Que a sorte me proteja de gente focada, predestinada, concentrada e mais uma série de adjetivos que tais, terminados em “ada”. Conto aqui com a sua imaginação! Essa gente disposta a fazer maldade é de uma concentração que eu vou te dizer. Porque é preciso muita concentração mesmo para prejudicar os outros.
Estragar a vida alheia requer planejamento, estratégia e disciplina. A pessoa precisa dedicar tempo na observação; mais um tempo na coleta de dados; e mais um outro tempo na tarefa de reprodução.
O que mais se vê nesse mundo, seja virtual ou real é gente fake. Estou para dizer que podemos considerar que seja essa a praga do século 21! Ideias roubadas, repaginadas e maquiadas vendidas como se fossem uma criação original.
Plágios feitos sem a menor cerimônia, sem nenhum critério, sem qualquer sentimento de culpa ou necessidade de disfarçar. Sinto-me transportada para a Idade Média, rodeada de copistas, que apenas reproduzem letras, palavras e textos, sem ao menos entendê-los.
O objetivo é claro e obscuro na mesma intensidade: conseguir visibilidade, popularidade, notoriedade e mais uns tantos substantivos que tais – não todos terminados em “ade”, é bem verdade! Conto novamente com a sua rica imaginação!
Eu só fico aqui pensando que a pessoa deve dormir pendurada num cabide, né? Porque não há travesseiro – nem que seja de plumas de ganso da Baviera – que faça a mágica de subtrair o peso de cabeças tão vazias e mal-intencionadas, a ponto de lhes garantir um descanso justo.
Se bem que, se o dito cujo – ou dita cuja – for mau caráter mesmo, dormirá feito uma pedra. Nada mais lógico para quem tem uma cabeça oca e tão pouco favorecida que não deixa outra alternativa a não ser a de reproduzir, copiar e imitar.
Abençoados sejam os dispersos, os distraídos, aqueles que vivem com a cabeça nas nuvens a criar ideias novas, a trazer beleza ao mundo a esparramar leveza, em atitudes e gestos de generosidade e criação de novos caminhos.
Abençoados sejam os que cantam desafinados, os que desenham bonecos palito, os que fazem o melhor ovo frito do planeta, os que dividem a única barrinha de cereal que sobrou na bolsa. Abençoados sejam para sempre, os que são ainda gente o suficiente para viver daquilo e com aquilo que é capaz de produzir, criar e oferecer.
E que os “similares” ponham suas barbinhas – ou cílios postiços – de molho. Porque é verdade que existe muita gente que não vale nada se dando bem. Sim, eu sei! Mas eu ouso acreditar que é pelo talento, pela honestidade e pela veracidade que a vida segue o curso natural do desenvolvimento e do sucesso. E creio, também, com toda a minha fé concreta, que gente ruim cai sozinha, mais dia ou menos dia.
Imagem de capa: Victoria Chudinova/shutterstock
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