A vida perfeita não existe. Todo mundo enfrenta alguma batalha

A gente precisa entender que tem dias que são ruins mesmo e que as coisas não vão bem. Precisamos parar de pensar que a vida perfeita existe. Todo mundo enfrenta alguma batalha. Seja gentil com você mesmo e pare de se cobrar tanto. A tempestade vai passar e logo o sol volta a brilhar novamente.

Temos a sensação de que a vida de todo mundo caminha perfeitamente. Temos a ideia de que o EQUILÍBRIO é uma vida perfeita em todas as esferas: profissional, afetiva, pessoal e por aí vai. E então, nos dias ruins, temos a sensação de que somos os únicos a passar por aquilo. Temos a ideia (ilusória) de que o relacionamento de todo mundo é perfeito, na vida profissional todo mundo é realizado e que a ansiedade que sentimos, as angústias e por aí vai (mais uma vez) é algo apenas nosso. No nível, individual. Mas não é. Tenho percebido que muita gente está em sofrimento. Passando por dias ruins. Descontente com o trabalho. Não realizado na profissão. Muita gente com problemas no relacionamento. E ninguém fala.

Ninguém compartilha. Seja por medo do que vão pensar, seja pela forma como vão ouvir ou pelo que irá ouvir do outro. Mas, estamos vivenciando uma sociedade cada vez mais doente e uma sociedade que produz adoecimento. Por isso pare de se cobrar tanto. De se comparar com os outros. De achar que o dia ruim só existe para você, porque todos nós temos nossos dias péssimos. Aqueles dias que não vemos a hora do dia terminar.

Todo relacionamento tem os seus perrengues e por mais que a gente estampe a vida perfeita por aí, no fundo, ninguém é feliz 24 horas por dia. Não se esqueça disso e entenda que sofrer faz parte de todo processo de amadurecimento. Crescer dói. Amadurecer dói. Mudar dói. Mas permanecer no mesmo lugar também dói. Processos levam tempo e uma fase ruim não irá durar para sempre. Logo a tempestade passa e você se fortalece nisso tudo. Vai passar. Você vai conseguir superar tudo isso. Vai dar certo!

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Photo by Helena Lopes from Pexels







Estudante de psicologia, apaixonada por artes, música e poesia. Não dispensa um sorvete e adora um pastel de feira com muito requeijão, mesmo sendo intolerante a lactose. Tem pavor de borboletas, principalmente as no estômago.