Catálogo grande esconde coisa boa. Vasculhei a prateleira e achei cinco títulos que passam fácil pelo radar — e merecem play! Tem ação visceral, faroeste tenso, aventura histórica e drama brasileiro premiado. Eis o mapa:
A Noite Nos Persegue (2018) – Indonésia | Ação

Iko Uwais e Joe Taslim em duelo bruto, com coreografias que parecem ginástica olímpica com facas. A direção transforma corredores, cozinhas e boates em arenas de pressão constante. É violento, sim, mas com precisão milimétrica: cada golpe tem consequência e a câmera não treme para esconder nada. Para quem quer ação sem pause.
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A Toda Prova (2011) – EUA | Thriller de espionagem

Gina Carano faz da fisicalidade o argumento central. Soderbergh tira proveito: cenas “sem corte” evidente, som seco de pancada e perseguições em locações reais (Dublin, Barcelona, Nova York). Elenco de apoio é luxo — Michael Fassbender, Ewan McGregor, Michael Douglas — e a história mantém foco no básico: missão, traição, acerto de contas.
Hostis (2017) – EUA | Faroeste e drama
Nada de poeira romântica. Scott Cooper arma um percurso de escolta pelo interior hostil dos EUA do século XIX, com Christian Bale e Rosamund Pike em papéis que sangram por dentro. Conflitos morais empilham camadas: a viagem obriga inimigos a negociar regras mínimas de sobrevivência. Fotografia belíssima e silenciosa, do tipo que fala antes do diálogo.
Expedição Kon-Tiki (2012) – Noruega | Aventura baseada em fatos
Thor Heyerdahl decide provar que povos sul-americanos poderiam ter alcançado a Polinésia — numa jangada de madeira balsa. O filme reconstitui a travessia de 1947 com clima de diário de bordo: mar imprevisível, tensões da tripulação e ciência feita com coragem e teimosia. Ideal para quem gosta de história real com cara de cinema.
Temporada (2018) – Brasil | Drama
Grace Passô em estado de graça. Em Contagem (MG), uma agente de endemias tenta reorganizar a vida enquanto percorre bairros, casas e histórias. O roteiro observa trabalho, dinheiro curto e afetos em construção sem fazer discurso. É cinema brasileiro atento ao detalhe: os silêncios dizem tanto quanto as falas.
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