Marcel Camargo

Ou você muda o tipo de pessoa que traz para sua vida, ou voltará sempre aos mesmos erros

Muitos de nós conhecemos ao menos uma pessoa que entra e sai de relacionamentos com indivíduos que se assemelham demais quanto aos seus comportamentos. Com o tempo, a pessoa começa a fazer as mesmas reclamações sobre o parceiro, sofrendo de novo e, por fim, rompendo com ele, entre lágrimas e lamentações. Então, tudo se reinicia, da mesma forma, embora com um parceiro novo, como num “flashback” sem fim.

Existem pessoas que não conseguem ficar sozinhas por muito tempo e, por isso, engatam um romance atrás do outro. Caso esse engate não leve em conta a maturação dos sentimentos recém-embaralhados, após um término ainda recente, muito provavelmente serão feitas escolhas equivocadas. Sentimentos fragilizados são facilmente enganados, tornando-se, inclusive, presas fáceis de quem quer chegar sugando.

Da mesma forma, muitas pessoas possuem uma falsa imagem de si mesmas, uma visão limitada sobre tudo o que possuem dentro de si. Não se sentem boas o suficiente para que não aceitem o que não seja recíproco. Não se sentem inteiras o bastante para que não aceitem menos do que inteireza. Não se sentem completas e esperam do outro aquilo que só elas mesmas precisam encontrar, e bem dentro de si mesmas.

Existe, ainda, quem ainda não tem clareza sobre o tipo de amor que deseja receber, por ter vivido sem amor verdadeiro até então, ou mesmo por ter se decepcionado toda vez que se relacionou. Há até quem idealize um romance hollywoodiano, perfeito e cor de rosa. A vida a dois, no entanto, não é uma travessia tranquila e perfeita, pois requer concessões, requer não, requer olhar também para si mesmo. Infelizmente, nem todos estão dispostos a esses enfrentamentos.

Portanto, todo fim de relacionamento, embora seja penoso, deverá nos servir como ponto de reflexão sobre o que queremos e não queremos para nossas vidas, bem como sobre quem queremos como parceiros de jornada, visando sempre à felicidade. Afinal, ou mudamos o tipo de pessoa que trazemos para nossas vidas, ou sempre voltaremos aos mesmos erros, só que em outros endereços. Desse jeitinho.

Marcel Camargo

"Escrever é como compartilhar olhares, tão vital quanto respirar". É colunista da CONTI outra desde outubro de 2015.

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