Quando um investigado resolve falar oficialmente no processo, o tabuleiro muda. Foi o que ocorreu com Hytalo Santos, que apresentou sua primeira manifestação formal à Justiça.
O documento (acompanhado de material audiovisual anexado aos autos) traz a versão dele, reorganiza a cronologia dos fatos e introduz um ponto de dúvida que deve pautar os próximos passos. A seguir, os trechos mais relevantes — em linguagem direta, sem juridiquês.

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O que foi protocolado
A defesa enviou uma petição inicial de manifestações com três eixos:
- Contexto e cronologia: reconstitui datas, horários e locais citados no inquérito, destacando lacunas de registro.
- Versão do investigado: descreve condutas atribuídas a Santos e o que ele admite, nega ou explica, com referências a mensagens, imagens e testemunhos.
- Pedidos ao juízo: solicita diligências complementares, acesso integral a autos e preservação de conteúdos digitais.
O “ponto de virada” levantado por Santos
No núcleo do texto, a defesa questiona um elemento-chave de prova: a confiabilidade de registros apresentados como linha do tempo oficial.
Segundo a peça, há inconsistências de horário e contexto de captura que, se confirmadas, reorganizam a sequência dos fatos. É esse o questionamento surpreendente que sustenta o pedido de novas checagens técnicas.
Veja o vídeo clicando aqui.
O que a defesa pede que a Justiça faça
- Perícia independente em arquivos de vídeo/áudio e prints, com laudo de integridade.
- Quebra de sigilo restrita e delimitada por período, para confirmar deslocamentos e contatos citados.
- Oitiva de novas testemunhas apontadas no anexo da manifestação.
- Acesso integral às peças já juntadas por outras partes, para exercício pleno da defesa.
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