Acabou de chegar à Netflix o filme de ação mais insano de 2025 — e você não vai conseguir parar de ver

Quando a lealdade custa caro e cada escolha deixa rastro, Mantis entra em cena. O longa sul-coreano dirigido por Lee Tae-sung parte de um retorno perigoso: um matador de aluguel volta à ativa depois de um período afastado e se vê no meio de uma disputa interna em uma organização que elimina qualquer dissidência.

A premissa é direta: Han-ul, também chamado de Mantis, é metódico, frio e eficiente o bastante para desconfiar de todos. O filme transforma esse perfil em motor de tensão, com missões que parecem simples até a primeira armadilha. Rivalidades antigas voltam à superfície e cada execução abre espaço para uma retaliação ainda mais brutal.

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A antagonista Jae-yi sustenta o conflito sem depender de muletas de roteiro. Competente e estratégica, ela pressiona Mantis onde dói: logística, informação e tempo. A leitura do duelo é mais cerebral do que ruidosa; quando a ação explode, é para decidir território e hierarquia, não para preencher minutos.

No elenco, Yim Si-wan usa a aparência contida para ocultar um sujeito capaz de ir ao limite, enquanto Park Gyu-young imprime presença a Jae-yi sem cair em caricatura. Já Jo Woo-jin (Dok-go) e Choi Hyun-wook (Benjamin) aparecem como peças que nem sempre rendem o impacto prometido, mas ajudam a dimensionar o tabuleiro em que Mantis opera.

O roteiro, assinado por Lee Tae-sung em parceria com Byun Sung-hyun, conversa com o clima de Kill Boksoon (2023) — código próprio, ética distorcida e corporações do crime travestidas de empresas —, trocando o glamour por um ambiente de cálculo frio.

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Não há elogio à violência: cada golpe tem consequência operacional e psicológica, e os cortes de montagem destacam essa cobrança.

Na forma, a direção prioriza clareza espacial: planos médios e coreografias legíveis, com pausas curtas para reposicionamento antes do próximo impacto. A fotografia trabalha sombras e neons de maneira funcional — esconder, revelar, enganar — e a trilha entra para sustentar a cadência, não para ditar reação.

Se a curiosidade é por ação com cabeça, Mantis entrega o pacote: ritmo firme, duelos que importam e um protagonista cuja sobrevivência depende menos do gatilho e mais da leitura do inimigo. Disponível na Netflix.

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