Às vezes, a pessoa se afasta para deixar saudade, mas acaba deixando espaço para outra pessoa entrar

Quando a gente amadurece, a gente vai deixando as birras de lado. Joguinhos não mais nos interessam, pois queremos o que é claro, explícito e verdadeiro. Não cabem mais chantagens, beicinhos, teatros e manhas infantis. Pois é, mas tem gente que não amadurece mesmo.

Para se ter uma ideia do tanto de gente imatura que existe por aí, basta um olhar mais atento pelas redes sociais, em especial nos comentários acerca de assuntos que envolvem política ou religião, por exemplo. Proliferam argumentos rasos, desprovidos de crítica sustentada por embasamento teórico, carregados de juízos de valor e de pessoalidade.

Poucos aceitam o contraditório ou ao menos ignoram o que lhes contraria. Muito pelo contrário, muitos se enraivecem quando são contrariados, feito crianças egoístas, tiranas, que ordenam ao mundo fazer-lhes as vontades, dizer amém ao que falam, fazem e pensam. Ofendem, agridem, humilham quem pensa diferente, como se qualquer um que diz não fosse um inimigo em potencial.

E, logicamente, quem assim se comporta na internet, assim o será em todos os setores de sua vida. Quem não tolera o que vem na contramão de si jamais conseguirá conviver saudavelmente com o outro, uma vez que ninguém consegue concordar em tudo com os outros. Talvez seja essa uma das causas de os relacionamentos durarem tão pouco ultimamente, uma vez que concessões e entendimentos não fazem parte da vida de muitos casais. E, sem isso, não há o que dure.

Quando a gente amadurece, a gente vai deixando as birras de lado. Joguinhos não mais nos interessam, pois queremos o que é claro, explícito e verdadeiro. Não cabem mais chantagens, beicinhos, teatros e manhas infantis. Pois é, mas tem gente que não amadurece mesmo.

Para se ter uma ideia do tanto de gente imatura que existe por aí, basta um olhar mais atento pelas redes sociais, em especial nos comentários acerca de assuntos que envolvem política ou religião, por exemplo. Proliferam argumentos rasos, desprovidos de crítica sustentada por embasamento teórico, carregados de juízos de valor e de pessoalidade.

Poucos aceitam o contraditório ou ao menos ignoram o que lhes contraria. Muito pelo contrário, muitos se enraivecem quando são contrariados, feito crianças egoístas, tiranas, que ordenam ao mundo fazer-lhes as vontades, dizer amém ao que falam, fazem e pensam. Ofendem, agridem, humilham quem pensa diferente, como se qualquer um que diz não fosse um inimigo em potencial.

E, logicamente, quem assim se comporta na internet, assim o será em todos os setores de sua vida. Quem não tolera o que vem na contramão de si jamais conseguirá conviver saudavelmente com o outro, uma vez que ninguém consegue concordar em tudo com os outros. Talvez seja essa uma das causas de os relacionamentos durarem tão pouco ultimamente, uma vez que concessões e entendimentos não fazem parte da vida de muitos casais. E, sem isso, não há o que dure.







"Escrever é como compartilhar olhares, tão vital quanto respirar". É colunista da CONTI outra desde outubro de 2015.