“A gente ama não é quem fala bonito, é quem escuta bonito.” – Rubem Alves

Por Luciana Barbosa

 

Eu verdadeiramente gosto de um bom conselho, seja ele profissional ou de cunho pessoal. Acho válido quando alguém enxerga o que não conseguimos enxergar e nos chama para uma boa conversa. O duro é aguentar quem gosta de falar apenas por falar.

Para essas horas aprendi a filtrar; ouço, balanço a cabeça positivamente e sigo meu caminho. Não me irrito, não penso sobre, apenas descarto. E tenho feito muito isso nos últimos meses. O que ouvimos de conselhos vazios foi impressionante. Vazios porque não nos coube, vazios porque quem os deu não nos conhece e isso para nós significa muito, nos conhecer.

Preocuparam-se tanto com a casa, com nossos empregos, com os filhos (meus no caso e adultos por sinal) e até com Clarice (nossa cachorrinha). Caríssimos, para nós o lar é emocional, não físico, nós o constituímos e onde estivermos reunidos (tipo igreja sabe?) é onde está nosso lar. Empregos, serão os mesmos, temos a tecnologia e home office é o canal. Filhos adultos, cuidam cada qual da sua vida, nunca sem nosso suporte, nunca sem nosso amor e possuem o livro arbítrio de nos acompanharem se quiserem. Aprendi depois de muita porrada que mesmo antes de ser mãe, era indivíduo e para realizar e não me frustar diante da vida eu teria sempre que me lembrar disso e a cachorra gente, por favor!! É nossa, nos acompanha e vai amar os parques de São Paulo, já tivemos uma longa conversa sobre isso (risos).

Então se não nos conhece verdadeiramente não nos julgue e não nos ofereça conselhos vazios. Faça como nossos verdadeiros amigos de Minas e São Paulo, que já ofereceram desde festa para empacotamento do lado de cá até pouso no sofá do lado de lá se houvesse a necessidade, que pegaram carro em um Domingo (salve Helena) e verificaram se onde pensamos em morar seria bom, que devastaram a internet (salve Irleidy) buscando informações para nos ajudar, que no nosso bate volta de São Paulo (Salve Antonio), tiveram a delicadeza de nos ligar e  oferecer ajuda até com a chata da burocracia dos infinitos papéis. Isso é amor que transborda e nos dá a certeza que estamos indo na direção certa e para isso amados, não existe filtro, existe apenas a alegria de sabermos que temos a coragem e que o que buscamos é apenas viver, afinal não é para isso que estamos nesta terra?

Texto original no Aos 44

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