Anvisa barra venda de vinagre de maçã popular e revela problema que muita gente não percebeu no rótulo

Quem tem o hábito de usar vinagre de maçã nas saladas ou em receitinhas do dia a dia precisa ficar atento: a Anvisa mandou tirar do mercado um lote do produto da marca Castelo e proibiu que ele continue sendo vendido, distribuído ou consumido em todo o país.

A decisão foi publicada nesta quarta-feira (26) e vale especificamente para o vinagre de maçã Castelo que apresentou informação incorreta no rótulo sobre a quantidade de dióxido de enxofre, um aditivo usado como conservante em alguns alimentos. Na embalagem, o dado não batia com o que foi encontrado em laboratório.

O problema foi apontado em um Laudo de Análise Fiscal Definitivo emitido pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) do Distrito Federal.

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No teste de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre, o lote analisado foi reprovado, o que levou a agência reguladora a determinar o recolhimento e a suspensão.

A Anvisa reforça que a presença de dióxido de enxofre em alimentos precisa estar corretamente informada no rótulo, porque pessoas sensíveis a esse composto podem ter reações alérgicas, como crises respiratórias, irritações e outros desconfortos. Quando o consumidor não sabe que a substância está ali, o risco aumenta.

O lote atingido pela medida é o seguinte, de acordo com a própria Castelo: vinagre de maçã da marca Castelo, lote 12M2, com data de fabricação em 25/03/2025 e validade até 25/09/2026.

Quem tiver esse produto em casa é orientado a interromper o consumo e procurar a empresa ou o local de compra para saber qual procedimento seguir.

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Em comunicado oficial, a Castelo Alimentos S.A. afirmou que está cumprindo as determinações da Anvisa e adotando as ações necessárias envolvendo o lote 12M2 do vinagre de maçã.

A empresa destacou seu histórico de mais de 120 anos no mercado e disse que mantém o compromisso com qualidade, segurança e transparência, citando a confiança construída com os consumidores ao longo do tempo.

A fabricante classifica o episódio como um “caso pontual” e informou que está colaborando com os órgãos reguladores e divulgando orientações aos clientes.

Segundo a nota, o objetivo é esclarecer o que aconteceu e garantir que a situação seja tratada dentro das exigências sanitárias.

Na mesma leva de decisões, a Anvisa também determinou a suspensão do “Pó para preparo de bebida vegetal” da marca Livestrong/Essential Nutrition.

O produto foi considerado irregular porque contém proteína de fava hidrolisada, ingrediente que ainda não teve sua segurança avaliada e aprovada para uso em alimentos no Brasil.

Outro item atingido é o Picolé de Açaí, Guaraná e Canela Naturalle Ice, da empresa J M J Re Torres Indústria de Alimentos Ltda.

O motivo, dessa vez, é a presença de creatina na fórmula. A agência lembra que a creatina, por enquanto, está autorizada apenas em suplementos alimentares destinados ao público adulto, e não para uso em produtos alimentícios em geral, como sorvetes e picolés.

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