A rotina nos protege, mas nós sempre flertamos com um pouco de aventura

Existe um culto aos finais de semana, feriados e às férias. As pessoas se organizam como se suas rotinas fossem enfadonhas e, apenas nas exceções, a vida fizesse sentido e promovesse real alegria. No ideal romântico de muitos, a vida deveria ser constantemente emocionante, imprevisível e aventureira. Pensam que gostariam de dormir em um lugar, acordar sem horário previsto em outro, e, quem sabe, dentro das mesmas vinte e quatro horas ainda sair para jogar em um casino em um clima de filme de ação “a la” Casino Royale. Entretanto, basta que a possibilidade de manter o dia-a-dia organizado surja como algo concreto e por um período maior que boa parte dos cultuadores da exceção (que querem que a exceção seja a regra) veem suas certezas postas em xeque.

Explico:

Cito, por exemplo, o que aconteceu recentemente quando a pandemia impossibilitou que uma parcela significativa da população saísse para trabalhar normalmente. Passadas algumas semanas e o que vimos foi uma enxurrada de reclamações sobre a dificuldade de trabalhar em casa, manter a concentração, conciliar o cuidado com os filhos e o trabalho em um mesmo ambiente, ganho de peso, entre tantas outras coisas. E haja ouvido para tantas reclamações.

Mas o mais interessante é que essas lamúrias fazem sentido quando compreendemos que o homem, como espécie, desde que vive em sociedade, precisou estabelecer regras e rotinas para que suas tarefas fossem cumpridas e se mantivesse uma organização mínima para manter as coisas funcionando. Veja como, uma a uma, foram inventadas formas de manter tudo em uma coerência: horas, dias da semana, meses, estações, anos. O homem usa a rotina para se situar no mundo. Ele busca até mesmo a sua identidade, muitas vezes, tendo uma profissão onde repete atos semelhantes durante toda a sua vida. Ele, ainda, gosta de saber que, ao final do dia, sentirá algum controle sobre as coisas que o cercam. E, nesse controle inventado pela civilização, ele se engana imaginando que controla a aleatoriedade da vida. Só que não. Um emprego pode ser perdido, um acidente pode acontecer, alguém que amamos pode deixar de viver e, aí, em poucos segundos, o controle que pensávamos ter deixa de existir e nosso mundo caí mostrando o quanto é frágil a nossa fantasia de controle.

Mas, não precisamos pensar nessa perda de rotina ou, de certo modo, de controle, de uma maneira apenas negativa. E é por isso que os tais finais de semana, feriados e férias são tão esperados e desejados. Algumas décadas atrás, quando as coisas eram mais conservadoras e estáveis, existiam até mesmo pessoas que passavam grande parte da sua vida esperando a aposentadoria quando, finalmente, teriam a oportunidade de serem felizes e desfrutar dos prazeres que julgavam merecer até o resto de suas vidas. Afinal, tinham trabalhado a vida inteira para isso.

Hoje, todavia, ninguém quer esperar a aposentadoria para ser feliz. Com a revolução tecnológica como um dado real, muitos prazeres e formas de entretenimento são alcançáveis. Em um simples clique, por exemplo, você acessa um site como o https://cassinohex.com/casinos-online/mobile-casino/ e pode ter sua aventura dentro de sua própria casa sentindo a adrenalina de uma jogada. Em outros momentos, pode permitir-se abraçar o capitalismo, acessar uma loja de departamentos e escolher a roupa que precisa sem nem mesmo levantar do sofá e caminhar até o elevador. Ah, e as viagens também podem ser planejadas com antecedência e com preços muito mais atrativos quando adquiridas com bastante antecedência. Isso tudo, claro, só para mencionar algumas das infinitas possibilidades possíveis.

Ou seja, não há motivos para condenarmos a rotina. Nós precisamos dela e, quando não a temos, sofremos por isso e nos sentimos perdidos. Entretanto, as pausas e pequenas aventuras servem como um combustível para dar um tempero ao nosso cotidiano.
Sendo assim, trabalhe, mas também, dentro dos limites da responsabilidade e sem que nada o prejudique, permita-se passear, brincar, jogar e planejar aventuras. A vida é feita de regras. Mas, como sabemos, para toda regra há exceção!

Photo by Yogendra Singh on Unsplash







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