Três capítulos, ritmo de filme e um caso que escancara rachaduras em casa de gente influente. As Maldições, minissérie argentina, usa o formato curto para concentrar tensão: cada episódio empurra a história adiante sem enfeite, misturando suspense político, segredos de família e disputa por poder.
No centro do enredo está Fernando Rovira (Leonardo Sbaraglia), governador que opera em múltiplas frentes enquanto lida com um sequestro que atinge seu círculo mais íntimo. A pressão pública contrasta com os recados privados: reuniões discretas, vazamentos oportunos e acordos que cobram preço alto dentro e fora do palácio.
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A série costura o crime com a política regional. Em paralelo ao caso, avançam negociações controversas sobre um projeto de lei que envolve recursos hídricos e exploração de lítio. Essas tratativas revelam como interesses empresariais e agendas do gabinete se encontram em mesas pouco iluminadas, sempre com margem para recuo, chantagem e troca de favores.
O tabuleiro expõe alianças instáveis e traições calculadas. Assessores aparecem como correias de transmissão: um recado mal redigido derruba estratégia, um documento vazado altera correlação de forças. A cada virada, cresce a distância entre o discurso oficial e o que Rovira precisa sustentar para não ver o mandato ruir.
Há impacto direto nas comunidades locais e em terras indígenas, que reagem às promessas de progresso colocadas na conta do lítio e da água.
A minissérie mostra como decisões técnicas, vendidas como neutras, redesenham territórios e criam conflitos permanentes — cenário ideal para que o sequestro ganhe contornos de guerra de versões.
A direção aposta em cenas enxutas: despachos apressados, telefonemas que mudam o rumo de uma votação, corredores onde a notícia corre antes do boletim oficial.
Sem tempo para respiro, o espectador acompanha a escalada de riscos que atinge a família de Rovira e contamina o trato do governo com a polícia, a imprensa e os investidores.
Polêmica por escolha, As Maldições provoca debate ao tocar em corrupção, ambição e limites da liberdade.
Em três episódios, entrega um retrato incisivo de como crises privadas e decisões públicas se alimentam — e de como um sequestro pode ser o estopim para revelar o que a fachada esconde.
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