JORNALISMO

Médica mineira que depôs na CPI já superou um câncer e se dedica à saúde pública

Depois de depôr na CPI da COVID-19 na quarta-feira (02/06), em Brasília, a médica infectologista Luana Araújo tem experimento uma repetina popularidade. Em menos de 24 horas, o seu perfil oficial no Instagram passou de cerca de 9 mil seguidores para 174 mil.

Convidada a testemunhar na comissão por ter tido o nome barrado no Ministério da Saúde após indicação do ministro Marcelo Queiroga para Secretaria de Epidemiologia, Luana Araújo chamou atenção por demonstrar conhecimento técnico e fazer uma defesa enfática da ciência, além de descartar completamente a possibilidade de que haja tratamento precoce contra a COVID-19.

Na última publicação em seu perfil do Instagram, a médica esclareceu sua passagem meteórica pelo ministério. Destaca que foi convidada a ocupar o cargo pelo ministro Marcelo Queiroga e afirma que aceitou para que com seu conhecimento pudesse contribuir para o país.

“Aceitei o desafio, ainda que ciente da sua enorme complexidade, porque minha visão de mundo e de cidadania vislumbra sempre a possibilidade de ajudar. Neste caso, poder fazer pelo país o que vinha fazendo por outros ao redor do mundo: contribuir, neste momento tão difícil, tão sensível, para trilharmos um caminho menos traumático e mais rápido em busca da saúde e qualidade de vida para todos.”

Luana Araújo atuou no ministério por 10 dias, mas não chegou a ser nomeada. Em depoimento à CPI, ela afirmou que não sabe a razão de seu nome ter sido barrado.

No foro íntimo, Luana Araújo também surpreende. Ela tem duas grandes paixões: pela música, em especial o jazz de Nina Simone; e a medicina, tendo se dedicado principalmente ao campo da saúde pública. Em vídeos nas suas redes sociais, ela demonstra a habilidade com o piano, que aprendeu a tocar ainda na primeira infância.

Cantora e pianista de formação clássica, ela foi estudar música na Áustria aos 15 anos, já com o ensino médio concluído. Ela chegou a gravar um EP, “The Lioness”, que foi lançado, em 2016, nas plataformas digitais com o nome artístico de Luana Mariano.

Para além disso, a médica viveu um momento de superação em sua vida. O perfil da médica publicado pela Johns Hopkins destaca um momento difícil enfrentado pela jovem médica. Eles destacam a guinada inesperada quando recebeu o diagnóstico de uma massa cancerosa entre o coração e a aorta aos 35 anos.

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Redação Conti Outra, com informações de Estados Minas Nacional.
Foto destacada: Reprodução/Arquivo Pessoal.

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