Olhe com atenção por alguns segundos. Três imagens dividem o mesmo espaço, e a maioria erra a ordem correta.
A sequência é…
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A sequência é… Mulher → Motoqueiro → Coruja — e há uma lógica por trás disso.
1) Mulher. O cérebro humano prioriza rostos. É automático: contornos do nariz, boca e olho formam um perfil nítido e de alto contraste no lado direito. Essa “vantagem do rosto” aciona nossa atenção primeiro, antes de qualquer outro detalhe do cenário.
2) Motoqueiro. Depois que o rosto fixa o olhar, a estrada curvada puxa a visão para o centro da cena. A postura inclinada, o farol e as linhas da pista sugerem movimento, o que naturalmente atrai a atenção em seguida. Além disso, o motoqueiro está em plano intermediário e ocupa uma área compacta, fácil de reconhecer após o rosto.
3) Coruja. Por fim, emerge a figura mais “global”. As asas se misturam ao cabelo da mulher e às montanhas, exigindo que o observador integre sombras e simetria para fechar o desenho. É o princípio da Gestalt: só percebemos a coruja quando damos um passo atrás (literal ou figurado) e reunimos os pedaços do fundo.
Teste rápido: encare o rosto por 1 segundo, deslize o olhar pela estrada e, por último, afaste a tela — os olhos da coruja saltam à vista.
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