Tem novidade para quem vive caçando dorama bom no catálogo vermelho. “Herói ou Quase Isso” estreou no dia 22 e já entrou no radar de quem curte tramas japonesas com pitadas de humor, ação e um toque de estranheza — do jeitinho que prende no primeiro play.
A premissa começa com Bunta, um cara comum que vê a vida desmontar peça por peça: emprego perdido, contas atrasadas, casa fora de alcance e vínculos familiares esfarelando. Sem destino, ele passa a noite num café 24 horas, ruminando a sensação de ter chegado ao limite — aquele ponto em que a rotina deixa de fazer sentido.
É nesse cenário que surge a tal guinada. Um recrutador enigmático aparece com uma proposta que soa absurda e irresistível em igual medida: um trabalho secreto, bem estruturado, com objetivo gigante. Nada de vaga comum — a missão envolve, literalmente, salvar o mundo.
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O pacote vem completo. Bunta ganha um lugar para morar, uma nova identidade e habilidades psíquicas que jamais cogitou possuir. Só que a oferta traz cláusulas esquisitas: para manter a fachada, ele precisa “viver” um casamento com uma desconhecida instalada na mesma casa. E há regra que não admite exceção — sentimentos românticos estão fora do contrato.
Esse jogo de aparências move o coração da série. Entre treinamentos, pequenas operações e a tensão de manter o disfarce, o roteiro testa Bunta em escolhas éticas, limites pessoais e um tipo de coragem que não depende só de poder especial.
O contraste entre o cotidiano e o trabalho secreto rende momentos bem cômicos, mas também coloca o protagonista diante de perdas reais e consequências que cobram a conta.
Com temporada única e 10 episódios, a narrativa é direta e eficiente, alternando investigações, cenas de ação e diálogos que desenvolvem a parceria forçada do casal. A química entre os dois sustenta boa parte do interesse: há cumplicidade, atritos e aqueles silêncios que dizem mais que discursos.
No papel de Bunta, Yo Oizumi entrega um protagonista falho, rápido no improviso e fácil de se conectar — experiência não lhe falta, com passagens por produções como “Tokyo Ghoul”, “Fullmetal Alchemist”, “I Am a Hero” e a animação “As Memórias de Marnie”.
Do outro lado, Aoi Miyazaki dá vida a Shiki com precisão e carisma, famosa por trabalhos como “Ikari” e “Eureka”. Aqui, ela encontra um registro que valoriza nuances e segura cenas chave sem esforço aparente.
O elenco de apoio apoia a trama com tipos bem definidos — colegas de operação, superiores desconfiados, figuras do submundo — que funcionam tanto como obstáculo quanto como combustível para o crescimento do protagonista. Nada de personagens enfeite: cada um empurra a história um passo à frente.
Se faltava uma aposta nova para maratonar, a dica está dada: “Herói ou Quase Isso” entrega ritmo, humor na medida e um conceito divertido de “vida dupla” que se sustenta até o último capítulo.
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