Uma advogada de 50 anos compartilhou um relato impactante sobre sua experiência em um voo da Alaska Airlines na semana passada, durante o qual teve que agarrar seu filho de 15 anos “com toda a força” para evitar que ele fosse sugado para fora da aeronave. O incidente ocorreu depois que o Boeing 737 Max, com 171 passageiros e seis tripulantes a bordo, perdeu uma porta e sofreu danos na lateral.
A mãe, identificada apenas pelo nome do meio, Faye, para preservar sua privacidade e a do filho, contou ao “Seattle Times” que o momento da explosão da fuselagem do avião foi semelhante a uma explosão, descrevendo-o como “uma bomba”. Quando a fuselagem se rompeu a 16 mil pés, a mãe testemunhou seu filho sendo puxado em direção ao buraco, com seu assento sendo arrancado.
Com um impulso de adrenalina, Faye estendeu a mão e agarrou seu filho, puxando-o de volta para dentro da cabine. Posteriormente, ela percebeu que as roupas do adolescente haviam sido arrancadas durante o episódio.
Durante o incidente, Kelly Bartlett, uma mulher sentada ao lado de Faye no corredor, agiu rapidamente, colocando sua própria máscara de oxigênio antes de auxiliar o filho da advogada. Bartlett também cuidou de Faye, virando sua cabeça para colocar uma máscara nela enquanto ambas seguravam firmemente o adolescente.
Faye, preocupada com a possibilidade de outro painel se soltar, tentou alertar Kelly para mudarem de assento, mas o ruído ambiente impediu a comunicação. No entanto, ao avistar a bolsa do filho no chão, ela percebeu que o perigo imediato havia passado.
O Boeing 737 Max realizou um pouso de emergência em Portland, Oregon, de onde decolara com destino a Ontario, Califórnia. Apesar da intensidade do incidente, nenhum passageiro ou tripulante ficou ferido. A rápida reação de Faye e a assistência de Kelly Bartlett foram fundamentais para evitar uma tragédia ainda maior.
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Redação Conti Outra, com informações do Extra.
Foto destacada: Reprodução.