Escrever é tentativa de aproximar o longe, trazer para perto aquilo que não mais se vê.
Depois de concretizado o fato, concretiza-se a ausência minimamente imensa, desmedida em suas múltiplas extensões, porque a ausência sentida é tanto maior quanto menor o detalhe silenciado: o telefonema sem maiores importâncias que também respondemos com certa “desimportância”; o cigarro dividido; as horas mudas e a certeza inequívoca da presença do outro quando for necessário.
Perder alguém que se ama é verbo no gerúndio, crime continuado. O fato não pertence a uma data, o fato pertence aos dias e a rotina modificada.
A morte de alguém que se ama não é sentida no dia de sua partida, no dia sentimos o choque e o antagonismo de se estar vivo, porque é na morte que está a materialização e a certeza da vida. No dia da morte observamos a vida, depois é que se experimenta essa partida carregada de nãos e silêncios.
Depois da morte vive-se os dias que continuam exatamente iguais, com uma pequena grande diferença: todas as somas carregam em si uma secreta subtração.
Uma mãe foi presa por maus-tratos contra o próprio filho de três anos, que sofre…
Pesquisadores flagraram um orangotango da ilha de Sumatra, na Indonésia, utilizando uma pasta à base…
Qual é a primeira coisa que você vê primeiro ao olhar para esta imagem? A…
É impossível não se emocionar com a história profundamente humana e as atuações fenomenais que…
"Ele mandou uma notificação sem autorização judicial informando que os pais dela ou pagarão a…
Dezessete anos se passaram desde que Madeleine McCann desapareceu do quarto de um resort na…