curiosidades

Casco gigante de tartaruga pré-histórica foi encontrado na América do Sul.

Os paleontologistas da Universidade de Zurique relataram que estão estudando os restos de uma espécie de tartaruga recém-descoberta que teria mais de três metros de comprimento e pesaria mais de uma tonelada.

A chamada Stypendemys Geographicus agora é considerada a maior tartaruga de todos os tempos e viveu em uma área pantanosa da agora selva colombiana há mais de 10 milhões de anos.

Os pesquisadores dizem que a descoberta dos restos de várias tartarugas gigantes no Brasil, Venezuela e Colômbia ajudou a dar uma melhor imagem e informação dos répteis maciços.

Essa espécie espetacular tinha uma concha espinhosa de mais de 2,5 metros, que possivelmente era usada para lutar e defender contra outros animais pré-históricos, além de desafiar e possivelmente matar outros machos da mesma espécie para acasalar.

Esse animal pode pesar mais de uma tonelada e sua concha grande é quase duas vezes maior que a da tartaruga de couro, a maior que existe hoje.

“O animal -agora extinto- é a maior tartaruga terrestre de todos os tempos. Os restos mortais incluem a maior concha de tartaruga completa já identificada”, disse o principal autor do estudo, Edwin Cadena.

“É o dobro do tamanho da maior tartaruga de hoje, a tartaruga marinha Dermochelys Coriacea“, acrescentou.

Esse enorme réptil viveu na América do Sul em uma área que seria como um “mundo perdido” de estranhas criaturas grandes, incluindo enormes ratos e jacarés.

A maioria dos restos foi encontrada em um ‘cemitério de animais’ conhecido como “La Venta”, no deserto de Tatacoa, na Colômbia.

La Venta

Uma das teorias que explicariam o grande tamanho desses répteis é que eles não tinham predadores, já que os animais carnívoros ainda não haviam chegado na região, eles simplesmente existiam e evoluíam.

Sem animais para ameaçá-los, essas tartarugas poderiam comer tudo o que quisessem e viver centenas de anos durante os quais continuariam a crescer.

Embora essa espécie tenha sido descoberta em 1976, na ausência de restos completos, ela interrompeu as pesquisas sobre sua anatomia e características físicas.

Daí a importância desta última descoberta na Colômbia: agora os cientistas podem determinar exatamente todos os detalhes sobre esta espécie fascinante.

Com informações de UPSOCL
Ana Carolina Conti Cenciani

Ana, 20 anos, estudante de Artes Visuais na UNESP de Bauru. Trago aqui matérias que são boas de se ler.

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