A disputa judicial de Andressa Urach contra a Igreja Universal ganhou um novo capítulo no Rio Grande do Sul. A 13ª Vara Cível de Porto Alegre rejeitou o pedido da influenciadora para reaver cerca de R$ 2 milhões doados à instituição.
A decisão, assinada em 11 de agosto, sustenta que não há prova de coação e que Urach atuou de forma consciente nas doações. Ela disse nas redes que vai recorrer.

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O que decidiu a Justiça
A juíza Karen Rick Danilevicz Bertoncello considerou a ação improcedente. No despacho, a magistrada afirma não ter identificado “submissão cega e coagida” e destaca a participação ativa de Urach na rotina da igreja, o que, para o Judiciário, afasta a tese de vício de consentimento nas doações. Cabe recurso.
O que Urach alegou no processo
Nos autos, Urach relata ter doado quatro veículos (entre eles um Land Rover e uma Porsche Cayenne) e valores em dinheiro após o sucesso do livro “Morri para Viver”, lançado em 2015.
Ela diz que as contribuições ocorreram quando se sentia fragilizada por problemas de saúde, e atribui a soma de aproximadamente R$ 2 milhões às ofertas feitas entre 2015 e 2017.

Reação da influenciadora e próximos passos
Após a publicação da sentença, Urach criticou a decisão e afirmou que pretende levar o caso às instâncias superiores. Em postagens, classificou o episódio como “estelionato da fé” e disse que “lutará até o fim”, repetindo que busca apenas a restituição do que doou.
O entendimento do juízo gaúcho reforça a exigência de comprovação de coação ou indução para anular doações religiosas — especialmente quando há registro de atuação voluntária do fiel. Ao mesmo tempo, mantém aberto o caminho para que a defesa tente reverter o resultado por meio de recurso.
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