Um funcionário da Disneyland Paris evitou o que poderia ter sido um caso internacional de abuso infantil. E tudo começou com um bilhete escrito às pressas por uma mulher que percebeu algo estranho demais para passar despercebido.
A denúncia envolvia um homem tentando realizar uma cerimônia simbólica com uma menina de apenas 9 anos — e isso no meio do parque temático mais famoso da França.
O homem, um alemão de 55 anos, já vinha sendo monitorado pelas autoridades francesas depois que vizinhos relataram comportamentos preocupantes.
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Ele morava com a criança, trazida do Vietnã, em condições que levantaram suspeitas — e havia registros prévios de que o acusado tinha um histórico envolvendo material ilegal. Ainda assim, o que aconteceu no parque da Disney elevou o alerta a outro nível.
O plano era realizar uma espécie de “casamento simbólico” dentro do parque, com direito a figurino especial e uma fotógrafa contratada.
O evento estava agendado como uma “experiência premium” e custaria mais de 1.000 euros. Foi exatamente essa formalidade incomum que levantou o sinal vermelho para a supervisora de reservas do parque.
A responsável pelas reservas, ao ler o pedido detalhado e perceber a diferença de idade entre os dois participantes, decidiu buscar ajuda.
Ela compartilhou a situação com uma mulher, que, sem acesso direto às autoridades, escreveu um bilhete e o entregou discretamente a um colega. Foi esse gesto rápido e certeiro que permitiu a interceptação do evento antes que acontecesse.
O bilhete chegou até um gerente, que imediatamente entrou em contato com a polícia. As autoridades chegaram ao local e confirmaram o que já se temia: a criança vivia sob tutela informal do homem, em um contexto suspeito e sem registros legais de adoção.
O acusado foi preso no mesmo dia, e a menina ficou sob proteção do serviço social francês.
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