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Novo tratamento contra câncer de mama reduz queda de cabelo e volta da doença

Foi aprovado pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – um novo medicamento para tratar pacientes com câncer de mama agressivo HER2-positivo, em estágio inicial, que apresentam doença residual invasiva depois de terapia prévia à cirurgia.

Segundo o estudo Katherine, publicado em dezembro no New England Journal of Medicine e só agora liberado o Brasil, o medicamento injetável chamado de T-DM1 reduziu em 50% o risco de recorrência do câncer ou morte nessas pacientes.

O novo tratamento é considerado pela comunidade científica o maior avanço em 15 anos para essas pacientes, além de apresentar menos efeitos colaterais, como a queda de cabelo pós-quimioterapia.

A quimioterapia do T-DM1 é liberada seletivamente no interior das células cancerígenas, ao contrário da quimioterapia convencional, que é administrada de forma sistêmica e que pode agir em todas as células do organismo.

A precisão desse mecanismo de ação permite que as pacientes apresentem menos efeitos colaterais, como a queda de cabelo, em comparação com a quimioterapia tradicional. No estudo Katherine, durante três anos, 88,3% das pacientes tratadas não tiveram retorno do câncer de mama, ou morte, em comparação com as 77% tratadas com a terapia padrão anterior.

“Esta é a primeira terapia anti-HER2 aprovada especificamente para essas pacientes, que possuem maior risco de recorrência do tumor”, disse o oncologista clínico Max Mano, do Hospital Sírio-Libanês, que participou do estudo.

“Os resultados são promissores e colocam o T-DM1 como o novo padrão de tratamento para esses casos. É a principal mudança na prática clínica em face da doença HER2 desde o lançamento do trastuzumabe no contexto adjuvante (após a cirurgia), há quase 15 anos”, lembra.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 60 mil novos casos de tumores de mama são diagnosticados ao ano no Brasil. O tipo HER2-positivo é uma forma particularmente agressiva da doença, quando não tratada adequadamente, e afeta em torno de 15% a 20% das pacientes.

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Redação CONTI outra. Com informações de Uol Notícias

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