JORNALISMO

‘Depois das 18h, ninguém liga, fico só’, diz Marília Gabriela à respeito da solidão

A apresentadora Marília Gabriela, de 75 anos, deixou de lado a vida agitada que levava enquanto comandava programas na TV e, atualmente, vive sem uma rotina programada.

“Estou muito bem. Não sei se dá para acreditar, mas estou tranquila pela primeira vez. Leio, vejo filmes e viajo quando quero. E aí tive vontade de ler e ouvir falar tanto dessa nova gente”, contou ela, em entrevista ao jornal O Globo.

Envolvida com seus estudos mais frequentes, Gabi sentiu sua curiosidade ser aguçada com o surgimento dos influenciadores digitais nas redes sociais e lançou, por conta própria, uma série de entrevistas na internet para apresentar este universo ao público. Nomes como Boca Rosa, MC Cabelinho, Leo Picon, Hugo Gloss, entre outros, estiveram de frente com a jornalista.

“Fiquei curiosa em saber quem são essas pessoas, de onde vem o poder extraordinário de ter milhões de seguidores que te amam, te idolatram. Achei todos ótimos”, disse.

“Fiquei possuída quando menosprezaram alguns. No meu Instagram, diziam que adoravam minhas entrevistas, mas se recusavam a ver essas, especialmente com o MC Cabelinho. São pessoas que não param para pensar que eles devem ter algo de especial para ter tanta gente os seguindo.”, complementou a apresentadora.

Gabi agora pretende se dedicar novamente ao mundo do cinema, teatro e livros para buscar inspirações para a vida. Depois dos altos gastos que teve com a produção da série de entrevistas, ela afirma que só irá retomar o projeto se contar com o apoio de um patrocinador.

“Adoro falar com outras pessoas para conhecê-las e para me reconhecer nelas. Acho que o mecanismo que me levou a fazer o que fiz até hoje na vida foi esse de me procurar nos outros. Esse programa, como foi, talvez não faça mais. Se tiver patrocínio — porque é uma brincadeira caríssima — sou capaz de fazer novas entrevistas. Mas com outro tipo de gente.”, disse.

Marília Gabriela tem aproveitando o tempo sem os filhos em casa e vivido a solteirice. Ela, no entanto, diz que encontrou outras maneiras de ter prazer sem a necessidade de ter alguém.

“Em todas essas atividades que resolvi fazer na vida. Fico bem com as meninas (que trabalham comigo). Depois das 18h, ninguém me liga, fico só. Nas viagens sinto prazer. Quando os filhos se reúnem, é uma maravilha, teatro é outro prazer”, finalizou a jornalista.

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Redação Conti Outra, com informações Splash.
Fotos: Reprodução.

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