Um trecho de 42 segundos que veio a público nesta semana se tornou mais do que um registro de viagem: antecipa, com um contraste doloroso, o desfecho fatal da publicitária Juliana Marins, de 26 anos.
Nas imagens captadas pelo celular de um amigo, ela brinca com a neblina densa que oculta o horizonte do Monte Rinjani, na ilha indonésia de Lombok, demonstrando bom humor mesmo com a baixa visibilidade — um detalhe que, horas depois, seria apontado como fator de risco pelo serviço de resgate local.
Juliana fazia parte de um grupo de 6 turistas estrangeiros guiados por um profissional local. A caminhada, vendida por agências como “nível intermediário”, já ultrapassava 2.700 metros de altitude quando a brasileira, exausta, decidiu parar alguns minutos.
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Enquanto o guia prosseguia com os demais, ela escorregou em um ponto estreito de cascalho vulcânico e despencou mais de 300 metros até a cratera ativa do Rinjani.
Os colegas só encontraram a mochila de Juliana e, sem conseguir avistá-la, lançaram um drone para identificar sua posição. O equipamento localizou a jovem encurralada entre rochas, consciente mas gravemente ferida.
A topografia extremamente hostil — paredes quase verticais formadas por lava sólida — obrigou os socorristas a instalar cabos em locais que desabavam à menor vibração, atrasando qualquer tentativa de aproximação.
Ao longo aí de quatro dias, equipes de resgate — entre bombeiros indonésios e guias de montanha — alternaram rapel e uso de guinchos até alcançar o ponto exato indicado pelo drone. A operação só se completou na manhã de 25 de junho, quando os socorristas confirmaram que os ferimentos da brasileira eram incompatíveis com a sua sobrevivência.
Natural de Niterói (RJ) e viajando pela Ásia desde fevereiro, Juliana dividia em seu perfil de rede social dicas de baixo custo para mochileiros. Amigos relatam que ela já havia percorrido montanhas na Tailândia e no Vietnã, mas nunca encarado um vulcão ativo.
A mudança de planos ocorreu quando conheceu outros brasileiros em Bali e decidiu se juntar ao grupo para o Rinjani.
Com 3.726 metros, o Monte Rinjani é a segunda montanha mais alta da Indonésia e registra, de acordo com dados oficiais, 180 acidentes e oito mortes apenas nos últimos cinco anos — números que acendem um alerta sobre a popularidade do destino entre viajantes sem experiência em alpinismo técnico.
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