emocional e fisicamente. Apesar do medo inicial, ela gradualmente se acalmou. “Ela não conseguiu fechar os olhos até se sentir segura e, finalmente, adormeceu profundamente durante todo o trajeto até o veterinário”, disse Suzette.
Agora, Scarlet desfruta de sua nova vida no abrigo, onde encontrou amigos caninos e companheiros. “Ela tem a companhia de um casal de irmãos adotivos e adora brincar com eles”, concluiu Suzette.
Com informações de UPSOCL
