Aos 57, musa dos anos 1990 rebate críticas sobre envelhecimento: “Me sinto no meu auge”

Os belíssimos olhos azuis de Paulina Porizkova hipnotizaram milhares de pessoas ao redor do mundo nos anos 1980 e 1990. Hoje com 57 anos, a supermodelo tcheca usa as redes sociais para refletir sobre a maneira como a sociedade encara o envelhecimento feminino.

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Em seu perfil no Instagram, Paulina costuma discutir bastante sobre o assunto. Além disso, ela já sofreu algumas vezes com comentários depreciativos devido às suas fotos de biquíni.

Em um texto postado nesta terça-feira (6), a modelo desabafou sobre o olhar diferente que recebe agora que está mais velha, visto que toda a sua vida foi baseada em sua aparência, como ela mesma escreve.

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Paulina publicou uma foto da época em que era uma jovem modelo e, ao lado, um clique recente, em posições parecidas. De acordo com Paulina, lhe foram feitas as seguintes questões: “Como era quando você era mais jovem por ser tão bonita? Como era quando você entrava em uma sala e as pessoas olhavam para você? Você se sentia especial? Você sente falta de toda essa atenção?”.

“Eu sinto falta da atenção. Envelhecer, em nossa sociedade, quando toda a sua vida foi sobre a sua aparência – não é fácil de aceitar. Especialmente quando você tem escolhas. Como modelo, você deveria representar a mulher fisicamente perfeita. E é claro que você nunca poderia se comparar. Porque sempre há alguém com pernas melhores. Nariz melhor, ou lábios melhores. Ah, e cabelo melhor. E assim por diante. Então, como foi quando eu fui “julgada” por estar no auge da beleza física? Provavelmente foi quando eu senti o pior sobre mim mesma. Entrar em uma sala e tirar o fôlego de todos? Era mais como entrar em uma sala sabendo que algumas pessoas estão sussurrando que você não é tão gostosa assim de perto ou na vida real, que Elle tem um corpo melhor, que Christie tem dentes melhores, que Cindy tem uma boca mais sexy…”, continuou a Paulina.

“E agora, quando finalmente aprecio o que me foi dado, a sociedade acha que estou perdendo minha beleza.
Estou tentando ao máximo resistir às críticas sobre ter passado do meu auge, porque caramba, eu me sinto no meu auge agora! A combinação do meu aprendizado, amadurecimento e a conquista das minhas rugas, aliada à minha aparência, acredito ser o melhor equilíbrio que já tive. Então, desculpe a todos que não podem ver e sentir que a juventude é necessária para a beleza.”, finalizou.

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Redação Conti Outra, com informações de Revista Monet.
Fotos: Reprodução/Instagram.







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