Antes de conquistar a tela, Amendoim ganhou uma família. O cão que inspirou o protagonista de Caramelo, novo longa brasileiro da Netflix, virou símbolo de adoção responsável depois que sua história real veio à tona: um vira-lata caramelo que apareceu no portão da casa e encontrou destino, nome e palco.
Quem conta é Luis Estrelas. Ele lembra que o cão surgiu às cinco da tarde, sentado em frente ao sítio da família, como quem aguardava ser notado. Poucos meses antes do início das gravações, Luis e o irmão, Jeová, decidiram adotá-lo. Batizado de Amendoim, ele passou a acompanhar a rotina da casa — e, na sequência, a rotina do set.

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A identificação com o personagem foi imediata. O carisma do cachorro, somado ao temperamento dócil típico dos “caramelos” que povoam as ruas e os lares do Brasil, ajudou a moldar o protagonista.
Para a equipe, ele parecia “nascido para cena”: atento a comandos básicos, confortável com movimento e barulho, e muito ligado aos tutores — fatores que contam a favor quando o set é cheio de gente e equipamentos.
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Um detalhe que ampliou a comoção: todos os 60 cães que aparecem no filme foram resgatados e adotados. A produção organizou a participação com acompanhamento próximo de adestradores e tutores, evitando exposição desnecessária e respeitando pausas, água e descanso. O recado por trás da logística é claro: dá para contar uma boa história sem descuidar do bem-estar animal.
Fora da ficção, Amendoim funciona como porta-voz de milhões de vira-latas que esperam a mesma chance. A conta oficial @carameloamendoim surfou a estreia para multiplicar mensagens sobre adoção, vacinação, castração e integração segura do animal ao lar — medidas simples que diminuem abandono e melhoram a vida de quem chega.

O percurso do cãozinho — do portão do sítio ao set — oferece um ponto de vista que o filme reforça: a adoção muda duas histórias ao mesmo tempo. Amendoim ganhou família e propósito; a família ganhou afeto, rotina e o inesperado brilho do cinema.
No fim, o caramelo da Netflix é personagem, mas também caso concreto do que acontece quando um “aparecido no portão” encontra quem o leve para casa.

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