Sempre invejei os pássaros com suas asas que cortam o céu e os levam a lugares distantes, altos ou baixos. Tocam o chão, mas não se demoram. Exploram as possibilidades da terra e do ar e fazem das árvores suas casas, onde fiam um lar para os filhotes e descansam em finos galhos. Sempre quis ser pássaro. Quando criança, cheguei a confeccionar asas de papel, que amarrava em meus braços e em seguida pulava de um pequeno muro que rodeava a casa da minha infância. Lá embaixo, um banco de areia me esperava com a certeza da minha queda. Repeti tanto esse ritual, que o papelão envelheceu e ficou frágil.
Um dia, vi um gato perseguindo um filhote de sabiá que caiu do ninho. A mãe, atônita, sobrevoava a cria e fazia barulho na tentativa de espantar o felino e assim salvar o filho. Mas o bichano fez valer sua condição e acabou por devorar o pequeno sabiá. Naquele momento, desejei que as asas fossem mãos para que a mãe pudesse agarrar o filho, mas lembrei que, caso isso acontecesse, ela seria tão gente quanto eu, desejando ser pássaro.
Imagem de capa: David Heger
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