Aborto sem consentimento, invasão e ameaças: os relatos que fizeram a Justiça agir contra Paulo Miklos, da banda Titãs

Medida protetiva não é “detalhe de processo”: quando a Justiça concede, ela cria regras imediatas pra reduzir risco e evitar contato, enquanto as denúncias são apuradas.

Foi esse o caminho adotado em São Paulo no caso envolvendo a diretora de audiovisual Renata Galvão (46) e o ator e músico Paulo Miklos (66), ex-integrante dos Titãs.

A Justiça paulista autorizou uma medida protetiva em favor de Renata, determinando que Miklos não chegue a menos de 300 metros dela nem de familiares.

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Além da distância mínima, a decisão também proíbe qualquer tentativa de contato e impede que ele apareça nos mesmos lugares que a ex-companheira.

O pedido foi apresentado pela equipe jurídica de Renata — Fernanda Tórtima, Felipe Maranhão e Matheus Freitas.

Na petição, ela afirma que o relacionamento teve histórico de atritos e que o medo aumentou nos últimos meses, principalmente depois que imagens recentes da casa dela teriam sido levadas ao processo do divórcio, o que, segundo o relato, acendeu um alerta de segurança.

Entre os pontos mais graves citados por Renata está a suspeita de invasão de residência. Ela diz que um funcionário ligado a Paulo Miklos teria entrado no imóvel sem autorização para registrar fotos e vídeos, seguindo orientação dele.

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No mesmo conjunto de acusações, ela também afirma ter sido submetida a um aborto em 2015 sem consentimento, além de relatar ameaças e agressões verbais durante a relação.

A separação, de acordo com os documentos mencionados, ocorreu em setembro de 2024, e o casal vive um divórcio litigioso. Renata também teria atuado como empresária do músico, o que adiciona disputa profissional e patrimonial ao conflito familiar.

Nos registros feitos por Renata neste ano, ela descreve episódios de intimidação e supostas violações de privacidade. Um boletim menciona o caso do aborto de 2015, atribuindo ao músico a frase de que “não queria a criança”.

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Outro relata que, enquanto ela estava fora do país, em julho, o mesmo funcionário teria entrado no local e retirado itens valiosos, incluindo obras de arte.

Ainda segundo a versão apresentada por Renata, houve também interferência em contas pessoais: ela acusa Paulo Miklos de acessar e-mail, trocar senhas e provocar a perda de arquivos e materiais de trabalho.

Em alguns momentos, diz ter se sentido tão acuada que precisou se isolar dentro de casa para se proteger.

Do lado de Paulo Miklos, a defesa — assinada pelo advogado Roberto Pagliuso — afirma que as acusações são falsas, reclama de suposto vazamento do caso e sustenta que, ao longo das apurações, a inconsistência dos relatos ficará evidente.

A defesa também sugere que as acusações estariam sendo usadas como estratégia dentro do embate do divórcio.

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