A atriz Cássia Kis, de 65 anos, alegou estar desempregada para requerer junto à Justiça a redução de uma possível indenização em um processo por homofobia.
Quem move a ação civil pública, no valor de R$ 250 mil, é o Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT. O processo é uma resposta às declarações de Cássia em uma live com a jornalista Leda Nagle. Na ocasião, a atriz falou em “destruição da família”. “Não existe mais o homem e a mulher, mas a mulher com mulher e homem com homem. […] O que está por trás disso? Destruir a família. Destruir a vida humana? Porque onde eu saiba homem com homem não dá filho, mulher com mulher também não dá filho. Como a gente vai fazer?”, questionou.
Para o Grupo Arco-Íris, as declarações da atriz têm “teor discriminatório e preconceituoso”. “Essas falas claramente carregam teor discriminatório e preconceituoso aos casais homoafetivos e a comunidade LGBTQIA+ ao questionar a validade da sua existência”, diz a petição inicial.
A Organização sem fins lucrativos exige uma “retratação pública em veículo de comunicação de alcance nacional que deverá ser reproduzida nas mídias sociais da ré” e “indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 250 mil para fins de promoção de políticas e programas direcionados ao enfrentamento da discriminação e LGBTfobia no contexto artístico”.
A defesa de Cássia diz que a atriz levantou “questão fisiológica”. “Parece […] óbvio que [ela está colocando] uma questão fisiológica, tendo em vista a impossibilidade de gerar filhos de uma relação homoafetiva. A preocupação da ré é justamente no sentido de, se só existirem famílias homoafetivas, como resolveríamos a questão da geração de crianças? A questão levantada pela ré pode até ser considerada utópica, mas nunca ofensiva, discriminatória, preconceituosa.”
O advogado da atriz quer a rejeição da retratação pública e extinção/redução da indenização, alegando que Cássia pode ir à falência. “A condenação da ré nos valores apresentados pelo autor traria um prejuízo incalculável na vida privada da atriz, levando-a à falência, impossibilitando sua subsistência e o sustento da sua família.”
A ação ainda não foi julgada, portanto, Cássia Kis ainda não foi condenada.
Segundo Lucas Pasin, colunista do Splash, a Globo não tem a intenção de renovar o contrato de Cássia Kis depois de finalizado o trabalho dela na novela “Travessia”, em maio.
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Redação Conti Outra, com informações do UOL/SPLASH.
Fotos: Globo / Cesar Alves.
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