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Conheça Sérgio Vieira de Mello e sua trajetória no trabalho humanitário

Por Onu Brasil

Sérgio Vieira de Mello iniciou sua trajetória trabalhando com ajuda humanitária em 1969, quando tinha apenas 21 anos. Passou a maior parte de sua carreira participando de missões pelo ACNUR em Bangladesh, Sudão, Chipre, Moçambique e Camboja. Entre 1999 e 2002, Sérgio liderou a missão da ONU que acompanhou a transição do Timor Leste para a independência.

O compromisso do brasileiro com as causas humanitárias o levou ao cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos em 2002. Em 2003, enquanto atuava como representante oficial do Secretário-geral das Nações Unidas para o Iraque, buscando solucionar o violento conflito que assolava o país, Sérgio foi vítima de um ataque fatal à sede da ONU em Bagdá.

Sergio Vieira de Mello, fotografado em outubro de 1996 na sede do ACNUR, em Genebra © ACNUR / A. Hollmann

Com apenas 21 anos de idade, Sérgio Vieira de Mello iniciou sua trajetória trabalhando com ajuda humanitária. Sua carreira começou na Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), cuja principal missão é proteger pessoas que foram forçadas a deixar tudo para trás para escapar de guerras, conflitos e perseguições.

Sérgio Vieira de Mello nasceu no Rio de Janeiro e mudou-se para a França, no início dos anos 60, para estudar filosofia em Paris, onde participou das manifestações de maio de 68. Tornou-se funcionário da ONU no ano seguinte, quando tinha apenas 21 anos. Passou a maior parte de sua carreira servindo missões pelo ACNUR. Atuou em crises humanitárias em Bangladesh, Sudão, Chipre, Moçambique e Camboja, trabalhando com refugiados e em contextos de guerra.

No Sudão, Sérgio participou diretamente das operações do ACNUR para o transporte aéreo de bens domésticos e alimentos para refugiados sudaneses e repatriados após a assinatura de um acordo de paz que pôs fim a 17 anos de guerra civil.

No Camboja, uma das operações mais complexas do ACNUR até então, Vieira de Mello coordenou a repatriação de 360 mil cambojanos refugiados. Também foi responsável pela operação de repatriação e reintegração de moçambicanos que deixaram o país durante a guerra. Foi então que, aos 28 anos, Sérgio assumiu o comando do escritório do ACNUR em Moçambique, tornando-se um dos mais jovens representantes do ACNUR em operação de campo.

Entre 1999 e 2002, Sérgio liderou a missão da ONU que acompanhou a transição do Timor Leste para a independência. O então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, afirmava que Sérgio era “a pessoa certa para resolver qualquer problema”. O compromisso do brasileiro com as causas humanitárias o levou ao cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos em 2002.

Em 2003, enquanto atuava como representante oficial do Secretário-geral das Nações Unidas para o Iraque, buscando solucionar o violento conflito que assolava o país, Sérgio foi vítima de um ataque fatal à sede da ONU em Bagdá.

A memória e legado de Sérgio Vieira de Mello está viva em todos que dedicam suas vidas às causas humanitárias e em todos que cultivam valores de paz, tolerância e cooperação. Sua história é um marco para o ACNUR, para o Brasil e para o mundo, e as lições que sua vida inspira sempre trarão a esperança de um mundo melhor.

Desde 2003, o ACNUR implementa a Cátedra Sérgio Vieira de Mello (CSVM) em cooperação com centros universitários de todo o Brasil e com o Comitê Nacional para Refugiados (CONARE). Ao longo dos anos, a Cátedra tem se revelado um ator fundamental para garantir que pessoas refugiadas e solicitantes de refúgio tenham acesso a direitos e serviços no Brasil, oferecendo ainda apoio ao seu processo de integração local.

Confira aqui o trailer do filme Sergio, que está disponível na Netflix.

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