JORNALISMO

Brasileiro que se voluntariou para lutar na Ucrânia foge às pressas para a Polônia

O instrutor de tiros Tiago Rossi, de 28 anos, viajou para a Ucrânia voluntariamente para integrar a ‘Legião Estrangeira’ e combater os russos na guerra. Neste domingo (13), no entanto, ele admitiu nas suas redes sociais que fugiu para a Polônia após seu grupo ser atacado pelas Forças Armadas da Rússia: “A [nossa] Legião foi exterminada de uma vez só. Eu não imaginava o que era uma guerra”, afirmou.

Por meio de um vídeo publicado nas redes, Tiago Rossi relatou que sua unidade foi atacada por aeronaves russas por duas vezes. Ele diz ter saído da base antes do segundo ataque, que teria sido o mais forte, eliminando a maioria dos combatentes. “A nossa base acabou, a base da Legião acabou”, disse ele.

“Falei com o comandante da Legião, eles não quiseram sair, quiseram ficar na base (…) Eu e minha equipe aqui, a gente está em quatro agora, saiu da base, andamos sei lá quantos quilômetros a pé, achamos uma carona, chegamos na fronteira com a Polônia. Na fronteira com a Polônia, chega a notícia para nós de que o bombardeio russo voltou e simplesmente acabou com a base.”, contou Tiago.

O brasileiro ainda descreveu o ataque: “Teve um bombardeio, às três horas da manhã teve o primeiro sinal. A sirene tocou. Deu cinco horas da manhã, nem tocou sirene e, de repente, veio um caça e soltou um míssil em cima da gente. Não teve o que fazer. A gente saiu correndo para o meio do mato. Começou a soltar muitos mísseis em cima da gente”.

“Quando terminou a primeira onda de mísseis a gente foi reagrupar o batalhão inteiro para ver quantas baixas tiveram. Eles [russos] estouraram toda a parte de paiol, nosso centro médico, acabaram com tudo. Fomos orientados a sair de lá o mais rápido possível”, disse.

Tiago Rossi, que nasceu em Maringá (PR), é filho de policial militar da reserva. Ele ganhou destaque na mídia brasileira na última semana depois de se voluntariar para lutar contra os russos na Ucrânia. Antes de viajar, ele disse G1: “Eu vi o que a Ucrânia está passando. Tenho amigos de outros países lá, lutando por eles. Está muito acima de qualquer outra coisa. Apenas vou dar meu melhor e usar tudo que sei para defendê-los”.

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Redação Conti Outra, com informações de Pragmatismo Político.
Fotos: Reproduçã/Redes Sociais.

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