Após demonstrar que a cúrcuma, tempero também conhecido como açafrão-da-terra, serve como inseticida natural para matar larvas do mosquito Aedes aegypti, cientistas da Universidade de São Paulo (USP) tentam encaminhar a aprovação do uso da substância no sistema público de saúde.
Em um estudo de 2015, pesquisadores do campus de São Carlos, no interior paulista, confirmaram que a curcumina, ingrediente que confere a coloração amarelada do tempero, reage com a luz do sol e mata as larvas do mosquito. Desde então, a substância vem sendo testada na prática, e os resultados são animadores.
Além de não agredir o meio-ambiente, a cúrcuma pode ser até mais eficaz que os inseticidas tradicionais, pois não gera resistência nas larvas. Estas são algumas das conclusões de um período de dois anos de testes.
Em 2017, o grupo de estudo obteve verba de R$ 6,9 milhões do Ministério da Saúde para analisar os resultados da curcumina em criadouros reais. O objetivo era medir a eficiência e calcular a quantidade exata de pó que é necessária para eliminar um foco do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya.
Os testes foram feitos em quintais de residências no interior de São Paulo e no Mato Grosso do Sul. Ao entrar em contato com o sol, o extrato de curcumina provoca uma reação que destrói o intestino das larvas, que não resistem por muito tempo.
Prestes a finalizar o experimento, os pesquisadores reúnem as últimas informações para encaminhar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de aprovação do uso da cúrcuma pelo sistema de saúde pública no combate ao Aedes aegypti.
Via VIX
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