As 10 profissões que mais causam arrependimento em quem se forma, segundo levantamento

Uma pesquisa divulgada pela Universidade de Georgetown revelou quais são as carreiras com maior índice de arrependimento entre os profissionais que concluíram a formação e ingressaram no mercado de trabalho. O levantamento, intitulado The College Payoff, mostra que o curso de jornalismo lidera a lista, com 87% dos entrevistados relatando insatisfação com a escolha profissional.

Embora o estudo tenha como base dados dos Estados Unidos, especialistas ouvidos pela universidade afirmam que o cenário é semelhante em outros países, inclusive no Brasil. A pesquisa tem repercutido por revelar o contraste entre o idealismo presente na escolha do curso e as condições reais enfrentadas no exercício da profissão.

Entre os principais motivos para o arrependimento dos jornalistas estão a intensa jornada de trabalho, que frequentemente envolve finais de semana, feriados e plantões, a precarização das condições laborais, além dos baixos salários oferecidos pelo setor.

Outras áreas com altos índices de insatisfação

Além do jornalismo, outros cursos também apresentaram altos níveis de arrependimento entre os formados. As artes e a sociologia aparecem empatadas na segunda posição, com 72% de profissionais insatisfeitos. Na sequência, estão comunicações (64%), pedagogia (61%) e marketing (60%). Também figuram entre os cursos mais decepcionantes ciências políticas (56%), biologia (52%) e letras (52%).

Confira o ranking completo das carreiras com maior taxa de arrependimento:

  1. Jornalismo – 87% de insatisfeitos

  2. Artes – 72%

  3. Sociologia – 72%

  4. Comunicações – 64%

  5. Pedagogia – 61%

  6. Marketing – 60%

  7. Assistência médica (não existente no Brasil) – 58%

  8. Ciências políticas – 56%

  9. Biologia – 52%

  10. Letras – 52%

Áreas com maior satisfação profissional

Por outro lado, a pesquisa também identificou as carreiras com maior índice de satisfação. No topo da lista estão ciência da computação e criminologia, ambas com 72% de profissionais satisfeitos. Logo atrás aparecem engenharia (71%) e enfermagem (69%).

Essas profissões se destacam por oferecerem estabilidadeboas perspectivas de crescimento e alta demanda de mercado, fatores apontados como essenciais para a satisfação no trabalho.

Tendência global

Segundo os pesquisadores, embora fatores culturais e econômicos possam variar de país para país, a tendência de frustração em determinadas áreas — especialmente nas que enfrentam desvalorização profissional — é percebida em diversos contextos. No Brasil, por exemplo, cursos como jornalismo, artes e pedagogia enfrentam desafios semelhantes aos apontados no estudo.

Conclusão

A pesquisa serve como alerta para estudantes que estão em fase de decisão sobre qual carreira seguir. Mais do que paixão ou vocação, é essencial considerar fatores como condições de trabalhoremuneração e possibilidades de crescimento antes de escolher uma profissão.







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